No post de hoje abro espaço para minhas considerações sobre as eleições no Internacional. Três canditados: Medeiros, Píffero e Siegmann. Não acho provável que a situação continue na presidência do clube: portanto Marcelo Medeiros, se eleito, será uma grande surpresa pra mim.
Siegmann faz um estilo que eu gosto: chutar a porta e morrer abraçado em suas convicções. Mas creio que vem ainda atrás da força política de Marcelo Medeiros. Portanto, Vitorio Piffero, candidato da Chapa 2 à presidência, seria a lógica dentro da minha filosofia. Pouco sei sobre os meandros do clube. Declaro que minhas afirmações aqui prestadas são puro “achismo”. Mas, se eu estivesse indecisa sobre quem escolher, o que propôs Piffero cai mais dentro da minha lógica.
Só pelo fato de saber que Fernando Carvalho apóia Piffero já é um grande passo a favor. O que faz Piffero ganhar minha admiração? É sua declaração de que “ o tamanho do investimento é do tamanho do clube”. Tem que ter investimento compatível. Clube não é para gerar lucros, é para gerar títulos. O investimento em futebol do Inter hoje é compatível com o tamanho do clube. O que está faltando? Talvez um pouco mais de apetite de buscar os grandes títulos. Concordo.
O problema é que estamos gastando mal. Apostando em gente errada. Podemos ter uma folha de 20 milhões…o que é que tem? Se estiver vencendo e dando orgulho a torcida paga. E de 100 mil sócios, passamos a 150 mil rapidinho. O Inter tem que buscar todos os títulos. Se o torcedor se tornar sócio, paga os investimentos. É sócio, participa do clube. O Inter está aprendendo com o seu novo estádio. Torcida quer título. Para isto, a torcida tem que ajudar, pois é preciso comprar jogadores, pagar jogadores… Ingresso a R$ 1 é bonito? É. Mas não se faz futebol assim. Futebol tá caro. Quer D’Alessandro, Alex, Nilmar? Quem não quer? Mas eles custam caro.
Píffero disse: “Uma folha de R$ 10 milhões, perto de um faturamento em torno previsto em R$ 300 milhões para o ano que vem, é adequada. Não fabricamos lata, vamos atrás de títulos, de jogador. Ou desenvolve jogadores para isto no CT, ou contrata. Temos que buscar título. Não precisaremos enxugar a folha, um clube do tamanho do Inter não pode ter uma folha de R$ 5 mihões. A não ser que encolhamos o clube, e não faremos isto”. Acho coerente.
Pensar grande para ser grande. Não estou fazendo campanha política por A, B ou C. Apenas externando minhas considerações pelo que tenho acompanhado nos noticiários. Já Marcelo Medeiros, nosso vice de futebol, tem uma história familiar no clube e contará com o apoio dos cinco grupos que integram a gestão: Alma Colorada, DNA Colorado, Colorado Eu Sou, Inter Maior e Inter Sempre. Não é pouca gente.
Medeiros afirma que: “talvez eu não mereça, mas, talvez, esteja aqui pelos meus mais de 20 anos de conselheiro, compartilhado com vocês, e dos meus dois anos no futebol no Inter. Certamente é uma homenagem à história de meu avô, meu pai e meu tio (todos ex-presidentes do clube)”. Porém, não podemos ser nostálgicos. Medeiros me passa um homem de atitudes mais conservadoras. É isso que precisamos neste momento?
Roberto Siegmann segue o seu estilo e já criou polêmica no caso das certidões negativas: “se a comissão achar por bem não pedir a documentação, posso eu mesmo pesquisar sobre os demais candidatos e apresentar a documentação caso haja problemas. Não quero ganhar no tapetão, quero que se cumpra o que se pede no estatuto do Inter em termos de moralidade.” Bem ao seu estilo, não??? Começou a eleição. Tem bolsa família aí?
Beijocas…
Prezados Colorados e Coloradas …
Nestes últimos anos, (desde 2002), saímos de um disputante de campeonatos gaúchos, e com dificuldades perante nosso rival, de meio de tabela de brasileirão, e com alguns riscos … para o topo do mundo !!! Como é que se fez isto ??? Mágica não foi !!! Foi trabalho meus amigos … e que trabalho !!! Pessoas que por um momento deixaram seus interesses pessoais de lado, e trouxeram para perto de si todas as correntes políticas do clube, e mesmo para fazer isto precisa ter talento, ousadia, competência. Foi escrita a cartilha da vitória.
Chegou o momento da reforma do Beira Rio, discussões, opiniões contrarias, rompimentos, movimentos sendo criados e outros se dissolvendo e as discórdias aumentando …
Hoje temos o Beira Rio pronto uma enorme fonte de renda a ser explorada, um CT em Guaíba que logo começara a tomar forma, um Clube moderno e com grandes perspectivas de futuro, um time já com um bom começo para o ano que vem …
Pergunto : Não é hora de unir o Clube novamente diante de tão boas perspectivas ?
Será que nossos diretores, sócios e torcedores não querem isto ? Será que o exemplo vindo do nosso rival não é suficiente ? Será que um ex dirigente precisa estar na imprensa quebrando pontes ?
Amigos creio na honestidade e sobretudo na boa vontade de todos colorados que disputam esta eleição, mas antes de ver um nome para votar, vou olhar sempre para o Clube, e tentar saber quem vai evitar exclusões e sobretudo quem vai agregar pessoas, unir as correntes políticas conforme foi no passado e que nos deu tantas alegrias.
Abraço a todos !!!
Clube de futebol não é laboratório nem trampolim para pretensões e/ou rusgas pessoais. Chega de novato na presidência do clube! Quem demonstrou competência em épocas passadas, mesmo que fora da presidência, tem que ter chance. Mas quem não demonstrou competência ainda, que espere a sua vez. Píffero em 2015!
ADRIANA PRECISAMOS DE INOVAÇOES, CONCORDO DESCORDANDO DE VC, NAO ACHO QUE INVESTIR EM UM TIME DE SALARIOS ALTOS MAS QUE SE TENHA QUALIDADE, MS E PRECISO TOMAR COMO APRENDIZADO O QUE A ALEMANHA FEZ A FAZ, CATEGORIAS DE BASES MAIS QUALIFICADAS, POIS MESMO QUE TENHAOS 100 MIL SOCIOS, AINDA E PRECISO VENDER JOGADORES PARA LUCRAR, OUTRA COISA P QUE ISSO ACONTEÇA SERA NECESSARIO JOGAR COMPETIÇOES ATRATIVAS, COMPETIÇOES INTERNACIONAIS SEJAM QUANTAS FOREM SEM FICAR ESCOLHENDOEESA OU AQUELA E NQO GANHARMOS NENHUMA. E ISSO VEM COM A QUALIFICAÇAO DE JOGADPRES, COMISSÃO TECNICA E DIRIGENTES…
Eu acredito que há méritos indiscutíveis para Píffero. Mas, vou de Siegmann que viria pra renovar velhas ideais e quebrar o que há de podre. Píffero será a manutenção do que está acontecendo – creio eu.
Disso td só quero aceescentar uma coisa: não, um clube de futebol precisa de titulos e não de lucros. Mas tanbem não de dívidas. Montar geandes times não são garantia de títulos, mas serão de dividas se perdermos o prumo. Não gostaria de ver o Inter trazendo um tecnico por um milhao mesnsal pra ganhar um unico titulo e depous ficar desmanchando time pra pagar dividas arriacando uma segunda divisão. Não quero ver o Inter arrumando caixa de empresa alguma e nem tendo problemas com estádio. E quero ver o Inter preparando bons dirigentes de futebol. Pq se o q importa é título, talvez o importante seja conhecermos os dirigentes do futeb, e não exatamente o presidente q vai cuidar do administrativo. Só acho né!
É Piffero. A eleição só muda de figura se cair um avião com o Siegmann dentro. Mas é impossível, esse negócio de cair é coisa de gremista…kkkk
Alô você Symone!
É o assunto do momento. a política do clube se confunde com a política nacional, pelo poder até pode quase tudo. Aqui ou acolá estou acompanhando o”movimento” de migração de postulantes a não perder sua cadeira, não importa aonde. Desta vez acho que “algumas eminencias pardas” deixarão suas cadeiras o que julgo saudável para a saúde do Clube. As considerações sobre os candidatos me parece muito sensata e equilibrada. Também acho acho que Siegmann em dose homeopática seria muito bom, não acho que Medeiros tenha eco em seu pleito. Veicula no FACE uma pesquisa do BAC e a manifestação do torcedor é pró Pífero. Ao que tudo indica é ele a bola da vez, com seus defeitos e virtudes.
Coloradamente,
Melo