Por Adriano Garcia, el Mago
Amigos, foi a mais bela vitória do futebol colorado em todos os tempos. Estou exagerando eu sei, o que se viu na capital paranaense foi estarrecedor; um futebol medíocre sem vida. Uma equipe sem pernas para correr, se defender, atacar e ate mesmo para criar algo a altura dos que foram prestigiar o escrete colorado. Desta vez, não há desculpa, não há dúvida, não há sofisma. Desde o Paraíso, jamais houve um futebol como o nosso. Vocês se lembram do que os craques do passado fizeram nas décadas de 50, 60, 70, anos 2006, 2010 o rolo compressor de 40/50, o octacampeonato gaúcho, o grande time de 2006, 2008, 2010; nossos “entendidos” diziam que eramos um celeiro de craques . Ao passo que hoje dizem que nós somos quase uns pernas-de-pau, quase uns cabeças-de-bagre. Se Napoleão tivesse sofrido as criticas que flagelaram o escrete, não ganharia nem batalhas de soldadinhos de chumbo. Era mais fácil encontrar uma girafa em nossas redações de escola do que um otimista. Amigos, glória eterna aos campeões mundiais. Graças a esse escrete, o colorado não tem mais vergonha de ser colorado. Somos um mar vermelho diante do azul do céu, como diz a frase da torcida se o céu e azul, o inferno e meu destino. Pois bem na noite de sábado o medo, a angustia, a desilusão volta a rodar o pensamento da torcida. O que se viu diante de um adversário muito abaixo da inferioridade de ambas as equipes deixa o mais sábio de todos os entendidos com certa razão. A goleada aplicada ao coxa branca; sim o 1×0 foi uma das maiores goleadas já vista. Pois ainda temos muitos problemas com a parte física do time. Raríssimos acreditam na classificação à Libertadores. Mas os “entendidos” juram que o futebol vermelho e branco esta atrasado uns trinta anos. E a famosa velocidade? Essa velocidade existia entre eles, e para eles. Jogadores como Vitinho e Valdivia deveriam ser eles os velocistas, mas nem sempre isto vem ocorrendo . Vencemos somente a segunda fora de casa, em uma escapada de velocidade dele do magico Valdivia que lançou o artilheiro Vitinho. É muito pouco pra quem já conquistou tudo. No entanto há esperança que se possa achar uma saída para o problema. Observem agora o que o escrete fez por nós. Há pouco tempo o colorado tinha uma certa vergonha de ser brasileiro. Conheço um patrício que andou ensaiando um sotaque para não trair a sua nacionalidade. Agora não. Agora acontece esta coisa espantosa: — todo mundo quer ser colorado, no colégio ( e isso quem viveu na década de 80 vai entender o que digo ). Havia um certo medo de vestir a camisa, ou se dissemos que eramos vermelhos logo vinha a corneta. O país foi invadido por colorados, ocupado por colorados. Dizia-me o um amigo: — “Nunca vi tantos colorados reunidos parecem brotar do chão como uma planta”. E outra coisa: — as mulheres estão mais coloradas, lindas, e os homens mais fortes, as crianças e idosos vem a campo com muito mais frequência e há uma bondade, harmonia difusa, volatilizada, na atmosférica mais vermelha. Jamais se cumprimentou tanto. E como sorrimos uns para os outro principalmente diante de uma vitoria, de um titulo ao qual acostumamos a conquistar no minimo um por ano. Não obstante a torcida sonha, idealiza por um titulo do que pela profetização dos entendidos, dos infames secadores, que esta mais distantes. Porem ainda alcançável, não vamos jogar a toalha ainda por um instante. É preciso acreditar que o impossível, ser possível mesmo que todos digam o contrario; foi assim em 2006 quando todos diziam que levaríamos cinco dos espanhóis. Amigos, eu sei que os fatos não confirmam a profecia. Ao que o profeta pode responder: — “Pior para os fatos!”. É só. vamos pelear ate o fim, o jogo só acaba quando soa o apito! Somos milhões de colorados de esporas e penacho, como os Dragões da independência. Somos gaúchos de espora e mango . Somo filhos da revolução Farroupilha,.!!!
Saudações.
Adriano Garcia
Presidente/Diretor da Regional
Sadi Cyntrao, blz!! O D’Ale não tem mais condições físicas, nunca foi jogador rápido, não será agora aos 34 anos, mas falar dele é arrumar briga com a torcida que não enxerga isso. E até entendo, por tudo que ele representa, mas todos passam, senão, Figueroa, Falcão, Tinga, Iarley e Clemer ainda estariam em campo, é preciso aceitar isso. Outro detalhe importante: Ele não tem sombra no banco, Alex não representa um substituto de verdade, pois apesar de também ser um ídolo, já não tem mais o mesmo vigor físico. Temos um problema nesse sentido, fora outros.
Boa noite El Mago. Concordo plenamente. A beleza do futebol, é isso mesmo. Como dizia Dino Sani: Se ganha, se perde, e se empata.E em um Campeonato, rigoroso como este, o que importa são os três pontos. Jogar bem, já é expectativa para placar dilatado. Para uma equipe que somente abraçou o interesse pela disputa no segundo turno, estamos bem, muito obrigado. Fomos alijados da Libertadores por um Tigre(s) até então desconhecido e aqueles outros disseram adeus do título Nacional por um simples Pato… Agora, aos 46 minutos ver a dupla VaVi correr daquele jeito, então vamos continuar sem pernas… Abraço.
Se o problema é fisico ( e não é ) ,como explicar o mau “condicionamento ” do Dalessandro. ? Lesão na mão ,30 dias “parado” .”Joga” no Beira Rio e “descansa” deviagens.Uma semana inteira pra se preparar.Dorzinha nas costas ou cartão. Quero “entender”..Ps..Os que jogam todas estão inteiros.
O que o Fernandão e nossa turma estão fazendo lá em cima deve ser monumental, pois estamos a quatro pontos do G4, com tudo isso que “não estamos vendo”.
Alô você Adriano!
Realmente, está duro. Já estive no Couto Pereira assistindo Coxa x Inter e perdemos o jogo por 1 x 0, mas nem naquele dia a atuação foi tão vergonhosa. Que horror! Um tijolinho atrás, meio campo ôco, sem criatividade e um ataque (de velocistas como dissestes) isolado, vivendo de chutões e bolas alçadas para “aproveitar sua estatura”. Perdemos o Sasha e ao invés de entrar alguém com caracteísticas semelhantes (Taiberson) nosso comandante escala Willian no meio e Leo na lateral. Deve ter lá seus motivos, mas é duro irmão. Coloradamente,
Melo