Será ? Vi e li nas redes sociais um embate sobre a camiseta que o INTER, institucionalmente lançou para o mercado nesta quinta feira. Causou impacto, isso era previsível. Só que negativo. Inclusive por parte dos colorados (será que a maioria não foi tomada por um pudor exacerbado em função da política ?)
Quero aqui fazer algumas reflexões:
Qual é o problema da camiseta ? Ela mente ? Não .
Segundo o presidente do portoalegrense eles não tem estádio.
Segundo a presidência do INTER, o Beira Rio é nosso !
Ela ofende ? Não. Ela evidencia um fato verdadeiro.
Ela pode acirrar ânimo e levar a violência entre os torcedores ? Não.
Se a camiseta trata de uma verdade, não ha motivo para acirrar ânimos.
A flauta deve ficar no âmbito da torcida ? Vejamos .
No ano passado o INTER teve um péssimo rendimento no campeonato brasileiro. O portoalegrense publicou anuncio em âmbito estadual, mostrando isso e mexendo com o brio dos colorados. O INTER respondeu de forma bem humorada. Ambas torcidas se sentiram contempladas e não consta que tal FLAUTA, tenha causado atrito e acirrado ânimos.Pelo contrario. A iniciativa serviu de exemplo nacional sobre civilidade. Não foi ofensiva, pois se tratava de um fato verdadeiro. Não foi preconceituoso. Portanto, uma flauta sadia.
Porque a camiseta é um erro lamentável do marketing colorado? Porque o INTER vai ganhar dinheiro com a venda das camisetas? E se o portoalegrense tiver criatividade, fizer uma camiseta em alto nível, com uma flauta sadia e ganhar dinheiro também ? Qual o problema ?
Me preocupa a vontade de enxergarmos problemas, e fazermos uma patrulha radical nos dias de hoje, sobre tudo e sobre todos. Penso que se não mantivermos a flauta sadia, teremos só a flauta doentia, preconceituosa e racista rodando por aí. Isso não é bom. Temo que ter a flauta sadia e o futebol se alimenta disso. Adversários sim, rivalidade alegre e respeitosa sim.
Não vamos procurar chifre em cabeça de boi. Quer saber, achei a camiseta simplória demais. Todo o resto que estão dizendo por aí, pra mim besteira e politicagem.
Façam suas observações.
Saudações coloradas.
Adriana Paranhos – RS
Sinceramente, “tempestade em copo d´água”… Estive em Porto Alegre nesse último final de semana e, queiram ou não, a flauta já existe e vai existir por muito e muito tempo. O novo Beira Rio é motivo de orgulho de todos nós Colorados e Gaúchos, independente do clube para qual torcemos, o resto, resto, é pensar pequeno demais. è flauta sadia e válida. Concordo como Heleno quando afirma que os pesos são muitos diferentes entre o pensamento do torcedor e o oficial do clube, mas tabém dou razão a Adriana por ser um produto de comercialização e de momento muito oportuno. Quem vivenciou o tempo da “Bóia Cativa”, quando a flauta era oficial e do outro lado, todo mundo achava bom… Infeliz foi a declaração da direção deles que oportunizou esse tipo de flauta. Deixem rolar, pois deu risada demais e não consegui segurar as lágrimas quando vi pela primeira vez o MAJESTOSO.
Alô você Adri!
É uma questão de ponto de vista. A flauta é parte integrante do futebol, é constitucional, mas no meu entendimento pode até ser levada a efeito por um representante, mas entendo que a oficialidade de uma “brincadeira” não autoriza a outra. Poderia ser feita sim, mas não por iniciativa OFICIAL. Mas enfim é só um ponto de vista.
Coloradamente,
Melo
Adriana,
A camisa foi gerada para fins de comercialização. E nesse caso entra o marketing. Para mim o marketing verdadeiro é o que enaltece as qualidades do produto à venda, sem desmerecer a concorrência. E, neste caso, parece que foi interpretado dessa forma.
Entendo que flauta é uma coisa salutar entre torcedores. Quando entra o caráter oficial, estampado num produto licenciado pelo próprio Clube, muda de figura.
SC