Com um time descaracterizado mais uma vez e em pleno Beira-Rio, o Inter se desligou, “vergonhasamente”, e o Sport, um dos integrantes do grupo de rebaixamento, aproveitou as chances para abrir dois a zero, ainda no primeiro tempo e poderia ter sido pior. Na segunda etapa, depois do merecido “choque” no vestiário e a correção da “invenção” Rodrigo Dourado, voltamos ligados a 220 Volts e buscamos “milagrosamente” o empate em 2 x 2, com gosto de derrota, mas que não alterou a nossa posição na tabela.
Logo no início, parecendo jogar em casa, o Sport foi pra cima, Renê teve chance de abrir o placar e Muriel espalmou para escanteio. Minutos depois, Hugo chutou forte de fora da área, mais uma vez Muriel defendeu.
Respondemos com Damião que fez um passe de letra para Fred, o guri estava impedido. Forlán roubou uma bola e deu um presentaço para o Damigol, que “enfeitou” dando de letra, facilitando para o goleiro adversário e acabou perdendo um gol feito, o que daria tranquilidade para o restante da partida. Parece que a seleção não fez nada bem para o nosso goleador. O jogo prosseguia e parecia questão de tempo para abrirmos o placar e Edson Ratinho quase fez um golaço aos 11 minutos, arriscando de longe. Estávamos melhores em campo, sim senhor!
Mas o time arrefeceu e a partir daí não produzimos praticamente nada, nem defensiva e nem ofensivamente falando. Aos 19 minutos, mais uma excelente defesa do Muriel, dessa vez em chute de Rithelly. Os pernambucanos chegavam perigosamente com a nossa marcação totalmente desarrumada. Era um verdadeiro Deus nos acuda! Eles tinham toda a liberdade para atacar e davam muito trabalho aos zagueiros e volantes colorados. Parecia só uma questão de tempo para levarmos o gol e não demorou muito para acontecer. Aos 36 minutos, após mais uma cochilada da nossa defesa e boa trama ofensiva dos pernambucanos , não deu para o nosso goleiro e o Sport abriu o placar com mais uma investida do próprio Rithelly.
Sem poder de reação e já sob vaias da torcida, seguiamos desorganizados e as individualidades não correspodiam, principalmente D´Alessandro, Leandro Damião e Diego Forlán, que pouco produziram, isto, sem falar na “invenção” Rodrigo Dourado, os fracos Zé Mário e Edson Ratinho. Meu Deus! O que era aquilo?
A coisa estava feia e ficou pior ainda quando após meia lua de Moacir em cima do fraco Zé Mário, Gilsinho mergulhou de “peixinho” para desviar de cabeça e fazer o 2 x 0 para o Sport. Só não ficou pior porque o Edcarlos quis fazer como o Damião querendo “enfeitar” e fazer o gol por cobertura quando ficou livre a frente do Muriel, mas felizmente, mandou por cima do gol, livrando-nos do que seria um verdadeiro vexame, quase irreversível. Fomos para o intervalo abaixo de vaias, merecidamente, devido ao desempenho “vergonhoso” de toda equipe. Só um milagre, diriam alguns!
E após a bronca do Fernandão, a correção com a retirada de mais uma “ invenção”, Rodrigo Dourado, e com a entrada de Cassiano, o time voltou ligado na tomada 220 volts. O Sport voltou fechado na defesa, buscando os contra-ataques e abdicando das jogadas ofensivas. Com isso, passamos a pressionar, assumindo o controle do jogo e a ter mais objetividade nas jogadas de frente, buscando o gol a todo o momento. Tanto que, depois de um bom cruzamento do Damigol e cabeçada do Rodrigo Moledo, Cassiano aproveitou o rebote e mandou para o fundo das redes. Era o início da reação no 2º Tempo.
D’alessandro, mais inspirado e mais motivado, lá pelos 20 minutos, fez ótimo passe para Damião, que invadiu a área e tentou cortar a marcação mas acabou se enrolando e desperdiçou sua segunda chance clara no jogo. Porém em sua terceira oportunidade, aproveitando cruzamento do Rodrigo Moledo, o centroavante colorado completou para o fundo das redes, empatando a partida já aos 30 minutos.
A pressão colorada continuou, mas o Sport se segurou na defesa. Aos 38 minutos, Rivaldo que havia acabado de entrar na equipe pernambucana, deu um grande susto, ao soltar um foguete de fora da área, obrigando Muriel a mais uma importante defesa. E no último lance de ataque, o D’alessandro cobrou uma falta na área e Índio desviou de cabeça, mandando muito perto da trave esquerda do goleiro rubro-negro, que só observou a bola sair pela linha de fundo.
Foi na base do “milagre”! Valeu pela superação do segundo tempo, mas é muito preocupante a situação dentro do vestiário, principalmente após a “chutada de balde” do Fernandão!
“O Fernandão chamou a atenção de todos no intervalo, os jogadores entraram motivados no segundo tempo, a minha entrada deu ofensividade, espero que meu primeiro gol seja o primeiro de muitos”, afirmou Cassiano.
“O primeiro tempo foi vergonhoso, o segundo tempo eu posso aplaudir durante um mês”, avaliou Fernandão.
Resumão:
– Primero tempo “vergonhoso” e o segundo “milagroso”!
– Pelo primeiro tempo, exceto Muriel, seria nota abaixo de 3 para quase todos!
– Aquela tentativa de golzinho de letra do Damião parece ter contaminado a todos!
– Rodrigo Dourado foi mais uma “invenção” do Fernandão!
– Embora concorde, espero que o feitiço não vire contra o feiticeiro naquela “chutada de balde” do Fernandão!
Ficha técnica
Internacional (2): Muriel; Edson Ratinho, Rodrigo Moledo, Índio e Zé Mário (João Paulo); Rodrigo Dourado (Cassiano), Guiñazu, Fred e D’Alessandro; Forlán (Lucas Lima) e Leandro Damião. Técnico Fernandão.
Sport (2): Saulo; Cicinho, Bruno Aguiar, Edcarlos e Renê (Willians); Tobi, Ritchely (Rivaldo), Moacir e Hugo; Gilsinho (William Rocha) e Felipe Azevedo. Técnico Waldemar Lemos.
Gols: Ritchely (S), aos 35, Gilsinho (S), aos 41 minutos do primeiro tempo, Cassiano (I), aos 17, e Leandro Damião (I), aos 30 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Edcarlos (S), Cicinho (S), Gilsinho (S) e William Rocha (S).
Arbitragem: Heber Roberto Lopes (PR), auxiliado por Fabiano da Silva Ramires (ES) e Luiz Carlos Silva Teixeira (BA).
Público e renda: público total de 5.448 (4.481 pagantes) e 38.030,00 reais.
Saudações Coloradas!
Cláudio Roberto do Amaral Saldanha
Colorado Nato Não Desiste Nunca!
Grande Melo! Como sempre, muito direto e ponderado nas suas apreciações e pelo que entendi estamos 80% na mesma turma, exceto pela “invenção” do Rodrigo Dourado e que só classifiquei desta forma, por entender que com um time totalmente desajustado, não era o momento para colocar um guri, que embora seja bom de bola, sequer deve ter treinado com o time principal. Captou, amado mestre? Quanto ao treinador Fernandão, concordo apenas em parte com ele e não vejo a culpa sendo dos jogadores, vejo sim um time todo desajustdo pelas modificações constantes devido aos diversos motivos que já estamos carecas de comentar aqui mesmo no BAC. Acho também que não precisava ter exposto o grupo na mídia desta forma, o feitiço pode virar contra o feiticeiro, faltou experiência. Ficamos na torcida para que com a volta dos princpasi jogadores, dê resultados! Mais do que nunca, rezemos e oremos! Saudações Coloradas amigão! Claudio Saldanha
Alô você Saçdanha!
Como semre futebol apaixonate como ele é nos coloca na condição de “DE ACORDO” ou em desacordo. E é assim no post rezenha que escrevestes. Na trma do “de acordo” estão: As chances de gol perdidas; o já ganhou; as frcas atuações de E.Rainho e Zé Mario e o te nem aí d3 dois dos citados (Forlan especialmente e D’Ale). Quanto ao R Dourado na minha ótica não é invenção. É muito bom jogador, mas entrou em uma barca furada tende a crescer, já o vi jogar diversas vezes, tem bom passe e arremata com razoável precisão. Agora quanto ao treinador Fernandão, ele está tentando fazer agora o que o Diretor Fernandão deixou passar batido. Eu afirmo desde que ele foi indicado- nunca houve na história um ídolo que desse certo como treinador. Se quiseres ofuscar sua imagem lhe dê a condição de treinador. Não é contra ele, é a favor da história.