O discurso era bonito, parecia que finalmente o Colorado iria alcançar a tão esperada sequencia de vitórias para garantir a vaga na libertadores e salvar o ano, mas, na tarde de sábado, o ridículo Inter-2012 deu as caras novamente. Mais um fiasco incrível, 3 a 1 para o Atlético-GO, o lanterna, de virada!!!
O colorado entrou em campo com a seguinte escalação:
Muriel; Nei, Moledo, Jackson, Kleber; Ygor, Bolatti (Otávio, aos 25min do 2ºT), Fred e Dátolo (D’Alessandro, intervalo); Cassiano e Rafael Moura (Dagoberto, aos 13min do 2ºT).
No início do jogo o Inter mostrou vontade, os jogadores estavam se movimentando, buscando o jogo, começaram a jogar o futebol que havia faltado em muitas rodadas anteriores.
Foi assim que, “ao natural”, após um lindo lançamento de três dedos do volante Igor, o meia Fred apareceu nas costas da zaga e com um chute cruzado fez 1 a 0 para o Inter. Foi um belo gol, premiando o trabalho de um jogador de 19 anos, que entrou no time no pior momento possível, e mesmo assim, vem sendo o destaque positivo do Inter até nas derrotas.
Após o gol o Inter parou. No segundo tempo era outro time, foi o retorno daquele toque de bola sonolento e irritante. Os jogadores começaram a se arrastar em campo, achavam que o jogo estava ganho, que daqui a pouco iriam fazer mais um gol, ao natural, como o primeiro. Mas não foi bem assim, futebol não é assim.
O Internacional, com sua folha salarial de 9 milhões, sofreu o empate do lanterna e rebaixado Atlético-GO, e como se isso não bastasse, ainda tomou mais dois gols ridículos, sem demonstrar poder de reação, sem dar uma pressão no adversário, sem qualquer indignação. Uma enorme vergonha!
Após o jogo a mesma ladainha de sempre, Fernandão tentando achar uma explicação para dar à imprensa e Luciano Davi com seu discurso “infelizmente não vencemos mas agora é pensar na próxima rodada porque ainda temos chances”. Não aguento mais isso, está nítido o cerne do problema. O Inter não tem um vice de futebol, tem um jovem e ambicioso articulador político, que não está preparado para o cargo de assumiu. Assim como o Inter não tem um treinador, tem um ex-jogador, líder e multicampeão, mas que não tem a confiança do grupo, pois ainda está aprendendo a ser treinador.
Cássio Reche
Cássio, acho que vc e os companheiros que já comentaram expuseram com sobras o que se viu em campo. Mas tudo converge para a origem das coisas, a desordem interna que se transformou o nosso vestiário e ambiente diretivo. Como 2012 está comprometido, entendo que temos que encaminhar decisões sérias: 1) onde iremos jogar, pois a obra tem que continuar e ser concluída; 2) quem será o treinador, o preparador físico e a equipe médica; 3) como será remontado o grupo de jogadores; 4) o que fazer com jogadores com altíssimo salário e prêmios e baixíssimo retorno; Tudo isso independente de quem seja o Presidente.
Cássio,
Neste momento vejo uma enxurrada de críticas sobre Fernandão, mas não posso deixar de reconhecer no mesmo o mérito do lançamento dos pratas da casa, coisa que não acontecia com o treinador anterior. Aí comprou uma parada com os mais antigos e o exemplo da atitude do Kléber com o Muriel foi sintomático. Há problemas sérios nos vestiário e alguns medalhões para o futuro bem do INTER devem deixar o Beira-Rio.
Sou a favor de uma reformulação total no futebol, a começar pelo vestiário.
Olha Cássio ,infelizmente concordo contigo. O Inter,atualmente é uma vergonha,é muito jogador ganhando muito para nao fazer nada em campo. O Rafael Moura devia ir para um spa e emagrecer uns quilos,nem pular para cabecear ele consegue,o Dagoberto entrou no segundo tempo,andando como se estivesse cansado,os demais jogadores nao conseguiam uma seqüência de passes certos. Eu realmente,acho que a vaidade no vestiário esta grande,os jogadores nao aceitam o Fernandao como treinador,ele nao tem o respeito dos companheiros. O ano para o Inter já era,agora é tentar nao fazer um fiasco maior. E que Deus no’s ajude.
Alô você Cássio!
Posso ter enxergado demais mas vi o Dagoberto colocar uma bola pra fora. A câmera fechou nele nesse momento e não vi nenhuma reação que demonstrasse que ele estava lamentando não ter fito o gol. Eu desculpo tudo menos isso. Até o absudo de passes errados tem a insegurança como explicação, mas falta de aplicação, não!
SC
Lamentável sob todos os aspectos. O caldo entornou. Fernandão que vá treinar times pequenos, aprender, etc, para, quem sabe, um dia poder se tornar um grande treinador. O mesmo vale para Falcão, que “se acha”, mas que é apenas um teórico. Penso que a campanha terá reflexos diretamente nas próximas eleições. Assim como está, a oposição acumula forças e adeptos para encarar a Situação, que segue sem definir candidato. Concordo com a análise sobre o vice de futebol. As recentes escolhas foram catastróficas: Roberto Siegmann, Luis Anápio e Luciano Davi foram apostas, e isso não se faz em relação a cargo tão importante. O resultado está aí. SC
Cássio, o meu sentimento é semelhante ao seu, se não sei se de revolta, frustração ou raiva. Não conheço as pessoas da direção e sempre pautei minhas críticas ao trabalho desses diretores, assim como de quem está no comando técnico e físico do plantel do nosso INTERNACIONAL. Também penso, “fiasco vergonhoso” e que é fruto do que foi plantado nesses dois últimos anos, com um amontoado de equívocos, declarações públicas e decisões da direção altamente prejudiciais ao nosso INTERNACIONAL. Quando vejo algumas declarações, me questiono se será que não vi outro jogo, mas lendo teu comentário, vejo que vimos o mesmo jogo. Sou apenas mais um torcedor COLORADO e não tenho a pretensão de querer ensinar ninguém, mas a cada jogo fica evidente o desconforto, a desorientação e uma revolta contida dos jogadores. Em comentários anteriores havia escrito que o resultado contra o Atlético Mineiro era enganador, pois não havia espelhado uma supremacia COLORADA em campo, mas sim um bom resultado conseguido graças ao empenho e correria de alguns jogadores no segundo tempo. Não é possivel não enxergar que alguns jogadores estão entrando em campo sem as mínimas condições de jogo, pois se apresentam aparentemente fora de peso, lentos e sem reflexo. Apesar de no início ter acreditado que o atual treinador havia sido uma escolha aceitável para “tocar” o nosso INTERNACIONAL, agora penso que foi um erro muito grande, pois permitiu a continuidade e manutenção dos pensamentos e atitudes do seu comandado anterior. Nesse momento, penso que a sua história, no nosso INTERNACIONAL de vitórias e conquistas, só tende a se comprometer, cada vez mais, e desmanchar uma imagem tão admirada pela MASSA COLORADA. Pode ser que um dia possa ter as condições para ser um grande treinador, mas, no momento, deixa muito a desejar. Não vou entrar no mérito, pois os maus resultados, a desorganização, a desorientação e a falta de união (ou falta de concentração e esforço na busca de um objetivo) do plantel falam por si só. Valorizar os jovens, as “pratas da casa” (por sinal muito bem remuneradas) é uma obrigação, mas necessariamente não significa desvalorizar jogadores contratados por altíssimas somas e muito menos, a posição de comandante técnico (escolhido pela direção), não lhe confere um poder de “superioridade pessoal”, mas sim hierárquica e leal, sobre outros grandes atletas que compõem o plantel e que poderiam somar, se ouvidos.