O episódio envolvendo o meia colorado Oscar teve mais um capítulo, e importante, na tarde desta última quarta-feira, 9 de maio. Até então, a indefinição pairava no ar. Nem Inter, nem Oscar avistavam um desfecho favorável da pendência estabelecida já para o jogo desta quinta, hoje, diante do Fluminense, pela Libertadores.
Eis, então, o surgimento de um novo fato. O folclórico documento enviado à Conmebol, pela CBF, terça-feira (8/5) à tarde, contendo mínimos esclarecimentos, foi substituído, ontem, por um simples ofício, porém, direto, mostrando, claramente, a regularidade da inscrição de Oscar – como atleta do Internacional – no Boletim Informativo Diário da entidade. O legalismo, por fim, imperara.
Assinalo que esta vitória de Oscar foi, ao mesmo tempo, uma vitória da justiça. O meia estava, desde sexta passada (4/5), por ordem do ministro do TST, Guilherme Caputo Bastos, compondo a lista de jogadores do Inter, no BID da CBF. Portanto, não havia necessidade para tal demora no envio dos esclarecimentos à Conmebol. Faltou bom senso ou, quem sabe, vontade política da confederação nacional. Ao menos, foi esta a impressão que ficou.
No entanto, esta novela está longe de um fim. A rixa histórica entre São Paulo e Internacional só antecipa alguns dos capítulos que ainda estão por vir neste intérmino trâmite judicial. Por enquanto, protegido por um habeas corpus, Oscar está habilitado, legalmente, a atuar pelo clube gaúcho, e esta condição deve ser respeitada.
Quer queiram, quer não.
Pedro Harry – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
Alô você Harry!
é claro que a novela não chegou ao fim, aliás tenho convicção de que pela a indignação do Ministro Caputo Bastos ouvida em uma entrevista acho que “rolou” algo do tipo: “Como é que é? Tão de sacanagem? Voces vão conhecer o poder de um ministro”. Aí a coisa se resolveu pela via “dipolomática”.
Deus nos livre!!!
SC