Resenha Fluminense x Inter

Mesmo com a constância de desfalques que devem se intensificar neste Brasileirão, o Inter prometeu ir ao ataque contra o Fluminense, antes do jogo, pela quarta rodada do Brasileirão. Dorival Júnior prometeu um time a ser escalado no Engenhão com dois meias articuladores. A mudança de pensamento – contra o Flamengo, ele escalou três volantes – dá-se em boa hora independente de quem seja as pecinhas, o importante é a postura. Um mês após nos eliminar pela libertadores, Fluminense e Inter foram a campo para um jogo que só se ganha para quem for ousado em ganhar.

O primeiro tempo se notabilizou por um equilíbrio com nenhuma das duas equipes se destacando. Leve superioridade para a equipe carioca na primeira metade e um desprendimento maior do Inter na etapa final do primeiro tempo. Gilberto se mostrou um pouco mais participativo do que as últimas partidas, sendo protagonista de dois impedimentos mal marcados pela bandeirinha e Dagoberto vem mostrando evolução, mas ainda longe daquele que se destacou no São Paulo. A bola aérea ainda foi uma temeridade ao Inter e Wellington Nem quase marcou no inicio do jogo. Primeiro tempo morno.

Mike
Fred
Maurides

 

O segundo tempo se notabilizou por um Fluminense nada inspirador e um Inter fechado esperando os cariocas para um contra-ataque. Fred e Mike entrando no segundo tempo mostrou as dificuldades de Dorival na montagem do time e do esquema, devido as ausências. O jogo se desenhou desde o inicio para um 0x0 e o Inter empatou mais uma fora de casa. Continua fazendo campanha para ser campeão.

BRASILEIRÃO — 4ª RODADA — 10/6/2012
ESCALAÇÕES:
INTER:
Muriel; Nei, Moledo, Índio e Fabrício; Elton, Sandro Silva, Marcos Aurélio (Mike, aos 29’/2ºT) e Jajá; Dagoberto (Fred, aos 24’/2ºT) e Gilberto (Maurídes, aos 39’/2ºT). Técnico: Dorival Júnior.
FLUMINENSE: Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Thiago Carleto; Edinho, Jean, Vagner (Lanzini, aos 22’/2ºT) e Deco; Fred (Samuel, aos 29’/2ºT) e Wellington Nem (Mateus Carvalho, aos 19’/2ºT). Técnico: Abel Braga.

Agora, uma vitória contra o Botafogo neste sábado justifica esses dois empates fora contra Flamengo e Fluminense. Beijocas…

                                                                                                                                                                                                                                                   Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
  Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!

 

9 thoughts on “Resenha Fluminense x Inter

  1. Completando, concordo com as seguintes colocações: Gostei do Mike, Gilberto nem para banco, decididamente. E O Elton, foi bem. (NUnca achei que ele havia comprometido e se tiver chance vai melhorar). Dagoberto além de não dizer porque veio, ainda se esconde num jogo que deveria ter sido destaque.

  2. Sinceramente, não gostei, mas parecia um jogomal disputado na várzea. Campo ruím, arbitragem/bandeirinhas piores ainda e dois times ” a não jogar”. Sofrível sob todos os aspectos. O pior é ouvir e ver o comandante técnico dizer que a conquista de um ponto foi bom resultado, evidenciando o equívoco de sua contratação, pois pensa muito pequeno para um clube como o nosso INTERNACIONAL. O Vidal colocou muito bem seu comentário e assino também embaixo. A MASSA COLORADA não pode se iludir com essas desculpas esfarrapadas e sem nexo. Não entendo um Bolatti pemanecer no banco ou até mesmo o Josimar quando nosso meio de campo cansou. Novamente, substituições equivocadas, pois era hora de “atropelar”, pois o adversário já tinha efetuado todas as suas substituições e, assim como nosso INTERNACIONAL, não jogava nada. A estranhar somente a boa atuação do Elton que “segurou”, até cansar, o meio de campo sozinho e novamente as fracas atuações do Gilberto e do Nei.

  3. Deu para o gasto. O empate ficou de bom tamanho. Acho melhor 1 ponto
    na nossa conta do que 3 pontos na tabela dos adversários.
    Gostei do garoto Mike que entrou no segundo tempo. Penso que o Gilberto
    provou mais uma vez que não serve. O Maurídes poderia ter sido lançado
    já no início da segunda etapa. O Fred não teve muito tempo para desenvolver
    o seu melhor futebol, ainda mais com a parceria que ficou em campo.
    E o que houve com o Nei? Estava horrorosamente irreconhecível!

    As próximas 6 rodadas, se jogarmos com o time completo, poderemos ter
    uma visão melhor sobre para viemos no brasileirão 2012!

    Saudações Coloradas

    Claudio Saldanha

  4. Simone,
    não posso deixar de observar duas coisas que me irritaram durante o jogo:
    1) o Nei- Como assim? Ele simplesmente errou tudo.Parecia estar com o pensamento na neve que não veio, sei lá. Que coisa horrorosa.
    2) a velocidade imprimida pelo Sandro Silva e Jajá, principalmente. Fiquei nervosa. Pelo amor de Deus.Fui eu que bebi ou eles caminhavam em campo? Era uma ordem do técnico ou foi ele mesmo que decidiu isso?
    O Inter poderia, deveria ter feito um esforço a mais e er ganho a partida.São dois pontos preciosos que ficaram na lenga lenga de que o empate foi bom…

  5. Simone:
    O resultado foi bom, mas a partida foi péssima e o Muriel só foi eleito o melhor em campo, porque fez duas boas defesas e soube sair do gol em dois lances de bola cruzada na área. Ao ilucidar a qualidade da partida, comentei no meio do jogo com os meus dois filhos, quem está pior: a partida, porque não tinha jogo; a auxiliar de arbitragem (bandeirinha) que não sabia interpretar a lei do impedimento direito, porque no primeiro tempo ela errou em três lances legais e nos prejudicou, mas que no segundo ela cometeu duas vezes o mesmo erro e acabou nos beneficiando; o gramado que estava em um estado péssimo; ou, o locutor da partida que confundia o careca do Nei com o cabeludo do Índio.
    A minha preocupação é com o plantel que irá jogar o resto deste campeonato brasileiro, pois a manutenção do nosso plantel, pois a janela do meio do ano está aí; a demora nas contratações (se chegar alguém) para posições aonde a carência no nosso time é visível, mas que a nossa direção custa a enxergar; e a falta de planejamento para uma temporada, porque a quantidade de jogadores lesionados é pela falta de preparo para um ano cheio de disputas e com vários jogadores no nosso elenco sem a capacidade de vestir o nosso manto sagrado obrigando aos titulares terem que jogar todas as partidas até as de Gauchão (para não fazer feio).
    Esta análise é para dizer que poderiamos ter levado uma goleada se nós tivéssemos pegado o Fluminense completo e querendo jogar. Existe algo de errado naquele comentário em que dizem que nós temos um dos melhores planteis do Brasil e que a nossa folha beira aos R$ 7 milhões, pois não conseguimos montar um time capaz de fazer frente aos nossos adversários mais dificeis quando nos falta algum titular. É correto dizer que a nossa folha de pagamento é inchada, pois possuimos um elenco profissonal em torno de 66 jogadores, mais duas comissões técnicas, com um departamento médico que possa atender esta demanda, entre outros, com isso acaba provocando uma folha extratosférica. Há duas tarefas que o Departamento de Futebol tem para fazer que é de enxugar o elenco profissional e montar um único grupo adequando as necessidades das principais competições que o clube vai disputar, mas existe dois viés para esta execução: primeiro é montar um grupo único e acabar com o elenco do Sub-23 ou o segundo que é continuar a defender o “bastantão”. A redução do número de atletas e passar a ter uma única comissão técnica traria condições para ter recursos suficientes para possuir um bom elenco, mas o problema é que a direção tem se esquivado por muito tempo deste debate ou faz parte de sua filosofia de quantidade sobre qualidade e o resultado desta política vimos no sábado.
    O time do Fluminense, que jogou com nós, estava muito descaracterizado, pois tinha dois jogadores voltando de lesão (Fred e Deco), possuia um jogador recém voltando de uma longa viagem (Wellington Nem) e 8 lesionados sendo que alguns reservas dos próprios machucados. É verdade que isto também ocorreu com o nosso time. A lista dos lesionados do time das “Laranjeiras”: Leandro Eusébio (este eu queria no meu time, pois é um bom quarto-zagueiro), Carlinhos (lateral esquerdo que nos infernizou nos dois jogos pela Libertadores), Diguinho (volante), Valência (reserva do Diguinho), Jean, Thiago Neves (estes dois disputam a posição de companheiro do Deco), Rafael Moura e Rafael Sóbis. Ou seja, não podemos continuar tapando o sol com a peneira e achar que está tudo bem ficando satisfeitos com o ponto conquistado no solo carioca contra o tricolor deles, pois a morosidade com que a direção está tratando as coisas do clube, principalmente, na questão do futebol pode mais tarde vir a nos prejudicar e os 4 pontos que perdemos no Rio de Janeiro podem nos fazer falta.
    Rumo ao Tetra-Brasileiro de forma oficial.
    Saudações Coloradas.
    Cláudio R. Vidal

  6. Alô você Simone!
    Diante das circunstâncias até que foi bem. O Flu ficou com um blá, blá, blá e que também ia com time misto, e o que se viu? Titular faltou quem? Que lorota! Conclusão o: O Inter mesmo com a participação em algumas posições de reserva do reserva se houve razoavelmente bem.Como dissestes o que mais valeu foi a ideia de time equilibrado, com dois volantes e dois meias e dois atacantes. Repetindo é que se firma a idéia. Na produção individual não gostei do Dagoberto. Nesse jogo ele tinha que ser o protagonista e não o foi.
    SC

  7. Com time completo nossas chances de vencer fora de casa aumentam significativamente. Neste ano, além de torcer para o time, temos torcido muito para que não ocorram lesões graves em nossos atletas. Tem que ter plantel! SC

  8. Embora ele tenha tido pouco tempo, acho que o Mike será nosso grande cheque em branco para daqui a dois anos..parecido(fisicamente) com o Nilmar…

  9. O Muriel foi o grande destaque do Inter e qdo o goleiro é o grande destaque, devemos ficar de orelha em pé. Ainda: a bola aerea ainda dá calafrios…

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