Depois da eliminação colorada na Libertadores, a demissão contestada (inclusive por mim) de Aguirre e a eclosão de uma crise presenteada pelo nosso próprio presidente, o Inter demonstra pouco almejar no Brasileirão e aposta todas suas fichas na Copa do Brasil. O jogo entre Inter x Palmeiras dessa quarta-feira foi a prévia do que podemos esperar no confronto mata-mata entre os dois, salientando sempre a diferença das competições e seus objetivos. O retrospecto de Argel no Beira-Rio é promissor e conta com um agente essencial para a vitória em solo gaúcho – a torcida colorada como um jogador a mais.
O jogo foi movimentado e contou com ampla participação do time colorado por inteiro em cada criação de jogadas, fruto de um bom treinamento que revela o trabalho de posicionamento feito por Argel. O volante Nilton, que brilha sob o comando do treinador, abriu o placar decretando a vitória colorada logo aos 22′ do 1º tempo.
Após o gol, D’alessandro sentiu dores lombares e teve de ser substituído por Alex. O camisa 10 sofre agora uma relação de amor e ódio com torcedores que contestam sua atuação quando o Inter perde, o culpando da derrota, porém beijam seus pés quando a partida termina em vitória. A falta de coerência na opinião de alguns torcedores colorados beiram à loucura. Futebol se faz com 11 homens em campo, não apenas com um. D’alessandro sempre foi o maestro que conduz a orquestra e todos nós sabemos disso, porém para que uma equipe possa ser chamada de time é preciso que todos joguem junto em uma mesma sintonia. Por longos anos vimos a responsabilidade cair nos ombros do camisa 10 porque o plantel da temporada sempre era abaixo da média, mas agora não cabe mais essa desculpa. Uma das lembranças ruins de quando Andrés carregava o Inter nas costas estava hoje em campo como atacante do Palmeiras.
Com a entrada de Alex, distribui-se a função da criação, o que inicialmente bagunçou o esquema proposto por Argel. Depois de alguns minutos o time passou a se empenhar na marcação e na criação, com destaques para Valdívia e Sasha. O Inter não chegou a pressionar o Palmeiras, propôs aquela marcação que não assusta, mas não deixa passar.
Já no 2º tempo os dois times ficaram com um homem a menos, após expulsões de Leandro Almeida e Nilton, respectivamente. O placar não se alterou, mas ambos tiveram chances de gol. Muriel tomou umas aulinhas com seu irmão Alisson e defendeu bem a goleira colorada, sem os famosos pulos atrasados.
O Palmeiras é o time a ser batido por nós na Copa do Brasil, se quisermos salvar o ano de desastres que Píffero nos rendeu. A partida dessa quarta nos mostra o caminho para a classificação – no Beira-Rio temos nosso retrospecto, mas fora de casa enfrentaremos dois adversários: o fato de ser fora de casa e o Palmeiras.
Bom Dalessandro não joga faz pelo menos dois meses. Sou grata pir td que fez pelo Inter mas esta na cara q não quer jogar. Sabe q qualquer palavra ao juiz pidera render cartão. Ontem desde o primeiro momento queria confusão, apesar do passe para o gol, enquanto não saiu de campo não se deu por vencido. Valdivia, pra mim continua sendo o peladeiro espirita. Ontem receber pelo menos 4 bolas q não dominou, travou um contraataque pirque se dedlicou pro lado errado e perdeu um gol feito. Ontem o espirito alegre não baixou. Quem baixou goi ele q aos 15 do segundo tempo estava apoiado nos joelhos. Lisandro Lopes perdido. Taiberson é bom jogador para o bangu. E Sahsa, ah o Sasha este sim faz falta. Nilton melhorando parece q esta ganhando confiança. Tecnico pra time de SC mesmo. Tomara q eu passe vergonha e seja desmentida do inicio ao fim e q isso renda manchete nos principais jornais do pais. Masceste time do INTER vai ter q jogar 10 vezes com o time do palmeiras pra tentar vencer.
Oi Jéssica, bom dia. Tenho a impressão que vi um jogo totalmente diferente do que você viu. No post de pré-jogo que fiz na quarta, coloquei exatamente o que aconteceu ontem. O Argel se não mudar peças, continuaremos na mesmice, ou seja, vendo um time se arrastar em campo, sem um padrão de jogo, com jogadores totalmente desgastados. Foi um jogo horrível de assistir, um jogo que em momento algum o INTER foi agressivo, embora jogando em casa. Infelizmente o nosso grande capitão tem que parar. Hoje ele já não consegue render o que esperamos. Não é mais aquela referência que conduzia o INTER à vitórias.Precisa se recuperar cem por cento. Você praticamente fez um Scaut do jogo, só não falou, que embora boa parte do segundo tempo, com um homem a mais, não conseguimos ir para cima do Palmeiras, pelo contrário, recuamos e fomos até o fim do jogo tensos , pois um gol do Palmeiras parecia iminente . Com bem falou o Paulo Mello, oremos, coisa que já veio fazendo. Um abraço
Bom retorno do Artur, boa performance do Muriel e soberania do Paulão.
Alô você Jéssica!
Noite d Valdívia e Niton. Pegastes bem, o volante colorado promoveu uma recuperação do futebol de diziam que ele tinha. claro que comprometeu quando iniciou a jogar sem as devidas condições, agora sabemos. O que me incomoda é o sentido coletivo, que só vamos encontrar em mais cinco ou seis rodadas quando a “vaca definitivamente se for para o brejo”. De bom? Artur, sem ser brilhante me pareceu mais produtivo. De resto sigo preocupadíssimo com o coletivo. OREMOS! (comecei muito cedo esse ano)
Coloradamente ,
Melo