DE PRINCIPE, A REI!

POR ADRIANO GARCIA – EL MAGO
Principe? Que nada, Rei!  (Imagem: MAURO HORITA / AGIF)
Principe? Que nada, Rei!
(Imagem: MAURO HORITA / AGIF)

Depois do jogo Santos x Inter, seria um crime não falar da realeza de Pelé. Grande figura o maior jogador de todos os tempos, mas que não vi jogar; o qual o meu pai amante do seu futebol, e que se diz ser ele torcedor do santos, no entanto mostra a camisa vermelha com muito orgulho. Mas como não se encantar diante de um rei. Examino a ficha de Pelé e tomo um susto: — dezessete anos! Há certas idades que são aberrantes, inverossímeis. Uma delas é a de Pelé. Eu, com mais de trinta, custo a crer que alguém possa ter dezessete anos, e ter jogado da forma como jogou, jamais. Pois bem: — verdadeiro garoto. No entanto o meu personagem anda em campo com uma dessas autoridades irresistíveis e fatais. Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se imperador Jones, se etíope. Racialmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisíveis. Em suma: — ponham-no em qualquer rancho e a sua majestade dinástica há de ofuscar toda a corte em derredor. O que nós chamamos de realeza é, acima de tudo, um estado de alma. E Pelé leva sobre os demais jogadores uma vantagem considerável: — a de se sentir rei, da cabeça aos pés. Quando ele apanhava a bola, e driblava um adversário, era como quem enxota, quem escorraça um plebeu ignaro e piolhento. E o meu personagem tem uma tal sensação de superioridade que não faz cerimônias. Já lhe perguntaram: — “Quem é o maior jogador do mundo?”. Ele respondeu, com a ênfase das certezas eternas: — “Eu”. Insistiram: — “Qual é o maior ponta do mundo?”. E Pelé: — “Eu”. Em outro qualquer, esse desplante faria rir, cair em gargalhadas ou ate sorrir. Mas o fabuloso craque põe no que diz uma tal carga de convicção, que ninguém reage e todos passam a admitir que ele seja, realmente, o maior de todas as posições. no entanto na tarde de um domingo, onde os súditos da realeza se reunirão para apreciar o bom futebol; e reverenciar seus guerreiros – surgi então um príncipe para quebrar com toda essa realeza. Isso mesmo amigos, nos também temos um príncipe. E é de uma simplicidade tamanha que se sente ofuscado com essa denominação. Mas vamos há algumas denominações.

Príncipe (feminino: princesa) é a denominação dada ao chefe de estado de um principado (Príncipe reinante) ou a um membro de uma família reinante. Atualmente existem três principados independentes: Andorra, Mônaco e Liechtenstein. Na maioria das Monarquias o título de Príncipe é dado a todos os filhos de um Chefe de Estado. Nessas Monarquias o Herdeiro do Trono tem, normalmente, um título adicional para o distinguir dos outros Príncipes (Ex.: Príncipe Real, Príncipe Imperial, Príncipe da Coroa, Príncipe Herdeiro, etc.). Em algumas Monarquias o título Príncipe é inclusivamente concedido a nobres não pertencentes diretamente à Família Real. Nas Monarquias ibéricas, contudo, o título de Príncipe só é dado aos Herdeiros do trono, recebendo os restantes filhos do Monarca o título de Infante. O termo foi usado pela primeira vez pelo imperador Otávio Augusto no ano de 27 a.C. e vem do Latim “principis”, “princeps”, que significa “o primeiro”, Octavio usava o titulo de “princeps inter pares” o primeiro entre os pares ou cidadãos, e era atribuído anteriormente ao chefe do senado romano como príncipe do senado.
O significado de tabu geralmente se refere a uma proibição da prática de qualquer atividade social que seja moral, religiosa ou culturalmente reprovável. Dizer que algo é um tabu pode significar que é sagrado e por isso interdito qualquer contato. Ou pode também significar algo perigoso, imundo ou impuro. Cada sociedade possui os seus próprios padrões morais. Tabus existentes em uma cultura podem não existir em outras. Os tabus são criados por convenções sociais, religiosas e culturais. São meios de preservar os bons costumes da sociedade limitando a prática de determinados atos ou evitando falar de assuntos polêmicos.
Não obstante a isto o escrete colorado quebrou um tabu que persistia em se tornar imortal! Alias não existe essa denominação para os rubros. Com garra e qualidade, o Internacional obteve uma vitória histórica sobre o Santos na tarde de domingo, na Vila Belmiro, pela 32ª rodada do Brasileirão. Com dois gols do volante chileno Aránguiz, um no primeiro e outro no segundo tempo, o time colorado venceu pela primeira vez em 25 anos no estádio do time paulista. O resultado deixa o time de Abel Braga na terceira posição, com 56 pontos. O duelo na Vila Belmiro começou bastante movimentado, com boas chances para ambos os lados. Atuando com força máxima, o Santos tratou de se impor nos seus domínios. Aos 24min aparece “ el príncipe Charles, D’Alessandro el mago fez lançamento primoroso para Aránguiz que, de dentro da área, chutou com muita categoria para colocar a bola no cantinho direito, fora do alcance de Aranha. 1 a 0! Foi o quinto gol do volante chileno no Brasileirão e seu nono com a camisa do Clube do Povo. O gol deu confiança ao time colorado – bem posicionado, valorizou a posse de bola e controlou bem o adversário. Aos 33min, Mena recuou a bola para o goleiro Aranha, ocasionando tiro de livre indireto no interior da área para o Inter. Cláudio Winck rolou para Aránguiz chutar rasteiro e colocar o Colorado novamente à frente no placar!! É e a realeza inglesa deve estar se perguntando quem sera este Charles “el príncipe”, porem a torcida colorada sabe e se deleita do ocorrido. Onde um príncipe desbanca o rei diante dos seus súditos; pois na vila famosa agora há um novo rei chamado “EL PRINCIPE CHARLES”!

Saudações Adriano Garcia
   Presidente da Regional

3 thoughts on “DE PRINCIPE, A REI!

  1. Adriano..

    Vitória importantíssima do Inter, vitória a qual o Luigi também entra para a história, vitória da equipe que tinha gás, temos um time mal escalado e fisicamente acabado, o Santos FC pilhou chances desperdiçadas.. nosso Inter teve como de costume nestA TEMPORADA sorte e força nas suas individualidades.. Apenas isso! Mais valeu muito a vitoria! Inter sempre!

  2. Alô você Adriano!
    O Aranguiz, assim como Inter Claudicava nessa fase do campeonato, mas ambos fizeram com que o resultado maiúsculo obtido, fosse justíssimo. diria que talvez tenha sido a partida mais madura do time. Meu domingo terminou demaaaaaaais!
    Coloradamente,
    Melo

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