Pezinho no chão

O Inter, com o futebol “pezinho no chão” é um dos líderes do campeonato brasileiro. Argel cita o Atlético de Madrid e Leicester como exemplos de futebol competitivo, sem ser plástico, e que se deram bem nesta temporada. Então o Inter é a versão tupiniquim do que deu certo na Inglaterra e na Espanha? Creio que não.

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Vencemos o São Paulo no Morumbi adotando o esquema “chama derrota” e quase que tudo foi por água abaixo quando Fernando Bob perdeu aquela bola no inicio do jogo pro atacante sãopaulino. A lembrança do campeão inglês e do time espanhol que decide a Champions é cretina. Sem querer comparar grandezas, mas o Inter está se identificando com casos em que o time de menor expressão comem pelas beiradas até conquistar o resultado desejado.

Não somos este tipo de clube. E assim, sem empolgar ninguém, empatamos com a Chapecoense em casa e sofremos contra o Sport e nosso ataque de asma com o talento imperativo dos 3 volantes no meio campo. Agora, o torcedor colorado já se imagina entre os favoritos ao Brasileiro e Copa do Brasil? Longe disso!  Nem com os reforços, se a mentalidade não mudar. Nada de pezinho no chão. Temos que mirar é as estrelas.  O problema é que Argel gosta deste papel de inferioridade.

Fora este problema de inferioridade e querer atacar a todos com seus números que não refletem o bom futebol que o torcedor quer ver Argel se mantém. O título gaúcho conquistado não serve para avalizar o elenco que disputa o brasileirão. Os reforços são uma ingócnita. E a direção ou sabe disso ou se ilude com isso! A tendência é que, apesar dos nomes anunciados, a equipe não perca sua característica reativa e se defina um batedor de pênalti, né Paulão!

As coisas podem melhorar se, e somente se: Seijas ‘lembrar’ um pouco D’Alessandro, Valdívia voltar da mesma forma que saiu e Nico Lopes desembarcar no Beira Rio. Caso contrário será pezinho no chão mesmo. Usando Simeone e Ranieri como referências contemporâneas (embora existam diferenças entre eles e o Inter), Argel tentará provar que o pragmatismo também pode render um título nacional. No Brasil, eu duvido.

Beijocas…

Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA

Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!

4 thoughts on “Pezinho no chão

  1. Simone, acho que iremos garantir bons resultados esse ano assim que esse time encaixar. Serão importantes os contratados e os jogadores que retornarão, mas não serão a solução. Esse time vai vencer pela coletividade, característica típica dos times do Argel.

  2. Alô você Simony!
    É por aí mesmo. A política de “fechar a casinha” você aí dando resultados desde que se ache a tal “um bola”. É suficiente e todos gostamos de ganhar mas é muito pouco para quem gosta de futebol. O ideal é vencer convencendo. Enquanto isso não der que se m mantenha assim. Mas se possível que se altere e JÁ, por favor.
    Coloradamente,

    Melo

  3. Vdd…por isso acho injustas as criticas ao time…mesmo jogando mal o que vale é os 3 pontos…
    Vamos parar com essa historia de “a se pega um time mais forte perde”….
    Perde nada…cada jogo é uma história uma animo diferente e uma preparação diferente….eu to com o Inter …qm mais ta?

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