Eu sei que vou ser esmagado por estupenda maioria, mercê do que vou escrever sobre a vitória no certame pré-pátio de Giovanni Luigi. Não seria tão pueril a ponto de não saber. Mas, antes de mais nada, quero dizer que eu venci a eleição.
Sim.
Eu e o Fernando Carvalho vencemos. A chapa 1 venceu. Luigi venceu. Mas por que minha torcida aludia à situação, já que ela é dona de tamanha reprovação atualmente? Bem, sou do pensamento de que sequência de gestão tem importância primordial no futebol. E a história comprova a validade deste pensamento.
Hoje o setor vital do clube não vai bem? Não, não vai bem. Faz-se necessário reconhecer, no entanto, que vitórias não são ininterruptas. Nem sempre estaremos levantando o caneco máximo da América sulista, ou qualquer outro feito possível. Não. Há também momentos mornos, tíbios. Este ano, por exemplo, só veio o Gauchão. Bom, por menor e tão pouco expressivo que seja um Gauchão, trata-se de um título. Uma vitória. Um sucesso.
Luigi já havia vencido o Gauchão 2012, numa virada épica no Estádio Olímpico. A Recopa é outro triunfo dos dois anos de Luigi. É pouco para um clube tão familiarizado com grandes conquistas? Por obviedade, recuso-me a responder. Mas o contexto (o balanço final) não impõe como indispensável uma cirurgia de gestão.
Finalmente, faço um pedido ao associado colorado (pois também sou sócio): não se desvincule do clube. Permaneça contribuindo. O Internacional está acima de todos e de todas.
Não será uma eleição que derrubará a nossa inexpugnável hegemonia nacional. O recheado quadro de sócios que ostentamos tem valor capital para o clube.
Para frente, Inter! Para frente, colorados!
Pedro, desculpe, não gostaria de democraticamente não me posicionar e me dei o “luxo” de colocar o mesmo comentário que fiz na postagem da Simone, pois espelha realmente o que penso e, ao meu modo de ver, o pensamento de um grande número de COLORADOS com quem tenho conversado, lido e discutido, assim como na imprensa local e nacional.
“Simone, convenhamos, nunca no nosso INTERNACIONAL foi mantido um treinador que em 16 jogos, conseguiu 4 vitórias, 6 empates e 6 derrotas, ou seja um aproveitamento de 37,5%. Ou seja, em 48 pontos disputados, ganhou apenas 18 pontos. Um treinador que cada dia demonstra sua imaturidade na direção de um plantel de futebol de um grande clube, seu desconhecimento da atitude de respeitar os atletas, desagregando em vez de unir e, evidenciando, uma escolha equivocada da atual direção. Nunca, nem nos piores momentos do nosso clube, vimos um time em campo e fora dele totalmente desorganizado e batido antes mesmo de entrar em campo. O desempenho atual contradiz qualquer lógica do futebol, pois é impossível, penso eu, que todos os bons jogadorescontratados e que “subiram” terem “perdido” o seu futebol. Quando “queimaram” publicamente o plantel, afirmações totalmente sem nexo de um ex excelente atleta, apoiadas pela direção, até hoje não sei o por que, cheguei a escrever que a “catástrofe” viria, pois era prevista, a “panela” dava demonstrações que iniciava um processo de explosão. Posso não entender de futebol, mas “vivi” um vestiário COLORADO por muitos anos. Minha frustração maior, é ver um plantel de fazer inveja, destroçado, desorientado, perdido, desunido, desmotivado, desvalorizado e não perceber nenhuma ação da direção atual do clube. Deixando de lado qualquer outra motivação que não seja ser verdadeiramente COLORADO, após uma série de grandes contratações, o que está “sobrando” em 2012? Muito pouco, para a grandeza do nosso INTERNACIONAL, mas, por outro lado, muita frustração, muito sofrimento, muita decepção e, em determinados momentos, raiva. Raiva, raiva sim, de ter sofrido tanto em 2012 com tantas demonstrações de incompetência altamente prejudiciais ao nosso INTERNACIONAL. São necessárias mudanças radicais já, caso contrário, corremos o risco de em 2013 “brigarmos” para não “caírmos” para a Série B. O nosso (sim, nosso) INTERNACIONAL, a MASSA COLORADA e o MAR VERMELHO, não merecem isso”.
Espero que o associado faça valer sua voz na eleição dos novos conselheiros para que possam agir perante a mesmice e falta de indignação atual.
Mauren,
Não restam dúvidas que a gestão de Luigi no futebol não foi das melhores, mas não vamos creditar a ele tudo de ruim que aconteceu nestes dois últimos anos. Quando assumiu, em janeiro de 2011, o Celso Roth já tinha seu contrato renovado através do Fernando Carvalho, depois do malfadado episódio do mundial. Um grande equívoco sem dúvida e por aí se pode ver que até os grandes falham.
Fernandão ainda quer conversar com a Diretoria sobre o seu futuro? E Nei, Kleber, Bolivar, Ratinho, Josimar, etc? Será que essa Diretoria tem o que conversar com eles? As entrevistas do Presidente reeleito pelo CD me apavoram cada vez mais…Mais conformado, mais melancólico, mais sem saber dizer por talvez não saber o que significa dirigir o Sport Club Internacional. E o tal do L. Davi? Será que também vai conversar com o Presidente ou vai procurar uma outra ocupação no ano que vem?
Continuo não convencido da capacidade deste presidente de nos reconduzir as conquistas. Em 2007 ele foi um fiasco no departamento de futebol e Carvalho teve que retornar as pressas como “assessor de futebol”. Se não me engano, nas gestões Luigi, ele nunca obteve sequer uma classificação para a Libertadores (qdo disputou foi herança da gestão anterior, caindo em 2007 na primeira fase e em 2011 caindo nas oitavas). Conquistou gauchão (aonde Grêmio e Inter se alternam desde sempre, e qqer treinador pode sair campeão com os elencos que possuem neste campeonato pífio) e Recopa (mais uma herança do Carvalho, aonde ele foi direto à final).
Como alguém que não é capaz de sequer classificar para a Libertadores pode ser nosso presidente? Como alguém que administra mais de 200 milhões por ano consegue deixar as finanças no vermelho ano após ano? Como alguém consegue dar aumento e renovar com um treinador diante do maior fiasco da história do clube contra um time do Congo? Como alguém consegue dar aumento a Nei, Bolívar, Índio depois de todos já saberem lá em 2010 a necessidade de renovação? Por fim, já me questiono se ele obteve sucesso na assinatura do contrato com a Andrade Gutierrez. O estilo tartaruga e mole deste presidente arrastou este processo até os últimos minutos e, não fosse um ultimato da Presidente Dilma, teríamos passado por mais uma situação constrangedora nas mãos deste fraco.
Acredito em continuidade, mas de pessoas competentes e líderes. Se não é capaz, abra espaço para novas lideranças. A política e o poder não podem estar acima dos interesses do nosso clube e seus torcedores.
Harry, concordo contigo, todo colorado e colorada que acredita e investe no Clube não vai deixar de acreditar em função deste ou daquele dirigente. Porém, sabemos que nem todos mantém a devida paciência se os resultados de campo não vierem. O processo eleitoral foi legítimo e ponto, apesar de entender que manobras (legais) muito bem articuladas foram decisivas para ceifar o direito de escolha mais democrático pelo associado. Quero dizer que o CD eleito pelo associado NÃO foi o mesmo que atropelou as demais chapas no primeiro e único turno. Aliás, se os ARTICULADORES políticos fossem tão eficientes no quesito FUTEBOL estaríamos num momento melhor em nossa atividade fim, o futebol.
Prezado Pedro
Parabéns pela vitória, foi legitima dentro das regras estabelecidas, nada a contestar do aspecto legal, porem deixou muito a desejar no que se refere ao aspecto moral.
Senão vejamos, como acompanho atentamente tudo que se refere ao nosso Internacional, me reporto as eleições de 2010, nela o movimento de oposição Convergência Colorada conquistou no voto do associado quase 90 cadeiras no Conselho, e durante este período perto de 30 conselheiros eleitos pelo CC passaram para o lado da situação, por que motivos ? Confesso que não sei. O que me parece é que ficou muito igual com a política partidária que assola nosso país, se muda de lado em maioria das vezes por benesses barganhadas durante mandatos entregues com outra finalidade a pessoas de confiança para exercer o papel de oposição.
Outra coisa que gostaria de lembrar, este filme que vimos esta semana no conselho do Internacional, vinha sendo exibido há muito tempo pelos lados da Azenha, um clube dividido sendo administrado por “caudilhos” sem o respaldo do voto do sócio e hoje por não ter novas lideranças assume um “velho vitorioso” com promessas mirabolantes.
Não quero discutir erros e acertos desta direção, confio na boa intenção de todos os candidatos e tenho consciência que estar no poder desgasta e é mais fácil sempre ser oposição. Porem não se pode perder a oportunidade de tentar melhorar as coisas através da discussão democrática e participação da maioria interessada, (torcida colorada), que sempre soube dar ao Clube o respaldo nas horas difíceis e legitimar seus comandados, ou estamos “desaprendendo” com o tempo a nossa própria história?
Gostaria de deixar claro que não participo e nem falo em nome do Movimento Convergência Colorada, apenas sito o fato amplamente noticiado na imprensa.
Pedro, você e o Fernando Carvalho, (por quem tenho o maior respeito), e mais 160 sócios venceram as eleições, porem o Sport Club Internacional perdeu, os 103.000 sócios restantantes perderam, os 75.000 aptos votar perderam e os outros seis ou sete milhões de colorados espalhados pelo mundo também perderam.
Esperamos que de certo, que esta Diretoria acerte o passo e nos recoloque no caminho das vitorias, só resta torcer por nosso clube,
Abraços
Roberto Luiz Vianna
Em tempo,
O BI da LIBERTADORES foi conquistado no 2º ano da 2ª gestão de Piffero.
Pedro Harry,
Em parte concordo contigo.
A 2ª gestão com frequência traz os louros não alcançados na 1ª.
Estão aí a própria gestão de Fernando Carvalho para comprovar o fato.
Carvalho em sua 1ª gestão quase nos levou ao rebaixamento e somente ganhou dois gauchões. Já na 2ª nos levou à conquista da LIBERTADORES e MUNDIAL FIFA.
Piffero em parte repetiu o feito, pois no 1º ano (2007) apresentou má campanha em todas competições e só alcançou a Recopa que deve ser dividida com a gestão anterior (levou à final). No 2º ano (2008) é bem verdade que houve a conquista do Gauchão e Sul-Americana, mas sua maior conquista deu-se justamente aí com o BI da LIBERTADORES.
Luigi, embora o ganho da Recopa, dividido com a gestão anterior, quer me parecer que deixou muito a desejar na área do futebol. Teve é bem verdade o mérito da obra do Beira-Rio, especialmente nas negociações com a AG, que não conseguiu levar nada, embora todo esforço feito, além do que fora previamente acertado. Tentaram copiar o êxito da outra construtora do rival que levou R$ 100 milhões além do contratado. Mas, com Luigi, a história foi bem diferente.
Sendo assim, há esperanças de que Luigi possa ter êxito no futebol, mas deve fazer alterações drásticas, especialmente na Direção de Futebol propriamente dita.
O meu abraço