Apenas acrescentando algo em torno da muito boa postagem do colega Pauperio.
Tão logo foi divulgada a pesquisa a que se referiu, na qual deu ao clube deles a 1º posição e o INTER a 2º, mas por critérios científicos e margem de erro pode ser considerada como “empate técnico”, houve acirrada discussão a respeito no Programa Sala de Redação da RBS. Um torcedor azulado, com visão totalmente obtusa para não dizer fanatizada, expondo alta dosagem de ufanismo, confundia o termo fanático como sendo de amor ao clube. Muito contestado pelo Kenny Braga, o qual, como colorado, nem queria que nossa torcida fosse considerada fanática, diante do exato significado que a palavra contém e que foi muito bem demonstrado pelo Pauperio. O torcedor rival, ao não se dar por vencido, tentara distorcer seu significado, afirmando que em futebol o termo fanático tinha outra conotação, como sendo uma espécie de paixão ao clube.
Como se percebe, a pretensão dada pelo torcedor do rival não tem qualquer embasamento etimológico e científico, pois, como bem demonstrada, a definição é clara e nada tem a ver com paixão clubística no bom sentido que se queira dar. Para esclarecer ainda mais o tema, busquei a definição no dicionário HOUAISS, considerado o mais abrangente da Língua Portuguesa. E os conceitos lá encontrados, em essência, não diferenciam dos que já foram apresentados na postagem anterior.
Portanto, dentro da verdadeira conotação encontrada nos dicionários, o termo fanático não traz nenhum mérito ou motivo de orgulho. E, nessas condições, como colorado, é de se esperar mais pelo amor e pela paixão ao Clube, na verdadeira acepção da palavra, que pode ser traduzida na afeição, baseada em admiração, benevolência ou interesses comuns, calorosa amizade, forte afinidade, força agregadora e protetora que sentem os componentes dos grupos entre si, como traz em seu bojo o conceito do dicionário HOUAISS.
E para terminar, falando em pesquisa, dentro do conceito de amor e paixão referenciados, apresento, em anexo, o resultado de uma enquete elaborada e divulgada nos jornais, da marca que o gaúcho mais tem na cabeça (e no coração), pouco antes das grandes conquistas do INTER: MUNDIAL FIFA, LIBERTADORES, SUL-AMERICANA, RECOPAS, COPA DUBAI, etc., fazendo com que a torcida colorada, agregada de tais façanhas, crescesse ainda mais, em total contrariedade a alguns formadores de opinião, que tentam, através da mídia, incutir na cabeça de torcedores informações distorcidas ou dissociadas da realidade.
Entrementes, nós colorados, em consonância com a verdade, não podemos simplesmente aceitar a esse tipo de manipulação.
Saudações Coloradas
Heleno Costi
Professor
Ouvi o debate nesse dia, inclusive houve uma equiparação com o fanatismo que tinham pelo alemão Hitler….rsrsrsr a diferença é gritante entre Fanático, doente e Paixão por uma equipe.
Abço
Pauperio,
Estõ esquecendo que o futebol é um esporte. Quando, em tempos passados, viam-se agressões e até mores como já aconteceu até recentemente. Infelizmente, descambou para esses tristes caminhos.
SC
Heleno, grato pelas referências elogiosas, mas é exatamente meu modo de pensar. Com a simples intenção de colocar evidências de como se planta e alimenta essas distorcidas maneiras de torcer por um clube, seja qual for, omitindo os nomes, pois minha intenção não é atingir alguém, coloco o trecho que constou na Internet (http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/esportes/gremio/noticia/2013/10/bressan-revela-como-foi-a-bronca-em-pato-disse-que-falava-muito-4311957.html
Xerife 24/10/2013 | 18h05 Atualizada em 24/10/2013 | 20h44).
1ª pergunta e resposta da entrevista
A sua reação após o jogo surpreendeu, cobrando dos adversários. De onde vem essa vibração?
Jogador do time de nosso maior rival regional – Estávamos jogando em casa. A identidade do “tradicional rival” é de ser assim, um clube que luta. Se precisar ganhar no grito, é assim que vamos ganhar. Estou tentando me adaptar ao estilo daqui. Não posso deixar que um time venha dentro da nossa casa e faça o que quiser.
Heleno é exatamente a isso que estava me referindo, vencer não é ganhar no grito, é ser competente, jogar melhor, aproveitar as oportunidades que surgem, errar o mínimo possível, não importa jogando contra quem e muito menos o local do jogo. Esse tipo de pensamento, “matar ou morrer”, o “jogo da vida”, “vamos dar a vida para vencer”, “agora é guerra”, que estamos acostumados a ver, só malefícios trazem ao futebol e ao convívio sadio de torcedores rivais, pois é do jogo vencer, empatar ou perder. A utilização desse tipo de referência a um adversário ou a uma simples partida de futebol, sistematicamente, na minha opinião, levam aos comportamentos altamente questionáveis fanáticos e violentos.
Melo,
É verdade. Lembro bem do Carlos Nobre quando assumia a postura do lado azulado o fazia com humor e sem o veneno dos cronistas atuais. Lembro bem de suas simuladas entrevistas de atletas. Era divertido. Agora, os que aí estão….E não se trata só do que referiste. Existem outros.
SC
Alô você Heleno!
Sempre pesquisando para bem informar nosso fiel público. Esse senhor ufanista (para qualifica-lo educadamente) é useiro e vezeiro em usar o microfone de sua emissora que se utiliza do bordão: “a fonte de informação” para acirrar ânimos. Não colabora em nada para a boa convivência entre os torcedores. Esse modelo do torcedor, com microfone, inventado na década de 60 pelo Carlos Nobre que na verdade era uma coisa leve, bem humorada teve seu auge no surgimento natural de, a bem da verdade, Paulo Santana já com uma conotação diferente. Esse senhor candidato a ocupar o espaço se perdeu em falácias, em defesa dos interesses de seu “cliente”, prestando um desserviço as boas relações.
SC