O INTER está me dando orgulho.
Poucos times me dão orgulho. O time de Fernandão nas vitórias de 8 a 1 nos regionais. Os times de Muricy no ano de 2005, são exemplos recentes.
Mas este time de Aguirre vem se acertando com os jogos, o time vem encorpando e colhendo resultados expressivos. Estamos a 4 jogos da conquista da América e muito a comemorar: Willian, Geferson (agora jogador de seleção Brasileira), Alan Costa, Alisson, Valdívia, Sasha e Rodrigo Dourado vem dando uma resposta muito positiva que me orgulha.
E acho que está aí a resposta: identificação.
Talvez um time precise essencialmente disso: jogadores identificados com clube. Talvez o maior deles nem seja cria nossa: D’Alessandro. O argentino inspira os demais e se faz referência no clube. Adversários respeitam essa relação: muitos queriam um D’Alessandro pra chamar de seu.
D’Ale é o melhor jogador do clube. Talento em uma posição que poucos colhem bons resultados. Estão todos atrás de um camisa 10. Camisa 10 no futebol brasileiro de hoje quase não existe.
Outra referência neste time do INTER (que na pior das hipóteses já é o terceiro da América) é Diego Aguirre: o ‘quinta opção’, contestado, criticado e perseguido. Hoje o gringo está no top 5 dos técnicos do Brasil em uma lista onde Luxemburgo, Abel, Muricy, Felipão e outros mais famosos estão em baixa. O gringo é educado, prestativo e coerente. Teve sim, um início de arrepiar os cabelos. Futebol é sequência, é repetição pode dizer uns, mas também é tempo de maturação de idéias.
Em uma época que treinadores com novas ideias e percepções é mais escasso do que camisa 10, Aguirre vem se tornando o outro nome desejado em clubes com experiências frustradas por aí. Se as coisas continuarão dando certo para Aguirre e D’Alê eu ainda não sei. Eu apenas sei que vou continuar torcendo (e muito) por eles….
Beijocas….
Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!
Concordo abdolutamente. Acredito q com bom carater é possível ter sucesso sempre. E quem esta mais perto do Dale e do Aguirre sempre falsm isso. Torço muito por eles tambem!
Alô você Simony!
Impressionante como o D’Ale se identificou com o INTER e como as pessoas ficam literalmente fascinada na medida em que o conheçam fora do local de sua atuação profissional. Outro dia falávamos com o Bráulio o grande referencial de talento feito em casa que tem uma história riquíssima dentro do Inter e ele nos confidenciou: “Me vejo no D’Alessandro, e não estou falando do aspecto técnico, me enxergo nele na indignação de uma partida mal sucedida, na determinação de fazer com que os mais jovens entendam o exato tamanho do INTER.” Isso falado por ele tem um peso extraordinário. E o que dizer do D.Aguirre, que postura, que clareza, seus pronunciamentos. Não endeusa nem enterra ninguém, fala o que lhe é solicitado e todos entendem sua resposta, sem rodeios. Acho que os jogadores também entendem assim.
Coloradamente,
Melo
A libertadores se faz com excelência: de planejamento, de gestão e, principalmente, de personagens. E este ano poderemos ter alguns: Aguirre, D’Alê, Sasha, Valdivia, Nilmar ou Lopes. Quem será não importa, desde que venha o TRI.