Nesta última semana tive um curso intensivo de como a imprensa esportiva não deveria funcionar.
Foi uma semana que beirou do trágico ao cômico, passando pelo ridículo.
O frenesi com chance de queda à série B, em torno de 1%, parece fazer com que todos esqueçam ética e bom senso.
Notícias sem o mínimo de fundamento e credibilidade são lançadas em um dia e no dia seguinte são retocadas com outro enfoque. Palavras ficam soltas no ar. Jornais, que viram embrulho nas feiras e mercados no dia seguinte, estampam manchetes e trazem notícias, na maioria das vezes, sem a menor preocupação com a veracidade dos fatos. O tratamento com os seres humanos envolvidos no futebol, é banal. O profissional que dá o sangue pelo time em campo, é julgado sem restrições por seu ‘histórico’, e passa de herói à manipulador e vilão pela opinião pública, muitas vezes formada por jornalistas frustrados e incompetentes que não tem noção do alcance de suas ‘informações’.
Estes pseudo-jornalistas não tem a real dimensão do alcance e resultado que seus comentários maldosos, e muitas vezes fantasiosos, tem na vida dos jogadores, seus familiares e amigos. No fundo devem acreditar que por serem tão fracos e incapazes, ninguém os lerá ou ouvirá. Mas diferentemente disso, muitos jogadores acompanham a imprensa esportiva e como seres humanos, nem sempre estão preparados para lutar contra tudo isso.
No caso de jogadores ‘em má fase’, tenho certeza de que a atuação por parte daqueles que são pagos para analisar, criticar e classificar os boleiros, pode ajudar, e muito, para que esta fase demore mais a acabar.
Acredito que assim como para muitos pode servir de combustível para provar que estão errados, para outros tantos, pode servir como fator complicador, gerando insegurança e desconfiança.
Como tudo na vida, os comentaristas deveriam ter limites, não digo limites externos, mas sim limites impostos por seu caráter, por seu bom senso. Atingir, ofender e denegrir imagem de jogadores, deste ou daquele time, não os torna mais competentes e não será isso que fará um time cair para a série B.
Tenho certeza de que na hora certa, este profissionais da crônica esportiva terão suas respostas e suas invencionices esclarecidas. Daí caberá a cada um analisar sua postura e reação com tais fatos.
Espero pelo vitória no domingo e uma virada neste jogo!
Vamooo Inter, temos que vencer!
Vamo, vamo Inter!
Sim Cris, não tive intenção de contestar o teu posicionamento, mas nos últimos dias e semanas ouvimos e lemos muito sobre especulações. O oportunismo da imprensa sempre haverá. Mas em tempos em que os times são competitivos isso fica sem sentido. As teorias de conspiração ganham força nessas fases ruins, onde o trabalho não vai bem. É claro que estamos ameaçados, que as chances são reduzidas e talvez até remotas. Mas chegar na penúltima rodada com chances matemáticas de ser rebaixado, mesmo que remotamente, derruba qualquer teoria de conspiração da mídia adversária. É fato e contra isso não adianta tentarmos dizer que o problema não é nosso. Foi nesse sentido que tentei expressar. Há exageros, mas também a Direção do Internacional brinca pelo segundo ano consecutivo com o segundo turno do campeonato. Demite um técnico e sua comissão e ao invés de contratar um profissional à altura, promove experiências com treinadores que poderão o ser no futuro, mas não agora, não no Brasileirão e no Sport Club Internacional. Aí vem a questão do estádio, do clima, da imprensa, da arbitragem, etc. Trabalho bem feito passa por cima disso tudo. Abraços!
Só o patético desempenho desta direção e do grupo de jogadores por ela montado e muito bem pago pela torcida e associados faz com essas teorias de conspiração da mídia ganhem força. Se tivessem vergonha na cara e fizessem por merecer o que ganham, não haveriam colunistas ou repórteres que deixassem alguém constrangido ou se sentindo ameaçado.
Concordo e discordo, Luciano!
Concordo que o desempenho, por vezes, é patético, mas discordo no quesito constrangido ou ameaçado, ao menos no sentido que tentei passar… Me refiro ao fato de ‘notícias’ fantasiosas, sem nenhum respaldo, sequer das fontes insinuadas. Acho inaceitável criar notícias baseadas em especulações e na imaginação, não concordo com profissionais que não respeitem outros, que falem o que pensam sem saber se há algum fundamento. Foi a isso que me referi. Quanto ao restante, concordo contigo.
Estava lendo um comentario no diario gaucho, sem entrar no merito do referido jornal e nem porque estava lendo, quanto ao Clemer estar abandonando os jovens. Uma coisa de critica sem a ideia do que estava disponivel ao treinador no momento.
Existe sim uma forte necessidade que o Inter va a segunda divisão e seria bom que estes cronistas fossem combatidos, com as armas que temos não ve-los e não ouvi-los, não ouvi-los
Bom dia!
Não sei se o caso destes jornalistas é desconhecimento, despreparo ou maldade simplesmente, mas parece estar ficar fora de controle.
Não vê-los e não ouvi-los é nossa arma mais eficiente, certamente!
Alô você Cris!
Sei bem do que estás falando pois estávamos juntos e até te pedi para me confirmares. Tenho boas relações com grande parte da imprensa e sei também que alguns pecam por inexperiência por serem jovens que se iniciam na carreira, mas sabemos também outros profissionais na verdade são fracos por formação, como também sabe-se dos maus profissionais que usam o espaço como arma para atingir pessoas antes dos profissionais. A eles meu desprezo.
SC
Oi Melo! Sim, desprezo a eles, nossa maior, e talvez, única arma…