Confesso o amargo destas linhas e ouso tentar ser direta nestas palavras para abrir os olhos daqueles que me leem , e quem dirá, abrir os meus próprios. Trago a vocês um tema que me remeteu esta semana, na qual, chego a uma infeliz hipótese, digamos, teoria/profecia, que não sei bem ao certo se estará correta, o que provavelmente não estará, porém me permito a transmiti-la à vocês, afinal, nunca sei quando uma ideia realmente se concretiza em minha mente,deste modo, tenho a obrigação de divulga-la. Trata-se da confiança e qualidade que, chego ao meu ver, se tratam de serem inversamente proporcionais quando baseado em extremos. Chego a conclusão que o excesso de confiança resultará em escassez de qualidade. Isso serve para Inter e Corinthians. Porém, a confiança paulista é maior. Como um egocentrismo forçado e um elevadíssimo ego que propiciasse que o errado se realize. Como um esperar muito, e ao final, concretizar-se em pouco.Vejamos algumas situações que isto se comprova, mas ,é óbvio, que abro exceções , ou seja, toda regra há de ter uma.
Em um primeiro momento, imagino o futebol colorado, reconhecido como campeão de tudo, e quem dirá, o “melhor elenco do Brasil”.. Uma maestria de posse de bola, cobranças e conquistas. Polêmicas a parte, este futebol, tão bem reconhecido e consagrado, nunca se deu ao privilégio de adotar outra definição menos merecedora. Nossos dirigentes aí inflaram seus egos e o Inter vem sucumbindo deste então. Até o ponto que nos deparamos com o ridículo de ter um time sem atacantes pois na real, só temos um. Ouso pronunciar assim, pois caso este erro fosse devido a outras causas mais específicas eu até me permitiria ao entendimento suave, mas como se tratou realmente do ridículo e inacreditável, é assim que denomino. O Inter veio para o brasileirão só com o Damião no ataque e o Gilberto como aposta. O clube vem tropeçando nas próprias pernas e o resultado disso veremos logo mais as 16 horas. O triunfo de quem teve a serenidade de jogar bem a partida importante ou a derrota do clube que deixou pra trás pontos importantes pois se afundava em uma crise política? Não julgo aqui erros técnicos, até porque, a ignorância me persegue quando se trata de futebol, nem ao menos, sei reconhecer um escanteio de uma falta, admito. Eu não sei ver futebol em atletas como Wilson Mathias, Jô, Kleber Pereira, Edu… Eu não entrei numa grenalização de estádios e cheguei até este momento sem saber se faria sozinho ou me renderia a Andrade Gutierrez. Eu não perdi a copa das conferações e diminuí Porto Alegre na copa. Eu pouco sei das coisas….
Mas destaco neste jogo o egocentrismo da imprensa nacional, o topete levantado e um ego de dar nojo do presidente corintiano, vive a esnobar a todos pois está puxando o saco da CBF e governo pra abocanhar o máximo possível de dinheiro pra fazer o seu estádio, sem custos.
Sim, Somos menos, somos da província de São Pedro. Do sul não somos para tanto, nunca fomos tão desenvolvidos como o eixo RJ-SP. Somos massa de manobra deles. O que de fato deveríamos ao menos saber fazer, no caso, dos clubes, é simplesmente jogar futebol, sendo pouco humilde ou não, mas jogar. Não apenas para fazer um jogo inútil de marketing ou para se apresentar melhor a um realce de alguma câmera ou investimento. Eles aprenderam isso agora depois de anos de roubalheira. Se estes queriam aparecer, conseguiram. E vão levar todos os melhores investimentos.
O Brasil hoje ri do ridículo e chora pelo lamentável, de nunca na história do futebol brasileiro após Clube dos 13, de andar tanto pra trás com a imbecilidade de dirigentes supervalorizando as marcas de Flamengo e Corinthians renegando seu próprio clube a segundo plano. Sim, é uma fatalidade que o futebol apresenta, e merece ser discutida. Mas que mais dia ou menos dia transgride e, não sei bem, se é esquecida. Leva ao ridículo, ao mico pagado, ao vexame e futuramente , repito, ao erro. Nos tangendo sempre a um erro fatal. O futebol brasileiro de amanhã voltará a ser de poderio econômico exclusivo de clubes do eixo RJ-SP. Então voltaremos ao Robertão na era iPod.
Repito novamente, não ouso aqui discutir futebol, muito menos julgar erros deste, afinal, sou leiga no assunto. Apenas ressalto o que já foi ressaltado, e que mais um vez comprova a teoria acima, excesso de confiança, escassez de qualidade. O jogo de hoje é a sintese disso. O paulista de ego inflado podendo levar tudo e o gaucho de ego inflado podendo ficar sem nada. Dois extremos que não se bicam, se repelem.
Em um segundo momento, lhes apresento um exemplo: Imaginemos uma prova a ser feita por um aluno, que este se encontra muito convencido por meses, ou semanas antes, e se nega a estudar por alegar que já sabe toda a matéria. Ele realiza a prova e logo que a fez, tenha plena consciência que a gabaritou. Poucos dias depois, o resultado lhe é apresentado e o que, na verdade, ele achou que teria feito bem , fez mal, e muito mal. Errando assim, grande parte da prova. Mais uma vez o excesso de confiança se fez presente e disseminou em um novo erro. Erros como estes que são decisivos, tanto para uma competição, como no caso do futebol, como para um futuro profissional como, neste caso de uma prova a ser feita para um concurso, ou vestibular. Erros que se cometidos acabam por desfazer o que há tempos vem sendo adquirido prática a fazê-lo. Obviamente, multiplica-se a estes momentos toda a emoção, toda intensidade e a carga de pressão que cada ser humano se encontra por passar por decisões assim.
Mas que talvez este fato não sirva como uma boa desculpa, pois tendo tantas rodadas a serem jogadas antes de um teste final, cabe ao clube aprender a lidar com as emoções quando requer. Há tantos milhares de treinos antes de uma partida decisiva, para que este jogador tenha plena consciência do que está fazendo e que isto poderá, obviamente, acarretar em uma derrota ou futura vitória. Neste caso, a confiança é sim, essencial, desde que demasiadamente controlada, para lhe gerar segurança e plenitude de seus atos, e não a uma pregação de má qualidade e egos elevados.
Discernimentos são imprescindíveis nestes casos, para que não achemos que fizemos certo, para resultarmos, ao final, em erro.
Não apenas acharmos,mas para termos certeza destes atos.
Exageros nem sempre resultaram naquilo que é bom e fazem bem.
E se excessos forem bons, prova-se, que nestes casos, não são.
Excesso de confiança torna-se escassez de qualidade.
Beijocas….
Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!
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Vou prever o resultado do jogo de daqui a pouco: 2×0 Inter com gols de Jô (hahaha) e Gilberto no segundo tempo….
JÔ foi novamente ridiculo. A torcida não o vaiou mas ele tem que ter a ombridade de pedir o boné no final da temporada.
Não gosto de depreciar o nosso patrimônio, mas credo… o Jô não dá, oh coisa ruim essa! Vira e mexe sempre tem um que aparece no elenco que não dá nem pro gasto, que fica lá só para o time entrar com menos um.
Desse jeito fica difícil para qq um. Pelo menos o Damião tá voltando (mas sabe-se lá até quando ele vai permanecer no Gigante).
Abraço
Não me diga que o JÔ é nosso….pensei que fosse só mais um Kleber Pereira young que tava spo de passagem fruto de um emprensário bem relacionado…
É um jogo de alto risco, mas o bom do futebol é quando se chega em momentos como este. Também acho que os cartolas da bola no Brasil estão desvalorizando seus clubes em função de Flamengo e Corinthians. É um retrocesso.
São coisas que acontecem e a chance pelo titulo passou encilhada por nós, agora é não deixar acontecer pela vaga na LA.