Não posso me calar

DUNGA 2Não tenho a intenção, ninguém pediu, não conheço o treinador Colorado pessoalmente, somente acompanho seu trabalho, primeiro como jogador e depois como treinador e curto uma admiração pela sua sinceridade e honestidade com que se empenha no que faz. Gostaria de deixar muito claro que ninguém delegou a mim a defesa dos posicionamentos do mesmo, mas me sinto na obrigação de não ficar calado. Aqui em Salvador, na Bahia lendo na Internet, no site globoesporte.com, (05/07/2013, 14h41 – Atualizado em 05/07/2013, 15h34), tomei conhecimento da reportagem sobre uma entrevista do técnico Colorado Dunga. Fiquei pasmo com o teor parcial da reportagem e da nota publicada pela associação dos cronistas, se referindo a algum comentário que teria sido feito após a entrevista, dando, ao meu modo de ver, exagerada importância e uma divulgação totalmente desnecessária, pois pelo que me consta quem escala jogadores é o treinador do clube, que não deve explicação pelas suas escolhas à imprensa, principalmente porque não é função de um jornalista questionar a escalação ou não de alguém, por mais importante que acredite que seja. Se a profissão de jornalista não o realiza e ele quer ser treinador de futebol, estude e mude de profissão.

Ninguém é maluco de questionar a idoneidade de alguém sem provas concretas e esse não parece ser o caso, pois simplesmente é muito estranho um jornalista questionar o não aproveitamento de um jogador que a bem poucos dias atrás reconheceu publicamente que as suas várias lesões e, palavras textuais dele, a sua “cabeça” o prejudicaram muito e que passava a se esforçar novamente para ter espaço no Internacional. O que tem de errado em o treinador não escalá-lo nesse momento? Será que o treinador não tem outras opções melhores no momento atual? Afinal, é ele quem treina o grupo e faz as escolhas conforme seus critérios, hoje muito claros para torcida Colorada.

É de espantar e de estranhar essa má vontade da imprensa com o treinador Colorado, principalmente tornando pequenos acontecimentos, facilmente contornáveis quando com outros treinadores, criando “tempestade em copo de água”, transformando essas situações em casos mirabolantes e fantasiosos que só visam desestabilizar o treinador.

Será que ser bom para a imprensa regional tem que além de ser educado tem que ser cínico, hipócrita e perdedor? Cada um tem seu jeito de ser e a democracia nos ensina a respeitar e conviver com todos os tipos de pessoas, simpáticas a nós ou não, sem qualquer tipo de descriminação e sempre com uma relação pautada pela honestidade. Por favor, deixem o treinador Colorado trabalhar em paz.

8 thoughts on “Não posso me calar

    1. Dirceu, essa “fritura” só vai acontecer se nós Colorados deixarmos, o que penso ser muito difícil. Por enquanto, o trabalho está sendo excelente, com bons resultados e apesar de todas as dificuldades que estão lhe criando.

  1. É frequente o choque entre treinadores e jornalistas, mormente no Rio Grande amado! O Dunga tem o pavio curto e os jornalistas gostam de provocá-lo, pois saben disso. Sabem também que ele é muito grosso. Assim, suas entrevistas sempre darão pano para manga, não adianta. Mas ele é pago para treinar o time colorado, e se for bem nos campeonatos de que o INTER participar, esses atritos ficarão em menor evidência. SC

    1. Aquidaban, novamente concordo plenamente com tua opinião. Não sou mudo, surdo ou cego, mas nunca dei importância para as características pessoais de um treinador do nosso Internacional. A verdade é o que colocas com muita propriedade, ele é contratado e pago para trabalhar de forma árdua, honesta, treinando e dirigindo da melhor forma possível o time Colorado, procurando dar o máximo de si e procurando tirar o máximo de cada atleta, para a conquista de vitórias e títulos. Quanto a isso, até o momento, sem reparos. O resto, para mim, é perfumaria.

  2. Caro Antônio Pauperio:
    Sou colorado, assim como toda a minha família há 4 gerações.
    O Rodrigo Oliveira, que conheço desde criança, é super competente, muito idôneo, bastante engajado nas questões que envolvem as torcidas e o interesse delas nos seus clubes.
    A pergunta que ele fez ao Dunga eu já li em diversos blogs e comunidades coloradas: Porque o Dátolo não está jogando?
    A resposta que veio a ele e, em off, a interpretação que o Dunga deu ao motivo da pergunta, bem como o Luís César Souto também, foram, além de injustas, apontadas para o alvo errado.
    Talvez a pergunta correta fosse: Quantos presentes o Chumbinho tem ganho do FC para continuar dificultando algumas escalações, como no episódio do Fabrício não poder ser escalado?
    Acho que o Souto devia comprar essa briga, já que todos nós que conhecemos melhor os bastidores do BR sabemos que nem o Luigi gosta do Chumbinho. Dito por ele próprio: “Não gosto dele, mas não tenho melhor pra por no lugar!”
    A imprensa não é limpa, é tão suja quanto alguns dirigentes mas, sem conhecer, foi uma grande burrice o que o Dunga fez.
    Só o Chumbinho e o FC se beneficiaram disso, tirando pontos do Dunga.

    Saudações coloradas!

    1. Alexandre, longe do Beira Rio, vivendo aqui na Bahia, mas curtindo sempre o nosso Internacional e pensando somente como torcedor desconheço qualquer detalhe do que colocas no teu comentário. Vou mais longe, não tenho o mínimo interesse em saber dos “bastidores” do clube, pois já tem muita gente próxima que deveria estar se preocupando com isso, principalmente se o que colocas corresponde a verdade existente. Penso que o ocorrido não passa de uma colocação infeliz, se houve, e que não mereceria essa divulgação toda. Sinceramente, 67 anos de vivência trazem alguma experiência e não permitem que sejamos ingênuos. Continuo firme em meu pensamento que treinador algum deve dar explicações à imprensa ou quem quer que seja quando escala um ou outro jogador. Em minha vida de atleta nunca tomei conhecimento de um jogador que teria cobrado do treinador o critério de suas escolhas para definir os titulares, pois quando em grupo, ser titular ou reserva não interessa. O que interessa de verdade é vencer e estar preparado para entrar quando necessário e ajudar a equipe. Para encerrar, continuo acreditando que o atual treinador deva ser julgado pelo seu trabalho e não pelas suas características pessoais. Vou também mais longe, todos os questionamentos de jornalistas deveriam pautar pela objetividade e deveriam ser feitos a quem é devido, citando e divulgando fatos comprovados e os nomes dos envolvidos (por exemplo, quem é FC).

  3. Alô você Pauperio!
    Essa entrevista deu o que falar. em primeiro lugar isso não foi público uma vez que o Dunga falou pra ele fora do ar e ele tratou isso como uma notícia jornalística. O melhor posicionamento nessa questaõ foi feita pelo nosso vice Luis Cesar Souto de Moura, quando interpelado pelo jornalista Fabiano Baldasso da RD Band, disse o seguinte: “vocês se sentiram ofendidos a ponto de fazerem via ACEG uma nota e eu não vou entrar no mérito pois o desconheço, entretanto gostaria de fazer uma colocação. E quando o jornalista acusa dirigente de ganhar propina para realizar essa ou aquela transação, a indignação é a mesma?”
    O assunto foi trocado.
    SC

    1. Melo, não sei se o melhor não é “colocar uma pedra em cima disso”, pois essa polêmica, continuo acreditando sem a importância que está sendo dada, não traz nenhum benefício aos envolvidos e só prejudica o ambiente de nosso Internacional. Penso que se tratou de um ruído de comunicação, nada mais que isso.

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