Neste feriado de dia das Crianças e Nossa Senhora, o INTER foi a São Paulo jogar contra o São Paulo na Arena Barueri, pois o Estádio Morumbi estava recebendo o Show do Eric Clapton.
O INTER lutou e correu do início ao fim, inclusive sendo bastante superior ao São Paulo em quase todo o segundo tempo. Rodrigo Moledo deu conta de anular totalmente o Luís “Marrento” Fabiano. Índio controlou as investidas de Dagoberto. O São Paulo teve raras chances contra a meta de Muriel. Mais uma vez o INTER jogou bem e faltou a finalização.
Eu queria ver o Delatorre na posição original dele, a de centroavante, o primeiro atacante, o finalizador, porém ele foi muito bem marcado pela zaga do São Paulo, tento poucas oportunidades. Ele é um jogador rápido e com velocidade, precisa que a bola chegue redonda para que ele consiga a finalização, porém num jogo contra o São Paulo, na casa dele, os meias não tem muito tempo para arredondar a bola passada e quase todas as vezes que ele tentou o combate pessoal, não teve sucesso, devido a rígida marcação.
Acabou sendo substituido pelo Fabrício, o que confesso que não entendi, nem ouvi depois o Dorival explicar a substituíção. Em seguida entrou o João Paulo no lugar o Insinho e ai sim, só deu INTER, dominamos o São Paulo, inclusive o próprio João Paulo fez uma bela jogada que poderia ter resultado em gol, se ele chutasse mais baixo ou tivessa passado a bola para o D’Alessandro que estava sozinho em frente ao gol. Poderia ter entrado antes, pois tem muito mais velocidade e objetividade que o Ilsinho. Até o Jô fez falta hoje, pois a zaga do SP é grande e ele tem corpo para fazer o pivo como fez contra o Vasco, mas ainda precisamos muito do Damião.
O INTER teve as melhores chances de gol. Ontem se alguém merecia vencer, este alguém era o INTER. Acho que os meias que chegaram na frente deveriam tentar mais arremates em gol e não tentar sempre entrar com a bola área adentro. Mas foi um bom jogo.
D’Alessandro mais uma vez comandou o time, organizando as melhores jogadas. Infelizmente o Delatorre foi anulado pela zaga do São Paulo e o Ilsinho foi fraco na companhia ao centroavante, ou seja, se João Paulo tivesse entrado antes, ainda com o Delatorre estivesse em campo, talvez o resultado fosse outro, pois são dois jovens rápidos, já que o Fabrício entrou e não fez nada na frente.
Continuamos em sétimo lugar, com o mesmo número de pontos (44) do Fluminense que joga hoje contra o Coritiba no Rio. Vamos torcer para que o Flu não vença. O Corinthians perdeu em casa para o Botafogo por 2 x 0 e o Flamengo e o Palmeiras empatarem em 1 x 1 no Rio. Agora é manter a pegada em casa contra Avai e Corinthians e definitivamente entrar na zona da Libertadores para não sair mais.
Acho que o Dorival Junior está conhecendo o grupo e cada vez mais está montando o time ideal e colocando em prática suas propostas de esquema de jogo. Estamos no caminho, pois com 4 técnicos no ano, estava ficando difícil para o grupo manter o foco e um esquema vencedor, agora acho que vai.
Evandro Milani – Porto Alegre – RIO GRANDE DO SUL
INTER – Nada vai nos separar!!!
D”Alê marcando GOLS e até o Nei de falta…é…tem que aparecer alhuém na falta do Damião. Agora, o JÔ É PIOR QUE O ALECSANDRO!
Alô você Evandro!
Que tristeza, não pude ver o jogo nem escutar. Nas Dunas de Marapé não entra sinal. Quando voltei daquela “árdua” tarefa, não via a hora de consultar as emissoras esportivas de TV para saber do resultado. Ao chegar no hotel consegui sintonizar a rd Gaúcha e aí soube do resultado. Me animei mais ainda e passei a explorar todos os programas possíveis. O que eu vi e ouvi foi exatamente igual ao teu relato. Conclusões:
1- O Inter acordou, finalmente está jogando como o nosso Inter;
2- Deus queira que as coisas continuem indo bem na tua empresa, mas se precisar um reforço de caixa, não descarte a possibilidade de uma MÁQUINA DE ESCREVER, Olivette. Tens futuro.
SC
Depois de tantas atrapalhadas, penso que o INTER se encontrou. Não é tarde. É pouco provável mas não impossível. São 27 pontos disputadpos… Mas deixo aqui uma pergunta que vem me perseguindo desde o jogo do Vasco.
Se Damião estivesse em campo, teríamos este mesmo INTER ou íamos continuar alçando bolas na área a esmo???? Hein?
Acho que com o Damião tudo seria mais fácil, menos sofrido e garantido vitórias que hoje escorrem pelo meio dos dedos.
Evandro, também penso que o comandante do time está colocando sua filosofia de jogo e de comportamento em campo. Vemos, ao menos, um time organizado e mais combativo, entretanto um clube do tamanho do nosso INTERNACIONAL não pode ficar apresentando carências no plantel. Danião faz falta, é claro. Continuo pensando que o Jô não é substituto do Damião, para mim é meia, não é rápido e é limitado pela perna esquerda. Também penso que o João Paulo poderia ter substituido o Ilsinho no final do primeiro tempo, mantendo o Delatorre, mas graças a Deus, temos um treinador competente e que sabe o que está fazendo. Penso que em todas as entradas do Fabrício ele tem correspondido bem e sempre soma. Foi uma boa aquisição de plantel. De uma maneira real, o resultado de um clássico e em São Paulo não pode ser considerado ruím, principalmnere pelo futebol que o nosso INTERNACIONAL apresentou. Devemos lamentar é o tempo e os pontos perdidos anteriormente, principalmente na primeira fase do campeonato. Agora é “correr atrás do prejuízo”. Sempre e cada vez mais INTER.
É verdade Evandro, estamos na briga. Mas estamos atrasados na briga como frisa o nosso técnico. Ficou mais uma vez comprovado ontem (e pergunto até quando?) que o Delatorre simplesmente sucumbe à marcação e à pegada do futebol profissional. Não dá pra arriscar com ele nestas últimas rodadas. Fraco e ainda se posiciona mal, inclusive atrapalhando uma conclusão ao gol do Dalessandro. Isso que jogou na posição dele. Depois de sua saída o ataque formado por meio campistas criou mais, também desperdiçando mais oportunidades, especialmente com Dale e João Paulo. João Paulo aliás que parece estar começando a despertar maior interesse no treinador. Mas, como tem problemas na sua renovação, não sei não se vai ser aproveitado melhor nesta reta final de campeonato. Se chegarmos aos 50 pontos ao final das duas próximas rodadas estaremos mesmo na briga e jogos duríssimos vem pela frente. Vamos ver se o time embala de vez. SC a todos(as).
Evandro:
Parabéns pelo texto, pois foi fiel ao que aconteceu no jogo.
A explicação que o Dorival deu para a saída do Delatorre era de aumentar a posse de bola e a movimentação no ataque pelas pontas para poder abrir o jogo, pois estavamos com menos posse e o Delatorre isolado no ataque. Após a mudança na avalição dele, que está correta, o time teve mais posse de bola e criou mais oportunidades. Entendi o pensamento dele e posso até concordar.
Nesse sentido a minha análise fica mais fácil, porque escrevo depois do jogo e não durante a partida quando é preciso mudar o time. Mas sou da filosofia que não se deve tirar o centroavante do time e só se faz isso para colocar outro no lugar. Seguindo esta lógica, eu teria tirado mais cedo o Ilsinho para colocar o João Paulo ou o Siloé (que o Melo elogia) e teria tirado o Andrézinho para colocar o Sandro Silva para proteger a frente da zaga para liberar o Bolatti e o Guiñazu para encostar mais no D’Alessandro para ajudar ele na organização do meio campo. Para elucidar este pensamento é só lembrar da enfiada do Guiñazu para o João Paulo, que na sequência do lance ele driblou meia zaga do São Paulo e por estar com tanta vontade de decidir mandou a bola nas nuvens (é jovem e eu entendo, pois é uma grande promessa) ou o gol do Bolatti contra o Atlético-MG, mas para termos mais jogadas como estas precisamos de alguém para proteger a frente da nossa zaga.
Para reforçar o teu comentário: outra grande partida do Moledo e do Índio.
Saudações Coloradas.
Cláudio R. Vidal