Não sei se por características das pessoas que integram a nova direção ou por estratégia adotada para o início dos trabalhos de recuperação do nosso Internacional, a torcida vive um dos momentos de maior ansiedade e de dúvidas de sua vida.
O que mais surpreende é verificar que questões importantes parecem ter sido abandonadas por muitos ou alguém acredita que todas as acusações publicadas nos diversos órgãos de divulgação no País, afirmando que o nosso Internacional agiu de forma incorreta no caso da transferência de um atleta de clube participante do último campeonato brasileiro, inclusive de falsificação de documentos e outras agressões mais, estão esquecidas pela torcida Colorada. Não é possível acreditar que uma questão tão importante sobre a imagem de um grande clube não seja devidamente esclarecida pelo Internacional e pela CBF.
Quando havia acabado de escrever esse texto verifiquei na publicação de um jornal local que um dirigente da atual gestão havia se pronunciado sobre o caso e, sinceramente, é isso que a torcida Colorada espera que venha a se repetir daqui para frente, sempre que a imagem e interesses do nosso Internacional forem atingidos.
Não se trata de tentativa de “virada de mesa”, com tentativa de voltar à Série A, mas sim a defesa da honra de um clube com a história e a grandeza de nosso Internacional e de sua imensa torcida. As acusações efetuadas foram graves, os esclarecimentos devem ter a mesma divulgação e a devida responsabilização dos envolvidos merece tratamento da área jurídica Colorada. Desculpem, não é hora de calar e engolir mais um, pois já basta o caso do exame médico efetuado no plantel até hoje sem uma explicação convincente.
Um ponto que acredito deva ser bem claro a qualquer gestão em nosso Internacional é que os interesses do clube permanecem independentes das pessoas que o dirigem e é obrigação de quem assume dar continuidade ao que estava sendo feito ou adotar as medidas adequadas para cada caso. Esquecer, com certeza, não é a melhor solução, pois respeito mútuo é obrigação ou se exige.
A condução do objetivo volta à 1ª Divisão ainda é uma incógnita, pois enquanto a gestão atual passa a certeza de ser a meta principal, a forma como isso será feito ainda é uma incógnita, principalmente pelo pouco tempo decorrido desde os inícios dos trabalhos e só resta à torcida aguardar e confiar.
Essa política adotada, aliás, infelizmente características em outras áreas em nosso País, de corrigir somente o que deve ser corrigido e de não dar continuidade ao que de bom estava sendo realizado, adotando medidas totalmente diferentes, sem considerar a importância da continuidade das gestões, independente das pessoas que as integram, e os interesses maiores do clube, não pode ser repetida em nosso Internacional. Se na gestão anterior algo não foi considerado com a devida importância, não existem razões que justificam não adotá-las agora.
Tenho insistido em minhas publicações que a grande mudança necessária em nosso Internacional é a de mentalidade, voltando às origens do clube que nasceu para crescer para frente e para cima, não como rabo de cavalo. O sucesso no futebol, atividade fim até que alguém me convença do contrário, surge quando os alicerces do clube são fortes, consolidados sobre a responsabilidade com a história do clube, a determinação para crescer sempre e o firme propósito de trazer a felicidade à torcida Colorada.
A torcida Colorada merece uma resposta, pois já foi bastante frustrada com a queda à 2ª Divisão do futebol brasileiro e com todos os episódios que envolveram essa derrocada. As condições básicas para o sucesso passam por confiança, honestidade e verdade, exigindo que esse triste episódio seja devidamente esclarecido.
Olá AMIGO Antônio !!!
Você poderia ser uma ótimo Presidente para o nosso Internacional, mas sempre cuidando das companhias.
Precisamos admitir que ELES nem estão aí para os nossos sentimentos, devido a isto não vale apena lamentar, por que a nossa voz não seria atendida.
Abs. Dorian Bueno
Dorian, verdade, enquanto esse pessoal não conseguir entender que liderar é mais importante que chefiar, não vão entender o que é busca de resultado qualificado com grupo de trabalho ou de trabalho em grupo. Um bom resultado vem precedido de muita abertura à participação, a receber informações, a estar sempre se atualizando, a estar apto e aberto a ouvir e ter enraizada a razão mesclada à paixão. Quanto a presidência de um clube, antes de mais nada, não basta só desejo e amor ao clube, a pessoa deve ter qualificação, competência, humildade, firmeza, disponibilidade de tempo, possibilidade de entrega e de dedicação total. A presidência de um clube deve ser entendida como uma missão que tem a responsabilidade de cuidar de sonhos e sentimentos de uma coletividade.
Amigo Pauperio,
venho batendo nesta tecla há muito tempo por onde posso me manifestar, de que o tempo está passando e não se sabe exatamente o que acontece nos bastidores dos assuntos jurídicos desportivos no Brasil. É muito bom que dirigentes colorados deem satisfações à nós torcedores para que possamos formar juízo e opinar sobre a matéria com convicções formadas.
É de se estranhar, tanto a condenação, como a aceitação tácita (ou não, pela ausência de notícias)de um clube do porte do Inter e toda a sua tradição na história do futebol brasileiro, por tudo que já foi protagonista e agora, uma orquestração maléfica corroborando um engodo, ou no mínimo um arranjo maldoso para tirar malandramente o Colorado da elite do futebol brasileiro, colocam em cheque toda uma tradição do passado e o esforço concentrado de muitos colorados para engrandecê-lo e trazê-lo justamente para o oposto do que aí está se desenhando no nosso horizonte.
Não é de hoje o ranço contra nós, vindo do Centro do País. Por isso Wolfgang, acho difícil uma voz vinda de lá para defender a integridade e retidão de caráter do nosso clube, que, ao que parece, permanece calado, como nós, esperando por uma definição seja ela positiva ou negativa. O caso é tão escabroso, tão pegajoso de ter sido adornado de mentiras que a facilidade para derrubar o engodo, assustou nossos algozes à ponto de com a maior presteza, enumerarem um a um, motivos que justificam, mesmo que sem provas, a descida da ladeira para a série “B e rapidamente elegeram o Vitória para o nosso lugar. Tudo muito rápido e sorrateiramente. E do nosso lado, uma placidez inexplicável. Parecia que não era conosco.
Como todos vocês, me junto à legião de colorados na esperança de que a verdade seja restabelecida e o Glorioso Inter entre de volta para série A, pela porta da frente e o Vitória vá para o seu devido lugar com toda a sua excrescência ignóbil de mal-intencionado, como todo “malandro de plantão” costuma agir e seja exemplarmente punido por faltar com a verdade numa matéria onde milhões de dólares estão em jogo.
Gaude, concordo, o Inter fez tantas lambanças nestes últimos anos que angariou antipatias em várias áreas e segmentos esportivos, sobretudo. Em 2005 o Inter foi para o “pau” com a CBF, quando usou um torcedor para entrar na justiça comum e teve que se recolher e enfiar o rabo entre as pernas, porque com esta turma não se brinca. O Inter foi ameaçado de desfiliação, rebaixamento, entre outras ameaças à época. Até hoje o Juca Kfouri, de quem não gosto, devido a opiniões em outras áreas que não a esportiva, relembra que o Inter perdeu uma grande oportunidade de ter colocado a CBF no lugar dela e que o Fernando Carvalho decepcionou como dirigente por ter arriado na época.
Como Colorado também gostaria, e se pudesse exigiria, uma tomada de ação enérgica no sentido de reparar esta questão relacionada à falsificação de documentos, que acho muito grave para a imagem do clube, da torcida e para um país deseducado, como o nosso, viramos chacota de gente que prefere fingir que não sabe das tramoias da CBF a se unir para desmascarar e ajudar a limpar a coisa toda….MAS….
Gaude, a verdade, para o bem da formação de nossas crianças. deve prevalecer sempre. Essa questão me revolta muito, pois atinge a história de luta e sonhos do trabalho de grandes Colorados que criaram esse maravilhoso clube, os que os seguiram nas gestões posteriores e da maior torcida do Rio Grande do Sul. Poucas coisas na vida tem importância, mas a honra, a honestidade e o respeito são fundamentais para a história desse clube. É inadmissível aceitar calado, como se nada tivesse acontecido.
Olha não tenho prestensão de adivinhar o que vai acontecer no futuro,senãoseria milionário prevendo os numeros da mega senakkkk Mas vai acontecer o que eu previa em relação ao |D Alessandro,ele conforme estão noticiando irá ser POUPADO (ARGGH que palavrinha) dos jogos do beira rio,alguém acredita que isso não gerará revolta ou descontentamento no grupo??? Podem os jogadores no inicio aceitarem, mas logo, logo, irá ocorrer racha no grupo. A mas o argentino tem 36 anos, tá e daí, o Zé Roberto do Palmeiras não tem 40 anos??? E alguém ouve que ele será poupado??? Ora jogar só no Brio??? Parece nada mudar no colorado, entra presidente sai presidente e o castelinho não cai. To loco então.
Vanderlei, também não gosto deste tema de poupar jogador, mas Zé Roberto é uma exceção. Estas questões físicas são inerentes a cada ser humano. Veja o caso do Alex, que é mais novo que ambos, e se arrastava em campo. Tem a ver com compleição física de cada um, número de lesões físicas durante a carreira e também aos cuidados. Zé Roberto já explicou que teve uma vida ultra regrada a vida toda, desde a alimentação até os hábitos sexuais…rsrsrs…eu também gostaria de ver D’Alessandro jogando todos os jogos, mas pelo que vem apresentando nos últimos anos, em termos de declínio físico, é impossível.
Alô você Wolfgang !
Esse é também meu raciocínio, entendo que a leitura é exatamente essa.
Coloradamente,
Melo
Vanderlei, também acredito que o atleta citado tenha vindo para ser “a cereja do bolo”, pela qualidade do futebol que joga, pelo que representa ao clube e à torcida Colorada. Todos sabem que não tem as características necessárias para jogos seguidos, em campos ruins, com viagens longas, com acomodação questionáveis e ambientes desfavoráveis em jogos. Na última passagem não estava persente em muitos jogos, principalmente fora do Beira-Rio ou dos grandes centros, o que já foi comentário meu no passado recente, pois penso que nosso Internacional perde a chance de angariar novos torcedores quando “poupa” as estrelas do time em jogos longe do Rio Grande do Sul, entendido por muitos como um “desrespeito” aos torcedores Colorados locais.
Alô você Pauperio!
Creio de verdade que o INTER tem em produção interna gráficos que sinalizam os reais problemas, assim como o BAC produziu. Utilizar é o questionamento.
Coloradamente,
Melo
O grande problema, Melo, é gestão afinada com a equipe, objetivos, responsabilidades, medição e ajustes, caso contrário indicadores não servem para nada.
Pauperio, grande texto.
Sobre esta questão legal, infelizmente, já escrevi sobre isso, a partir de agora será resolvida nos bastidores. É praxe no Brasil, sobretudo no futebol, no fim do dia os clubes salvaguardarem a CBF em prejuízo de suas próprias instituições. A única maneira da verdade vir a público é se algum Jornalista, tipo Juca Kfoury, assumir a bronca. O clube vai se calar, tenho quase 100% de certeza, até porque a esta altura já combinaram tudo nos bastidores.
Estou 100% contigo na necessidade de mudança de mentalidade. Por isso tenho insistido que o Inter escreva e divulgue os conceitos e métodos que o clube passará a aplicar, criando um conjunto de valores culturais da instituição e uma missão clara, incluindo o que venho chamando de Governança Corporativa e seus 4 pilares – transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade social/corporativa. Um dos centros desta mudança tem que ser as categorias de base – temos que deixar de ser barriga de aluguel para ser um centro de excelência onde os mais talentosos querem fazer parte – algo que em inglês chamamos de Workplace of Choice ou um local onde as pessoas escolhem para trabalhar.
Sobre futebol em si, eu particularmente só vou avaliar quando começar o CB série B, porque cansei de me enganar ou não, com Campeonato Gaúcho e outros campeonatos menos votado. 2016 é a prova cabal que não estamos prontos para ficarmos tranquilos com a Série B por ser mais fraco, se considerarmos o elenco atual. Não podemos esquecer que perdemos 6 pontos para o Vitória, 4 pontos para o Santa Cruz, 3 para o América e para o Figueirense, times tipicamente de Série B. Isto jogando em bons estádios. Agora vamos jogar em alguns potreiros – vai ser complicado ver D’Alessandro e Seijas, por exemplo, jogadores clássicos, rendendo fora do Beira Rio. Nestes campos vamos precisar de jogadores rápidos, raçudos, com boa técnica, mas acima de tudo com intensidade. Ainda não vejo isso no elenco sendo formatado.
Santos, “fechamos” nossos pensamentos sobre esse momento de nosso Internacional. Sem maiores comentários, apenas que as ofensas foram públicas e a resposta, o esclarecimento dessa questão jurídica, também deverá seguir a mesma forma de divulgação.
Alô você Pauperio!
Ansiedade é a palavra de ordem, entretanto assim como escrevestes eu também tenho lido e ouvido que o Jurídico do INTER trabalha com discrição, sem pirotecnia. Aguardemos cenas dos próximos capítulos.
Coloradamente,
Melo
Verdade, Melo. Ansiedade resume tudo. Concordo plenamente que haja discrição, sem pirotecnia, mas que seja firme e forte de acordo com as consequências das ofensas públicas.