O Caxias mostrou logo de início do jogo que o seu treinador queria, pois colocou em campo um time disposto a não perder, valorizando a posse de bola, apertando a marcação no time adversário, tirando espaços e procurando resolver a partida em uma oportunidade de contra-ataque. O Internacional não apresentava o espírito de luta dos últimos jogos, com raras exceções. Anselmo e, principalmente Dourado se multiplicavam em campo. O jogo iniciou orno, sem grande atrativo, com muita disputa e muitos passes errados.
Durante todo o primeiro tempo o Caxias jogou melhor e de forma mais objetiva e chegava a trazer perigo à meta Colorada. Os dois times jogavam, primeiro para não perder e, se possível, se alguma oportunidade surgisse vencer o jogo. Os chutes a gol foram muito poucos, disparados sem qualidade e de fora da grande área, sem oferecer algum perigo. O Caxias teve uma grande oportunidade e o Internacional foi salvo por uma grande defesa do Danilo Fernandes, que travessa brilhante fase o ano passado. Alguns jogadores estiveram em campo com apresentações discretíssimas, muito aquém de suas possibilidades e errando muito passos. Algumas faltas ríspidas e lances de lealdade duvidosa de alguns jogadores demonstravam claramente a intenção de não perder.
Para o segundo tempo o treinador Colorado substituiu o Anselmo, que estava com cartão amarelo, por Carlinhos, espero que não iniciando novo ciclo de invenções e Valdívia por Carlos, quando deveria ter sido no lugar do Roberson, já com várias oportunidades e que não vem também atuando bem. O jogo melhorou um pouco, mas muito abaixo do esperado. Aos 29 minutos, D´Alessandro, que iria ser substituído pelo Seijas (já na lateral do campo), com o técnico atendendo os pedidos da torcida, marcou um belíssimo gol, depois que Robson tomou a bola do adversário e Uendel cruzou para a área, chutando com o pé direito, coisa rara de acontecer. Logo após, Charles olhou o goleiro adiantado e tento fazer m gol por cobertura, mas bola explodiu no travessão. O Internacional passou a pressionar e teve algumas oportunidades de ampliar com Carlos e Roberson, mas as tentativas ficaram nas boas defesas do goleiro adversário. Quando parecia que o resultado seria a vitória do Colorada, Reis dividiu uma bola cruzada para a pequena área e conseguiu vencer o goleiro do Internacional, que nada pode fazer. O treinador Colorado finalmente colocou Seijas, mas no lugar de Rosinson, novamente equivocado, pois o Colorado precisa de um atacante e não de um meio de campo, pois o Caxias fazia cera e valorizava a posse de bola.
A arbitragem continuam falhando e permitindo a pressão e verdadeiros espetáculos teatrais de determinados jogadores, fingindo ter sido atingidos com violência, não só no Rio Grande do Sul, mas em todo o Brasil, prejudicando a prática do bom futebol.
Para um clube que busca o heptacampeonato a apresentação nesse jogo deixou muito a desejar e criou uma série de preocupações, pois voltou-se a verificar improvisações nas substituições, experiências de resultados muito ruins no ano passado. A zaga atual precisa de um jogador com as características do Anselmo para sua proteção e ficou mais evidente ainda a necessidade de um centro avante que coloque a bola para dentro.
Parte da torcida continua presa no passado tentado jogar toda a culpa do fracasso de 2016 em alguns jogadores, cometendo injustas vaias. Se essa tendência continuar, fica muito difícil montar um time competitivo.
O ponto alto do jogo foi a apresentação do túnel com a gurizada Colorada gritado Inter, Inter, Inter, mal sabendo da pouca qualidade da apresentação que iriam acompanhar. A experiência do Jaldemir com a Vó Jalda, neto Miguel e Denise poderia ter sido melhor, com uma vitória do nosso Internacional.
Detalhes do jogo
3ª Rodado do Campeonato Gaúcho 2017
Local: Beira-Rio, em Porto Alegre.
Resultado: Internacional (1) x (1) Caxias
Público: 9.563 torcedores (demonstração que o time ainda não consegue atrair torcedores)
Escalações
Internacional: Danilo Fernandes, Alemão, Klaus, Ernando, Uendel, Anselmo (Carlinhos), Rodrigo Dourado, Charles, D´Alessandro, Valdívia (Carlos) e Roberson (Seijas). Técnico: Antonio Carlos Zago
Caxias: Marcelo Pitol, Thiago Machado, Edson Borges, Jean, Marco Goiano, Marabá (Baiano), Elyeser, Júlio Caesar, Wagner (Marlon), Reis e Gilmar (Douglas). Técnico: Luiz Carlos Winck
Cartões Amarelos: D´Alessandro, Charles, Anselmo (Internacional) e Reis, Marabá Wagner (Caxias).
Gols: D´Alessandro, aos 25 minutos, para o Internacional e Reis, aos 35 minutos, para o Caxias, todos os dois no 2º tempo.
Arbitragem: Daniel Nobre Bins auxiliado por Lúcio Flor e Tiago Diel.
Salve Coloradagem
Não foi falar de um jogo que não pude assistir, mas temos visto oscilações no desempenho do nosso colorado. Um passo para frente, outro para trás.
Os dois passos para trás foram dados justamente nos dois últimos jogos do Inter realizados nos dois últimos sábados. Contra o NH (derrota) e contra o Caxias (empate).
Jogamos uma partida no mínimo razoável contra o Flu pela 1ª liga (vitória).
Aí fui dar uma olhadinha na data do início dos trabalhos do Inter e dos nossos últimos adversários:
INTER – 11/01/17
FLUMINENSE – 10/01/17
NH – 12/12/16
CAXIAS – 05/12/16
Então o Inter e Flu tem o mesmo tempo de preparação para a temporada. Em relação ao NH o Inter tem um mês a menos de trabalhos e em relação ao Caxias são menos cinco semanas de preparação. Esse tempo bem menor de trabalho do Inter em relação aos dois times gaúchos citados não deveria ser considerado? Ou quatro ou cinco semanas de trabalho a mais em um início de temporada não tem a menor importância?
Em vários estados brasileiros a preparação dos times menores começa bem antes, e isso se reflete nos resultados.
Domingo retrasado o tricolino dos pampas levou uma traulitada do Caxias.
Ontem o Atlético Paranaense perdeu para um pequeno no Paraná.
O SP do Ceni foi goleado pelo Audax.
O Botafogo RJ andou empatando e perdendo para os pequenos no carioca.
O incensado Palmeiras perdeu ontem para o Ituano.
O Coríntia tomou 2 x 0 do Santo André.
E por aí vamos.
Uma observação em relação ao gol do Caxias. Desde o nascedouro da jogada, um lateral quase no meio de campo. O Inter com uma ampla maioria de defensores, MAS TODO MUNDO OLHANDO APENAS PARA A BOLA, ESQUECENDO DE OBSERVAR A MOVIMENTAÇÃO DO ADVERSÁRIO. Desde o jogador que entrou pelo lado ” solito no mas” até o Reis, que marcou o gol caxiense e estava bem atrás do Alemão na área, fez um movimento básico no futebol que se antecipar, o Alemão olhando só a bola não percebeu, aí já era. Lá se foram três pontinhos. Isso aí dá para o ACZ corrigir.
Bike Boy Colorado, observações sensatas, um mês de diferença no início de preparação deve fazer diferença, mas a qualidade dos atletas também deveria fazer. Essa ideia de poupar jogadores, ao meu modo de ver, criou uma falsa ideia de que não possuem condições de fazer jogos seguidos. Criou um punhado de jogadores que “cansam” muito rápido e “somem” no jogo, respaldados nessa desculpa. Canso fica um trabalhador que levanta as 04:00 horas da manhã, se alimenta mal e corre atrás de um caminhão de lixo o dia todo. No dia seguinte continua tudo igual e não reclama de cansaço. Em quase todas as respostas aos comentários anteriores coloquei que nesse último jogo o nosso Internacional esteve irreconhecível, comparando com os jogos anteriores. Vamos esperar e acreditar que o comando técnico corrija isso.
Ilustre Pauperio. Ainda não foi desta vez. Por cautela a chuva durante o dia cancelou nossos planos. E bastou uma tentativa de comparecimento para toda aquela tristeza de apresentação. Ainda não temos nada para festejar. Grande abraço e obrigado pela atenção!
Jaldemir, você merece todo o nosso apreço. Pena que vocês não conseguiram ir ao jogo, mas por outro lado não seria a experiência que desejamos. Não faltará oportunidade para ver nosso Internacional em uma jornada melhor. Um abraço fraternal a todos.
Estou voltando para dizer que assisti o Passo Fundo jogar contra o grêmio, OLHA O TIME DO INTERIOR BEIRA O AMADORISMO, ENTÃO DOMINGO NÃO ACEITO NENHUM RESULTADO QUE NÃO SEJA A VITORIA MESMO JOGANDO EM PASSO FUNDO, não é menosprezar o adversário é a realidade, Passo Fundo se não me engano joga o gauchão e fecha as portas e só volta ano qe vem no acesso ou na principal, então é clube sim semi amador.
Vanderlei, ninguém mais aguenta essa espera pela retomado do caminho de vitórias e, a cada jogo, renasce uma esperança. Já passou da hora dos bons resultados começarem a aparecer. Essa última apresentação desmanchou todas as conclusões sobre o início de uma nova jornada de sucessos. Fiquei arrepiado quando percebi o reinício de improvisações nas substituições.
Os jogadores remanescentes de 2016, em sua imensa maioria, vão sofrer sim a cobrança permanente de parte da torcida. Com todos os percalços diretivos, quatro treinadores, etc., eles foram indolentes e não possuem, a meu ver, condições técnicas e anímicas para reverter as suas próprias biografias dentro do SCI. O melhor mesmo seria as suas saídas, mas a questão é para onde? Vamos ter uma pesada folha de pagamento de jogadores encostados se nada for feito. É uma realidade que não podemos negar. A temporada do jeito que está não tende a ser a que esperamos. A direção parece um pouco assustada e o Presidente já não vem tanto aos microfones.
Luciano, é um peso que cada jogador terá de carregar, mas que pode ser superado com grandes atuações, o que não acredito que possa ocorrer nesse ambiente. A saída de muitos jogadores era o esperado por toda a torcida e se não aconteceu, se as razões são os altos salários e a falta de interessados, o que se compreende, é um problema que a direção tem de resolver, porque mais dia ou menos dia, terá que enfrentar. Quanto mais esperar, pior ficará.
Os Culpados
Uma das piores abordagens humanas é aquela que busca imputar responsabilidades nos outros, mas no caso do Inter é preciso fazê-lo, porque a culpa de todos os males que estamos passando são daqueles que, por lógica, deveriam e poderiam ter feito as correções a tempo de evitar o pior.
Em 2016, por esta época, eu era um mordaz crítico do Argel e escrevia sobre os erros da Direção do Inter em mantê-lo. Primeiro, vamos considerar que SEMPRE, em qualquer circunstância e condição, a Direção é responsável, porquanto é ela que escolhe, contrata e mantém os profissionais – bons e ruins. Minha avaliação do Argel sempre foi ruim, mas no início de 2016 minhas suspeitas estavam confirmadas pela total falta de organização tática do time durante o período que ele treinou o Inter – Agosto a Dez/2015. Argel encarna a Segunda Divisão no seu jeito de ser, no seu jeito de organizar (ou desorganizar) um time, na sua fala pobre sobre futebol quando valoriza “pezinhos no chão” e “jogador com fome”.
Mesmo ganhando Campeonato Gaúcho em 2016, muito mais por um vacilo do nosso rival naquele jogo contra o Juventude em Caxias, quando escalou um time misto e perdeu o jogo, do que por nosso méritos. Tivéssemos perdido o CG talvez alguma coisa tivesse mudado, coisa que duvido com a Direção que tínhamos. Argel foi um dos responsáveis, junto com a Direção, por montar o elenco que montamos em 2016.
Neste início de 2017 eu quero dar um voto de confiança para o Zago, não obstante entender que ele vem cometendo alguns erros. Porém, mesmo que Zago acerte 100%, eu estou convicto que o time não vai entregar o que nós colorados queremos – o elenco ainda é fraco e desequilibrado. Temos problemas em todos os setores. Mesmo que Zago consiga tirar tudo de cada jogador, vai ser complicado se não houver a contratação de um zagueiro xerife, um meia goleador e um centroavante para chamar de nosso. Eu sei que a situação do clube é complicada financeiramente e para convencer bons jogadores a jogar a Série B custa mais ainda. Em resumo, com este elenco, se jogássemos a Série A em 2017 cairíamos com toda certeza e na Série B será o parto da mula para subir.
Assisti vários jogos entre ontem (Sábado) e hoje (Domingo) e nenhum time que vi jogar joga menos que o Inter. Um time lento, sem saída de bola, sem força no ataque, sem compactação. A gente que o treinador posiciona bem os jogadores, mas os caras não entregam o que deveriam, ficam a 100 Km de distância do gol adversário…para chegar na área do adversário é um evento esporádico. Não tem coisa que mais me irrita no futebol atual do aquela marcação baixa, na intermediária. Jesus, isto só funciona se o Inter tivesse Nilmar e Taison no auge lá na frente. Todos os times que vi jogar marcam lá na frente, pois se tomarem a bola lá, estarão próximos do gol adversário. Puta que pariu, os caras ganham para ver isso no futebol e não fazem? Sabem por que? Porque nossos jogadores não tem perfil e características para executar isso…o elenco é desequilibrado demais…
Em sumário, continua sendo a nova Direção a maior responsável, depois o elenco atual, os principais responsáveis pela má qualidade do futebol do Inter. Depois vem Zago e cia. Em 2016 era o contrário. O treinador vinha antes do elenco, porque ele montou o elenco junto com a direção. Zago queria Cirino? Zago quer Pottker, Zago queria Taison…..Argel queria Fabinho, Bob, Anselmo….
Santos, tuas considerações não merecem reparo, pois espelham a realidade. Nesse último jogo houve, ao meu modo de ver, um retrocesso perigoso, pois o time foi lento, pouco competitivo e houveram algumas improvisações inexplicáveis. Tirando o Danilo Fernandes, que sempre é uma exceção, e a qualidade e o esforço incessante do Dourado, o resto esteve muito abaixo de suas possibilidades. Fiquei muito preocupado e espero que o comando técnico não se perca repetindo fracassadas soluções anteriores. Quanto as carências, são evidentes, não são de hoje e todos conhecem e, se não encontram soluções, é porque falta visão e conhecimento de futebol.
Postei na página anterior. E não vejo razão de mudar uma vírgula!
josé
12/02/2017 at 10:02
Bom dia pessoal.
Olha, gente, como observador de futebol, continuo a bater na mesma tecla: o Inter não tem elenco para subir à sere A.
Nosso time não consegue mais vencer adversários fracos, dentro ou fora do Beira Rio! Não adianta sair na frente do placar, que, a exemplo do ano passado, não segura resultados. Contra o VEC foi assim. O Inter fez o gol e 3 minutos depois cedeu o empate. Ontem com o Caxias a mesma coisa! Aí vão dizer que venceu o Brasil e o Flu. Ora, o Brasil ficou com 10 homens durante todo o segundo tempo, então não serve de parâmetro. E o Flu veio com a baba. Mesmo assim assim fez o gol de empate, que foi anulado pela arbitragem. E contra o Noia, perdemos.
O ano passado juntamos a pior dupla de zagueiros de todos os tempos: Paulão e Ernando! Confesso que até hoje não sei qual o pior. Ernando chora de ruim!
E volantes? Continuam insistindo com duplas fracassadas. Ou é Dourado e Bob, ou Dourado e Anselmo! E três volantes, jogando em casa contra times menores?
E cadê os meias armadores? Dalessandro vem jogando pouco há três anos. Fiquei muito preocupado quando a torcida foi fazer festa no aeroporto com sua chegada. Craque do passado como solução para o presente. O gringo não tem mais fôlego, nem força, nem intensidade para comandar a armação do time! Vão dizer: fez um golaço ontem! E daí? Bater de primeira como pé direito é uma vez na vida e outra na morte.
E insistir com Valdívia é perda de tempo. O cabeludo além de não jogar absolutamente nada desde o ano passado, é desarmado facilmente, ou cai na disputa com os marcadores, ou se atira pretextando falta.
A meia cancha do Inter, se um grita o outro não ouve. Tem um colado na lateral esquerda, outro na direita e um vazio no meio. Qualquer time que aperte a marcação em nossos meias, é contra-ataque certo que levamos! E sem meia cancha não há atacante que resolva, Morrem de fome lá na frente. Outra coisa que não consigo engolir é esse fanatismo da torcida por Seijas. Até agora o cara não fez uma partida de encher os olhos. Não jogou nada, nem vem jogando nada. Pelo contrário, no penúltimo jogo, além de ter sido o pior em campo, ainda cometeu um pênalti bisonho!
E quem é o homem gol? Nico, Carlos, Roberson, são todos segundos atacantes, homens de lado. Falta o de frente, agudo, definidor. Talvez seja o Potker que estão tentando contratar. Mas sem meia cancha, vai padecer sozinho entre os zagueiros adversários.
Então, continuo muito preocupado com nosso time. Como está, não sobe para a A. E na CB vai ser eliminado facilmente logo ali adiante.
Como é difícil mudança para melhor no Inter!
Abraços a todos do blog!
José, respeito muito a opinião de outros, mas também tenho a minha. Em vários pontos você está coberto de razão, outros vejo de uma forma um pouco diferente. D´Alessandro foi contratado para ser “a cereja do bolo”, nada mais do que isso. É excelente jogador, com características fortes de liderança dentro e fora de campo, com a idade que tem ainda é melhor que todos os que podem entrar em seu lugar e, é claro, não tem condições físicas para aguentar muitos jogos seguidos e isso todo mundo sabia na sua volta. Valdívia é excelente jogador, mas fora da sua melhor forma, realmente não consegue render nem 10% do que pode, mas com o tempo deve recuperar seu futebol jogando. Concordo que falta alguém para fazer a função de meia pela direita, até que ele possa voltar a jogar o que sabe. Quanto ao Seijas, também não entendo a torcida, mas respeito, pois gosto é gosto. Alguém que coloque a bola para dentro, ao meu modo de ver, é a grande carência atual. Um reparo só, esse último jogo não parece ter sido uma sequência dos jogos anteriores, para mim foi um ponto fora da curva.
Acho necessária uma breve intervenção em razão de Seijas, já que este foi citado como preferencia da torcida e eu me encontro dentro dela. Primeiro o gringo pouco jogou, a ele quase não foram dadas chances, ritmo de jogo ou qualquer coisa parecida, portanto, julgar sua técnica e importância resta prejudicada. porém, pra quem assistiu o venezuelano no ano passado, mesmo nos poucos minutos que entrou, viu a mesma coisa que eu, GARRA, RAÇA, VONTADE, coisa é 99% do restante do time não teve no ano passado. É claro que só isso não basta, mas quem vai dizer que ele não é um bom jogador?? por certo que é. Nós colorados estamos carentes de jogadores com sangue nos olhos, que não aceitem perder, que não seja, os mesmos DERROTADOS do ano passado. O jeito é passar a régua naquele timinho de 2016, isso mesmo, tira todos (menos o goleiro) e começa do ZERO.
Mauricio, realmente o Seijas teve poucas oportunidades, mas nesse último jogo nosso Internacional precisava de alguém ara colocar a bola para dentro do gol e ele, com certeza, mesmo com os apelos da torcida, não era o mais indicado para entrar. Acredito, realmente, que seja um bom jogador, por essa razão deve ter sido contratado e merece mais oportunidades no time principal, já que outros tem conseguido isso, mesmo não apresentando um bom futebol. Quanto “passar a régua” respeito tua opinião, como a todas, apesar de não ser a minha.
Maurício
O Seijas já chegou ao Inter sob desconfiança de muitos torcedores. Até pelo seu tamanho o Inter era criticado pela sua contratação.
Desde os seus primeiros jogos pelo Inter (mesmo jogando próximo a algumas toupeiras tipo Bob e Fabinho, Artur/Géferson em fase insegura e tenebrosa) deu para ver que o venezuelano é um jogador de boa técnica, raçudo, que chama o jogo, em relação à penúria que estávamos ano passado era para entrar e não sair mais do time. De cara o Seijas conquistou o torcedor do Beira-Rio.
Fez golaços decisivos e de variadas formas, sendo o 1º gol típico de centroavante, o segundo ele carregou a bola desde o meio do campo e deu um chutaço de fora da área, mais um gol decisivo de fora da área contra o Atlético Mineiro no Beira-Rio. Um de pênalti (muito bem batido) no PR e o golaço de letra em Santos que nos deixou vivos na CB.
Até ele falar literalmente: La situación és una mierda”. Aí iniciou-se o processo de fritura do Seijas. A tal ponto que ele ficou mais de mês sem jogar no Inter em 2016. O processo de queimação continua em 2017. Contra o Flu o treinador preferiu improvisar um lateral esquerdo aberto numa segunda linha de quatro jogadores a incluir o Seijas.
Respeito todas as posições e preferências de cada um dos colegas e blogueiros, mas para mim D’Alessandro e Seijas são as duas maiores expressões técnicas do Beira-Rio.
Bom dia amigos(as)colorados(as),
Ontem foi a ópera do descenso explícita para nós colorados. Começo a temer uma possível volta pelo jurídico à série A, caso consiga desmascarar a CBF e o Vitória no embróglio aprontado ano passado para nós, inocentes postulantes à classificação entre os 4 melhores do campeonato com um elenco de segunda divisão.
Jogamos com 3 volantes, eu disse três volantes, contra o Caxias. E assim mesmo, ou por isso mesmo, não conseguíamos sair jogando, tocando a bola e o ataque morrendo à míngua, tanto que chutou uma ou duas bolas todo o primeiro tempo. Quem chutou e ameaçou foi o Caxias. Grande DFernandes. Defesas monumentais, mantendo o 0x0 até o intervalo.
Estamos sem meio de campo armador. D’Ale está com 1/2 D’Ale do que já foi um dia. Falta perna. E mais ninguém na armação. Daí, basta marcar o argentino e acabou o ataque do Inter. Foi isso que o Caxias fez. Aliás, é o que todos farão, a continuar este deserto de criação no meio campo colorado.
Não merecíamos ganhar ontem e justiça foi feita, apesar de isto me corroer por dentro, sendo colorado.
E agora, pasmemos, o que era tranquilo no passado, o Gauchão está se tornando um tormento.
Vejam a que ponto chegou o nosso time. No Beira-Rio, empatando com o Caxias e sendo este resultado injusto para o adversário visitante. O Nóia nos empacotou para presente. O Flu, coma baba, teve um gol anulado no finalzinho. Sinal dos tempos? Vamos começar a rezar amigos, porque o ano está prometendo muito perrengue para nós colorados e coloradas. Durma-se com um barulho desses!!!
Grande abraço à todos e boa semana.
Gaude, teu comentário espelha a realidade, mas o desempenho do time Colorado nesse jogo contra o Caxias não parece ser a continuidade dos jogos anteriores, se tratando de um ponto fora da curva. O time vinha apresentando um posicionamento claro em campo, um meio de campo coeso com Dourado, Anselmo e Charles, estratégia de jogo com todos marcando por zona, triangulações, passes curtos e jogadas ensaiadas. As substituições eram corretas e necessárias. Nesse jogo, a impressão que fiquei, é que o comando técnico percebendo o mau desempenho dos jogadores em campo, se perdeu e tentou fazer algo que, com certeza, não poderia dar certo. Improvisar e aceitar as pressões da torcida, exercidas por simpatia a um ou outro jogador, se trata de um erro, pois o time tinha que atacar e fazer o segundo gol. Espero que a lição leve o comando técnico a repensar e manter sua visão de futebol.
Alô você Pauperio!
Tua análise é muito fiel ao acontecido. Sou de dar crédito aos trabalhos apresentados e por isso sigo confiante de que haverá de sair coisa boa dali, entretanto alguns detalhes nos emprestam um certo desconforto. O primeiro tempo como descreveste foi um horror, troca de passes na defesa chegando a todos os defensores tocar na bola por mais de uas vezes na mesma jogada por absoluta falta de saída de bola.Douradoi é ruim? Charles o é? Bem se formos discutir as qualidades do Anselmo será razoável e por isso se justifica a fraca ou nenhuma saida de bola? A Entrada do Carlinhos com Uendel passando para o meio no segundo tempo melhorou um pouquinho a saida de bola o que resultou em proximidade com qualidade na frente, mas não se chega ao gol adversário com qualidade de repetidas jogadas de articulação. O resultado é do jogo, não surpreende pelo apresentado mas poderia ser diminuido esse prejuízo. Nem vou colocar na pauta atuações individuais, estou muito preocupado com o coletivo e comigo mesmo. Já estou me acostumando que perder para o NH e empatar com o Caxias em casa é normal , como assim? Preciso de internação, rápido. Coloradamente,
Melo
Melo, estás certo. É inacreditável que alguém que seja realmente Colorado continue aguentando essa postura dentro do Beira-Rio, apesar de nesse jogo com o Caxias, por tudo que aconteceu, tenha sido um ponto fora da curva. Com exceção do Danilo Fernandes, a qualidade e esforço do Dourado, todos os demais estiveram muito aquém de sua possibilidades. Poderia tirar Charles desse bolo. Não concordo com improvisações nas escalações, pois todas fracassaram quando foram feitas. Acredito ser um erro ceder à pressão da torcida, exercida pela simpatia a um ou outro jogador, quando o time precisava atacar e fazer gol. Espero que o comado técnico repense e retorne à sua visão de futebol que estava clara no desempenho do time Colorado.
Ontem tivemos uma amostra de como irá ser o campeonato da série B, não conseguimos ganhar de um integrante dele, jogando no Beira Rio, A COISA TA MAIS FEIA QUE EU PENSAVA. Agora vamos aos fatos, APEQUENARAM O INTERNACIONAL DE UMA FORMA QUE PARA JOGAR COM UM TIME DO INTERIOR GAUCHO, O NOSSO AMADO SALVE, SALVE TREINADOR ENTRA COM TRÊS VOLANTES, mas peraí estava jogando contra quem???? BARCELONA, REAL MADRID, FLAMENGO, CRUZEIRO, ENTRE OUTROS GRANDES DO FUTEBOL MUNDIAL PARA ENTRAR COM TRES VOLANTES EM PLENO BEIRA RIO?????? DÁ PRA ELOGIAR ISSO???? Tem determinados jogadores que depois de cinco jogos TODOS nos pobres mortais enchergam que não dá, MAS SÓ OS EMPRESÁRIOS E O NOSSO TREINADOR VEEM ALGUMA COISA NELE, isso soa estranho não podemos sermos tão BURROS assim, falo do Roberson, não dá o cara não fede não cheira em campo, AÍ O SR ZAGO AO INVÉS DE TIRAR O CARA, NÃO, DEIXA ELE ATÉ QUASE O FIM DO JOGO!!! SERÁ QUE O EMPRESÁRIO TA BANCANDO BEM??? OU É MANDO DA DIRETORIA??? Depois de cinco jogos na minha opinião a evoulção foi pouquíssima para enfrentar a serie b, que torno a falar é mais dificil que a serie a. Demoramos vinte minutos pra chutar uma bola em gol no primeiro tempo, ENFATIZO SEMPRE, JOGANDO CONTRA O CAXIAS E EM PLENO BEIRA RIO, tem ou não algo de errado??? E só não perdemos o jogo por incmpetencia do atacante do caxias, sim incompetencia dele, uma goleira com as dimensões que tem o cara sozinho cutar encima do goleiro é incompetencia. Só um correção em relação ao teu texto O CHARLES NO TENTOU EMCOBRI O GOLEIRO DO CAXIAS ELE TENTOU CRUZAR A BOLA. To loco então.
Vanderlei, sua indignação, também é a minha e da grande maioria da torcida Colorada. Acredito que a manutenção do trio Anselmo, Dourado e Charles é devido a presença e características do D´Alessandro em campo e pela falta de alguém que atue pela meia, também marcando e atacando. Quanto a falta de um centro avante ou de alguém que coloque a bola para dentro, acredito que ninguém discorda. Só um reparo, olhando o lance do Charles, antes de chutar, ele levanta a cabeça, olha para o gol e chuta. Ao meu modo de ver, tentou encobrir o goleiro e quase conseguiu, mas apenas uma opinião.