“Caros Torcedores Colorados.
Como todos sabem, ao final do clube dos treze, houve uma divisão de cotas de TV que causa um enorme distanciamento entre os clubes grandes do futebol Brasileiro, entre eles esta o Internacional.
Hoje temos dois clubes (Corinthians e Flamengo) que recebem uma cota de TV muito superior aos demais clubes, em médio prazo terão no Brasil um campeonato de dois times grandes e apenas outros médios, como infelizmente aconteceu na Espanha.
Estou divulgando a campanha que se iniciou com o jornalista Odir Cunha e que já se espalha pela torcida paulista, o que ainda é muito pouco, pois temos que atingir todas as torcidas contrarias a este absurdo que a CBF e a GLOBO querem impor ao nosso torcedor.
Peço humildemente que leiam os tópicos da campanha no http://blogdoodir.com.br/ e que se for pertinente aos torcedores do Internacional, se engajar nesta luta contra o fim dos grandes clubes brasileiros em prol de apenas dois clubes, escrevam em seus Blog e divulguem a campanha nas redes sociais, para que possamos assim atingir o maior numero de torcedores brasileiros, já que os presidentes dos nossos clubes não reagiram por interesses que até agora não entendemos, vamos nos unir contra esta vergonha nacional!
A grande desculpa da rede Globo é que estes times dão mais IBOPE que os demais, nós podemos reverter este quadro, uma pesquisa do jornal Lance em parceira com o Ibope, divulgada em 2010, apontou que Corinthians, com 21%, e Flamengo, com 16%, são os times com maior índice de rejeição do País.
A mesma pesquisa concluiu que as maiores torcidas do Brasil são as de Flamengo, com 17%, e Corinthians, com 13%.
Isso quer dizer que em um jogo do Corinthians, transmitido pela tevê, há mais pessoas torcendo contra o alvinegro da capital do que a favor (cerca de 60% a mais de secadores!!!).
Ou seja: o torcedor que mais detesta esse time é o que está contribuindo mais para que ele receba maior cota de tevê, patrocínio, merchandising etc., aumentando a distância econômica entre ele e os demais.”
COLORADOS, VAMOS LUTAR CONTRA O FIM DA PARIDADE DO NOSSO CAMPEONATO!
Esse é o alerta em tom de desabafo do Alessandro Ornelas, agora está escancarado de vez o “criança esperança(ajude o flamengo e o corínthians)” da globo, e para que serve…
Fabiano Fernandes – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
INTER Sempre!
Estou entrando de vez para o grupo de boicote contra a globo/band, que só transmitem jogos do cúrinthians e flamengo, clubes que geram para os mesmos a maior audiência esportiva, pois mesmo quando são “secados” pelos torcedores adversários, dão o maior pico televisivo, conseguindo assim a maior parte do bolo.
Só assisto aos jogos do Inter e outros que não envolvam estas equipes.
Fabiano:
O futebol atual é um negócio. Neste negócio, manda quem tem dinheiro. A pergunta é como poderemos mudar este cenário.
Quando criaram a Copa União, ano de 1987, eu discutia nas rodas de amigos que o modelo do Clube dos Treze era excludente e que se vingasse, o futebol brasileiro resumiria em uma meia dúzia de clubes e só a região sudeste acabaria sobrevivendo. Hoje, caso não altere nada iremos acabar transformando o campeonato brasileiro em um campeonato de dois a três times vitoriosos e parecendo um intruso como um Real Sociedad ou um La Coruña da vida para atrapalhar de vez em quando, como é atualmente no espanhol, mas estes intrusos acabam não aguentando por muito tempo.
As soluções, não só para o futebol, passa pela democratização verdadeira do país. Nesse sentido, precisamos democratizar os meios de comunicação acabando com o monopolio controlado por meia duzia de famílias como é hoje no Brasil. Precisamos democratizar a cultura e o lazer para que as pessoas das diversas camadas da sociedade tenham direito de usufruir, como, por exemplo, uma partida de futebol. Atualmente, um torcedor mais humilde tem muita dificuldade para acompanhar o seu time de futebol, pois o futebol vem sofrendo nos últimos anos uma elitização que afasta este torcedor de poucos recursos que gostava de ir ao estádio ou comprar uma camisa oficial.
E o outro problema que deveria ser discutido, mas é um tabu no Brasil, é o calendário do futebol brasileiro. Nós vivemos em um país continental e não numa ilha ou em país do tamanho de uma Suíça, com todo respeito, e disputamos um campeonato como vivessemos neles, pois este modelo serve para Espanha, Portugal, Itália, Inglaterra, entre outros europeus, mas não para nós. Este erro acaba nos prejudicando na parte técnica e financeiora, pois os custos são maiores para os clubes que vivem nas pontas deste imenso país dos que vivem no centro do mesmo, além da verba ser má distribuida, pois só favorece a alguns poucos de verdade. Na parte técnica a defasagem é visível, por exemplo, como um time do Ceará irá aguentar muito tempo na primeira divisão, só a viagem dele para a região sul leva em torno de um dia (só dentro de aeroportos), este time jogando dois jogos por semana sendo que um fora e outro em casa, quando treina e qual período consegue fazer a recuperação de seus jogadores. A prova disso está na atual distribuição das vagas do Campeonato Brasileiro pelas regiões do país: 12 do sudeste (6 sendo só de paulistas), 4 do sul, 3 do nordeste e 1 do centro-oeste.
Além disso, temos no primeiro semestre um campeonato estadual deficitário tecnicamente e financeiramente (que só sobrevivemos pelo recurso da televisão) e com um lema: se ganhar, não ganhamos nada; e se perder, caia a casa.
Há anos busco espaço para este debate, mas não encontro, pois defendo a democratização do futebol brasileiro.
Saudações Coloradas.
Cláudio R. Vidal
Alô você Fabiano!
Sob o ângulo que apreciastes o assunto estas com plena razão, entretanto sob o olhar do empresário que quer retorno acontece o seguinte: A TV vive de anunciantes e os grandes anunciantes do país estão em RJ e SP e, nesses estados os grandes empresários estão via de regra ligados a um dsses dois clubes. O que cabe aos nossos dirigentes é apresentar empresários dispostos a dividir com aqueles do centro do país os custos de anuncios em horário nobre. É tudo uma questão de apresentar quem esteja disposto a bancar a parada. Sob o ponto de vista do empresário é grana, só grana. Tudo isso explicado caro Fabiano, quero lhe dizer que aqui a nível estadual guardadas as proporções ocorre a mesma coisa com a dupla greNAL em relação aos clubes menores da capital e do interior. A banca paga e recebe.
SC