A vitória diante do Sport, neste último domingo, no Recife, foi fundamental e, sobretudo, comemorável? Sim. E ponto. Talvez obrigação, uma vez que a disparidade técnica entre os dois times era, e é, assombrosa. Contudo, o que mais valeu no conjunto da obra, destes três pontos conquistados fora de casa, foi o cumprimento do papel de um clube que cobiça o título brasileiro, isto é: vencer. E venceu.
Começando pela escalação. Dorival não inventou. Colocou em campo a melhor equipe que tinha à disposição. O seu tradicional 4-4-2 teve êxito no decorrer do jogo e resultou em destaques individuais, como Guiñazu – o melhor em campo – e Leandro Damião, autor do segundo gol colorado.
A amostragem é pequena, é verdade, mas o Inter, neste começo de campeonato, vai mostrando que tem elenco, sim, para disputar o título nacional, todavia, a petição de outrora pela vinda de reforços segue mantida. O próximo obstáculo colorado será encontrar a famosa regularidade – palavra chave neste formato de torneio. Quando encontrada, a chance do final beirar o cenário “coroa na cabeça, faixa no peito e troféu no armário” é total.
Ainda em relação à qualidade colorada, assistindo ao programa Arena Sportv – canal da GLOBOSAT –, de segunda-feira (25), observei a análise do comentarista da Rede Globo, Walter Casagrande, quando indagado a respeito da condição do time gaúcho no Brasileiro: “brigará pelo título”. Opinião de quem sabe.
Deste modo, agora, em Salvador, frente ao Bahia – de Falcão –, os gaúchos terão pela frente mais um prélio vencível, como o de Recife. O time baiano está longe de ser considerado um adversário qualificado. Embora na posição de visitante, o Internacional tem por obrigação a vitória. E qualidade para isso tem.
Saberemos.
O INTER tem que vencer. O adversário é tradicional lá na Bahia, mas é sério candidato a voltar para a Série B, sejamos francos. Então, só a vitória poderá ser comemorada. Empate fora com equipes de primeira linha é até aceitável. Mas contra esse nível de time vencer é uma obrigação colorada! SC
Acho, sim, Paulo Melo. O elenco, porém, precisa ser reforçado. A direção promete anunciar novos atletas na próxima semana. Esperemos. Grande abraço.
Alô você P.Harry!
É sim, domingo é dia de confirmar a última atuação. Já estamos há alguns anos sendo apontados como um dos favoritos ao titulo. Isso é bom não resta dúvida, fica comprovado que o desempenho em um campeonato não é algo isolado e sim resultante de um trabalho. Mas depois de tantos anos rondando o “caneco”, é hora de botar a mão nele, não achas?
Harry e Vidal, sem desmerecer ou desqualificar ninguém, penso que vencer equipes que tem como objetivo principal permanecer na 1ª divisão do futebol brasileiro é uma obrigação e qualquer resultado diferente é derrota. Não pesno em um INTERNACIONAL logo acima desse bloco, pois é muito pouco para a grandeza de nosso clube e muito pouco para justificar os custos com o futebol (contratos de treinador, comissão técnica e jogadores). Também concordo com o Vidal, chega de “apagar fogo” e de tentar transformar “limão em limonada”. Não posso acreditar que ninguém na direção não se preocupe com o planejamento do clube, não leve em consideração “as lições” e as experiências ruíns e boas de um passado recente, atue com firmeza no presente e planeje e trace opções para enfrentar as dificuldades do futuro. Se é só para torcer, tem toda a MASSA COLORADA… Continuo acreditando que a direção do clube continua realmente tentanto resolver as carências conhecidas do plantel (do passado e do futuro), pois só assim posso continuar sonhando e acreditando. Domingo, aqui na Bahia, estaremos lá, em Pituaçu, torcendo como nunca e “matando a saudade”.
Pedro:
A vitória contra o Bahia é bem possível pela qualidade do nosso adversário, mas o que me preocupa atualmente é as contratações que não chegam, além de não ver a possibilidade de suprirem as carências eternas do nosso elenco (lateral direita, quarto-zagueiro, primeiro volante, substituto para o Damião) e o pior a manutenção do nosso lateral Nei aliado a permanência do nosso zagueiro-capitão Bolívar.
Outro fator que pode atrapalhar a nossa campanha é a incerteza de continuar contando com o nosso estádio para os demais jogos, pois este problema acaba tirando o foco do fundamental que é pensar no próximo adversário e nas suas adversidades. Esta é a maior crítica que eu tenho a atual direção, pois ao invés dela administrar o clube com um planejamento sólido ela tem se caracterizado por uma gestão que serve só para apagar incêndios, pois não consegue antever os problemas.
Rumo ao Tetra-Brasileiro de forma oficial.
Saudações Coloradas.
Cláudio R. Vidal