Não vou repetir o que alguns pivilegiados viram. Nei não entrou em campo, Elton não foi bem na missão que recebeu, Oscar e D’Alessandro bem marcados não criaram nada. Inter ficou muito atrás. Esta foi a diferença num jogo em que o Santos tinha o mesmo desenho do Inter, mas marcou a saída de bola. E mordeu, mordeu, mordeu. O Inter não reagiu a isso.
Um pênalti que não existiu, uma fartura de cartão amarelo para os jogadores do INTERr. Nada disso determinou a derrota do INTER da forma como foi.
Ninguém tocava no Neymar. Nos dois últimos gols, no mesmo lado do campo, crescendo para cima de 4 colorados, ninguem “botou o pé”. Consagraram o menino.Este foi o resumo do jogo na minha cabeça. No coração, fiquei ainda tentando achar respostas para perguntas como: porque não entrou com a escalação que vinha jogando e treinando sempre? Se precisava preparar algo de diferente para enfrentar o Santos, porque não pensamos em anular ganso e Neymar?
Se todos pensavam em trocar o time, porque não tirou o Bolatti que se arrasta em campo e joga muito mal, especialmente as últimas partidas? Porque tirar o D’Alessandro de campo se ele pode criar a qualquer momento?O que foi dito a esta equipe antes de entrar em campo? O empate ou a derrota por poucos gols estava bom? Meu coração quer entender o porque de inventar num momento em que o melhor é fazer o feijão com arroz. Aliás não foi assim que fizemos as três primeiras partidas desta Libertadores com duas vitórias e um empate e nenhuma derrota?
O que vi não diz respeito ao time tão respeitado pelo time e pela torcida santista. Deu orgulho antes do jogo de ver os paulistas reconhecendo o grande time do Internacional, que é claro deve ter ficado em Porto Alegre. Algo acontece na cabeça do nosso treinador. Fernandão, onde você está? Resolve só mais esta….
Bola pra frente, porque passe pros lados e balão que atravessa o campo saindo pela linha lateral, da vergonha de ver!
Adriana Paranhos
Conselheira do Sport Club Internacional e Fundadora da FFC (1º Torcida Organizada Feminina)
Pois é Heleno, esse negócio de não vencer na Vila já está um pouco estigmatizado…Se toda vez que formos jogar lá iremos pensando assim e tirando o ímpeto ofensivo do time com volantes e outros quebradores de bola, aí é que não vamos vencer mesmo…Vejam o exemplo do Fluminense, foi lá na Bombonera e passou por cima do Boca…Ah mas o Boca não é mais o mesmo…Sim, mas nem sempre o Santos foi tão bom como o de agora…E ainda poderemos enfrentar eles de novo na Libertadores desse ano…Como vai ser? Uma lá e outra aqui…
Adriana,
Só faltou os jogadores do INTER pedirem autógrafo para o Newmar, já que ficaram em estado de inércia plena a assistirem o jogador desfilar em campo.
E a SÍNDROME DO UNIFORME TODO VERMELHO continua. Será que é por isso que continuamos sem ganhar do Santos na Vila?
Grande COLORADA Adriana, no meio da “guerra”, podemos perder algumas “batalhas”, mas nunca “perder a cabeça”, entregar os pontos” e nos render antes do final. É hora de curar as feridas, procurar entender o que aconteceu, mudar a estratégia, fazer imediatamente as correções necessárias e “partir com tudo”. Agora não é hora de recuar. Sinceramente, os jogadores foram os menores culpados, pois tudo o qe veio de fora desse grupo de guerreiros (alguns parecem já cansados de lutar ou com vontade de dar algo mais nas adversidades), foi equivocado, mal conduzido e mal administrado. A “falta de leitura” nesse jogo me deixou bastante preocupado, pois até esse momento acreditava piamente na capacidade do comandante técnico. Agora, pairam dúvidas… Um pouco de humildade não faz mal a ninguém… Conhecer a aldeia e os caboclos é importante para se alcançar os objetivos e o sucesso. Por outro lado a direção tem que “acordar”, não dá mais para assistir passivamente que o nosso INTERNACIONAL seja prejudicado constantemente e periodicamente agredido (até locutor esportivo já “se deita”). O nosso INTERNACIONAL não é “um clube coitadinho”, de menor expressão e desconhecido no cenário nacional e mundial. Merece maior respeito e se ele não vier expontaneamente, deve haver uma cobrança forte, corajosa, pois a direção também existe para isso. Só não vê quem não quer que essa “enrolação”, total falta de um posicionamente mais firme, na condução da reforma do Beira Rio, só ajuda aos inimigos da MASSA COLORADA e prejudica também os resultados do clube, na sua imagem, e influi negativamente no grupo de jogadores.
Isso mesmo, isso é esquematização tática…temos peças, mas devem ser usadas pró-ativamente…
A noite “UP” do jogador santista foi em muito por mérito dele, é claro, mas muito mais ainda por inoperância defensiva do time armado pelo DJ. Em partidas decisivas e fortes o miolo de zaga falhou…Lembram do segundo gol do GFPA com que facilidade o Kleber ficou na cara do Muriel? E as avenidas utilizadas pelo Neymar? Bom, se em jogos dessa envergadura o Moledo e outros não foram bem, tem que ter um jeito de mudar…Afinal, nas fases quentes da LA e no Brasileirão, teremos muitos jogos fortes e a amostra não é nada positiva…Além disso, o excesso de volantes e o isolamento do Damião (que ainda não é mais o mesmo de 2011) mata qualquer possibilidade de posse de bola e agressividade do time.
Alô você Luciano!
Houve uma situação durante o jogo que foi exatmente “repeteco” da jogada do gol do kleber. O Damião não tem sido o mesmo, mas to time tem proporcionado a ele situações de aumentar o rendimento? Jogando isolado e recebendo chutões como passe da legião de supostos volantes , é impossivel.
SC
Alo você Adri!
A tua síntese foi muito fiel, foi um Inter que nós absolutamente não queremos. Um cem número de coisas erradas, meu Deus. E depois de tudo isso ainda encontramos aquele cara em uma noite “UP”. Teu título fala quase que por si.