Retrospectiva

No início 2016, devemos parar e refletir. Traçar metas e objetivos e perceber que há um caminho de perspectivas de novos projetos e momentos de felicidades para todos. E o mais importante: agradecer sempre por termos momentos especiais em nossas vidas.

E falando em felicidade, vem em minha mente o nosso Querido Sport Club Internacional. São 106 anos proporcionando momentos de infinitas alegrias. Gostaria de citar o jogo promovido pelo Projeto: Lance de Craque do nosso Maestro Dalessandro.

Foi um dia impar de futebol, pois ver jogar craques do Internacional e do futebol mudial que nos proporcionaram momentos contagiantes de alegrias, não tem preço. Foi um jogo pela solidariedade, um jogo pelo próximo, um jogo festivo, mas fez sair do compasso o nosso coração. Me diga quem não se emocionou em ver em campo: Ruben Paz, Sandro Sotilli, Iarlei, ìndio, Taison, Magrão, Anderson, Lauro, Kleber e Nei . Não podemos esquecer do grande goleiro que teve passagem no Inter nos anos 90, Goycochea, especialista em defender pênaltis. E o nosso Ceará que paralisou Ronaldinho na final do Mundial de 2006 ( é difícil não liberar um suspiro, lembrando deste momento de glória). E o nosso William, para mim, foi o jogador revelação do Colorado neste ano.

O nosso comandante Argel entrou em campo e fez bonito, jogando com garra e determinação, como nos velhos tempos. E o General Bolivar que fez relambrarmos de momentos da conquista do Bi da Libertadores e da nossa conquista da Sul Americana.  E agora faltarão adjetivos, pois falar em ìndio suprime o nosso vocabulário para descrever seus 10 anos de glórias no Internacional. Taison, que saudades do Gauchão, ele deslizava e voou em campo, com dribles e jogadas que arrancavam palmas dos torcedores. E a grande revelação das categorias de base, sem dúvida, Rodrigo Dourado, acredito que será um dos ícones do nosso Internacional em 2016. O que falar do nosso Capitão Dalessandro? Apenas diria: mito, pois mesmo não tendo um rendimento excelente em campo, sempre atuou com maestria nos momentos de crise e com a sua torcida, fica o registro do grenal, em que subiu na mureta e confraternizou com a sua torcida.

E tivemos a oportunidade de presenciar as jogadas magníficas de Sorin, um dos maiores laterais da história do futebol argentino; também tivemos a presença de Vangioni, um dos grandes nomes do River Plate;além de Ayala, um dos grande nomes do futebol portenho; Heinzel que defendeu a camiseta celeste da Argentina; Lucho Gonzalez que defendeu a camiseta vermelha e branca do River Plate; Palermo, o maior artilheiro da história do Boca Juniors, jogou muito neste jogo beneficente

Mas o ponto alto, sem dúvida, o momento mais emocionante, foi assistir o reencontro da torcida do Inter com a estrela mais brilhante da constelação colorada: Paulo Roberto Falcão. Presenciei um grupo de torcedores do cô-irmão com caneta em punho e máquina fotográfica preparada para registrar uma idolatria pelo nosso grande ídolo. Confesso ao grupo que me emocionei: primeiro em assistir o deslocamento  de Falcão, sendo parado a cada instante por jovens que não presenciaram seu feitos nos gramados. Imaginem o meu espanto em presenciar a torcida rival registrando e ovacionando o grande ídolo colorado.

Este jogo proporcionou que assistíssimo o jogo de forma light, conseguindo analisar o estilo detalhado de cada jogador. Sem dúvida foi ¨um Lance de Craque¨. Parabéns ao Dalessandro que com toda sua populariedade deslocou 23 mil pessoas ao Beira Rio, em pleno feriadão de Natal, para presenciar os craque do passado e do presente do futebol mundial. Foi um cartada de craque e de capitão, pois ajudou instituições de crianças e jovens desprovidas de apoio social.

Que venha 2016, trazendo glórias coloradas e momentos de felicidade para todos os colorados. E que assim seja!

Márcio Chagas
Comentarista de arbitragem da RBS TV, Márcio Chagas é ex-árbitro. Pendurou o apito após ter sido vítima de racismo no Gauchão de 2014. Em 2014, foi o responsável por comandar o Lance de Craque e chegou a bater pênalti a convite de D’Ale.

Paolo Montero
Brilhou no Juventus da Itália ao lado de Zidane, Del Piero, Inzaghi, Davids e Nedved como xerifão na zaga. Na Velha Senhora, foi tetracampeão italiano e campeão do Mundial de clubes. Ainda em solo italiano, defendeu o Atalanta.

VOLANTE

Lucho González
Aos 34 anos, defende o River Plate e coleciona, ao todo, 24 títulos em sua carreira, com direito ao ouro olímpico pela Argentina. Tem ainda passagens pelo Porto e Olympique de Marselha, na Europa, com seis títulos nacionais em Portugal.

Magrão
ídolo do Palmeiras, defendeu o Inter em 2008, quando foi campeão da Copa Sul-Americana. No início do ano, anunciou a aposentadoria do futebol, após ser flagrado no antidoping pelo uso de um medicamento decorrente de um câncer no testículo. É empresário.

Ponzio
Defende o River Plate, em sua segunda passagem pelo clube, desde 2012. Também vestiu as camisas de Newell’s Old Boys e do Zaragoza, da Espanha. Pelos Millionários, foi campeão da segunda divisão da elite argentina, além de Libertadores, Recopa e Copa Sul-Americana.

Rodrigo Dourado
Fruto das categorias de base do Inter, Rodrigo Dourado despontou em 2015, sob o comando de Diego Aguirre, ainda no Gauchão, e cavocou de vez sua titularidade no Colorado. Encerrou o ano em alta, como um dos principais atletas da equipe de Argel.

Zé Elias
Nos anos 90, foi bem no Corinthians, após estrear com apenas 16 anos no time principal. Também colecionou passagens por Bayer Leverkusen, Inter de Milão, Bologna, Genoa e Olympiakos. Hoje, é comentarista esportivo.

MEIAS

Aimar
Ídolo de Lionel Messi, o meia argentino se aposentou recentemente do futebol. Após defender o River Plate por sete temporadas viveu grandes momentos nos espanhóis Valencia e Zaragoza, e no Benfica, de Portugal. Pela seleção, disputou 79 jogos e duas Copas do Mundo.

Anderson
Herói gremista na Batalha dos Aflitos, Anderson atuou por 10 temporadas na Europa, no Porto e no Manchester United, pelo qual foi multicampeão, com títulos do Inglês, da Liga dos Campeões e do Mundial de clubes. No início do ano, foi contratado pelo Inter.

D’Alessandro
Anfitrião da festa deste domingo, D’Alessandro é capitão e principal referência do Inter de Argel. No clube desde 2008, é ídolo da torcida, após ser campeão da Libertadores, da Sul-Americana e de outros seis títulos do Gauchão.

Jadson
Um dos principais nomes do Corinthians na conquista do Brasileirão de 2015, Jadson se transferiu ao Tianjin Quanjian recentemente. Coleciona ainda, passagens por São Paulo, Shakhtar e pela Seleção.

Ruben Paz
Foi um dos melhores meias do mundo nos anos 80, quando defendeu o Inter, entre 1982 e 1986, quando foi tricampeão gaúcho. Ídolo de D’Ale, também marcou época no Peñarol e no Racing, da Argentina.

Toni Pacheco
Tem ao todo quatro passagens,16 temporadas e oito títulos nacionais pelo Peñarol. Com 139 gols, entrou para a história como 4º maior goleador do Campeonato Uruguaio. Na Europa, passou por Inter de Milão, Espanyol e Albacete (ESP).

ATACANTES

Iarley
Jogador histórico do Inter por ter dado o passe para Adriano Gabiru anotar o gol do título do Mundial de 2006. Também é ídolo no Ceará e coleciona passagens pelo Boca Juniors, em que foi campeão Mundial, e pelo Corinthians. Hoje é comentarista esportivo.

Leandrão
Iniciou a carreira no Inter, com um total de três passagens pelo clube. Em 2015, fez grande ano pelo Brasil de Pelotas, sendo o artilheiro do time na Série C e acabou deixando o Xavante para defender o Vasco. Não conseguiu, porém, evitar o rebaixamento do Cruz-Maltino.

Leandro Damião
Em meio a imbróglio na justiça e com acerto salarial com o Inter, Leandro Damião defendeu o Cruzeiro em 2015. Foi revelado pelo Colorado, em 2010, quando participou da campanha do Bicampeonato da América. Em 2011, brilhou no clube, com 40 gols na temporada.

Palermo
Atuou 12 anos pelo Boca Juniors e é o maior artilheiro da história do clube, com 236 gols. Em La Bombonera, conquistou seis títulos nacionais, foi bicampeão da Libertadores, bicampeão da Copa Sul-Americana, bi da Recopa e campeão do Mundial em 2000. É treinador.

Recoba
Um dos maiores atacantes da história do Uruguai, Recoba foi revelado pelo Danúbio e deslanchou na carreira pelo Nacional, nos anos 90. Com passagens pelo Inter de Milão e pela seleção uruguaia, que defendeu na Copa de 2002, encerrou a carreira em 2015.

Rentería
Virou ídolo da torcida colorada por sua participação na Libertadores de 2016. O colombiano já vestiu a camisa de 11 clubes em cinco países diferentes. No Brasil, atuou ainda por Atlético-MG e Santos. Atualmente, defende o La Equidad, da Colômbia.

Sandro Sotilli
É nome emblemático do futebol gaúcho. Hoje aposentado, após 20 anos de carreira, com boa parte no Rio Grande do Sul, é o maior artilheiro do Gauchão, com 111 gols. Pendurou as chuteiras em 2014, com 500 tentos anotados.

Taison
Revelado pelo Inter, Taison participou das conquistas da Sul-Americana, em 2008, e da Libertadores, em 2010, quando se transferiu ao Metalist, da Ucrânia. Hoje, defende o Shakhtar Donetsk.

TÉCNICOS

Dunga
Volante revelado pelo Inter, Dunga se eternizou no futebol nacional como capitão do Tetra, em 1994. Aposentado, engatou carreira de treinador, ao assumir a Seleção na Copa de 2010. Também comandou o Colorado, em 2013. Está em sua segunda passagem como técnico da Seleção.

Falcão
Ídolo colorado tricampeão brasileiro nos anos 70 e Rei de Roma como volante, Falcão é treinador e comanda atualmente o Sport. Como técnico, tem passagens pela Seleção, pelo Colorado, em que foi campeão gaúcho em 2011, e pelo Bahia.

Felipão
Treinador do Penta, Felipão comanda atualmente o Guangzhou Evergrande, da China. Multicampeão pelo Grêmio e pelo Palmeiras nos anos 90, é ídolo dos dois clubes. Também tem passagem pela seleção de Portugal e pelo Chelsea e ficou marcado pelo 7 a 1 sofrido para a Alemanha, na Copa de 2014.

2 thoughts on “Retrospectiva

  1. Alô você Claudinha!
    Confesso que mesmo considerando o jogo amistoso, quase uma pelada, me deu saudades do Taison. Aquele que antes era somente um velocista com potencialidade de desenvolver suas qualidades, hoje é um senhor jogador, flutua como dissestes, dribla quando necessário e é veloz suficiente para causar pânico. ìndio ao final do jogo chegou a confessar: “Não dá pra correr com ele, tem que dar uma chegada fortezinha senão ele para dentro do gol toda hora”. Falou e disse!
    Coloradamente,
    Melo

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