Neste período de recesso do futebol, fiz algumas reflexões e gostaria de compartilhar: qual o grupo ou evento que mobiliza multidões, sem entrar no mérito do credo, ideologias, padrão financeiro, sexo, profissão ou outras diferenças? Claro, o Futebol!
Um certo dia, fiquei observando a reação das pessoas no estádio: um lance de possibilidade de gol desencadeou emoção generalizada fazendo com que pessoas estranhas se abraçassem sem entrar no mérito de qualquer diferença. Afirmo: esse fenômeno não ocorre em nenhum culto religioso.
Com este tema poderia ser desenvolvido várias teses para a Academia, mas fico com uma em especial: O Sport Club Internacional.Que fenômeno é este que passa de pai para filho, e em todas as ramificações de uma árvore genealógica. Tudo começou em um momento onde a mídia era apenas falada (rádio) e se reuniam em cafés para discutir lances de futebol. Podemos citar o Café Rihan, na Rua da Praia, onde foi o palco de discussões e recolhimento de numerário para pagar o salário dos jogadores.
Quantas histórias, quantas emoções, quantas angústias e paixões pelo vermelho, a cor que encarna o nosso coração.
Lembro que um texto escrito como mensagem para o dia dos pais em que expressava o seguinte: “Tu irás amá-lo e respeitá-lo acima de tudo e de todos. Ele será o teu maior herói. Tua missão em vida será seguir os seus passos. Tu irás torcer e apoiar esse clube incondicionalmente.”
Diante deste breve relato, venho expressar a honra em poder escrever neste espaço nobre e especial deste Blog, criado por colorados guerreiros, que lutam diariamente para vencer o tempo e estar sempre presente ao lado do Glorioso Internacional, comunicando, informando e questionando tudo que for para agregar ao nosso querido Inter. Que venha 2013 com toda a energia para que nosso clube seja vencedor sempre!
Saudações Coloradas!
Cláudia Loch – BAC
Alô você Claudinha!
Uau!!!! Arrepiou, mesmo. Grande texto miha amiga, grande texto. Definitivamente este lugar estava reservado para ti. Que bom tê-la conosco. Seja muito bem vinda.
Em tempo: a citação do Café Rian foi notável.
SC
Seja bem vinda Cláudia!!!
e que venha um 2013 muito vitorioso para o nosso Colorado.
Saudações Coloradas
Minha xará, Cláudia! Nós é que nos sentimos orgulhosos e honrados com mais uma companhaeira a lutar pelas coisas do nosso “Campeão de tudo”! Meu coração é vermelho, vermelhaço, vermelhante, vermelhão! Bem vinda a equipe BAC! Saudações Coloradas!
Postamos sentimentos, antes de tudo a alegria de ser colorada e trocar idéias, opiniões, frustrações e alegrias com quem compartilha com a gente o mesmo sonho.
Cláudia, desculpe meu lapso de memória, mas no Montanhês era o sanduíche aberto de lombinho (lógico com as canecas de chope necessárias) e a taça, pão e manteiga, era na Mateus, na Borges de Medeiros.
Cláudia Loch, lindo texto, mas me levou as lágrimas… Aqui, em Salvador, na Bahia, longe do nosso Rio Grande do Sul, da “mui e valorosa Porto Alegre”, você me “jogou no tempo” e as recordações brotaram sem controle. Que saudades do cafezinho do Rhian, da taça, pão e manteiga no Montanhês, a noite, na passagem para ir treinar nos Eucaliptos ou a caminho da Escola, uma rápida passada para “pegar” e sair devorando os pães com linguiça nas bancas na Praça 15, do cafezinho na charmora Galeria Chaves,de andar e saltar do bonde gaiola andando ou da peraltice de tirar o cabo de força do fio, da Rádio Difusora, do filé da Copacabana, dos bailes da Engenharia e do Clube Navegantes, do Floresta Aurora e tantas outras coisas mais. Do tempo em que dava orgulho da Rua da Praia, da imponência da Borges de Medeiros, da nossa Praça da Alfandega e por aí vai. Veio a lembrança forte de onde nasceu esse amor pelo nosso Internacional, quando ser Colorado era um desafio, para não dizer um sofrimento, que parecia não acabar nunca, pois só era importante ser Colorado, ganhando ou perdendo, e isso bastava. Você está muito certa ao falar de nosso Internacional. Nunca esqueço o orgulho que tenho e sentia da “alma Colorada”, principalmente quando passava pela Ipiranga e via a nossa bandeira tremulando nos casebres, assim como quando semeio paixões quando entrego nosso manto sagrado aos mais necessitados por onde passo. Fico “maravilhado” quando vejo o lavador de carros e seu filho, os porteiros da escola da minha filha e o porteiro do prédio onde moro, assim como o jornaleiro, quando estão vestindo o manto rubro. Outro dia, no elevador, vi um memnino pequeno com a camisa do Vasco da Gama e conversando sobre futebol disse a ele que era torcedor do nosso Internacional e ele confessou que havia ganho a camisa daquele clube, mas não era seu torcedor. Como disse que conhecia o nosso Internacional e gostava do clube, garanti que na próxima ida a Porto Alegre traria a camisa do Forlan, D´Alessandro ou do Indio para ele. Mais um Colorado a caminho… O que nos faz únicos é que somos uma massa, homogenea e fiel, de todas as crenças, de todas as raças e onde nenhuma forma de descriminação consegue abrigo. Saudações Coloradas.