Fiz tudo o que tinha direito, o que me foi sugerido e o que eu copiei. Vesti uma camisa com a qual não me lembro de ter perdido. Prometi que se o Inter ganhasse, deixaria de tomar água de coco (Essa é de uma amiga minha). Para complementar até o João Pedro, filho de um ilustre colorado, o DC nosso amigo, foi ao Beira-Rio e teve sua fama de “pé quente” confirmada.
Desgradou-me ver novamente a defesa do Inter com dois zagueiros que jogam pelo lado direito jogando juntos, logo um improvisado e por via de conseqüência jogando torto. Índio que vinha jogando bem pelo lado esquerdo e compondo talvez a melhor dupla do ano com Moledo, ficou de fora, assistindo do banco.
O jogo
Tecnicamente foi sofrível, tirando alguns lampejos do D’Ale e lances esporádicos do Gilberto, ofensivamente o Inter foi muito pobre, mas como jogou com dois atacantes um deles pode marcar o gol da vitória em estilo próprio de centroavantes, e isso bastou. A extrema defensiva até que se portou razoavelmente bem raramente dando chances ao adversário e quando isso ocorreu à correção era imediata. Nosso grande problema foi a “volância”. Jogamos com dois segundos volantes. Bolatti é extremamente lento para ser o homem de contenção. Tinga embora sua extrema dedicação não tem mais a “saúde” para exercer tal função. Jogamos então no “cerca Lourenço”, ocupando espaços. Como a equipe do Bahia não é o que se pode chamar de muito boa, deu pro gasto.
O Inter iniciou articulando seus ataques principalmente pelo lado esquerdo em combinações de Kleber, Oscar e D’Alessandro, esse acompanhado por uma fome canina do volante adversário Fahel. Mesmo assim brilhou a estrela do “Cabezon”. Movimentação, viradas de jogo de muita visão, arremates de muita qualidade em bolas paradas. Uma aplicação tático-defensiva poucas vezes vista no D’Ale. Especialmente no segundo tempo fechou o caminho à frente do Kleber para impedir o dois um em cima do nosso lateral. Mas ainda no primeiro tempo depois de uma virada de jogo extraordinária D’Ale descobre Kleber na esquerda, este conduz a bola pelo flanco esquerdo e percebe que D’Alessandro se aproximou e lhe faz o passe já dentro da grande área. D’Ale então faz um chute cruzamento para a defesa parcial do goleiro Marcelo Lomba, Gilberto (atacante) que vinha acompanhando o lance toca de peito para fazer aquele que seria o gol da vitória, 1 x 0.
Depois disso a estrela principal foi o Exmo Sr PC Oliveira, que não viu dois pênaltis a favor do Inter e um contra. O primeiro depois da cabeçada de Damião foi seguida de uma defesa monumental do Fabinho salvando de manchete. o árbitro não viu. Depois o “general” deu uma entrada tipo ai meu Deus, escandalosa e o árbitro viu jogo perigoso e não marcou a penalidade máxima contra o Inter. Pra fechar o zagueiro Diego, inspirado no Mundial de vôlei deu uma cortada de causar inveja a Paula Pequeno. O árbitro também não viu. Conclusão: seu caso é de oftalmologista.
O segundo tempo o jogo foi morno.
Duas cobranças de falta de Dalessandro uma exigindo ótima defesa do goleiro adversário e outra “beijando” o poste esquerdo. E foi isso.
No Inter sobrou aplicação e só. Damião ainda não se encontrou, mas encontrou companhia. Oscar apesar de não reeditar suas melhores atuações esteve um pouco melhor do que o último jogo. D’Ale foi o nome do jogo.
Alguém se dispõe a levar o João Pedro para o Engenhão? Eu acho que vale a pena.
Paulo Melo – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
Vamo, Vamo INTER
Paulo, lendo o noticiário nacional, gostaria de abordar uma questão que me preocupa. Não sou de defender jogadores faltosos, nem ao menos tentar entender algumas faltas, mas acredito que o nosso Internacional deve ficar atento às manobras de fim de campeonato. Não chegasse as dificuldades que estamos enfrentando, agora tem essa “pisada de bola” do Bolívar. Não acredito em maldade e, para mim, faltou malícia, onde sobrava experiência. Essa falta está sendo tratada como um verdadeiro “crime” e isso é exagero, tremendamente oportunista e covarde. As consequências da forma de “entrada” do Bolíver foram graves? Claro que foram. Deveria ser dado penalidade máxima, não sei, pois se não acertasse o Dodô, não seria. Quantas jogadas com violência muito maior vemos no futebol brasileiro em todas as rodadas e todos os lugares, apenas sem maiores consequências. É mentira que vários defensores dos clubes brasileiros chutam a bola, de “bico”, com extrema violência, não se importando com quem está depois da bola? Penso esse caso do Bolívar deveria ser visto de todos os ângulos, não só por manter a hegemonia regional e estar disputando um acesso à Libertadores com equipes de Rio e São Paulo. Temo pelo futuro do Figueirense e de nosso Internacional nesses jogos finais. Penso que pela grandeza do Internacional o jogador não pode e não merece ficar sozinho nesse massacre, pois sempre foi disciplinarmente exemplar e já colaborou muito com nosso Internacional. Um erro, se pode ser tratado assim, não pode apagar uma história. Acho massacre, covardia e posturas oportunistas, que estão sempre a espreita para aproveitar qualquer “deixa” para se promover. Está na hora de acordar, antes que seja tarde demais.
Grande Melo! Daqui de Búzios só fiquei sabendo depois. A esperança voltou! Dá-lhe INTER!
Alô você Aquidaban!
Que beleza. Um dia eu também vou ter dinheiro e imaginação para poder viajar zassim. Que sacrifício ein amigo?
O nosso pessoal foi aí para o RJ. Estarão no Engenhão, alias estamos na campanha: PEDRÃO NO ENGENHÃO”.
SC
Alô voce Evandro!
Quem já passou perto de um campo de futebol, sabe que o D’Ale não pode sair do time a menos que esteja sem as duas pernas um dos braços e um olho só. Caso recupere qualquer uma dessas perdas tem que jogar. Presentemente, é o único do plantel que arrisca algo diferente e de onde efetivamente saem se nã as jogadas de gol, o início, a origem das jogadas. Nesse jogo mesmo o “tio Janjão! colocou o Fahel fungando no cangote do “Cabezon” o jogo inteiro, mas como ele se movimentou muito conseguiu luzir. O galho é que quando encaixa a marcação adversária a coisa fica feia porque nenhum outro tem as qualidades do gringo para fazer o papel de “pensador”, de qualidade.
Melo, eu estava lá.
O que interessa é o resultado e ponto.
Ouvi várias defesas na TV sobre o lance do sofrível Bolívar, onde os especialistas em arbitragem disseram que ele tocou bem antes na bola e depois no adversário e que “neste caso” o juiz agiu corretamente, mas que os penaltis para o INTER foram escandalosos.
O DAle não pode ser substituido neste time, basta 10 segundos para que resolva ou deixe alguém pronto para resolver.
Ontem o Damião começou a pegar confiança, tentanto até passe de calcanhar. Ele errou, mas já está pegando confiança, faltando só ritmo.
Hoje não há outro companheiro para ele que não seja o Gilberto. Acho que vai dar bem certo.
Agora é rezar para que nos 2 próximos jogos o Damião volte bem e ajude a resolver, mas neste momento os zagueiros se preocupam com ele e deixam o Gilberto mais solto.
Apoio a campanha : “João no Engenhão”.
Abç.
Paulo, sinceramente não gostei da atuação do Internacional. O time está confuso, previsível, mal distribuído, jogadores fora dos lugares onde realizam melhor suas funções e, como tem sido nos úlimos tempos, com altos e baixos. Cleber e Nei quando conseguem jogar como ponteiros e centrar corretamente trazem perigo, mas a jogada já está ficando manjada. Esses avanços trazem sempre grande perigo quando os zagueiros são lentos e, nesses casos, os volantes tem que ser rápidos. Guinazu está fazendo falta. Esse negócio de correr de um lado do campo para o outro, ao meu ver, é só se movimentar, se deslocar sem objetividade, pois só cansa os jogadores. Estou me referindo aos deslocamentos exagerados do D´Alessandro, Damião e, principalmente do Oscar. De bom ou excelente é a manutenção de dois avantes, no caso o Gilberto junto ao Damião (ainda fora de uma melhor embocadura), a vitória e os três pontos. Ainda falta chutar a gol mais vezes e diminuir as firulas desnecessárias. A descontar, o desgaste excessivo da última quarta-feira que se refletiu nesse jogo. Vamos continuar torcendo, esperando três rodadas de luxo e a concretização da volta à “senda de vitórias”, iniciada ontem e encerrando com a classificação no Beira Rio. Continuo acreditando que ainda dá para que nosso Internacional esteja na Libertadores 2012.
Alô você, Pauperio!
Quando a coisa não flui, parece que nada sintoniza. De repente a gente olha para um laterl que vai ser cobrado e não vê aproximação dos jogadores, tampouco movimentação para receber o passe. O Esforço em outras jogadas é extraorndinariamente grande e via de regra não produz efeito prático. Essa observações aliadas as tuas são o reflexo de má escalação (fora do lugar), falta de confiança e por via de consequencia a descrença do torcedor. tenho muita fé que as coisas se ajeitem nessas últimas partidas para que possamos ter boas perspectivas para o ano seguinte.
Alguém leve o João ao Engenhão pelamordideus…..
Alô você, Simone!
Estamos tentando sensibilizar o DC. Contamos com o coloradismo dele.
SC
Alô você Vidal!
8 mil colorados de fé! É isso Vidal, é bem verdade que sabemos, muitos não foram por motivos particulares imperiosos, mas quem podia e não foi não pode bater no peito e se dizer colorado. Nós discutimos (sempre em alto nível), arrumamos soluções, censuramos, criticamos vimos defeito aonde não tem, enxergamos virtudes aonde não existe. ISSO É SER COLORADO. Um forte abraço pra ti e pra todos os colorados desse NAIPE.
obs: O CAIO JR SOUBE QUE O PRÓXIMO ADVERSÁRIO ERA O INTER E SE MANDOU!
Bobo ele não é!
Paulo:
O resumo da opéra de ontem foi fielmente traduzido por ti, parabéns pelo seu belo texto. Existe uma máxima no futebol o importante são os 3 pontos e ontem conseguimos.
Agora, o que adianta corrigir o ataque se tu estragas o sistema defensivo. Jogamos ontem com um zagueiro que bate pavor toda vez que vai para um lance, pois faz falta desnecessária, não sabe marcar, falha cabeçada, erra passe e acerta um a dois lances na partida. Em consequencia disto obriga o outro zagueiro a cumprir duas funções, debilita o lateral que já não é nenhuma Brastemp e coloca um sinal de alerta aos volantes. Também acho o Índio, no momento, o melhor companheiro de zaga para o Moledo.
Com relação ao meio campo, mais uma vez demonstrou que o Tinga não aguenta mais de uma partida por semana. Este continua voluntariozo e tenta cumprir a sua função tática que o técnico mandou realizar, mas o estado físico já não é o mesmo. Com relação ao Bolatti demonstrou de novo que no meio é um jogador lento, mas possui uma técnica boa e quando foi jogar atrás como um terceiro zagueiro para compensar a nulidade de um outro na zaga cumpriu bem a função. O bom do meio campo foi ver a entrada do Sandro Silva, que deu mais consistência a frente da zaga, apesar de uma falta que gerou um cartão amarelo; a participação do D’Alessandro, como escrevestes, cumpriu as funções que o técnico mandou, além de ser o melhor em campo criando jogadas e se esforçando como: chutando uma bola na trave na cobrança de uma falta e na hora do gol no chute que deu rebote do bom goleiro do Bahia; e fundamentalmente a volta do Óscar a fazer sua função no meio campo, aonde esteve a quem dos seus melhores momentos no Inter, mas já foi mais participativo e demonstrou que se jogar na dele pode render mais.
Agora o melhor foi ter novamente dois atacantes, pois gerou preocupação ao time adversário e criou uma nova opção para a distribuição de jogadas de ataque para os nossos meio campistas como D’Alessandro.
O jogo não foi bom, mas podemos evoluir. Em relação a arbitragem prefiro não comentar, pois este sujeito que apitou a partida de ontem, bem como seu irmão, é díficil ver boa arbitragem, porque não possuiem critérios e gostam de nos prejudicar.
Ainda dá para chegar na Libertadores, só a união de todos com garra conseguiremos e enquanto a matemática me dê esperança continuo acreditando, pois tenho fé. Saudações Coloradas.
Cláudio R. Vidal
Concordo com vc Melo e tomara que esse sentimento contagie todos no vestiário COLORADO…Não somos menores que qualquer outro time deste campeonato, temos condições de enfrentá-los, em que pese nossas deficiências (os outros também têm as suas deficiências)…Vamos ver…vamos lá…
Olha Melo, foi mais um daqueles jogos em que o resultado, apesar de magro, foi bem melhor do que a atuação. Na verdade, nos minutos finais estávamos com aquele incômoda sensação de que poderíamos sofrer o gol de empate a qualquer momento, não pelas chances de gol do Bahia, mas pela incapacidade do INTER em dominar o adversário e definir o jogo com um segundo ou terceiro gol. Agora com dois jogos fora contra aspirantes à vaga na LA, vamos ver se teremos ou não aquele sprint final de chegar lá no RJ e se afirmar perante os adversários e dizer “não nos levem a mal, mas viemos aqui buscar os 3 pontos (6 ao todo). Será? Até agora, faltando 3 rodadas, não senti o time com essa gana e principalmente qualidade, pois não adianta somente raça, pegada, etc, precisa-se de qualidade aliada à atitude vencedora. SC a todos(as).
Alô você Luciano!
Nossa expectativa é pelo tal sprint que não aconteceu até agora. Agora vale tudo pela tentativa do sucesso. Os adversários também não ostentam bom momento tampouco superioridade e como temos presenciando resultados no território de pra lá de Deus me livre, tudo é possivel, tudo é possivel.