No início de cada temporada, alguns jogadores se apresentam a seus clubes um pouco acima do peso. O tempo para que determinados atletas voltem depende muito da vontade, mas do trabalho dos preparadores físicos. A preparação física hoje é um elemento fundamental para a prática de competições em alto nível como disputa o Internacional todos os anos.
Nas férias e festividades de final e inicio de ano, muitos atletas exageram e poucos seguem as recomendações de final de temporada que os clubes sugerem a seus funcionários. Recomenda-se aos atletas que não cometam excessos com relação à alimentação na questão quantidade, que se alimentem várias vezes, mas em pequenas porções ao longo do dia, e que procurem evitar ingerir álcool (mas caso o façam, sempre com muita moderação). Assim, a volta aos treinos acontecerá da melhor maneira possível.
O Internacional possui profissionais experientes e extremamente competentes na preparação física. Então como explicar tamanho amadorismo quando se revela que todo o grupo está sofrendo e perdendo jogos pela ‘falta de pernas’? Como chegamos a este nível? Porque é só o que se fala no Internacional para justificar os fracassos que transformaram ‘o brasileiro que mais longe foi na Libertadores’ em um mero coadjuvante no campeonato nacional. O Internacional tem problemas de preparo físico. Este, pelo menos, é o diagnóstico feito pela direção colorada. O Internacional tem problemas de preparo físico. Este, pelo menos, é o diagnóstico feito pela direção colorada.
Somente agora dizem que o trabalho do preparador uruguaio Fernando Pignatares, da comissão técnica de Diego Aguirre, não foi bom. Amadorismo ou desculpa para os fracassos administrativos e de planejamento? Sempre quando vem um técnico de fora com a sua ‘leva’ de auxiliares que privilegiam o uso da bola como na Europa dá nisso. Foi assim com Fossati em 2010 e está sendo assim com Osório no São Paulo.O time estaria cansando muito nos jogos e trata-se de um problema é de difícil solução em curto prazo
Creio que o futebol brasileiro tem que evoluir muito fora de campo, para que, aí sim qualquer trabalho dentro de campo possa ter os resultados esperados. Quem rege o esporte tem que se apropriar de conhecimento esportivo, pois terá condições de planejar calendários adequados, além dos horários dos jogos serem apropriados para a prática esportiva, assim como treinamentos e períodos de recuperação. Também é necessário investimento em tecnologia por parte dos gestores dos clubes, para que seja possível um monitoramento dos atletas.
Sem convicção e planejamento: pra mim tudo é um amontoado de desculpas. É preciso remunerar melhor quem forma o atleta. É fundamental que o formador do atleta esteja comprometido com a formação e não apenas com o resultado. E é importantíssimo também que as gestões sejam feitas de forma profissional, com a capacidade de honrar os compromissos financeiros e gerar lucro para futuros investimentos.
Agora Argel tem que se virar nos 30 e, se fracassar, já tem o diagnóstico anunciado: faltou fôlego. A tarefa é considerada muito difícil. O condicionamento físico normalmente é algo que leva tempo e tempo é algo que o Inter não tem mais. O calendário prevê nas próximas semanas jogos com intervalos de apenas três ou quatro dias e, tendo como parâmetro o diagnóstico da direção, nosso fracasso anunciado já tem culpado.
No mercado atual do futebol a base se tornou uma forte fonte de renda, muito da formação se perdeu e o que se vê é uma supervalorização da competição. Na base, o tempo poderia ser melhor dividido e aproveitado, ficando para o profissional a ênfase na performance.Mas isso é um sonho.
Bem, diante do Palmeiras, o Inter jogou para o gasto e para Argel o motivo é simples: faltou perna. Acho que também faltou bola… O aspecto físico foi um dos pontos levantados pela diretoria quando da demissão de Diego Aguirre. É difícil fazer um mea-culpa, não? Como explicar tantos jogadores em idade avançada? Contratações que já vieram forma de forma e ainda estão fora de forma? Tantas lesões, preservação de atletas que, mesmo assim, vivem lesionados?
A falta de tempo para recuperar os jogadores é o grande quebra-cabeça dos clubes, que há anos batalham por uma maior flexibilidade no calendário brasileiro. Enquanto isso não ocorre, os departamentos de fisiologia se desdobram na avaliação e planejamento de atividades específicas para que ninguém perca a intensidade tão cultuada no futebol atual. Mas não ainda. É a combinação de incompetência, falta de planejamento e vaidade. Tudo junto e misturado.
OBS: Que falta perna ao Inter isso é notório, afinal, quem é o saci da história?
É isso, beijocas…
Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!
A propósito, PAULO PAIXÃO, renomado profissional da Educação Física e ex preparador físico do Inter, na manhã desse domingo, em entrevista a rádio Gaúcha, elogiou muito o trabalho do prof CARRAVETA.
Alô você Simony!
Tendo Helio Carraveta, renomado profissional da área é inconcebível que o Inter contrate um preparador fisico no “combo” sem a devida avaliação. Isso é administrar sem ser administrador. Atribua-se , delegue-se competência a quem tem competência em todas as áreas e isso estará resolvido. HOje o próprio Inter admite (Argel da repetidas entrevistas nesse sentido) que a preparação física da equipe é pra lá de deficiente. De quem é a responsabilidade? Quem contratou? Quem foi o avalista?
Coloradamente,
Melo