Mudança de competição, mudança de estratégia de jogo e de foco. É a Copa do Brasil mais uma vez. Dois gols de diferença e a classificação para a próxima fase está garantida. É claro que temos plenas condições, afinal o Cuiabá não é melhor que nenhum dos times que jogaram o campeonato gaúcho.
Depois daquele legítimo apagão contra o Botafogo pelo campeonato brasileiro, no último domingo, algumas providências se faziam necessárias e porque não dizer, urgentes, afinal, cortar o mal pela raiz, na maioria das vezes, parece ser o melhor remédio. E é assim que vejo, pois no último treinamento o técnico Abelão sinalizou o retorno do zagueiro Ernando que participou da única atividade coletiva junto com Fabrício, Gilberto, Paulão e Willians. Juan, com desgaste físico, realizou trabalhos especiais nos últimos dias e será preservado para atuar 100% contra o Sport, no próximo domingo, no Beira-Rio.
Abel dividiu o grupo em quatro: Gilberto, Paulão, Ernando, Fabrício e Williams que atuaram com o colete amarelo. Com camisas brancas, os meias e atacantes: Aránguiz, Alex, D’Alessandro, Alan Patrick e Rafael Moura. Valdívia, Índio, Jorge Henrique, Ygor e
Wellington Paulista estiveram juntos com os 10 titulares, mas com coletes laranjas, enquanto os titulares exercitavam cobranças de faltas e penalidades. Dida não treinou, pois foi liberado pela direção para resolver problemas particulares em São Paulo e se junta a delegação em Mato Grosso. Alex treinou normalmente e deve ser confirmado.
O Inter deve entrar em campo com: Dida, Gilberto, Paulão, Ernando e Fabrício; Willians, Aránguiz, Alex, Alan Patrick e D’Alessandro; Rafael Moura.
A maioria de nós torcedores ficou com uma pulga atras da orelha, após os dois primeiros jogos do brasileirão e nem tanto pelos resultados mas principalmente pelo desempenho do time. Entendo que fizemos 2 ótimos primeiros tempos, mas em contrapartida, 2 péssimos segundos tempos. Seria cansaço? Substituições que não funcionaram? Soberba da equipe frente ao adversário mais fraco? Confesso que por alguns momentos fiquei com a primeira (cansaço) e também a última (soberba), respectivamente. Tivemos mais de uma oportunidade clara para liquidar o jogo contra o Botafogo e disse isso ao meu filho, na mesma hora! Será? Os Deuses da bola não perdoaram?
Independente dos problemas constatados nas partidas anteriores, é hora de apoiar e torcer para voltarmos do Mato Grosso com um bom resultado, de preferência com a classificação garantida, como foi no Pará, senão, pelo menos, bem encaminhada!
O jogo contra o Cuiabá está marcado para às 19h30 (horário de Brasília), (18h30 hora local, Cuiabá-MT), na Arena Pantanal.
Vamu Vamu Inteeer!
Saudações Coloradas!
Claudio Saldanha
Saldanha,
O Abel não gosta de soberta. Acompanho sua trajetória e sempre procurou e transmitiu a humildade a seus atletas.
Em reforço a isso, quando o time fez o 4º gol no Grenal e a torcida gritava olé, ele pediu aos jogadores que tirassem o pé em respeito ao adversário. Essa informação obtive até de pessoas ligadas ao vestiário colorado.
Pois bem, no domingo quando o jogo já estava 2 x 0, o Juan teve a chance de emplacar o 3º, ao receber o cruzamento virou-se de costas e tentou de letra. Parece que essa atitude enfureceu o adversário que, veio pra cima e tomou conta do jogo.
Analisando tudo isso, penso que a não escalação do Juan deve-se, em grande parte, ao que acabei de referir.
SC
Perfeitamente Heleno! Também entendo que o Abelão é contra atitudes dessa natureza. O problema é que talvez não tenha conseguido transmitir isso para alguns jogadores. Quanto ao lance com o Juan dando de letra, não foi o único lance em que percebi uma certa soberba do time. Lembro que já estava 2 x 0 e ainda no primeiro tempo ficamos trocando passes dentro da área do Botafogo e não concluímos a gol e no segundo tempo tivemos aquela jogada com o Juan. Espero que tenham aprendido a lição. SC
Heleno! Estive pensando a respeito desse assunto, “soberba”, “respeito” ou “desrespeito” ao adversário. Não sei mesmo, até que ponto seria um desrespeito ao adversário se continuássemos a fazer gols no greNAL, mesmo depois dos 4 x 0. Será que mandando tirar o pé, não está aí o problema da soberba (induzida) por saber que poderia ter feito mais gols e não quis? Será que seria desrespeito ao adversário se tivéssemos metido uma goleada de 8 x 1 como foi contra o Juventude e Caxias? E na época não li, vi ou ouvi nada nesse sentido!Esta aí um tema para ser melhor estudado por todos nós, não achas? Saudações Coloradas meu amigo!
Se partiu dele, Juan, merece todo meu aplauso, pois o auto-reconhecimento de que não esteja rendendo o seu melhor é difícil para qualquer atleta e de um profissionalismo indiscutível. De qualquer forma, como bem dizes, mestre, todos ganhamos. Mas, ainda me preocupa o desligamento da tomada nos segundos tempos. Vamos ver hoje e nos próximos jogos! SC
Alô você Saldanha!
Bela sacada, entre o cansaço e a soberba, prefiro sinceramente o segundo, embora não creia, porque esse tem solução imediata, o Abelão lida bem com isso. A entrada do Ernando se impõe. Ontem a noite ouvi uma declaração do Paulão dizendo mais ou menos que se o Juan não está se sentindo descansado o suficiente é natural que “peça” pra não jogar, dando a entender que partiu dele e não da direção técnica. De qualquer forma acho que ganhamos com isso. Vamos pro jogo.
Coloradamente,
Melo