Após uma série de resultados negativos nas últimas cinco rodadas, não só perdermos de vista a liderança, mas também deixamos o G4. Pior ainda é o papel de ressuscitador de moribundos e alimentador de ego de segundinos que estamos desempenhando desde então. Tivemos nas últimas cinco partidas alguns lampejos de boas atuações e boas jogadas entre um tempo e outro, mas no geral, fomos mal. E com as más atuações vem a falta de confiança, com a falta de confiança florescem as limitações. Num time de futebol, a falta de confiança em conjunto com as limitações afetam diretamente o desempenho individual e consequentemente no coletivo. Aquela grande defesa no ângulo com a ponta dos dedos é agora a espalmada de mãos cheias e perigosa para frente da área. Aquele chute que era certeiro e assustava o goleiro, agora saí torto. O cruzamento que antes por baixo ou cima encontrava o companheiro, agora só bate no adversário. O tal passe em profundidade, antes uma “pifada”, se transforma em vários passes recuados, cada vez mais imprecisos, típicas situações de perna bamba, falta de confiança. E a falta de confiança em si mesmo ou em um companheiro, pode levar uma equipe ladeira abaixo.
O psicológico em ordem é tão importante para um time de futebol, quanto para qualquer um de nós. E um time abalado psicologicamente pode sucumbir perante os mais improváveis adversários. Assim está o Internacional hoje, que por uma série de fatores deixou abalar sua confiança em campo. Dentre esses, um fator determinante para falta de confiança da equipe é a falta de um líder em campo e outro nos bastidores. E vejam bem, tratando-se dos jogadores, não basta um líder de vestiário, fosse assim, jamais o capitão precisaria entrar em campo, quando falamos de líder, estamos falando daquele (ou daqueles, o time de 2006, por exemplo, tinha vários) capazes de fazer com precisão a leitura do jogo, o momento da equipe na partida, e a partir dessa leitura, saber orientar, motivar ou acalmar seus companheiros, ser a referência. E por vezes, e não menos importantes, saber também abalar a confiança do adversário com inteligência e astúcia. Uma extensão do treinador no gramado, como por muitas vezes foi Fernandão para Muricy e depois para Abel.
Parece repetitivo, e não é com satisfação, mas sim com lamento que é preciso destacar a omissão da gestão do Internacional, não só na busca dos reforços adequados que até agora não vieram (cadê o substituto de Aránguiz? Sério que não virá um lateral esquerdo digno de vestir o manto colorado? Cadê o substituto de Nilmar?), mas principalmente pela inércia na busca um líder agregador, tanto para o time quanto na gestão de futebol. É lamentável e pífia a falta de atitude, falta essa que reflete em campo, nos resultados, na grandeza do Internacional. Já passou da hora de acordar. O Gigante, palco de tantas conquistas e os milhares de corações colorados que lá sempre estão para apoiar o Internacional, tanto nos bons quanto nos nem tão bons momentos, urgem por uma liderança que represente a todos os colorados em campo e nos bastidores do futebol. Por favor, tragam-nos conquistadores, tragam-nos apaixonados por vencer, tragam-nos líderes.
Fabiano tens toda a razão.Um líder faz a diferença, e alguns lideres fazem um time campeão! Não a diretoria não está preocupada com isso, ao que parece. Mas vender o Geferson, bem que a gente tenta…então, para isso, ele joga!
Fabiano. Tua visão exige o exercício de liderança. Não discordo. Ocorre que os que hoje deixaram escapar a invejável ponta da tabela são os mesmos que nos permitem amargar o sabor de ervas indesejáveis. Nosso sorriso e nossas lágrimas pertencem ao mesmo conjunto. Não sei por quanto tempo. O fato que não quer calar realmente é de precisamos de medidas urgentes e enérgicas. Quase não temos cascudos no elenco. Temos mais, são dentes de leite. Qual o tratamento? Quem sobreviver, verá. Abraço.
Além de não termos líderes dentro do campo o nosso líder no vestiário Argel pensa pequeno e de tanto falar a frase nós não queremos ser líder ele espantou a liderança e ainda saiu do g 4. Lei da atração. Concordam comigo?
Além das muitas carências já apontadas, em especial no período dos últimos cinco jogos, você demonstrou nesse texto como o INTER carece de um verdadeiro líder, alguém que exerça o papel já desempenhado em campo por Figueroa, Falcão, Fernandão, Clemer, Iarley, Bolivar e outros. Nosso último grande líder está hoje no River Plate. Vamos ver quem o sucederá.
Perfeita tua análise, Fabiano. Diretoria incompetente, técnico limitado e jogadores comuns. Queremos mudanças já!
Comentário inteligente e profundo. De fazer qualquer um pensar e ver que os argumentos colocados não despertam discordâncias, pois aborda, de uma forma contínua, os prejuízos de uma questionável gestão. Espelho de uma gestão, administrativa e técnica, que não demonstra esta claramente expectativa de vitórias, de conquistas e de um clube vencedor. O nosso Internacional, infelizmente, virou “uma fábrica” de jogadores inseguros e que só podem refletir em campo, esses desempenhos muito abaixo de suas qualidades técnicas. Não é de agora, isso já vem acontecendo, com a saída de jogadores de qualidade que “não servem mais” para o nosso Internacional e vão brilhar na titularidade de outros clubes. É muito fácil de perceber que um líder em campo, primeiro deve estar seguro no que está fazendo, seguindo as orientações absorvidas em treinamentos e, durante os jogos, as vindas de uma liderança fora de campo. Liderar e mandar tem uma diferença enorme. Não consigo enxergar um líder em todo o nosso Internacional, dentro e fora de campo. É como estar sobre um terreno gelatinoso… Realmente “urgem por uma liderança que represente a todos os colorados em campo e nos bastidores do futebol”, completaria para deixar mais explícito, incluindo a gestão do clube, pois os constantes e repetitivos equívocos e as carências, velhas conhecidas, ainda não foram solucionadas. Sinceramente, não tenho nada pessoal contra, mas o atual comando técnico não demonstra condições para sua manutenção, apesar das qualidades que possui e de todos os esforços que tem feito. Depois de todo esse tempo, de ter as melhores condições de trabalho e ter à disposição um plantel de qualidade, ainda não temos um time organizado, com padrão de jogo e competitivo. O não reconhecimento da qualidade dos atletas disponíveis atesta a maneira equivocada da gestão do plantel, tanto na sua forma de utilização, como na sua condução, basta comparar com resultados e plantéis de outras equipes. Ao analisarmos o comportamento de nosso Internacional, não conseguimos identificar um rumo traçado e um comando claro. No meu modo de pensar, a liderança começa na direção, planejando, deixando claro os objetivos do clube e nas escolhas das pessoas para a sua realização. A seguir, a garantia de execução dessa política pela direção de futebol, acompanhando e estabelecendo “feed back”, sobre o seu desenvolvimento qualificado pelo comando técnico e pelos jogadores e, ao mesmo tempo, identificando necessidades para atingir os objetivos. A escolha da direção de futebol e do comando técnico deve estar de acordo com o projetado, deve ser criteriosa, pois é um dos pontos principais para o sucesso ou fracasso de qualquer política estratégica para o futebol de um grande clube.
Parabens Fabiano,expressastes o pensamento de muitos colorados. Esta gestao que aí esta,nao disse ao que veio. Trouxe um balaio de jogadores que so servem para banco,alguns nem pra isto servem,para quem voltou como campeao de tudo,nossa direçao deixa muito a desejar. Alguns jog adores entram em campo,e dao a nitida impressao que nao estao nem aí se vao ganhar ou perder,pra eles nao faz diferença,no fim do mes,o salario esta na sua conta. Précisamo sim de lideres,em todos os sentidos,nem que seja pra chacoalhar os acomodados e faze-los acordar,pois o nosso Inter é muito grande pra estar na situaçao em que está.
Alô você Fabiano! Bem apanhado. Em conversa com o grande TINGA FIQUEI SABENDO O QUE DESCONFIAVA, na era de ouro do INTER tinhamos vários líderes a começar pelo Fernandão, o próprio Tinga (o testemunho é dos funcionários) Clemer , Iarley, Bolívar, pra ficar só aí. Tens razão tinhamos até em excesso e agora é uma falta profundamente lamentável como diria Haroldo de Souza!
Concordo em muito com a analise feita, gasta-se dinheiro com jogadores absolutamente comum que existem no próprio elenco, não existem diagnóstico das verdadeiras necessidades do clube, mantendo-se jogadores por longo tempo mesmo sabendo-se não terem condições técnica etc, abraço.