INTERNACIONAL, no caminho certo?

Na última quinta, à noite, no jogo com nosso “freguês de caderno”, salvo engano, apesar da derrota (poderia ter sido uma vitória) já dá para perceber que o nosso INTERNACIONAL começa a tomar corpo sólido, voltou a velha garra COLORADA e, mas uma vez, se percebe claramente o dedo do “cabelo de anjo”. Fazia um bom tempo que não assistia uma apresentação tão boa. Claro que pode melhorar, mas já se notam grandes diferenças das anteriores. Esse INTERNACIONAL, jogando com vontade, altivez e com momentos de rara qualidade, ganhando ou mesmo perdendo, como ontem, que aprendi a gostar e, cada vez, gosto mais. Mais um pouco, mais algumas contratações de real qualidade, melhorando ainda mais o plantel qualificado atual, tenho certeza, que chegaremos novamente em um time vencedor.

Não posso me omitir perante a parcialidade nas decisões dos árbitros quando todos os demais clubes brasileiros enfrentam os principais, na minha modesta opinião, os mais badalados clubes do Rio e São Paulo, os que mais investem em marketing, principalmente quando jogam em seus Estados. Alguém pode imaginar que as colocações acima se tratam de bairrismo de minha parte. Negativo, são constatações que quem vive há vinte anos fora de nosso Rio Grande do Sul, gosta e acompanha o futebol gaúcho, brasileiro e internacional, tem senso crítico e noção do ridículo, e não é surdo ou cego para colocações parciais e maldosas, essas sim bairristas e cheias de inveja.

Sinceramente, nunca tinha visto um bandeirinha peitar empurrando conscientemente um jogador, como aconteceu com D’Alessandro. A direção do INTERNACIONAL, nem a Comissão de Árbitros e o Procurador da Justiça Desportiva não podem ficar omissos nessas horas, pois foi um desrespeito ou agressão ao jogador e, imaginem, se ele tivesse revidado. Penso que inclusive a atitude do D´Alessandro é digna de reconhecimento, pois se mostrou à altura do grande jogador que é e do clube que defende. A minha visão ou interpretação está errada?

Vendo o jogo pela TV fiquei pasmo quando “um repórter (se assim pode ser classificado)” perguntou ao final do jogo ao Cleber, se a derrota não era motivada pela falta de experiência do treinador Colorado, que havia trocado dois jogadores ao mesmo tempo. É inacreditável que existam ainda pessoas que se aproveitam de qualquer oportunidade para, de alguma forma, atingir de forma maldosa outros profissionais. O que me conforta é que por mais que eles não queiram aceitar, que isso incomoda e muito, nosso INTERNACIONAL é o único Clube campeão brasileiro invicto. Diga-se de passagem, nunca com a ajuda de algum erro de árbitro.

É fácil de perceber como os sucessos de nosso INTERNACIONAL “incomoda” alguns cronistas esportivos, principalmente do centro do País e em grandes emissoras de TV, e, só isso, já mereceria uma atenção especial da área de marketing, com o objetivo de identificar as reais razões desses comportamentos, sempre colocadas de forma parcial e contrários ao nosso clube, às nossas conquistas, e encontrar uma forma de neutralizar ou minimizar o resultado dessas ações continuadas, conscientes e danosas.

Logo nosso INTERNACIONAL estará participando de um grande torneio na Alemanha, com a participação de grandes clubes mundiais e com grandes possibilidades de comprometimento ou repercussão positiva de imagem para o mundo esportivo internacional. Vocês já imaginaram se a participação fosse de outros clubes brasileiros?

É por todas essas razões que, cada vez mais, fico mais COLORADO, mais INTERNACIONAL e cada vez mais exigente na expectativa de resultados expressivos e respeito à grandeza de nosso Clube.

Antônio Carlos Pauperio – Salvador/BAHIA
Colorado até morrer!

4 thoughts on “INTERNACIONAL, no caminho certo?

  1. Alô você Antônio!
    É lamentavel que fatos acontecidos ha mais de trinta anos continuem a se repetir sem que se note qualquer movimento para mudar esse estado de coisas. Quanto ao gesto praticado pelo bandeinha contra Dalessandro, fosse ao contrário certamente “el cabezon” estaria excluido da partida. E agora senhores auditores, jornaliastas, dirigentes, como é que fica?
    PS: Antônio, o consul de Natal, Celso Gollo está tentando um contado contigo.

    1. É isso aí, Paulo. Lembra daquele episódio que o D´Alessandro ficou em um jogo naquela de “briga, não briga” e as consequências naquela ocasião? Assim como muitas vezes o vimos “de cabeça quente”,esse episódio não poderia ficar em branco, pois foi uma agressão provocativa e tendenciosa com clara intenção de provocar um revide. É uma pena que nessas horas muita gente “feche os olhos” e se omita covardemente. Depois quando o jogador reage, é punido. Imagine se o D´Alessandro peitasse também o bandeirinha.

  2. Gigante Antônoi, digo isto pela história de vida que nos propicia no teu rápido histórico descrito acima. Sobre o teu comentário penso que nada mudou com relação a “leviandade” de dirigentes, árbitros e mídia esportiva de uma maneira geral. Desde os idos de 1973, 1974, por ai, quando vi nosso Inter ser garfeado em duas semi-finais contra o Palmeiras em São Paulo, prá variar, com o famigerado Arnaldo Cesar Coelho, que hoje é comentarista da conhecidíssima Rede Globo, pois desde então sempre andei com uma pulga atras da orelha, a respeito desta sujeirama toda que ronda nossos estádios de futebol e principalmente o nosso amado Colorado, Campeão de Tudo. Tudo veio a clarear quando do episódio lamentável daquele árbitro, um tal de Edilson, em 2005. E tudo foi acobertado pekla imprensa e dirigentes do nosso futebol. Depois veio a questão Luiz Sweiter que nos ameaçou de desclassificação da Libertadores.Depoisa as entregadas de times para nos prejudicar e nada foi se quer comentado. Agora essa declaração lamentável do presidente da CBF, Ricardo Teixeira dizendo que pode tudo e que nada vai lhe acontecer. Penso que depois de tudo isso que já presenciamos, que é muito difícil a conquista do campeonato brasileiro. Há muita coisa ($) em jogo e ninguém quer perder um níquel que seja. Há muito tenho dito isto e festejei quando aquele episódio do Edilson veio à tona, mas nada foi feito e tudo continua “como dantes na terra de abrantes”. Nos resta sempre a torcida incondicional ao nosso amado Internacional “Campeão de tudo” e a esperança de que um dia essa nojeira toda seja definitivamente varrida do nosso futebol. Vamu Vamu Inter! Eu acredito sempre! Abração colorado meu amigo!

    1. Prezado Cláudio, como é bom saber que temos colorados como você que também já não se iludem mais e se mostram indignados com esses acontecimentos, que não é esporte e não fazem parte do futebol que gostamos de ver, e que ocorrem, são acobertados e impunes e refletem o que acontece nos bastidores. Para finalizar, sabemos que ninguém é totalmente cego ou desprovido de inteligência no futebol… Nos resta mostrar nossa indignação e continuar, cada vez mais, torcendo pelo nosso Internacional.

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