Apesar de opiniões contrárias, não me considero um torcedor fanático pelo nosso Internacional, apenas penso que só existe um clube no mundo para mim, para o qual eu torço, cada dia mais, dia após dia.
Por filosofia de vida, não sei torcer pelo fracasso dos outros e por essa razão não sei “secar” qualquer outro clube. Só sei torcer pelo nosso Internacional e isso me basta. Os outros clubes existentes no mundo só servem de parâmetro para minhas análises mais abrangentes, principalmente para admirar a forma dos sucessos encontrados e entender os fracassos em seus caminhos.
Nem a própria Seleção Brasileira de futebol me faz tão feliz ou tão triste, após um jogo ou uma competição. O meu coração pulsa sangue Colorado e alimenta meu cérebro somente com boas e felizes lembranças de tantas vitórias e inesquecíveis conquistas. Não perco energia com as derrotas, pois sou seletivo e elas se apagam facilmente de minha memória.
Sim, sonho todos os dias com dias ainda melhores, com novas vitórias e com novas conquistas. Sonho com a reinauguração da nossa casa, o nosso Beira Rio e fico imaginando as “batalhas” que serão travadas entre a maravilha da luz da lua prateada adentrando o nosso estádio e a maravilhosa e inesquecível vista do pôr do sol nas águas do nosso Guaíba. Imagino a alegria da Massa Colorada e do Mar Vermelho se dirigindo para a festa de reinauguração… Haja coração.
Colorados, posso estar enganado, mas vejo o ano de 2013 como um dos períodos mais difíceis da vida do nosso Internacional. Queira Deus que as pessoas que hoje estão no comando do clube tenham o discernimento, a coragem de “segurar essa barra”, as cobranças, o incentivo às “loucuras” administrativas e a responsabilidade com a grandeza desse clube. Até agora, ao meu modo de ver, condução equilibrada, responsável e irreparável.
Como não conheço, não pertenço e não tenho a pretensão de ser advogado de defesa de qualquer corrente política dentro do clube, sou apenas mais um torcedor Colorado e sou fiel a quem estiver democraticamente no comando, independentemente de quem seja, ao ler uma postagem e comentários efetuados sobre a possível existência de “secadores” e de gente torcendo contra o sucesso dessa equipe que hoje presta seus serviços ao nosso Internacional, não posso me omitir, pois não é possível que com tanta dificuldade desse ano de 2013, ainda haja espaço para alguém que se diga Colorado torcendo contra. Não é possível aceitar “inimigos na trincheira”, muito menos que Colorados possam ter esse tipo de postura, totalmente inadequada aos anseios da Massa Colorada e aos interesses de nosso clube. Meus amigos, quem não quiser ajudar, por favor, não atrapalhe. As dificuldades já são muitas e não podemos perder tempo e energia com coisas mesquinhas.
Quanto ao assunto falado, o futebol, a realidade nos apresenta um ano sem casa própria, ou seja, arrecadações muito mais baixas, custos muito mais altos com os deslocamentos e utilização de outros estádios para os jogos e a manutenção de uma folha consideravelmente alta. Existe sempre a esperança, não a certeza, de que nós sócios, de toda a parte desse Rio Grande do Sul, Brasil e do mundo, mantenhamos os pagamentos mensais em dia e, se possível, trazendo a participação de mais Colorados. A salientar, o desgaste maior de todos, principalmente dos jogadores, com as constantes viagens e o comprometimento de suas vidas particulares, devido a necessidade de uma disponibilidade de tempo maior. É um ano, em outras palavras, de sacrifício de todos, inclusive da Massa Colorada, que é obrigada a sair de Porto Alegre, gastar um pouco mais e ir torcer em vários outros estádios no Rio Grande de Sul.
Dentro dessa realidade, pensando nas metas de 2013, acredito que o mais importante seja preparar uma grande equipe para 2014, conseguindo, pelo menos esse ano, uma vaga na Taça Libertadores da América, de forma a recolocar o nosso Internacional em competições continentais, de maior expressão e mais rentáveis, de onde jamais deveria ter saído. Ao mesmo tempo, ainda esse ano, também com prioridade, devido à qualidade do plantel atual, disputar a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro com clara intenção de títulos e de aprimoramento do time principal.
Entre os sonhos de 2013, um já se realizou, continuar “mandando em casa”, ser Tricampeão Gaúcho, mas ainda estão faltando, a conquista da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro, conseguir manter os craques atuais, fazer a aquisição de outros grandes jogadores para completar a equipe principal, principalmente suprindo as carências conhecidas, qualificando ainda mais o grupo de jogadores. Será possível isso dentro da realidade, não sei, não conheço os pormenores dos bastidores do clube, não sei “quanto milho tem no saco”, como já afirmei, sou apenas mais um torcedor Colorado.
Gostaria de terminar afirmando que ao se referir a clubes de futebol e a torcidas nesse mundo, nada é maior, nada traz mais retorno, nada traz mais felicidade e alegria, que as realizações do nosso Internacional e a inigualável e incomparável Massa Colorada.
Tuas preocupações são as de todos os Colorados, Paupério, em especial pela falta de casa própria neste ano de 2013. Mas ainda penso que o pior já passou, o ano de 2012. Quanto ao coloradismo, ah isso é muito bom mesmo. Mas também estou entre os que sempre dão aquela secadinha, e às vezes uma baita secada (no rival). Faz parte desse prazer que é acompanhar o futebol. No mais, como você diz, temos que acreditar em quem comanda o Clube, independentemente da corrente política representada. E não podemos perder o senso crítico, pois assim acredito que podemos contribuir de algum modo com o crescimento do nosso amado INTER e manter sempre acesa a chama que ilumina os caminhos para novas conquistas. SC
Aquidaban, o BAC me cativou exatamente pelo que colocas, pois sinto ser um local adequado para ser “ouvido” e, lá no fundo de meu coração, sonho com a possibilidade de estar contribuindo para a grandeza do nosso Internacional. Nesse blog, hoje, já parte de nossa rotina diária, podendo compartilhar com você e outros tantos Colorados, temos a oportunidade de criticar, livremente, democraticamente, sem receio de colocar nossas críticas e ver posições favoráveis e contrárias. É a livre participação de Colorados que não tem a pretensão de “mudar o mundo”, nem fazer julgamentos fanáticos dos que hoje estão a serviço de nosso Internacional, mas apenas externar o que realmente pensam, dentro da realidade que tomam conhecimento, assim como o fizemos em várias vezes durante o ano de 2012 (ano que foi de doer e para esquecer). Secar, eu sei que faz parte, entendo bem, principalmente por eles nos proporcionarem as maiores alegrias regionais. Falando neles, você já observou a profundidade da frase que está colocado no portão do Beira Rio?
Alô você Pauperio!
Admiro quem tem o poder de não torcer contra especialmente nosso tradicional co-irmão, eu nãonsigo e nem faço força para não ser assim, mas enfim Deus colocou um selo no dedo do homem para que todos o reconhecessem. Por isso somos diferentes.
Lamentavelmente o futebol tornou-se um negócio e como tal atrai toda a sorte de incidentes dentre os quais a ânsia do poder, as vezes só pelo poder, e isso por si só é o bastante para que o verdadeiro objetivo a entidade maior seja por vezes colocada em segundo plano em detrimento de um objetivo bem menor, as vezes pessoal, as vezes profissional. O próprio pessoal da imprensa sabe coisas de arrepiar o cabelo de quem não tem e se omitem muitas vezes movidos por interesse pessoal ou até mesmo profissional. Enquanto isso nós vamos aqui apenas torcendo e querendo que nosso INTER se mantenha na vanguarda e obtendo sucesso em todos os campos.
Melo, com todo o respeito e admiração que tenho por você, pelo amor que demonstras ter ao nosso Internacional em todas as tuas atitudes e, principalmente a tua dedicação ao nosso BAC, lembre sempre que a verdade, mais dia, menos dia, vem a tona e a desmoralização pública, é chaga que não se fecha. Sinceramente, me dá nojo saber que existe gente que se diz Colorada, participa do dia-a-dia do clube e tem a ousadia de colocar em segundo plano os interesses de nosso Internacional, em detrimento de objetivos bem menores, pessoal ou profissionais. Dia 16, entro nos meus 67 anos de vida e, para mim, não é novidade que o poder cega determinadas pessoas, principalmente aquelas sem caráter e que não “trouxeram do berço” valores maiores, entretanto escancara o que realmente elas são, nada. Nada como torcedor, nada como gente. É triste perder energia com gente dessa espécie e só lamento que o pessoal que tem o dever de informar a verdade, escondam essa nojenta realidade.