Na noite desta quinta-feira estava nos estúdios da Rádio Pampa. Lá estávamos com a intenção de promover nosso evento do dia 17 próximo, comemorativo aos 103 anos do Inter e em homenagem ao grande VALDOMIRO VAZ FRANCO, as 20h3min, no Geraldo Santana, na rua Luis de Camões, 337 no Bairro Santo Antônio . Nos estúdios duas personalidades por demais conhecidas nas entranhas do SC Internacional: os conselheiros Artur Zanella e Corbelini, bem como o conselheiro Aquino pertencente aos quadros de nosso co-irmão da azenha. O Titular do programa, Ricardo Vidarte e sua produtora fizeram contato com o presidente Giovanni Luigi. A intenção era saber de viva voz como teria sido o encontro programado para a tarde de ontem com o São Paulo FC, onde a pauta exclusiva seria o “caso Oscar”. O presidente como é de seu costume foi gentil e extremamente didático.
Ficou bem entendido que por sugestão do TST foi feita uma proposta ao clube paulista, visando manifestar o interesse por parte do Inter em dar fim ao litígio. Tal interesse pode pesar de forma significativa no momento em que a autoridade for manifestar seu entendimento e encaminhar o final do imbróglio. Detalhes levantados pela imprensa podem ser mera especulação ou até mesmo terem em seu bojo a expressão da verdade, portanto aguardar é o aconselhável. Mas o que me deixou de certa forma surpreso é a perceptível desilusão do presidente com determinados segmentos ou parcela de segmentos. Mostrou-se extremamente magoado.
Por suas palavras, o presidente deu a entender que alguns grupos são mais “partidários” do que colorados, pois colocam questões de ordem interna de seus segmentos e se manifestam como de oposição sem definir exatamente oposição a que. Teria o presidente perguntado a esse pequeno grupo (segundo ele) que o procurou, se manifestando como de oposição: vocês são oposição a quem, ao Inter ou a mim particularmente?
Transpareceu tanto a mágoa do presidente que todos nós que estávamos no estúdio concordamos que a voz do Luigi embargou. Em off, o Titular do programa Ricardo Vidarte, que havia aberto a possibilidade de inquerir o 1º mandatário, elegantemente sinalizou para que não “apertassem” mais o entrevistado, pois teve a sensibilidade de perceber o estado anímico abalado, muito claro nas palavras do entrevistado e finalizou com uma pergunta: presidente, reeleição nem pensar? – Não é momento para isso Vidarte, respondeu Giovanni, o Inter está envolvido em outras questões muito importantes e não podemos desviar o foco.
Deu assim mais um exemplo de postura e elegância. Que pena que alguns segmentos , segundo ele, não o acompanham nessa empreitada em nome do INTER. Fiquei preocupado presidente, fiquei preocupado.
Paulo Melo – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
Vamo, Vamo INTER
Olha pessoal, inevitavelmente em qualquer organização que se estrutura a partir de grupos bastante heterogêneos da sociedade, como é o INTERNACIONAL,cujo requisito maior é ser colorado(a) e sócio(a) do Clube para participar com legitimidade das decisões e destinos da entidade, isso vai ocorrer. Acho que o Presidente está tentando dar a dosagem certa para isso e sua mágoa ou cansaço decorre justamente de tudo o que significa estar à frente disso e agir sempre em nome do melhor para o Clube. A política partidária sim deve ficar sempre bem longe do Clube, embora seja difícil ignorar suas influências. O torcedor comum, sem sentido pejorativo, aquele torcedor do Clube, do time, que não tem nada a ambicionar com essas questões, tem o papel de ficar atento a esses movimentos e prestar seu apoio, como é o caso do nosso atual Presidente.
Olha, eu dou nota 9 ao trabalho do Luigui até o momento. E acho que ele está certo. Há muito partidarismo e se houver oposição deve ser a ele e não ao clube. Ele está no clube hoje, mas Luigui não é o clube. Foi como o Dorival fez, punir o Inter em Santos retirando Tinga e Dagoberto. Quem foi punido ali foi o Inter, não os jogadores…
Melo e demais verdeiros COLORADOS, sinceramente falando, não entendo algumas posições da direção do INTERNACIONAL, mas jamais fui ou serei contra alguém que se prontifique a “carregar” as responsabilidades de dirigir um grande clube, como o nosso. Em qualquer coletividade existe aquela convivência entre gente e pessoas. As que são gente, utilizam valores para viver e dividir suas experiências e sonhos. As pessoas são aquelas que só “olham para o umbigo” e para seus interesses próprios. São interesseiros e “oportunistas de plantão”, prontos para criticar, para destruir, para se auto promover, para se aproveitar de situações onde a verdade não pode ser “escancarada”, pois contraria os interesses do clube, e se torma uma situação favorável para a criação de boatos, pregação da desconfiança mútua, dessas mesmas pessoas que ficam totalmente omissas para colaborar para vencer as dificuldades que se apresentam. Nosso presidente deve ficar tranquilo porque a MASSA COLORADA não é cega, confia nele e em sua equipe, reconhecendo a sua qualidade e entende que está sujeita a poucos equívocos e muitos acertos. Lugar de grupo político é na política, mas, mesmo assim, fazendo uma verdadeira política, honesta, decente e produtiva, e não “atrapalhando” em um clube com a grandeza de nosso INTERNACIONAL. A política em nosso clube só tem um sentido, colaborar e fazer o nosso INTERNACIONAL maior ainda, o resto é balela.Temos coisas muito importantes para pensar e colaborar, como a decisão do Campeonato Gaúcho, a disputa da Libertadores da América e a preparação do elenco qualificado para o Campeonato Brasileiro. Por favor, “arautos da terra arrasada” percam seu tempo em outro quintal, pois no Beira Rio não existe lugar para falsos COLORADOS.
Alô você Pauperio!
Falou tudo, assino em baixo.
SC
Medo!!
Tenho medo que a política colorada fique parecida com a do time da azenha.
A administração de um clube de futebol é coisa séria, não há lugar para jogo político (que sempre é mais sujo que pau de galinheiro) e vaidade.
O Inter verdadeiramente se destacou quando sua administração foi exemplar na busca do melhor para o clube.
Agora, pelo que vejo, dentro de MUITOS grupos políticos do Inter há mais vaidade do que qualquer outra coisa. QUASE todos privilegiam seus interesses pessoais.
Abraço.
Alô você Cássio!
O meu temor não nem esse Cássio, é que está ficando muito parecido com algo que vejo e leio que vem lá do planalto central. Lá por exemplo os nossos representantes não nos dão conta do que fazem (quando é para pedir voto sabem o nosso endereço), no Inter nosso glorioso Conselho Deliberativo que é nosso representante não se pronuncia ao seu eleitor aquele que o elegeu para ser a sua voz dentro do Clube.Pensarão de novo em seu “grande eleitor”, como eles costumam dizer talvez a partir e agôsto por aí.
Oremos!
Caro Melo, a exemplo do caso AG, que alguns apressadinhos criticavam o presidente pela demora em iniciar as obras, vale lembrar que é uma parceria de 20 anos, no caso do Oscar são aquelas mesmas figurinhas, novamente enchendo o saco do presidente. Nesse caso o Inter só tem a ganhar, uma vez que o jogador quer ficar no clube; a CBF está pressionando o São Paulo para que chegue logo a um acordo, pois deseja ter o craque para as Olimpíadas; e finalmente, até o fim do ano Oscar sai do São Paulo sem pagar nada, isto é, quem tem pressa é o São Paulo. Um abraço.
Pazzini
Alô você Pazzini!
Esse, na minha humilde opinião, hoje já se inscreve como dos mais notáveis presidentes da história contemporânea do Inter. É um sujeito ponderado, ali a soberba e a prepotência encontraram blindagem.É bem possível que em algum momento não obtenha sucesso pois isso faz parte do jogo, mas não terá em hipótese alguma sua conduta levada a julgamento a menos que cometa algo que tire o brilho obtido até hoje, coisa que eu não acredito.
SC
Paulo envia-me esta notícia e como conheço o Luiggi por mais de 20 anos,sempre disse-lhe que não fosse Presidente,porque não o via como um sujeito capaz de aguentar a politicagem do clube e todas as conseguencias em dirigir um clube do tamanho e importancia do Inter.Mas,não me ouviu.Espero que não seja candidato,porque do jeito que está a Politica do Inter,os bastidores serão tão maldosos que tentarão riscar o “nome” do Luiggi.Presidir o Inter é ter um Poder só comparado ao de administradores públicos,como prefeito da Capital ou Governador,tal a exposiçãoa que é submetido.No entanto,inclino-me a quem um Homem do Bem nãos e afaste da cena porque um “safado” vai ocupar o seu lugar.Assim me disse Tancredo Neves em Brasilia,durante uma entrevista.Passados 30 anos vejo que ele tinha razão.
O futebol e o Jornalismo fazem parte da minha vida por 40 anos,respeito muito,mas tenho assistido verdadeira guerra de Egos e Poder que são incompatíveis com a pureza do torcedor da arquibancada,do estádio.E isto é muito ruim.
Alô você JG!
É por isso que a gente nasce não sabendo nada. É para ter tempo de ir conhecendo um pouquinho desse mundo muito lentamente para não sucumbir subitamente. Quando meu pai me ensinoou os caminhos do Inter eu acostumei a ir , para o buteco com ele e enquanto ele tomava cerveja “Pérola” (casco escuro) eu tomava um “guaraná caçula” com um bolo inglês e ouvia os comentáros pós jogo dele e de outros colorados (naquela época não havia colorados ilustres, só colorados), via de regra, o tratado para que no próximo domingo ali estivessem torcendo para o Colorado. Ao que me parece isso já foi substituído pelo “quanto eu levo nisso”. Cada vez mais se nota que que feudos se evidenciam e ditam os procedimentos do “Clube do Povo”, entendendo que o fim justificam…
tb fico preocupado…qdo temos um Presidente q defende as prioridades do nosso Clube, outros de dentro do próprio clube tentam imitar a política destrutiva praticada com muita eficiência pelo clube rival da Azenha…O Inter tem sido grande nas usa decisões, mantendo, com estas decisões, a estratégia de estar entre os melhores…Pena que a vaidade de alguns colorados socavem este caminho…
Alô você Carlos!
O pior caro colorado, é que essa cópia é do planalto Central. Vem de lá esse modelo de política suja. É como dizes, é um show e vaidades. Que incapacidade de reconhecer um ótimo e sério trabalho.
SC
Eu estou preocupada com o INTER como sempre estive, Paulo Melo. É assim que me entendo torcedora. Como conselheira vi muito pouco de apoio ao clube, e muita politicagem por entre os corredores vermelhos…”É assim em todos clubes de futebol. E tu achas que eles mesmo não fizeram isso algum dia, ou continuam fazendo?”É asism que me respondem quando falo sobre esta inquietação .E o diálogo continua com minhas convicções: “Todo clube de futebol não é comparável ao Inter. Que pra mim é único e o maior de todos. Se todos fizeram ou fazem ou vão fazer política, que o façam com o mínimo de decência que é não manchar a imagem do clube e não prejudicar o time em campo, respeitando o sócio. Sempre afirmo que quem não age assim foi gremista quando criança e se decidiu pelo INTER quando viu a possibilidade de nos sacanear. Gosto da postura do Luigi e esta foi a razão do meu voto nas últimas eleições. Assim mesmo, ingenuamente torcedora…
Alô você Adri!
Fiz um comentário utilizando algo que me falas há algum tempo. Nossa tarja de somente colorados. A política do Inter está muito parecida com o que leio e ouço lá do DF. Que pena que é assim, que pena. Ontem ouvi, de corpo presente o Zanella e o Corbelinni elogiarem as atitudes, a correções e as posturas do presidente. Eles não são do grupo do presidente, mas são racionais. Corbelini chegou a dizer: “sempre que fizer algo elogiável será elogiado, quando fizer algo merecedor de crítica será criticado”. Palmas para ele. É dificil fazer isso? Quem tiver talento se sobressairá naturalmente. Diferente disso é feio, tem o sono pesado, não cultiva amigos de verdade.
SC
Excelente texto Paulo, é muito importante que venha à tona essas informações dos bastidores, por muito tempo o Internacional conviveu com uma “política” de hienas, sempre a espreita para rir e se aproveitar da carcaça dos times falidos e sem alma. Pagamos muito caro por isso, vivemos vinte anos de muito sofrimento, derrotas e desilusões. O Inter, hoje um modelo de gestão, era visto como um clube pequeno, sem estrutura e sem recusos. Não tem mais espaços para estes tipos de opositores, o Internacional é um clube democrático, seu associado tem poder de voto, e saber quais são as caras desses vampiros, é fundamental para que possamos espantá-los para bem longe do Gigante. Acho o Presidente Luigi um grande presidente, está realizando um ótimo mandato, e vem gerindo questões importantes e delicadas, de maneira muito positiva, sempre mantendo a serenidade e educação. Abraço e saudações COLORADAS!
Alô voce Lucas!
Minha amiga Adriana Paranhos, experiente jornalista e conselheira do Inter costuma dizer: “Melo, nós somos só torcedores e olhamos para o Inter sómente” a maioria não é assim. Embora mais velho (só um pouquinho), confesso que realmente a minha ingenuidade me levou a crer que os diversos segmentos só queriam o bem do Inter. Continuo achando só que agora começo a entender que, o bem sim mas desde que seja “eu” o autor, sendo outro não concordo. Ridículo, oportunista e odioso.
SC
Também pensava assim também Melo, mas infelizmente onde existe poder e dinheiro, as coisas não caminham para o bem comum e sim para o bem próprio e para a vaidade. Mas não podemos perderas esperanças, seguir acreditando, a verdade é uma só e sempre aparece.
Alô você Lucas!
A nós resta criticar esses procedimentos e, tanto quanto possivel ajudar aqueles que tem por meta o engrandecimento do SC Internacional.
SC