Segue o que disse Hiltor Mombach, em sua coluna online do Correio do povo em 14 de janeiro:
“Leitores lembram este colunista e blogueiro que o Inter não precisa se reforçar muito para sair da Série B. Jamais cogitei a hipótese. O Inter em julho de 2015, time da semifinal da Libertadores: Alisson; William, Ernando, Juan e Geferson; Dourado, Aránguiz, Valdívia e D’Alessandro; Lisandro López e Nilmar. O time que começou o Brasileiro em maio de 2016: Alisson; William, Paulão, Ernando e Artur; Fernando Bob, Fabinho, Andrigo e Sasha; Vitinho e Aylon. Não há mais no grupo jogadores do nível de Aránguiz, Lisandro López e Nilmar. O excelente D’Alessandro retornou depois de uma temporada fora. O Inter está remontando todo o seu sistema defensivo sem contratações de impacto. O Inter vem se diminuindo em relação a ele mesmo vai tempo. A política hoje é trazer o mais do mesmo”.
Tem coisas que eu concordo que Mombach argumenta, outras nem tanto. A politica do ‘mais do mesmo’, por exemplo. O que vejo é que muitos clubes fazem isso em relação a seus técnicos. Não há critério. Cuca hoje é o ‘bambambam’ do momento. Se abrir a boca faz sombra para, pelo menos, 20 técnicos dos principais clubes do país. Se, por exemplo, Dorival Junior for demitido do Santos, ele será o substituto do próximo demissionário. Isso se dá por falta de critério, planejamento e por um mercado muito restrito de profissionais.
No caso de jogadores, Mombach afirma que “O Inter vem se diminuindo em relação a ele mesmo vai tempo”. Concordo. Mas também é necessário encontrarmos um meio termo para essas argumentações. Contratar quem em meio a que dentro de quais parâmetros? Se Artur e Geferson decepcionaram, foi uma tentativa. William deu certo. Alisson deu certo. Valdívia deu certo. Dourado deu certo. Fora do Inter temos o caso do lateral Jorge do Flamengo, Vitor Bueno do Santos, Scarpa do Fluminense e tantos outros.
Agora o Inter traz Neris, Klaus, Roberson…são jogadores que não despontaram ainda e não enchem aeroporto. Mas estão longe de ser mais do mesmo. É claro que tem uma enorme diferença em anunciar o Roberson e anunciar o Taison mas não deu e temos que nos adequar á realidade.
Quem sabe esses jogadores que hoje não empolgam não escrevem uma página bonita na história do clube. Pois ninguém sabia qual seria a trajetória de Fernandão, Alex Clemer ou Iarley quando eles chegaram ao clube. A página só é virada, quando se termina de ler ou não se compreende o que está escrito.
É isso. Beijocas!
Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!
Sobre este time da copinha seria interessante criarmos um histórico para saber quantos vão subir desta safra e quantos vão demonstrar alguma qualidade….minha aposta desde hoje….2 ou 3 vão subir, nenhuma Brastemp, se é que me entendem…e assim caminha a humanidade…entra ano sai ano e só aparecem nabas
Alô você Wolfgang!
Gosto do assunto.
Acompanho há um razoável tempo essa história da juveniização ou a simples promoção de JRs. CREIA MEU AMIGO, isso NUNCA houve na medida em que sempre imaginamos ser possível. Estou falando da promoção em números generosos ou mesmo no aproveitamento de “pratas da casa independente do ano. PRA CONFIRMAR A EXCEÇÃO DA REGRA, nos anos 60 (acho que foi 66) o Professor Pedro Ário Figueiró resolveu promover unas 70 ou 80% da extraordinária equipe juvenil do INTER (treinada pelo Abilio Reis) que empilhava goleadas históricas em TODOS os seus adversários. Formou o famoso, à Época, Ataque YÊ, YÊ, yÊ (ALUSÃO A Beatlemania que dominava o mundo a comando dos rapazes de Liverpool) formado por Bráulio, Sérgio, Claudiomiro e Dorinho. Sabes qual foi o resultado, um rotundo fracasso regional de onde escaparam os quatro jovens que mais tarde marcaram época na equipe principal em virtude do absurdo talento que tinham, somavam-se a eles Shneider, Pontes e Tovar mas como disse, isso foi uma exceção e não deu certo. Reputa-se como um extraordinário momento quando tivemos “um absurdo” número de 4 (nunca mais do que isso) oriundos das categorias de base de e veja bem,épocas distintas. Portanto amigo, históricamente é isso, no máximo dois ou três são aproveitados por safra.
Coloradamente,
Melo
Melo
Eu ficaria ultra satisfeito se aparece um Falcão ou um Carpegianni ou um Mauro Galvão ou até mesmo um Batista ou um Taison ou um Nilmar por safra…rsrsrsrs…poderia ser menos ainda Fábio Rockemback, Pato, Daniel Carvalho…
Sinceramente, com um trabalho bem feito dá para tirar 2 ou 3 bons jogadores por safra…mas tem que ser profissional…para mim este é o coração, foi o passado e será o futuro de qualquer grande clube Brasileiro…investir muito, investir bem e trabalhar muito e bem…com certeza vai aparecer coisa boa se fizer tudo certo…enquanto atender interesses particulares não vamos a lugar nenhum…
Prezado Vanderlei: será que o problema é esse, do time aparentemente ser escalado por empresários?
Olha que do outro lado também tem empresários querendo mostrar seus jogadores que estão no Curingão.
Eu até acho que outra hipótese é mais provável: que a nossa gurizada é ruim de bola mesmo!
O bike boy colorado só destacou 4 jogadores do nosso time. Claro que ele ressaltou que não é juízo definitivo. Mas olha, apenas 4 num time é muito pouco!
Nosso time titular também não tinha mais que 4 jogadores. E por isso sucumbiu em 2016 e foi parar na segundona.
Abraços.
PARECE QUE A FICHA AINDA NÃO CAIU !!!
Vai demorar muito para que todos aceitem que o INTERNACIONAL pagará muito caro esta queda para a Série B, e isto demanda reconhecermos que tudo está fora do prumo, por que os novos dirigentes queriam pegar a direção na série A, mas o Vitório Piffero não permitiu esta molezinha.
Como torcedores é evidente que estamos querendo ver de imediato um time com uma cara nova e que nos passe credibilidade, mas isto ainda não está rolando dentro do campo ainda mais que muitos jogadores são os mesmos.
É muito cedo para julgar, quem sabe depois dos amistosos já possamos captar o que poderá funcionar dentro do campo, mas já vou informando que o Gauchão será uma grande COPA DO MUNDO para nós COLORADOS.
Estes dias estava pensando o que nós estaríamos escrevemos caso o nosso CLUBE não tivesse sido rebaixado, mas apenas ESCAPADO de algo pior, muitos destes jogadores estariam sido mantidos com HONRAS mesmo com algumas ressalvas.
Com o tempo vamos ir admitindo que esta ficha já caiu para deixar os dirigentes, treinador e jogadores trabalharem neste novo mundo da segundo divisão, até mesmo por que somente eles poderão tirar o INTERNACIONAL desta situação.
Até lá vai passar muito água por baixo da ponte do Guaíba, e nós torcedores oremos, Amém.
Abs. Dorian Bueno – Google+, POA, 17.01.2017
Simone
Depois que o Píffero e sua tchurma fizeram no Inter nos dois anos de seu malfadado mandato, só resta ao Inter se reconstruir. Tem muito trabalho pela frente. MM pegou uma missão bem ingrata. Com o cofre raspado, com muitas dívidas, com um elenco de jogadores com muitas carências, aos poucos a atual direção vai construindo um time. Entendo que temos que dar um tempo para o novo treinador e nova diretoria mostrarem o seu trabalho.
Sobre o nosso sub-20 que foi eliminado na copinha SP, foi um vareio, poderia ter sido 5,6,7,8 a 1. Temos um bom goleiro que nos livrou de um fiasco.
Estive dando uma olhadinha nos gols, e dá para observar claramente um grande número de jogadores claramente só olhando para a bola.
1º gol – Escanteio para o Corinthians, lado direito, DEZ colorados na área, quatro corinthianos, o escanteio é batido para fora da área para um jogador completamente desmarcado, vendo isso o Júnio sai em desabalada carreira para tentar alguma coisa, sabe-se lá Deus o quê. Se esborracha no chão. O meia do time paulista tem todo o tempo do mundo para carregar a bola para dentro da área, enquadrar o corpo e bater alto longe do alcance do nosso goleiro.
2º gol – Inter com OITO jogadores na área, Corinthians com dois no momento do cruzamento da linha de fundo, mesmo assim gol dos caras.
3º gol – Falha grotesca do nosso volante que praticamente decretou nossa eliminação. Ali afundamos no jogo.
Quanto aos nossos atacantes, cada um jogou para si, passar a bola para o companheiro melhor colocado, nem pensar. Melhorou um pouquinho com a entrada do Mila com joga mais coletivamente.
Dá para tirar muitas e preciosas lições deste jogo.
Me preocupa um pouco quando escuto que o Inter aposta no Valdemir (Val) e no Júnio (aí discordo de alguns colegas do blog) para ascenderem ao time principal. Acho-os bem fracos.
Sem ser definitivo mas gostei nessa copinha de alguns jogadores:
Goleiro Luiz Felipe
Zagueiro Gabriel (não sei pq. é reserva)
Volante Marcelo
Mila (joga para o time)
Bruno José, Vitinho, Luis Felipe e André precisam ser melhor observados e serem menos fominhas. Hoje em dia a assistência , o passe para gol vale quase o mesmo que o gol.
Como falei ontem depois do jogo. Bááááhhh foi dificil tirar acacaca das cuecas dos guris ontem no lava jato, olha cada monte. E otem vimos mais uma vez quem manda no internacional, não em nada de presidente, vice, conselho, quem manda SÃO OS EMPRESÁRIOS, o cara vinha com um time certinho e mudou pro jogo de ontem por que???? O JOGO ERA CONTRA O CU RINTHIA, TRANSMITIDO PRA TODO O PAÍS, O QUE VCS ACHAM QUE OS EMPRESÁRIOS DOS GURI FIZERAM??? OLHA ESCALA O MEU, O MEU E O MEU AÍ, SENÃO COLOCO ELE EM OUTRO CLUBE. DEU NO QUE DEU. E OLHA FUTEBOL AQUELE APRESENTADO PELO PROFISSIONAL, TO CA PRA EU, TOCA PRA TU, TOCA PRA ELE, SEMPRE EM DIREÇÃO Á LATERAL, AÍ CHEGAVA NO GOLEIRO E BUMBA MEU BOI. DA ZAGA NEM VO FALAR É UM TA LOCO. São jovens ainda?? SIM o outro time também era jovem.
Para mim, quem defende Píffero deve ser eleitor, amigo ou comensal desse energúmeno!
Esse sujeito nunca teve luz própria. Sempre vicejou à sombra do Fernando Carvalho. Tudo o que ganhou ou foi com FC de presidente ou de diretor de futebol.
Quebrou o clube e montou um elenco de cabeças de bagre que lhe garantiu o posto de pior presidente do Inter! O único que conseguiu jogar o clube na segundona!
E ainda tem gente que defende esse boçal?
Ah, façam o favor…
Pessoal, tudo como antes no quartel de Abrantes!
Depois do malfadado DVD do Fernando Carvalho, o Inter não vence mais o Corinthians! Nem nas categorias de base!
Esse filme já vem se repetindo há anos!
Alô você Simone!
Sem absolutamente pensar em CENSURAR alguém, não consigo entender como se pode julgar antes que o fato aconteça. Exemplo: avaliar jogador antes que se assista seu desempenho chega a ser cruel.Nesses momentos via de regra, lembro do CÉLIO SILVA, rejeitado e criticado no centro do país, Chegou, Viu e venceu. A direção Colorada assumiu dia 3, portanto há 14 dias. Poderíamos lhes dar crédito? Um tempo razoável para mostrar o resultado de seu trabalho?
Coloradamente,
Melo
Pitacos Gerais:
Piffero – li em outro blog alguém defendendo Piffero e jogando a responsabilidade toda nos jogadores pela tragédia da Série B. Trata-se do exemplo de enxergar as coisas pelos efeitos e não pelas causas. Se os jogadores são ruins, descompromissados e sem personalidade, quem os contratou? Quem os manteve? Quem os analisou? Etc e tal…Dizer que a Direção não tem culpa é de uma miopia quase inaceitável.
Zago x Argel – também li alguém comparando Zago a Argel. Um dos motivos é que Zago está alertando que jogar a Série B é muito dificil assim como Argel dizia que jogos contra Santa Cruz, Figueirense, etc eram muito difíceis. Quem deu a opinião acha que ambos se antecipam na justificativa das derrotas que virão. Francamente, não conheço o trabalho do Zago, mas conhecia Argel e por isso fui contra a contratação dele pelo Inter e muito mais ainda pela sua manutenção no início do ano passado. Por enquanto as entrevistas do Zago me parecem mais esclarecedoras e lúcidas do que aquelas baboseiras do Argel (depois acompanhadas do Pellegrini…Jesuis). Na parte tática veremos.
Gurizada – reconheço que virei um torcedor chato, exigente demais, mas confesso que, assistindo a Copinha, não conseguia me empolgar com os meninos, mesmo nas goleadas. Os adversários eram abaixo da crítica e as goleadas eram para ser muito maiores se os guris realmente fossem bons. Uma coisa lamentável era a zaga. Aí alguém vai dizer que o time tinha tomado poucos ou quase nenhum gol. Sim, é verdade, mas vendo os jogos via a bola passar entre os zagueiros o tempo inteiro, furada na bola a todo o instante, uma saída de bola horrorosa e só não tomavam gols porque os adversários eram medonhos. Gostei do goleiro Luiz Felipe e do LD Junio. Venho falando há tempos sobre a manutenção nas categorias de base de jogadores tão fracos por muito tempo. Daí produzem Alan Costa, Silva, Gefferson, Artur e outras nabas até viraram profissionais. Inacreditável.
Pellegrini – li que está se preparando para ser Executivo de Futebol. Nada contra a pessoa buscar aperfeiçoamento, pelo contrário, o ser humano deve buscar melhorias em todos os campos o tempo todo, mas ele foi nosso Diretor de Futebol no Inter sem nenhum preparo, ou seja, foi estagiar e ajudar a jogar o time na Série B. E ainda sou obrigado a ler que Piffero não tem culpa.
Nilmar – estou lendo sobre a chance dele voltar outra vez ao Inter. Sou suspeito porque, no que se refere ao campo em si, este jogador sempre entregou o que esperávamos dele e sempre que foi embora deixou os cofres do Inter cheio. Em outras palavras, em comparação com outro atletas este sempre deu lucros. É um jogador com a marca Grenal. Enfim, por mim, mesmo não sendo o mesmo Nilmar, ainda tem portas abertas no Beira Rio, desde que com salário ajustados aos tempos atuais e considerando a idade dele.
William e Anderson – também li uma opinião de que ambos deveriam ir para a pré-temporada para manter a forma e ficarem em condições melhores para negócio. Para mim está que ambos são laranjas podres e poderiam contaminar ambiente. William porque já declarou abertamente seu descompromisso com o Inter. O Anderson pelos serviços prestados até agora, ou seja, alguém que nunca declarou seu descompromisso, mas o executou plenamente.
Alô você Wolfgang!
Concordo com tua observação quando dizes que os destaques foram o Luis Felipe e o LD Junio. Acrescentaria aí o volante Marcelo, que mesmo tendo uma atuação baixa ontem, inclusive falhando bisonhamente em um dos gols, revelou, a meu juízo uma muito boa qualidade de passe longo preciso nos outros jogos. essa qualidade independe da qualidade do adversário.
Coloradamente,
Melo
Simone e Paupério, o INTER passou parte das últimas temporadas orbitando a “zona da confusão” como um treinador conhecido mencionou e uma parte maior ainda em 2016 tentando escapar sem sucesso desta região do campeonato. Isso, por si só, mostra um empobrecimento das aspirações. Em 2017 será uma situação inédita em que eu entendo que não se poderá comemorar como conquista a volta à série A, mas sim como uma obrigação, um trabalho a fazer que não pode dar errado. Não quero DVD ou documentário da volta, mas ambição de sair dessa situação. Também estou desconfiado pela mentalidade e pela formação do grupo que ainda tem muito do que deu completamente errado em 2016. Por exemplo, Paulão, Ernando, os voltantes (exceto Dourado), Aylon, entre outros, me assombram.
Simone, duas ponderações, duas verdades. Acredito que é ainda muito cedo para tirar qualquer conclusão sobre o futuro do nosso Internacional. Por exemplo, ontem a noite, em um programa de televisão, não gostei muito das referências e da argumentação do novo comandante técnico Colorado. Sinceramente, me deixaram “com -pulga atrás da orelha”. A impressão que fica no ar é de que não haverá mudança de mentalidade, o que para mim, é o maior problema atualmente em nosso clube. O Internacional está assimilando os conceitos de clube participante, não de protagonista e não posso aceitar isso como normal. Não entendo como um clube com o patrimônio que tem, principalmente pela história, o Beira-Rio e a torcida Colorada, pode se apequenar tanto. Não acredito que D´Alessandro sozinho possa resolver tudo, pois entendo que é excelente jogador, líder, mas assim como na última passagem pelo Internacional, não irá participar de muitos jogos, principalmente os fora do Beira-Rio. O plantel que era titular em 2016 tem excelentes jogadores que podem ser aproveitados, outros não e se os novos contratados não forem os adequados para substituí-los, tudo continuará como antes. Me parece lógico que sendo contratado um treinador que diz conhecer o futebol jogado na Série B e as carências de nosso Internacional, busque jogadores no raio de seu conhecimento e que na análise dele possam executar o trabalho que se espera dos mesmos. Nesse ponto reside as minhas maiores dúvidas. Por outro lado, ser jogador local, nacional ou internacional, não define as diferenças entre excelentes, bons ou limitados, mas sim a qualidade do futebol que praticam e suas utilidades nos clubes que os contratam. Infelizmente, mesmo com essa ansiedade toda, temos que ter um pouco de paciência até podermos ver o que foi planejado e será executado em 2017. Atualmente sou um poço de dúvidas, desconfianças e expectativas. Não há mais espaço em minha cabeça para novas frustrações com o futebol Colorado.