Para mim só existem dois tipos de comida: a gostosa e a ruim. Picanha é gostosa. Jiló é ruim. Não importa qual é mais nutritiva. Se a comida não dá prazer não é “comida”. É “alimento”. Mas tem comidas que ficam no meio termo. É o caso do tofu. Os chineses já inventaram um monte de coisa legal (seda e papel, por exemplo), mas tofu não é uma delas. É um tipo de queijo sem graça feito de soja, sem sabor ou cheiro. Não é ruim, mas não é gostoso. É nutritivo, mas não dá prazer de comer.
Tem jogador brasileiro que é como tofu: não tem sabor nem cheiro. Oscar é Picanha. Jô é Jiló. E gente como Marcelo Moreno, para mim, sinceramente, é tofu. Não é ruim, dá para engolir. Mas não tem graça.
O Sr. Moreno não está sozinho. Tem muito Tofu por aí. Tem o Wellington Paulista do Cruzeiro. Tem o Danilo, do Corinthians. Na verdade existem dezenas de “atletas Tofus”. E eles estão sempre em algum grande clube. Se o futebol brasileiro fosse um rodízio, eu diria que os jogadores Tofu estão tirando o lugar da costela e do coração de galinha. Você não passa fome. Mas não se satisfaz. Fica um vazio no estômago e na alma.
Todos os “Tofu” se parecem muito. Seus empresários estão sempre com grandes propostas que nunca se concretizam ou algo assim. Todas eles adoram falar de “espírito de grupo”, mas podem ser bons de grupo, mas nunca serão bons de torcida.
Os “jogadores Tofu” dizem “optar pela simplicidade”, o que costuma ser um ótimo eufemismo para “falta de bola” e “preguiça”. Um “ Tofu não ousa”. Quando quer surpreender, faz uma dancinha esquisita depois do gol. Eles são úteis para o time como opção de banco, pensando se vai ou não comprar uma samambaia. Eles são a trilha ideal para a seção de hortifruti do supermercado, nunca para ter o nome cantado na arquibancada.
É assim mesmo: os Tofu não querem atrapalhar. Elas só querem ficar ali, beliscando uma tranferênciazinha para o exterior, sem respaldo da torcida. É para isso que servem os “jogadores Tofu”: para agradar gente que precisa de alguém pra incluir na janela de transferências.
Talvez você ache absurdo um texto como esse. Você deve achar mais justo falar mal do Richarlysson. Mas Richarlysson é como jiló. Se eu morder, vou achar ruim e acabar cuspindo. Com Marcelo Moreno e Jadson, novo são-paulino, por exemplo, é diferente. Eu mordo, mastigo, mastigo e não consigo achar o sabor. Fica um gosto esquisito na boca. Normalmente só passa quando eu vejo o D’Alessandro jogar…
Beijocas !!!!!!
Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!
Simone:
Não sei o que a direção viu nos jogadores do Corinthians de 2005 que na maioria dos anos sempre temos um jogador que jogou naquele ano por este clube no nosso elenco (Nilmar, Gustavo Nery, Ji-Paraná, Rosinei, Gil, técnico Tite e agora o Jô), pois a exceção do Nilmar e do Tevéz aquele time era fraco e só foi campeão por nos afanar na mão grande como o presidente deles falou na época (me considero tetra-campeão brasileiro de fato e ainda não de direito). Então por que herdamos alguns jogadores daquele time? Esta resposta ainda não obtive.
Queria aproveitar também para colocar um assunto porque não gosto de jogador que jogou no Beira-Rio volte. Não sei se tiveram a oportunidade de ler ou ouvir a declaração do Daniel Carvalho que ele deu ontem para a rádio Estadão/ESPN sobre o motivo porque está acima do peso, pois a entrevista dele foi muito preocupante e muito esclarecedora. Não devemos julgar ninguém sem provas e o mundo do futebol foi sempre fechado, mas a fala dele explica ou dá a entender porque vários jogadores antes de jogar em times grandes da Europa fazem um estágio por clubes europeus menores e mais afastados dos grandes centros ou ficam um tempo sem poder jogar (como quando um time italiano compra e quer que jogador faça um tempo de preparação ou estágio). A maioria destes jogadores brasileiros que sai daqui novos, quando voltam tem vindo muito maiores do que sairam e chegam normalmente duros (sem embocadura). Acho que a explicação está clara e o problema é sério, pois isto faz mal a saúde de um ser humano, mas infelizmente o caso deve ser abafado e esta prática deve continuar. Deus queira que não.
Saudações Coloradas.
Cláudio R. Vidal
Bem colocada tuas ponderações. Também não sou a favor da volta de jogadores, salvo algumas exceções, e agora o “seu” Carvalho foi muito ingênuo na entrevista, né???
Alô voce Simone!
Dá pra escalar um time de tofu? Eu acho que sobra pro banco e time B também. Tenho uma sugestão de treinador, quem sabe o Osmar L?
SC
Seria um técnico bem escolhido….mais….se o D’Alê falou que a “vigília” na casa dele foi fundamental, pq não fazer o mesmo pro JÔ…. SAI Jô…
Jô é um jilózão. O mesmo esforço que teve o Luigui para manter o D’Alessandro, deveria ter pra mandar o JÔmento embora.
dale fica, sem tofus no beira rio: fora JÔ…
Fica aqui um detalhe: o D’Alê foi muito profissional em todo esse episódio…
O Jô é pior do que eu pensava…o Fabricio já tem 2 gols….