SELEÇÃO DOS PRETERIDOS
(Post preparado em dez/ 2014 – fim do Campeonato Brasileiro)
Acabado mais um Campeonato Brasileiro aparecem os destaques e a seleção dos melhores, segundo a mídia.
E dentre esses, presenciamos dois oriundos das categorias de base colorada, Ricardo Goulart e Lucas Lima que, se tivessem permanecido no INTER, provavelmente teriam contribuído na campanha rubra durante a competição.
Também vimos que um dos destaques do Atlético Mineiro, Campeão da Copa do Brasil, foi o atacante Dátolo. Este foi outro que por aqui passou e acabou sendo dispensado, sem que até hoje encontrássemos motivos convincentes, haja vista ter sido uma contratação cara, trazida do exterior e depois liberado praticamente de graça ao galo mineiro.
Esses são apenas exemplos e muitos outros casos poderiam ser relacionados.
Nossos questionamentos e acreditamos de muitos torcedores colorados, são de quais os critérios de avaliação, ou melhor, qual a política aplicada pela Direção e Comissão Técnica para jogadores que passam pelo Clube, sem um consentâneo aproveitamento, especialmente daqueles formados na base e acabam brilhando em outras equipes, a exemplo dos dois primeiros citados.
Salvaguardando os casos de problemas disciplinares e de adaptação ao Clube, ficamos intrigados com a quantidade de jovens atletas desperdiçados pelo INTER e entregues ao mercado, depois substituídos por outros geralmente veteranos que aqui se abrigam para encerrar a carreira. Vejam o caso do jovem zagueiro Moledo, vendido ao exterior por baixos valores e depois o INTER ficando dois anos a procura de substituto para sua reposição, sem obter o êxito pretendido dentro de um razoável nível técnico esperado.
Tudo está a indicar uma errônea e precipitada política aplicada pelo Clube que, por sinal, vem se repetindo nos últimos anos.
E, nestas condições, espera-se que a nova Direção venha a reformular os critérios utilizados com a valorização dos atletas formados na base e, somente quando necessário e esgotadas as alternativas caseiras, proceda a contratações pontuais.
Sem nos alongarmos mais ao tema e tendo em vista o objetivo precípuo de nossa postagem, que é a de mostrar a quantidade de jogadores que tiveram sua passagem pelo INTER e disputaram o recém findo Campeonato Brasileiro de 2014, Série A, buscamos num breve exercício de memória a formação de duas equipes, as quais denominamos A e B.
O termo “preteridos” utilizado no título, talvez não seja o mais apropriado para todos os casos observados, muito embora se possa admitir que boa parte dos jogadores estejam inseridos neste contexto.
Importante observar que nem todos os casos possibilitaram colocar o atleta da posição, o que nos fez deslocar o jogador que poderia preenchê-la, dentro de um perfil aceitável para tanto.
A seguir os times formados:
Equipe A: Renan, Ceará, Bolívar, Lúcio e Kléber (Jorge Wagner) (*),
Josimar, Tinga, Dátolo e Lucas Lima,
Rafael Sobis e Ricardo Goulart.
Equipe B: Lauro, Dinei, Rodrigo, Jackson e Tite,
Bolatti (Edinho), Giuliano, Dellatore e Dagoberto,
Alexandre Pato (Walter) e Damião (Alecsandro).
Obs.: (*) Tanto Kléber como Jorge Wagner, jogaram parte do Campeonato. O 1º no Figueirense, quando se lesionou e abandonou a carreira, enquanto o 2º, no Botafogo, depois transferiu-se para o exterior.
Ainda lembramos dos jogadores João Paulo (Goiás), Marquinhos (Palmeiras) e Gum (Fluminense), que poderiam ter sido aproveitados em uma das equipes formadas.
Como dissemos, nossa escolha deu-se num lance de memória. É possível que algum nome não tenha sido lembrado ou até trocado.
Com certeza nem todos teriam aproveitamento no plantel colorado de hoje.
Entrementes, com os que foram relacionados daria para fazer um bom time, até candidato ao título, pois não podemos esquecer que somente o Campeão Brasileiro, o Cruzeiro, contou com três da listagem (Ceará, Dagoberto e Ricardo Goulart).
Bem, meus amigos, cada um poderá montar o seu time dos preteridos, ou melhor dizendo, dos que já vestiram a gloriosa jaqueta colorada e disputaram o Campeonato Brasileiro do último ano e hoje se encontram em outras equipes, alguns ainda esbanjando bom futebol.
Saudações Coloradas
Heleno Costi
Heleno. Durante algum tempo estamos formando o nosso time apartir de Dale. Quero dizer com isso que é ele e mais 10. Sendo assim, para pelo menos tentar entender o que acontece com os preteridos, talvez tenhamos que ver se o estilo de jogo deles se adpta ao gringo, se não se sobrepõe o jeito de jogar (o que pode ser o caso do Dátolo). Além disso a adptação a nossa cidade sede, Porto Alegre. É dificil alguem não gostar daqui, eu sei, mas dizem que foi o que aconteceu com Dagoberto. Ja quanto as crias da base, que ja estão acostumados a umidade e o frio da capital gaúcha, me parece que o problema ronda a falta de convicção dos técnicos mesmo. Tenho dúvida aposto na experiência….
Melo, Tendo em vista as lesões do Winck e outros problemas que tivemos na lateral direita, acho que o Ceara encaixaria direito ali. O Dagoberto entrou em praticamente todos os jogos, tipo do nosso Escurinho. Espécie do 12o. Jogador. Neste caso, um quase titular. Econvenhamos naquele plantel do Cruzeiro, muitos que eram banco seriam titulares na maioria dos clubes brasileiros. Veja o Nilton que o INTER contratou, ao que parece para ser titular aqui.
Bem, o assunto vai longe. Ficaste devendo o teu time dos “preteridos”.
SC
Alô você Heleno!
Mais uma matéria interessante de pesquisa com a chancela HC. Gosto muito do tema , como o autor, entretanto é preciso que se faça algumas considerações;
Dos campeões do Cruzeiro somente o Ricardo Goulart era titular os outros (Dagoberto e Ceará) compunham o plantel, muito embora entrassem seguidamente. Mas o próprio R.Goulart foi testado à exaustão e prestigiado por P.R. Falcão e não deu a resposta suficiente. O que fazer nesse caso? Entendo que a direção agiu corretamente, entretanto discordo do aproveitamento(falta) do Lucas Lima, esse sim merecia um pouco mais de paciência, tempo. Mas de qualquer sorte isso é muito comum em futebol e acontece com todos os times. Um jogador reprovado ou mal aproveitado acaba dando certo em outras plagas e o maior exemplo de todos é um tal de Edson que foi preterido no Corinthians e depois o viu fazer “relativo e razoável ” sucesso no Santos, aliás o mesmo clube que reprovou Alex Rafhael em peneira e depois não só o viu brilhar como campeão do mundo como também o contratou a peso de ouro. É assim, amigo, a banca paga e recebe.
Coloradamente,
Melo