O Inter passou os últimos tres jogos alçando bolas na área. No último, na verdade, com menos frequencia, mas o fez mais do que devia. Não se trata do cruzamento do fundo de campo, que pega o centroavante de frente pro gol, onde a bola mais bate na cabeça dele do que ele na bola. É aquele chuverinho tipo, se chegar perto de voce, tente alguma coisa…Assim não vamos a lugar nenhum.
O Inter continuou jogando para o Damião. Para que ele, lá no treinamento com a seleção fizesse o pivô, saltasse pra disputar a bola com o zagueiro fazendo-a sobrar pra alguém ( o FRED?), como se isso fosse resultar em gol, aqui em Caxias, no centenário.
Temos um centrovante de área, trombador, que cai bastante. Ou tínhamos até então… Rafael Moura tem estas qualidades. Até no gol de cabeça que eu vi ele fazer, contra a Portuguesa, ele estava entrando de frente pro gol, correndo. Tipo atacante. Também é certo que já vi o Damião saindo da área, na era Dunga. Bem mais que antes.
O estilo de jogo de um time não pode ser o mesmo quando trocam as peças, por outras diferentes. Um fusca não vai andar bem com roda e pneu de uma pickup.
Apenas que não pensem que a volta de Damião resolve todos os problemas do Inter. No meu ver, os problemas começam na “volância” do meio campo. Aqueles dois volantes (Airton e Willians) estão mais pra guidão de monareta…saca a monareta???
Alô você, Adri!
Assino embaixo. Penso exatamente igual. O R Moura não aparece hoje tal qual o Damião não vinha aparecendo por força da mecânica de jogo. As situações de fora de jogo em que ele se coloca talvez até seja para procurar uma maneira de participar, já que a bola “dele” não chega. Concordo que precisamos criar jogadas de fundo em velocidade suficiente para pegarmos nosso homem gol entrando de frente e defesa de costas. Assim joga o centroavante de área. Se for para jogar diferente, o homem não é nem o Damião quanto mais R Moura
.SC