Nove minutos

“Merecíamos pelo menos o empate”, lamenta D’alessandro | Foto: Leandro Martins/Folhapress

Tempo curtíssimo – dado como o início da partida, onde os times ainda estão se conhecendo e analisando os espaços onde podem jogar. Mas no jogo entre Corinthians e Internacional, os fatos não são corriqueiros – assim como um pênalti claríssimo não marcado na decisão de um campeonato. Em apenas nove minutos, os paulistas decidiram o jogo e venceram a primeira partida no “seu” estádio. E o Inter? Bem, o Inter segue em oitavo lugar, colocação em que parece ter se fixado.

Inoperante durante todo o primeiro tempo, o Inter se assemelhou à seleção brasileira e sua atuação fraquíssima e vergonhosa diante da Alemanha – digna de vaias. O corredor deixado por Wellington na lateral direita foi o espaço utilizado pelos corintianos para encontrar a vitória. No segundo tempo, o Corinthians se defendia e o Inter fingia que atacava – mesmo com maior posse de bola, o colorado não finalizava e teve pouquíssimas chances de gol.

A insistência de Abel com Alan Patrick e Jorge Henrique de titulares fazem o time colorado ficar mais pesado – tanto que a entrada de Valdívia no segundo tempo deu velocidade que não se vê correndo vestida de vermelho. O time sentiu a falta da agilidade e mobilidade de Aránguiz e da calma e competência de Alex. D’alessandro, sozinho para criar e muito bem marcado, não conseguiu fazer a bola chegar até Rafael Moura – um que nem parece estar em campo.

Para Abel, a produção é mais importante que o resultado e eu digo a ele que um é consequência do outro – a produção ofensiva do Inter durante o segundo tempo foi melhor, mas se, mesmo assim, não se obteve bons resultados, do que adianta? Apenas a produção não leva o colorado para a ponta da tabela (leva apenas para a ponta de baixo da tabela).

Atuação aquém do esperado e aquém do que se deve apresentar pra quem almeja tanto a conquista do Brasileirão. Mas sejamos honestos, com repetidas atuações deste nível, fica evidente que o Inter almeja apenas não cair.

5 thoughts on “Nove minutos

  1. Vi algumas coisas diferentes. Vi no Fabricio p jogador mais tatico nesta partida. Vi em J Afonso o jogador menos tatico e esta postura ocasionou os dois gols do adversario. Então Abel mudou o desenho tatico. Alias sobre isso:ele manda os jogadores obedecem. Mas precisava acalmar e entrar de novo no jogo. Usamos o restante do primeiro tempo para isso. No segundo dominamos e não empatamos pq o goleiro deles foi muito bem. O desenho tatico pretendido por Abel é ruim, deixa a defesa aberta ainda mais quando temos um zagueiro lento e desinteressadocomo Juan. Aranguiz e Alex melhoram o sistema de defesa. Mas não modificarão o sofrimento lá da frente . O esquema é um. R Moura tem outra caracteristica. Nota: dalessandro esteve irreconhecivel. Se não isolasse aquela bola no primeiro tempo ( parece ter feito de proposito) a historia do jogo teria sido outra. Vou repetir o q escrevi no ano passado. 2014 é para o Inter beliscar libertadores. O q vier a mais é lucro. 2015 com a politica azeitada é o ano de titulos.

  2. MAS SERÁ QUE VOU TER QUE ME INTERNAR? EU MESMO DE VEZ EM QUANDOE MEDICO DIZENDO: ISSO TUDO É O PREÇO DO MUNDIAL. LIBERTAFORES…

  3. Eu já sabia! Ano após ano, torno-me mais incoerente com a minha paixão. Depois do campeonato de 2005, 2006 e 2009, eu acreditava que seria apenas um detalhe não jurídico para sagrar-se novamente o grande campeão. Mas, não. O Inter é grande demais para se permitir aos erros grosseiros, gritantes e absurdamente utópicos que vêm se repetindo nos últimos anos. Sinceramente não sei o motivo. Como fica na longínqua Blumenau, apenas me atento aos que vejo e ouço.
    Abel se apega aos seus bruxos, nada espetaculoso para quem o conhece. O problema que falta muita magia para eles. Assim, creio que ou ele sai, ou a diretoria mexe no barraco, chuta o balde e joga na placa. Ponto semifinal. Não temos dúvidas que existem muitas opções entre os reservas e sub-23 que fariam algo melhor. Existem jogadores do atual plantel que não são muita coisa, mas pela atual tática e estratégia, tornam-se horríveis. Um exemplo claro é Rafael Moura; nada especial, mas que faz gol simples quando se entrega uma bola redonda. Entretanto, devido a dinâmica imposta, vira um cone ridículo.
    Peço encarecidamente aos que estão próximos ao Gigante que possam atuar firmemente na direção, pois PRETEOU O OLHO DA GATEADA.

  4. Realmente Jéssica, assim está difícil de almejar novamente qualquer coisa neste ano. Talvez com a volta do Aranguiz melhore um pouco. Prefiro o Alan Rushel na esquerda do que o moscão e improdutivo do Fabrício. E o novo lateral direito heim ???
    Dureza.

  5. Alô você Jéssica!
    Teimo em não querer concordar, mas parece que o Inter está mesmo fadado a flertar com um lugar entre o 8º e o infinito. O horrível posicionamento da defesa, fez com que o jogo começasse 2 x 0. Como muito bem escrevestes no segundo tempo foi um domínio infrutífero, embora a extraordinária defesa do goleiro corinthiano da cabeçada do Valdívia pudesse ter modificado o resultado do jogo caso não acontecesse.
    Coloradamente,
    Melo

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