Tarde de muito vento, rumamos eu e meu amigo Reche para a “Morada dos Quero-queros”, que nada mais é do que o Centro de Treinamentos do Inter no vizinho município de Alvorada. Objetivo? Ver o jogo de volta entre Internacional x Riograndense de Santa-Maria, válido pela taça Hélio Dourado.
O primeiro jogo havia acabado em estranhos 4 x 4 , portanto qualquer empate abaixo desse escore serviria para a classificação as quartas de final, ou vitória com qualquer escore. O Jogo em seu primeiro tempo foi um horror, estávamos mais nos divertindo com os lances lamentáveis do que outra coisa qualquer que pudesse parecer futebol. Rapidamente descobri porque o time não produzia. À beira do gramado, O.Loss, o treinador que já andou se ensaiando pelos profissionais sem muito sucesso só se fazia entender com palavrões. Acirrava os ânimos ao invés de orientar. Aliás, parece que isso virou cadeira de pós-graduação em curso de treinador de futebol (Alguém pode corrigir isso, por favor? Isso é ensinar aos garotos?), cada palavra dita, invariavelmente deverá ser seguida de C_ _ _ _ _ O, impressionante. Até a bem pouco tempo isso era falta de educação. Eles dizem que é a linguagem dos boleiros, mas que boleiros mal educados ein? Ah senhores, só para citar dois dos mais renomados treinadores: Tele Santana (Bicampeão Intercontinental) montava máquinas de jogar bola, não dizia palavrão e se fazia respeitar. Carlos Alberto Parreira que é campeão mundial de seleções também é desse time, dos educados. Enquanto isso um senhor vociferava impropérios que visavam condicionar a arbitragem (meu Deus!). Tá mas e aí me perguntaram nada de bom? Alguém que se possa aproveitar? E o futebol? Com um time de jogadores conhecidos o Inter foi sempre superior e especialmente no segundo tempo quando o preparo físico falou mais alto. Os destaques? Augusto, disparado o melhor em campo, por favor não me condenem, mas parece o Ramirez aquele que hoje é companheiro do Oscar no time Inglês (Chelsea FC). Alto com passada larga, muito boa visão de jogo, bom desarme, chega a frente e recompõe com rapidez. É promissor o menino. Depois dele me agradou o lateral direito, Oliveira, boa velocidade, bom passe e um cruzamento interessante. Ah o resultado? 3 x0. Com dois gols de Maurídes (centro avante e ponto) em jogadas de Oliveira no primeiro tempo e do Ramirez, digo, Augusto na segunda etapa. Pra fechar o marcador ainda teve um gol de outro João Paulo, que não aquele que entrou em campo precedido de grande expectativa e não confirmou (de novo). Com isso o Inter está classificado para as quartas de final da Copa Hélio dourado. Será que vamos ganhar mais uma copa com o nome de dirigentes deles?
Nota curiosa
O BAC achou o “Lucianinho Périco Genérico”. Na verdade trata-se de JAIRO CUBA, profissional da rádio GALERA (Internet-Alvorada-RS) que cobria o jogo. Chamou a atenção por suas “dimensões” muito semelhantes ao seu colega. Na verdade pode ser visto que mesmo pra Lucianinho ele está fora de forma.
*Para quem não conhece, Lucianinho é um destacado reporter do grupo RBS de Porto Alegre que evidencia-se pelo seu talento e pelas dimensões.
A equipe
Agenor; Oliveira, Alan, Romário e Massari; Rodrigo Dourado (Thales), Augusto, Zé Mário (Raphinha) e João Paulo Mior (João Paulo Penha); Maurinho e Maurides.
Tenho dito
Alô você Adri!
Pois é mas isso é política de futebol, precisa ser implementada. Tu sabes que as categorias de base levam uma grana considerável do Inter, certo? Quantos jogadores da equipe titular(???) nós temos formados no Beira-Rio? Isso é discutido? Aonde? A bem da verdade isso não é e agora. Há algum tempo a “coisa” vem assim.
SC
Oportundiade no time principal. Muito sperguntam de um e outro jogador e fico pensando que se quando as estrelas todas vão embora, porque vão, se não poderiam eles assumir. Iamos levar aí uns bom tres anos para faze-los jogar com personalidade. Mas’seria uma experiência e tanto….
Alô você Heleno!
Tens uma certa razão quanto ao Felipão e o Murici.O que acontece meu amigo é que eles não são contumazes em falar palavrões. é claro que escapa alguma coisa no “fragor da disputa”, mas a diferença é que o citado treinador está trabalhando na formação e usa esse expediente cotumeiramente, demasiadamente. Exatamente como tu te referes ao Abelão: “em certas ocasiões”. Aí vai bem!
SC
Melo,
Vi o Augusto jogar umas duas partidas, até pelo time principal. Gostei muito do garoto e não entendo o porquê não lhe deram mais oportunidades.
Quanto a palavrões não esqueço que já ouvi o Abelão em certas ocasiões vociferar a que citaste c….o.
É claro que a boa educação deve pautar a linha do bom treinador, mas acima de tudo, a competência. Se assim não fosse, o que dizer dos nervosinhos e não tão educados (Felipão e Muricy) que se tornaram grandes treinadores.