Nota da Coordenação:
Certamente manifestações como as abaixo magnificamente descritas por nossa blogueira pesaram decisivamente também na hora de sua decisão.
“E hoje sei o que dizer, o que faltava achamos em você. Sorte nossa ein? Encontrar alguém pra dizer que é Rei” ♫
Neste momento, o coração está apertado diante da incerteza de sua permanência. Estou sentindo que a braçadeira de capitão e a perfeita atuação foram a tua despedida. Era tão bom quando não corríamos o risco de perdê-lo. Tão privilegiados nós fomos de possuir no Beira-Rio tal camisa 10: Craque, driblador, que sempre defendeu o escudo da camisa antes do nome atrás dela. Nunca teve medo do cartão amarelo (e do vermelho então?) pois odiava a injustiça. E vibrou muito. E chorou muito de emoção. Tantas foram as vezes que duvidaram de nós e você esteve alí para provar como tudo era possível.
Pessoa a quem confiamos a camisa 10 por quase 4 anos. Longo e vitorioso tempo. Você mudou tudo por aqui. Sem querer, impôs sua maneira de jogar e aos poucos nos adaptamos a seu jeito explosivo, mas sempre guerreiro de ser. Tú se doaste em campo, e por esse motivo, nós entregamos nosso Inter aos teus pés.
Muitas vezes ví você saindo de campo insatisfeito com a própria atuação. Tantos foram os momentos em que você não conseguiu segurar a emoção, e chorou a cada conquista. E quantos e quantos “la boba’s” você não aplicou por aqui? É D’ale, se for para contar toda sua história no Inter, lágrimas vão rolar.
O coração chora, pouco a pouco, talvez aceitando a idéia de que toda tua história aqui pode ter um fim.
“Quem faz o meio de campo, quem leva o time adiante?” ♫
Ninguém tem um nome que pesa tanto e uma história tão invejada por outros. O orgulho que temos de você pode ser comparado com o tamanho do medo de perdê-lo.
Te peço: Não faça com que tenhamos que aceitar tua ausência. Vai doer muito olhar para nosso time e ver o vazio que você deixará ao partir. Olharemos para trás e lembraremos dos dias em que você beijou o escudo com devoção e prometeu ser cada dia melhor. Sentiremos o peso de perder um craque, que sabemos, ama esse clube e essa torcida que só faz gritar seu nome. Sentiremos saudades.
Te imploro junto ao apelo de uma torcida incondicionalmente apaixonada por você: Fique e construa mais um capítulo dessa história. Não há mesmo dinheiro neste mundo que pague o que você foi no Internacional. Mescla de maestro com Rei. O mundo conheceu sua paixão pelo River e hoje sabe da sua pelo Inter. Você está marcado por toda eternidade nesse clube que jamais deixará tuas façanhas morrerem.
Conseguimos conviver com algumas despedidas, mas a tua, eu sei, será demais para nós. Mas se for esse mesmo o teu desejo, lhe digo: Obrigada D’alessandro, você é e sempre será o Rei Gigante do Beira-Rio.
Saudações Coloradas!
Jéssica Loures – Barbacena/MINAS GERAIS
Inter, dos pés à cabeça, da mente ao coração.
Ser colorado, é mais que ,ser torcedor ,ser colorado é integrar uma grande família.
Uaaaaaallllll Orgulho de ler palavras tão ternas!!! Jéssica, que talento!!! Você deu sensibilidade a algo, aparentemente, tão bruto: o futebol – mas não qualquer futebol, trata-se de algo bem mais específico, bem mais especial, trata-se do INTER. Você deu paixão, bravura, “raça” às palavras – elementos esses que tanto exigimos de nossos jogadores em campo, elementos esses que você trouxe para o seu campo, para o campo da escrita!!!
Certamente, um indivíduo indiferente ao futebol, ao ler seu texto, vai querer, no mínimo saber “O que é o Inter?”, “Quem é D’alessandro?”… Suas palavras nos intrigam e nos levam além da simples crônica esportiva, nos arremessam ao magnífico mundo do futebol!!
Oi amiga fico muito feliz por ler teu texto lindo de alguma forma devera chegar até o nosso maestro e genio um grande abraço menina
Parabéns guría, penso que fostes perfeita!
Jéssica,
Foste emocionante e para nossa felicidade e tristeza deles, o D’Ale continuará a reinar no Beira-Rio.
Abraço
Disse tudo, Jéssica! Conseguiu colocar em palavras muito do sentimento que a Nação Colorada sente. E agora, que ele disse FICO, com certeza incontáveis torcedores foram às lágrimas, mas de alegria! Grande texto, Jéssica! Parabéns! Tenho convicção de que no prato da balança que continha “os prós” para ficar, estava a tua “Carta ao Rei”. SC
Alô você Jéssica!
Lindo teu texto. com certeza esses sentimentos chegaram de alguma forma ao D’Ale e o fez tomar a decisão mais acertada que era ficar conosco. Bem sabemos que ele não é eterno, mas enquanto pudermos seremos Inter e D’Ale um só coração.
Parabens!