Reproduzo a seguir um pequeno resumo de um trecho encontrado em http://www.significados.com.br/carater/ a respeito do significado de caráter:
“Caráter é um conjunto de características e traços relativos à maneira de agir e de reagir de um indivíduo ou de um grupo. É um feitio moral. É a firmeza e coerência de atitudes.
O conjunto das qualidades e defeitos de uma pessoa é que vão determinar a sua conduta e a sua moralidade, o seu caráter. Os seus valores e firmeza moral definem a coerência das suas ações, do seu procedimento e comportamento.
Uma pessoa conhecida como “sem caráter” ou “mau caráter”, geralmente é qualificada como desonesta, pois não apresenta firmeza de princípios ou de moral. Por outro lado, uma pessoa “de caráter” é alguém com formação moral sólida e incontestável.
O caráter quando é forte, não se deixa levar por alguma proposta de uma via mais fácil para a realização de algo. Mesmo se naquele momento parece ser o melhor caminho a seguir, é o caráter que vai determinar a escolha do indivíduo.”
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Trouxe à tona esse assunto para manifestar minha indignação com o jogador Scocco. No momento em que aceitou a transferência para o SPORT CLUB INTERNACIONAL e recebeu significativa importância em pagamento, assinando um CONTRATO com a nova equipe, assumiu um COMPROMISSO.
O fato de ter quebrado esse compromisso após diversos episódios tolerados pela Diretoria do INTER, nas conhecidas declarações e entrevistas aos jornais da Argentina, Scocco demonstrou extrema falta de caráter. E tudo culminou com a lesão dois dias antes da apresentação e com a declaração final de Scocco de que não quer jogar no INTER.
Só em tempos bem recentes a história centenária do SPORT CLUB INTERNACIONAL registrou casos semelhantes. A falta de caráter de jogadores já deveria ter servido de alerta para a Diretoria quando da contratação de Jô e Jajá, dois atletas que tiveram “problemas de adaptação”, ou, para ser mais claro, também não queriam jogar no INTER.
Não querer jogar no INTER ofende profundamente a sua imensa e apaixonada torcida, que não admite sequer seja aventada essa possibilidade. O manto sagrado, o escudo colorado, as cores vermelho e branco e a longa história de lutas e conquistas do Clube do Povo são muito maiores do que essa falta de caráter demonstrada pelo jogador Scocco.
Não querer jogar no INTER é incompreensível, inacreditável e inaceitável.
Que a Diretoria não erre novamente. Que antes de investir milhões de reais em uma contratação estude bem o caso, o histórico do atleta e essencialmente o seu caráter.
Sccocô combina bem com esse aproveitador. A Diretoria tem participação nesse episódio, é claro. Mas devemos acreditar que as lições dos acontecimentos mais recentes (Jô, Jajá e agora o Ignácio) tenham sido suficientes para que o fato não se repita. Sempre existiram e existirão pessoas de má índole, mau-caráter. Mas não se deve permitir que tais indivíduos se relacionem com o Sport Club Internacional, pois sempre estarão em busca de vantagens pessoais. Para isso, como os amigos já comentaram, é preciso adotar critérios rigorosos antes de contratar alguém, seja atleta ou colaborador em outras áreas do Clube. SC
Pertinente e oportuna a abordaagem Aquidaban! E, embora pareça meio envelhecido o jargão “concordo em gênero, número e grau” mas retrata exatamente o que penso a respeito! Jogadores “profissionais” com esse tipo de caráter “mau-caráter” não merecem vestir a camisa de clubes grandes como o nosso Sport Club Internacional e a bem da verdade, não jogou nada quando teve as oportunidades. Esse tal de sccocô não merece um 10º do salário que recebe! “Vaza” com Dios! Saudações Coloradas!
Pois é, Gabriel, talvez você se refira às mudanças na Diretoria de Futebol. É possível que a demissão do Chumbinho tenha se dado nesse contexto de dar uma nova cara ao Colorado, com maior comprometimento de todos. Mas considerando-se o conjunto de bons serviços prestados ao INTER, tendo saído, depois voltado, sendo agora outra vez demitido, penso que o Chumbinho não esteja entre os “mau-caráter” que passaram pelo Clube. Quanto ao grupo de jogadores, a Diretoria deve, se ainda não o fez, reunir todos e esclarecer muito bem a situação: para ficar no INTER tem que estar comprometido com as aspirações do Clube e de sua torcida. SC
talvez por isso tao grande a dança das cadeiras
Amigos do BAC, penso que o assunto é mesmo muito pertinente e aplicável ao nosso INTER, especialmente quando inicia-se a temporada 2014, com um novo Treinador, nova comissão técnica e, espera-se, sem os velhos problemas que tanto nos preocuparam nos últimos anos. Vejo que a Diretoria está tentando aparar as arestas ainda existentes para iniciar o ano com outra determinação e com maior sintonia entre os diversos setores do Clube, incluindo, obviamente, o grupo de jogadores. Tomara que as “laranjas podres” sejam expurgadas e que um INTER combativo, competitivo, afinado com a torcida e vencedor, surja novamente neste ano. Como diz o Melo, e sempre ajuda, “oremos”. SC
Alô você Aquidaban!
Perfeito, grande parte dos acontecimentos dessa ordem não teriam acontecido se tivessem a pronta e eficiente atuação da diretoria como te referes no último parágrafo. Nos tempos atuais não se concebe que uma direção de futebol não tenha no mínimo uma atuação decisiva de um ‘EXPERIENTE” comandante de vestiário e a fundamental atuação de um graduado em psicologia para pré avaliar esses casos. Mas aí estamos falando de profissionalização e lamentavelmente estamos longe disso ainda.
Parabéns pela abordagem do texto.
SC
Aquidaban,
Pena que o argentino Scocco não tenha se espelhado no seu conterrâneo D’Alessandro que, apesar de seu temperamento explosivo, caráter é o que não lhe falta.
SC
Aquidaban, isso me levou ao passado quando a palavra dada (ou o fio do bigode) valia mais que qualquer documento assinado. Infelizmente, hoje, a direção atual de nosso Internacional não utiliza o expediente de analisar as pessoas antes de contratá-las (usual em todas as empresas modernas atualmente) e, ainda o pior, não procura identificar a credibilidade dos representantes e do jogador no mercado. Nesse caso específico, ao meu simples modo de ver, existem muitos equivocos ou erros cometidos, tanto pela direção, que novamente contratou errado, como pelo empresário que representa o jogador, que não o orienta adequadamente, e, principalmente, do próprio jogador, não assumindo um compromisso livremente aceito. O mais estranho nessa história toda é que isso só vem a tona agora, depois das férias e do recebe salário, come e dorme… O mundo do futebol atualmente é muito pequeno, a Argentina fica muito perto, e não é admissível um erro desses, pois, posso estar enganado, mas vai ser outro prejuízo “assumido” pela direção do clube, assim como são e foram outros jogadores que o nosso Internacional empresta e paga a metade do salário. Por outro lado, penso eu, tem determinados jogadores que não merecem vestir a camisa Colorada, não estão à altura da grandeza de um clube como o nosso Internacional e, graças a Deus, quanto antes forem embora, melhor.