PORQUE NÃO?

Será que dá pra pensar só nele? (imagem: Arquivo BAC)

Em períodos de não futebol, pode-se pensar um pouco mais em bases estruturais, com concordância ou não,  é outra coisa. O futebol é cada vez mais profissional e cada vez mais atrai e produz uma infinidade de vetores. Tomemos como exemplo o professor  Miguel Archanjo De Freitas Jr,  (Professor da Universidade Federal do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Estadual de Ponta Grossa e Doutorando em História da Universidade Federal do Paraná), em março de 2006, que escreve em um artigo de sua autoria: “verifica-se a existência de fóruns específicos com o intuito de discutir sobre a sua interveniência econômica, administrativa, burocrática, enfim todas as variantes que envolvem e/ou permeiam a realização de um espetáculo esportivo.” Ora meus amigos, e os clubes estão preocupados em formar dirigentes de futebol? Não falo do Engenheiro, estou falando do pedreiro. Não falo do Vice de futebol que é sobretudo uma função política, este com formação acadêmica específica seria o ideal,  mas falo é do homem de vestiário, diretor de futebol, que conheça o cheiro do éter, que saiba o que é “MIGUÉ”, que conheça trairagem ou como diria um famoso homem de imprensa: “conheça o rengo sentado e o cego dormindo” ou que dê nó em pingo dàgua com luvas de Box  no escuro e que fale o boleirês. Temos esse dirigente, pergunto? Respondo eu mesmo sem medo de errar, CLARO QUE NÃO. Me apreço em dizer que esse quadro vem de muitos e muitos anos. Bem sei que tem muita gente que passa ou passou dez ou quinze anos aprendendo tudo isso dentro do vestiário iniciando com os meninos das categorias de base e depois o clube não os aproveita em um planejamento estratégico, porque não se enquadra no perfil (político, só pode ser). Quanto tempo se passou e quanta gente já perdemos sem que lhes tenha sido oportunizado transmitir seus conhecimentos como legado. É por essa razão que a cada período colorados voluntariosos são submetidos ao julgo popular e invariavelmente muitos deles devidamente encaminhados a inquisição. TÁ EM TEMPO, VAMOS COMEÇAR, PORQUE NÃO?

Tenho dito!

16 thoughts on “PORQUE NÃO?

  1. Melo, és a “mola-mestra” desde nosso espaço…tudo de bom pra ti: te desejo um título nacional, uma sulamericana, uma copa do brasil e um terceiro lugar no gauchão, com o gremio em sexto lugar….

    1. Claro que sim, Carlos Tramontini, penso que somos todos uns sonhadores, e porque não? E que assim seja sempre, pois dos sonhos nascem as realizações e como havia dito no post anterior, sonhava em ver o Inter “Campeão do Mundo” e todos nos emocionamos pela conquista e da forma como foi,sonhei em ver o Beira-Rio coberto e modernizado, se Deus quiser, este estará realizado em poucos meses. Como colorado sei que tens os teus sonhos também! Obrigado pela participação e volte sempre amigo colorado! Saudações Coloradas! Carlos!

  2. continuando o post anterior… não sei porque parou … mas continuando….

    Por que não exigir de candidatos a qualquer cargo dentro do clube pré-requisitos mínimos para investidura na função almejada, tais como, conhecimento histórico, vivência participativa, conhecimento prático da função, capacidade intelectual na área do futebol, etc etc etc. Junte-se a isto tudo a capacidade administrativa e política voltada para o bem do clube e da nação vermelha e aplicando tudo na administração do time dentro de campo como aproveitando melhor e com mais inteligência a gurizada das categorias de base e impedindo a evasão da nossa garotada com menos de um ano ou até menos sem aproveitamento na equipe principal. Será que tudo isso é só um sonho mesmo? Saudações coloradas!

  3. Olá você mestre Melo! Lendo tua postagem cheguei a conclusão de que compartilhamos de praticamente os mesmos sonhos de ver um Internacional unido e verdadeiramente “Campeão de Tudo”. Algumas vezes em que fui a jogos no nosso Gigante da Beira-Rio e o faço desde a muito, tive o sonho de ver o nosso estádio coberto, pelo conforto, pela imgem, pela certeza da possibilidade da realização, pois na Europa muiitos estádios já eram assim, cobertos, maravilhosos enfim. Hoje este sonho está quase realizado, falta pouco e se Deus nos permitir, estaremos presentes na reestréia do nosso “Gigante Para Sempre”. Um outro sonho, era o de ver uma Nação Colorada plenamente feliz e convicta, de que teríamos sempre, dirigentes capacitados, com amor no coração pelo nosso Internacional. Me parece que nos últimos 10 anos, pelo menos, tivemos sim, e não preciso citá-los pois entendo que seja do conhecimento de todos. Também tívemos um ano não tão bom quanto queríamos e merecíamos mas quem sabe o tempo, ah o tempo… só ele dirá as respostas que tanto queremos! Há algum tempo também postei aqui mesmo no BAC algo sobre eleições e democracia e que talvez sirvam também para um clube de futebol. Senão vejamos: Por que não exigir de candidatos a cargos dentro do clube pré-req

    1. Alô você Saldanha!
      Seria tão bom não ver colorado falando mal de colorado só porque não é do seu “partido”! Só uma grande liderança disposta a brigar com o mundo acaba com isso. Já imaginou todas essas força e talentos unidos? É claro que já, eu sei claro que já.
      SC

  4. É isso aí, Melo! Por falar em categorias de base, não podemos amnhã ou depois perder o Clemer, que está realizando um ótimo trabalho. Gostei da ideia de renomados veteranos dirigentes e ex-jogadores efetuarem palestras voltadas para o público interno. Tudo em prol do INTER, sem vaidades, dará muito certo. SC

  5. Bom dia Melo. Vamos em frente. Projetos? Apenas um: Um de cada vez. E qual o que mais necessita de atenção no momento? O Campeonato Gaúcho, ou o Gauchão, ou para os que o desprezam, o “cafezinho”. E disputar com chances de ser campeão, deverá ser prioritário, ou seja, ajustar a equipe, o plantel para termos a verdadeira chance de, caso o co-irmão seja o adversário da almejada final, que possamos lograr êxito na esplendorosa imitação de “Beira-Rio” – a Arena – e aí, sim, oferecer à Maior Torcida do Rio Grande, a estréia em seu novo salão de festas, com volta olimpíca para deleite da massa escarlate e taça cheia, cheia, de cafézinho… Isto por si só seria o minimo necessário para o clube colocar bem seus pés no chão e dar o singelo recado demonstrando para o que veio: levantar taças para torcida, vender jornais para a Imprensa, e atropelar adversários respeitando suas grandezas… assim, cantemos o hino e sigamos em frente na senda de vitórias… Copa Brasil? Sul-Americana, qual a próxima meta? O Inter deve conter os arroubos (inimigos) internos que fazem com que ele perca para ele mesmo. Se à paz for dado lugar em substituição a vaidade que grassa sem limites cegando nossos dirigentes, faltará espaço no peito para a colocação de faixas. Um abraço.

    1. Alô você Jaldemir!
      Pinçastes estabelecer objetivos, bem definidos, e banir as vaidades. Vou contigo nessa, mas se tiver que ordenar prioritariamewnte, sem dúvidas que esolho dar um fora às vaidades. Essas, nos tem causados males extraordinários.
      SC

  6. Grande Melo! É muito oportuna a questão que trazes a lume, pois no próximo ano teremos no comando técnico alguém que já esteve no vestiário como jogador do INTER e de outras grandes equipes , na seleção brasileira, primeiro como líder do meio-campo e depois como treinador, quando teve que lidar com as vaidades de atletas e dirigentes, e com a crítica de jornalistas e da população em geral. Dunga é conhecedor tanto do cheiro do éter presente no vestiário quanto do bom aroma de outros ambientes. Tenho certeza que saberá identificar a falsidade, tanto em um quanto em outro tipo de ambiente. Assim, caro amigo Melo, no momento em que iniciaremos 2013 com um treinador desse perfil e com um preparador físico de larga experiência (Paulo Paixão), o melhor a se fazer é deixá-los trabalhar. E aproveitar para planejar e dar início a um processo de formação de dirigentes de futebol, que possam ser aproveitados no Clube em um futuro próximo. Tua ideia pode ganhar corpo. Eu apoio essa iniciativa. SC

    1. Alô você Aquidaban!
      O imediatismo liquida com pretensões, tenho certeza, mas é possivel tocar um projeto paralelo a longo ou a médio prazo. Esse cavalo passou encilhado algumas vezes. Pegar por exemplo os diretores da base para serem em revesamento de jogos auxiliares dos diretores de futebol do Inter agregaria experiência com o grupo profissional e os prepararia para futuras jornadas, não te parece?
      SC

  7. Melo muito oportuna e inteligente a tua postagem. Essa é uma verdade não só na vida esportiva, mas no mundo empresarial também. Poucas são as oportunidades dadas a pessoas que crescem junto e fazendo parte do “negócio”, mas quando estão “prontas”, com certeza no máximo de suas capacidades e de suas qualificações e que poderiam proporcionar a alavancagem necessária, são obrigadas a procurar oportunidades em outros lugares. Sinceramente, poderia dar uma série de exemplos reais. Penso que o modelo utilizado pelos clubes de futebol no Brasil é ultrapassado, inadequado e decadente. Não é por outra razão que o futebol brasileiro se encontra onde está… Se estiver correto meu pensamento e como você escreve, está na hora de começar a mudar, principalmente o nosso INTERNACIONAL. Penso que cada clube deveria em primeiro lugar saber o que pretende ser, pois sem essa identidade, fica muito difícil “enxergar” a necessidade de mudanças de rumo. Penso que uma vez encontrada a “identidade” do clube, deveria ser identificada e mantida uma estrutura administrativa e técnica que se mantivesse no clube, intocável ou com trocas imprescindíveis necessárias, durante o tempo necessário até um novo repensar. Essa constante troca de dirigentes, de treinadores, de comissões técnicas e de jogadores perpetua uma instabilidade que só gera inúmeras novas dificuldades. É uma demonstração inequívoca de muita burrice, pois os problemas, as maiores dificuldades, são criados de dentro para dentro e não de fora para dentro. Com uma visão mais abrangente não se consegue identificar um planejamento de curto, médio e longo prazo nos clubes brasileiros, inclusive no nosso INTERNACIONAL. O problema não é só a falta de planejamento, pois quando existe, mesmo que de curto prazo, o que se constata é a falta de compromisso e de responsabilidade das pessoas envolvidas na execução e sucesso do mesmo. Melo, uma das maiores verdades em tua postagem é “Será que dá pra pensar só nele?”. Sim, só no nosso INTERNACIONAL e nos sonhos da MASSA COLORADA. Por que não começar essa mudança no futebol brasileiro pelo nosso INTERNACIONAL?

    1. Alô você Pauperio!
      Eu sou um sonhador. Vejo, em meus sonhos, O Ibsen Pinheiro, o LF Záchia palestrando, ministrando cursos etc na intenção de preparar aquele diretor que está começando nas categorias de base, e mesmo que tenha formação acadêmica vai necessitar de estrada. Assim com suas experiências iriam dando a eles o que o tempo lhes deu, sabedoria de vestiário, vivência etc. Como dissestes exemplos são vários mas me pego em alguns que já não estão entre nós: Carlos Duran, Claudio Cabral, Hugo Amorim, Ivo Correa Pires, não teriam nada a contribuir? Negar isso é desconhecer totalmente os meandros do futebol. Nesses momentos gostaria que fossemos um pouco chineses, ah os velhos!

      1. Melo um reparo, nós verdadeiros COLORADOS, somos todos uns sonhadores, mas graças a Deus, sonhamos e vivemos valores verdadeiros. Não valorizar a experiência, fechar os ouvidos para as críticas construtivas, negar as verdades, pensar que já sabemos tudo e outros equívocos de interpretação da vida, é tremendamente uma demonstração de falta de inteligência e de uma ignorância irritante. Não precisamos da sabedoria chinesa para optar para acreditar nos verdadeiros valores da vida. Desde pequenos aprendemos a respeitar os mais velhos e as crianças, mas nesse caso estamos falando são gente capaz, com experiências reais, vividas na dedicação desinteressada ao clube, sem nunca sonhar com algum retorno, mas com a certeza de estarem contribuindo com o que de melhor possuem. Sim, poderiam, e muito, contribuir com o nosso INTERNACIONAL e a mescla entre as pessoas mais verdadeiramente experientes e a força transformadora da juventude capacitada podem e trazem a certeza do sucesso de qualquer empreendimento. A vida, generalizando, é ingrata no reconhecimento público de algumas contribuições, mas nossas contribuições são inexplicavelmente multiplicadas como exemplos para os mais jovens e que irão nos substituir. O “gostinho” da vitória nos bastidores é muito gostoso, muito mais prazeiroso, pois curtimos a vitória e a alegria dos outros tendo a certeza que, de alguma forma, contribuímos para isso. Conheço muita gente que contribuiu com o nosso INTERNACIONAL e hoje, como verdadeiros COLORADOS, guardam em seus corações e não dividem as suas mágoas, mas sabem que a história reserva um lugar que é só deles. Para encerrar, quem não reconhece a dedicação e os méritos de grandes COLORADOS como Carlos Duran, Claudio Cabral, Hugo Amorim, Ivo Correa Pires e tantos outros que tanto contribuíram para o nosso INTERNACIONAL e em um tempo em que a maioria das contribuições ao clube era “de graça”, “no amor”, como se dizia na época ou em valores incomparáveis aos praticados hoje. Claro que hoje a contribuição deles seria de grande valor, assim como de outros, mas será que a direção reeleita vai praticar a máxima: “uma boca para falar menos e dois ouvidos e dois olhos pra ouvir e enxergar mais”.

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