Amarildo Souza do Amaral, o Amarildo, ex-centroavante do Internacional (RS) e São Paulo, nasceu no dia 2 de outubro de 1964, tem quatro filhos (uma espanhola, uma italiana, uma portuguesa e um garoto brasileiro) e mora em Limeira (SP), onde tem três escolinhas de futebol “CET Amarildo”.
O curitibano Amarildo começou no Toledo (PR) e jogou também no Botafogo, entre 84 e 85, Inter de Limeira (SP), 85, XV de Piracicaba (86), Celta (Espanha), Lazio (Itália), Cesena (Itália), Logroñes – ao lado de Cléber – (Espanha), em Portugal, no União São João e encerrou a carreira no Bahia, em 97.
A melhor fase do centroavante no futebol brasileiro aconteceu quando ele vestia a camisa do Internacional, em 1987.
A Copa União de 1987 poderia ter uma decisão que ‘estremeceria’ Minas Gerais. Atlético e Cruzeiro foram semifinalistas da competição, mas perderam para Flamengo e Internacional, respectivamente. O carrasco celeste na competição tem nome: Amarildo. O ex-centroavante colorado calou o Mineirão ao marcar o gol da vitória gaúcha diante da Raposa. Atualmente, o ex-jogador trabalha no mundo do futebol e o lance é frequentemente lembrado dentro da própria residência do atleta.
“Foi um jogo que nós achávamos muito difícil ganhar porque o Cruzeiro era uma grande equipe, mais experiente, e nós éramos muito jovens. Além de mim, o Taffarel e os outros jogadores tinham pouca idade. Quando eu fiz um gol não foi surpresa, mas tinha noção que era difícil manter a vitória. Meu filho, hoje, que tem 16 anos, sempre vê o gol na internet. A jogada foi pelo lado direito do campo, o Norberto cortou para a esquerda e cruzou, eu tive o mérito de antecipar o Balu e marcar de cabeça. O meu forte sempre foi a cabeçada”, contou ao Superesportes.
Jogo de ida em 87
Na ocasião, Cruzeiro e Inter empataram o primeiro duelo da semifinal no Beira-Rio e a decisão ficou para Belo Horizonte. Amarildo relembra a primeira batalha no Sul. “O primeiro jogo foi um 0 a 0 truncado. Faltou maturidade para a gente ganhar em casa. Não lembro se houve lances claros na partida. Quando voltamos a jogar no Mineirão, o Galo havia saído para o Flamengo na quarta e o Inter tirou o Cruzeiro numa quinta”, comenta.
Apesar da vitória colorada, o ex-atacante revela que respeitava muito o elenco do Cruzeiro. Entre os de maior destaque no grupo da Copa União, Amarildo cita dois. “Na verdade, eu sempre tive uma simpatia pelo Cláudio Adão. Eu me espelhava nele. Estava na semifinal e gostava de ver craques. O Douglas também era de Seleção Brasileira. Mas o nome do Cláudio Adão era mais forte”, completa.
Personagem celeste envolvido no gol de Amarildo, o lateral-direito Balu relembra o lance que resultou no gol do Inter. “Eu me lembro bem do gol. Os zagueiros saíram e demoraram para voltar, um deles eu lembro que era o Gilmar Francisco. Aí, eu tive que fazer a cobertura. Eu tentei atrapalhar e não consegui. Eu pulei para chegar na bola, mas não deu. Ele era muito bom. Muito forte na cabeça”, revelou Balu, que falou sobre o motivo de o Cruzeiro ter sido eliminado.
“Foi falta de sorte nossa. Foi um campeonato muito bom. O Cruzeiro era favoritíssimo. Tomamos o gol na prorrogação. Eles saíram pelo lado direito e o Norberto, médio volante, lançou, a jogada era essa. Ele foi muito feliz na jogada com o Amarildo. Nós jogamos bem e fizemos um campeonato maravilhoso, pena que fomos eliminados”, concluiu Balu.
Brilhando na casa do Boca
Embora tenha marcado apenas três gols em 16 jogos com a camisa são-paulina, Amarildo viveu um bom momento quando defendeu o Tricolor paulista no ano de 1995. Em partida contra o Boca Juniors, em La Bombonera, Amarildo fez dois gols da vitória do São Paulo por 3 a 2.
Histórico no esporte
Além dos tempos com a camisa vermelha, o ex-jogador atuou em equipes como Toledo-PR, Botafogo e São Paulo. Atualmente, o ex-atacante tem uma escolinha de futebol no interior paulista e trabalha como gerente de futebol. “Tenho uma escola de futebol em Limeira-SP. Estive no cargo de gerente de futebol, no Central de Caruaru-PE. Também treinei o Mogi Mirim. Ainda estou envolvido no mundo do futebol”, finalizou.
No time gaúcho, Amarildo trabalhou com um nome marcante na história celeste: Ênio Andrade. Sob o comando do ex-treinador, o Inter perdeu a final do Módulo Verde do Nacional para o Flamengo, mas a geração do goleador e de Taffarel, Luís Carlos Winck, Norberto, Luís Fernando Flores e Balalo marcou época no Sul do Brasil.
Na época o Inter usava este uniforme:
FONTES:
http://terceirotempo.bol.uol.com.br/quefimlevou/qfl/sobre/amarildo-2868.html
por Rogério Micheletti / Fonte consultada: “Almanaque do São Paulo”, de Alexandre da Costa
lembro dele e tenho a camiseta até hoje….Lembro, mas não quero a volta dos anos 80.
Lembro dele sim e tenho a camiseta APLUB até hoje….