No início do mandato, o Presidente do Inter escolhe para seu vice de futebol o Sr Luiz Fernando Costa, sabidamente um homem do jurídico, posto que à época ocupava o cargo de vice dessa pasta na Federação Gaúcha de Futebol. Especulava-se outros nomes mais ligados ao futebol mas o presidente deveria ter seus motivos para a escolha.
“Eleito conselheiro em 2000, Luiz Fernando Costa foi presidente da Fundação de Educação e Culura do Internacional (FECI) no período de 2000 e 2001. Exerceu o cargo de presidente da Comissão Eleitoral no pleito de 2014. É advogado e tem 53 anos”. Assim o site o Inter apresentava Luiz Fernando, portanto nenhuma citação a alguma passagem por futebol, sequer nas categorias de base. Aliás , tive oportunidade de conhecer e conversar com Luiz Fernando algumas vezes. Homem de fino trato, gentil, notório e reconhecido saber na área jurídica.
Quis o destino que ele nos deixasse precocemente (no entender humano). Aí ocorre um hiato que nos deixa “com uma pulga atrás da orelha”, diria minha avó. Porque razão um dos diretores da pasta não assumiu imediatamente? Seria o óbvio pois na minha opinião a escolha dos mandatários para o futebol obedeceu uma escala vertical, em primeiro o vice e logo após os diretores, no impedimento do primeiro o lógico em minha opinião era que um dos diretores assumisse quase que automaticamente, mas não. O presidente demonstrava alguma falta de sintonia, desconforto, insegurança ou qualquer outra coisa não bem explicada ou mesmo de nem tão fácil entendimento, em não indicar o substituto. Assim seis meses depois do falecimento de Luiz Fernando (25 de janeiro) indicou um dos diretores para o Cargo e dessa forma em 30 de julho de 2015 Carlos Pelegrini assumiu. Quem o conhece profundamente diz tratar-se de ótima pessoa e um bom profissional em sua área, mas em matéria de futebol…
Bem, daí pra frente e até antes disso também foi um festival de contratações sem que sequer uma delas ficasse acima de qualquer tipo de restrição. Vou me fixar nos volantes e nos centroavantes pra não alongar muito. Vejam bem quantos volantes orbitaram desde então, contratados, reconduzidos, promovidos, vamos lá:
Anselmo, Fabinho, Bob, Dourado, Silva, Jair, Bertotto, João Afonso, Nico Freitas, Josimar, Wellington e Nilton, será que esqueci alguém? Isso mesmo amigos 12 volantes.
Na centroavância: Sasha, Aylon, Bruno Baio, Maurides, Ariel, Brenner e agora ao que parece Nico Lopez, sim amigos sete e considere-se que dentre eles temos o ex centroavante do Juventude que está no INTER desde abril ou seja, em breve fará 4 meses e sequer foi para o banco de reservas. Enquanto isso… Cadê o meia? O reconhecimento de que estava, no mínimo tudo confuso, se comprovou agora com a inserção do 1º vice-presidente eleito Pedro Afatatto no Departamento de Futebol. ESTÁ CERTO ISSO? PODE DAR CERTO? Portanto o atual momento só é reflexo de um planejamento (?) e execução (?) profundamente equivocados. Quem fiscaliza? Quem cobra?
TENHO DITO!
Acho Melo que faltou de cara o presidente ter a humildade em admitir (antes de assumir, na preparação para a disputa eleitoral) que não é um cara que manja de futebol, como já citou anteriormente o próprio Fernando Carvalho: “Convidei o Piffero, que não é do futebol, mas sabe mandar…”. Pois bem, faltou ao presidente a humildade em admitir essa limitação e convidar e cerca-se de entendedores do assunto, para que pudesse se dedicar ao futebol do Inter com propriedade, talvez até mesmo buscar em grupos políticos de oposição. E por que não? Já que independente das ideias e diferenças, somos todos colorados e assim sendo, temos o dever de nos dedicarmos para o melhor para o Inter e não para grupos políticos ou a favores e/ou favorecidos.
Alô você FAbiano!
Que bom se fosse assim Fabiano, mas as vaidades não deixam. Hoje tive a oportunidade de falar com alguém de singular importância Inter um cara que é independente não tem vínculo nenhum com qualquer movimento. Ele está muito entristecido com o que está vendo no futebol. Bem eu acho que todos estão vendo, mas a vaidade…
Coloradamente,
Melo
É perfeita tua análise. Não existiu planejamento e sequer existe uma preocupação com o futuro do futebol. O que existe é uma preocupação com a eleição e isso responde ao deslocamento do Afatato para o futebol.
A torcida escolheu e agora se assusta. Não foi por falta de aviso….
Alô você Adri!
O que me assusta, é que existem ferramentas para todas as instâncias: Ajuda, fiscalização, cobrança,punição e na prática não se vê ou pelo menos não se tem noticia de um movimento em algumas dessas direções, sempre com base no ESTATUTO DO CLUBE.
Coloradamente,
Melo
Alô Melo. Tudo o que escreves , assino embaixo. Hoje o INTER é um amontoado de equívocos, para não dizer claramente que a incapacidade tomou conta. O Presidente Vitorio, não poderia ter cometido tantos
erros em função do seu passado dentro do INTER. Tenho a impressão que a dúvida a incerteza e a desconfiança, está também com os jogadores. Você vendo o INTER jogar, parece um barco sem rumo, é algo melancólico para não dizer trágico. Somos o clube Brasileiro com maior número de sócios ativos e o que este sócio recebe,nada. Não tem um time de futebol para assistir tardes de domingos memoráveis com a família. É muito triste e preocupante. Você tem toda razão no seu comentário.
Alô você Leandro Godoy!
E o que me cólica uma ENORME interrogação é que existem ferramentas para o Conselho Deliberativo, cobrar o primeiro mandatário e eles não fazem absolutamente nada.
Coloradamente x
Melo
Alô você Aquidaban!
A sucessão de equivocos do presidente chega a ser constrangeora, pra parar por aí.
Coloradamente,
Melo
Melo, a verdade é que o Presidente Vitório tem cometido muitos equívocos desde o primeiro dia em que assumiu. Ancorado no vitorioso passado vivido ao lado de Fernando Carvalho, Vitório conseguiu se eleger com ampla margem de votos. Mas nunca correspondeu efetivamente às expectativas dos eleitores. Desde o primeiro momento errou e errou muito. Desde a escolha do vice de futebol, que você relata no texto, até a definição do treinador, Vitório demonstrou um surpreendente amadorismo, para quem já estivera no Clube na gestão de Fernando Carvalho, justamente no futebol. Como Presidente eleito, após protagonizar desastrosas decisões, rotulando como incapacitados para o cargo potenciais candidatos a treinador do INTER, e desqualificando todos, acabou abraçado ao Argel, um treinador??? de time pequeno, que fez o INTER andar para trás no período em que aqui esteve. Embora com muito atraso, hoje temos Treinador. Falcão conseguirá fazer o INTER voltar a jogar futebol. Mas seria bem mais fácil se tivéssemos na vice-presidência de futebol alguém do ramo, como você registrou.
Olá Melo.
Tudo que você falou procede, mas o que mais me preocupa em termos de time, se eles não providenciarem um armador de boa qualidade Nico ou outro qualquer não vai resolver, falta coordenação adequada ao time, eles fazem sempre o diagnóstico de forma errada, no meu entender evidentemente
abraço.
Alô você Roldan!
Isso também me preocupa, tanto que no ultimo parágrafo eu pergunto: “CADÊ O MEIA?”.
Coloradamente,
Melo
Melo, você me deixou pensando. Realmente você acredita que haja um planejamento estratégico no nosso Internacional? Consegues enxergar um caminho sendo seguido rumo a um objetivo futuro? Sinceramente, vejo só trabalho de “limpar o leite derramado”. O reflexo se observa na queda de sócios, pois as notícias publicadas a redução de associados soma mais de 30 mil (de 142.000 para 112.000) e se não houver protagonismo logo, temo pelo futuro. Aproveito a oportunidade para registrar minha repulsa a qualquer medida de força contra a torcida ou de hostilização a dirigentes e jogadores, pois estamos em um mundo civilizado, onde a convivência pacífica deve imperar, mesmo que contenham dois lados com opiniões diferentes. Não podemos aceitar que uma pequena parte descontrolada comprometa o nosso Internacional, principalmente quando se observa um esforço para “segurar” essa barra difícil. A hora é de apoio irrestrito.
Alô você Pauperio!
Escrevi justamente ao contrário, falo de uma sucessão de ações que aponta para a FALTA DE PLANEJAMENTO ou no mínimo planejamento mal conduzido, inclusive termino dizendo “o atual momento só é reflexo de um planejamento (?) e execução (?) profundamente equivocados”.
Agora, quanto aos sócios, não sei qual tua informação mas a informação é de 108mil sócios em junho de 2016 com 90 mil em dia e uma consequente inadimplência de 17%. Essa é a informação oficial do INTER.
Coloradamente,
Melo