A bola da vez

“De médico e louco todo mundo tem um pouco”, ditado popular que serve para explicar ações tomadas por desarranjo mental.

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Seria interessante

 

Em dezembro de 2012, a Federação Chilena de Futebol, anunciou o argentino Jorge Sampaoli como treinador de sua equipe que disputa. Natural da pequena cidade de Casilda, próxima de Rosário, na área central da Argentina, Sampaoli nasceu em 13 de março de 1960 e tentou fazer carreira como jogador de futebol. Infelizmente, aos 19 anos, uma grave lesão na tíbia abreviou a trajetória do então lateral-direito, que, apaixonado por futebol, não desistiu do sonho de viver do esporte.

Decidido a tornar-se técnico, Sampaoli mergulhou nos estudos táticos e assumiu modestas equipes amadoras de sua cidade natal. Em 1995, a passagem mais curiosa e que mudou sua carreira para sempre: comandando o Atlético Alumini em um torneio regional, o treinador foi expulso de campo pelo temperamento explosivo, mas avistou uma árvore próxima da arquibancada e não teve dúvidas: trepou de galho em galho até conseguir dar instruções para sua equipe.

A cena chamou atenção de todo país pela paixão e pela loucura do jovem técnico. Não à toa, Sampaoli é declaradamente fã de Marcelo Bielsa, apelidado de “El Loco” e não nega ser discípulo de suas instruções técnicas e táticas do futebol.

A trajetória profissional do treinador começou no Peru, mais precisamente na equipe do Juan Aurich, em 2002. Nos cinco anos seguintes, Sampaoli comandou quatro equipes diferentes, mas todas no mesmo país onde debutou em sua nova função. Em 2008, assumiu o O´Hoggins, do Chile, depois o Emelec, em 2009, até chegar na La U, no começo de 2011.

Pela Universidad de Chile, o comandante alcançou sucesso internacional. Foi campeão de três torneios: Apertura, Clausura e Copa Sul-Americana, todos em seu primeiro ano no novo clube. Com futebol ofensivo e de muitos toques de bola, a equipe chilena ganhou o status de “Barcelona das Américas”, mas falhou nas duas tentativas de vencer a Copa Libertadores, em 2011 e 2012.

No caso de Jorge Sampaoli, a loucura é encontrada em larga escala, mas não chega a ser um defeito: é sua maior característica. Em 2012, após grandes conquistas pela Universidad do Chile, o treinador foi sondado para dirigir o Flamengo.

O técnico fez uma ótima Copa do Mundo de 2014. O Chile caiu no grupo B e mandou a última campeã do mundo, Espanha, para casa, ainda na primeira fase. A seleção chilena foi eliminada pelo Brasil na fase seguinte, nos pênaltis. O técnico argentino encerrou sua participação com a moral elevada.

Estou passando o perfil de um técnico estrangeiro pois este parece ser a bola da vez para o Inter. Com essa história, e um salário bem maior, ele largaria a seleção do Chile para treinar o Inter. O Inter Seria seu maior clube até então.

Um treinador estrangeiro foi negado por Píffero. Mas as trapalhadas de Piffero em relação ao técnico são tantas…. Sinceramente eu ia falar da arrogância corintiana neste post (Corinthians que vou torcer contra tanto quanto o Grêmio em 2015-2016-2017) mas nosso novo presidente mostrou a mesma arrogância ao “falar de demais” sobre técnicos.

O Inter está desmoralizado pelas falas do Píffero. As negativas de Tite, Mano (graças a Deus), Luxemburgo (graças a Deus) e Abel mostram isso. Ele também “descartou” um técnico estrangeiro, mas parece ser Sampaoli a bola da vez. Estou constrangida com esta situação.

No meu entendimento, se tivermos a contratação de 4 bons jogadores para serem titulares, sendo dois de ótimo bom nível, até o Vagner Mancini eu aceitava de técnico. Time bom é que guarda taça no armário.

Beijocas….

Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!

3 thoughts on “A bola da vez

  1. Tanto faz o técnico. Desde que não seja o incompetente Mano ou o soberbo Luxa. O importante é lateral, zagueiro, volante e um centroavante…

  2. Alô você Simone!
    concordo com tua afirmação de que o principal não é o treinador mas sim a estrutura ou seja direção e plantel escolhido com “lupa”. algumas contratações pontuais e pronto cito também Gilmar Dal Pozzo, Argel e até Lisca que não tenho dúvidas com uma estrutura de peso em suas retaguardas cumpçririam a missão. Quanto ao nome de Jorge Sampaoli, bem apanhado por ti, supeito que tenha o mesmo destino de outros estrangeiros que aportaram por aqui, além do que os jornais vem publicando o namoro do Inter com Diego Aguirre. Acho que tudo isso , sondagens levantamentos etc muito válidos mas entendo que deveriam ter sido feito há no mínimo dois meses atras quando a direçao eleita tinha a certeza de sua eleição, estamos atrazados pois a LA é logo ali.
    Coloradamente,
    Melo

  3. Simone,
    Outro estrangeiro ainda sem tanta fama, mas parece que é bom, assim como foi como jogador é o argentino Gallardo, campeão da Sul Americana pelo River Plate.
    SC

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