O Inter venceu o Brasil de Pelotas na quinta. Mudou da água para o vinho do primeiro para o segundo tempo. Tudo engano. Superioridade aparente e vitória que esconde os erros. É um Inter fraco, torto, desorientado, sem força ofensiva e sem nenhuma condição de surpreender o adversário.
Argel mudou a escalação colocando o Fabinho no lugar do William. Para quê? Foi isso que decidiu o jogo? Marquinhos?! Pra não ter que tirar o Andrigo (que acabou fazendo dois gols)? Treinador previsível.
Argel viu sua equipe ter dificuldades inesperadas diante de um adversário que ainda não convenceu o campeonato. Houve falhas na defesa, lentidão no meio e pouca produção ofensiva.
O adversário impôs dificuldades até quando teve pernas. Depois cuidou de perder o jogo dando uma ‘entregada’ sem precedentes ao Anderson, que só brilha nos jogos de pouca expressão. Se jogasse assim todos os jogos, não estaríamos nessa situação. Argel não testa alternativas táticas, está dando oportunidades aos jogadores, mas não temos uma espinha dorsal definida, ela se quebra mais a frente sem a presença de um articulador e de um 9.
É bem provável que Argel mude o time e volte a escalar Fabinho na direita no lugar do suspenso William, enterrando de vez o Paulo Cezar. O Internacional está sendo inferior aos adversários que vence. Esses pequenos fazem o que podem. E o Inter pode muito mais. Argel Fucks concede entrevista coletiva contrariando sempre o que o jogo mostra e dizendo que o time joga muito bem. Segundo ele, a derrota é ocasional e sua equipe domina sempre o adversário.
Mas o que parece ser uma total falta de percepção do que ocorreu no campo é, na verdade, estratégia. Os boatos sobre sua manutenção balançaram o treinador a partir da queda de rendimento do time e as repetidas partidas sem convencer. E quando a crítica poderia recair sobre os jogadores, Argel tenta mudar a qualificação dela mesmo. Fazer o quê quando os meninos se tornam homens e os homens voltam a ser meninos?
Meninos se tornam homens quando enxergam o erro como um caminho para a vitória. É isso, beijocas…
Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!
Alô você Simony!
A indefinição, incerteza, falta de clareza, ideia clara transmite pra dentro do campo, causa insegurança, de modos que se a equipe não resolver com uma individualidade, não se firma durante o jogo. Depois…bem depois fica tudo mais fácil como na última quinta-feira. O que falta? De novo, alguém que faça essa leitura e que produza um planejamento capaz de dar rumo a esse Barco. Detalhe: estamos em abril e sem perspectivas. É claro que acredito, vamos lá!!!
Coloradamente,
Melo