Que FALTA a cereja do bolo nesse Inter de 2017, acho que muitos de nós concordamos. Sobretudo para substituir nosso D’Ale em seus impedimentos e já ir se acostumando a ocupar o lugar dele, quando se aposentar. Só uma perguntinha: Afinal, de QUAL TIPO de cereja estaremos falando?
Penso haver essencialmente DOIS modelos de armadores, ou ENGANCHES, no linguajar espanhol, os jogadores ESSENCIAIS que atuam no meio de campo e a quem cabem MAIS alimentar o ataque: O dos que carregam muito a bola, os CARREGADORES, e o dos que fazem A BOLA andar rapidamente, ou LANÇADORES.
Para me restringir apenas ao mercado brasileiro, rapidamente me ocorre um punhado de bons CARREGADORES, como Conca, Montillo,Arouca, Cádenas, até Seijas, se quiserem.
Raros são os bons LANÇADORES de hoje. Paulo Henrique Ganso, ora fora do país, é um clássico. Até mesmo o Barriga de Cadela azulino, qualifico de bom lançador.
E aí chego no nosso grande capitão. Ah se ele fosse mais novinho ainda e revertesse nem que um pouquinho só de sua vocação em correr mais para os lados do que para frente…
NENHUM desses SETE, no entanto, me satisfaz INTEGRALMENTE (sou exigente, sim, sou Campeão de Tudo). Porque TODOS os 4 primeiros correm MUITO, logo se desgastam muito, e TODOS os 3 últimos têm por hábito PRENDER a bola em demasia, não dando curso à velocidade que eu gostaria para a jogada.
Para o MEU gosto, consideradas as disponibilidades atuais do elenco colorado, faltaria um tipo de jogador para o qual NÃO me ocorre NENHUM nome disponível no mercado por estes tempos. Refiro-me a um modelo chamado SÉRGIO LOPES, o Fita Métrica! Quem o viu jogar (alô Henrique, Gaude, Dorian…) sabe do que estou falando.
Em 1961 ele foi Campeão Gaúcho pelo Internacional. EU o aplaudia intensamente, por aquelas suas magistrais arrancadas em velocidade vertical desde nossa intermediária, culminando com MILIMÉTRICOS lançamentos no PONTO FUTURO. Invariavelmenter visando à disparada de atacantes velocistas como Sapiranga, o diabo loiro. Ou para um centroavante cerebral, conhecido por Larry Pinto de Faria.
O Sérgio Lopes era daquele tipo alto, esguio, movediço, que fazia a BOLA andar rápido, na VERTICAL! Nada de rodopios, “dibles” improdutivos, toquesinhos laterais e outros fricotes!
Mas ONDE encontro hoje uma cereja dessas para indicar à Direção Colorada?
Alguém aí se habilita a me ajudar?
Me, NÃO! AO INTER?
Minha opinião é de que cereja que é cereja daquela vermelhinha docinha perfeitamente simétrica, a qual dá o verdadeiro tcham no bolo, essa já nasce pronta, porém, e a sempre um porém em tudo, sem um bom confeiteiro essa cereja não passa de uma mera frutinha sem graça que não enche a barriga de ninguém. Digo isso porquê estamos a botando cerejas fora, aos montes, é isso é triste. Um bom técnico tem que saber dar valor a um craque, apoia-lo mesmo que o destino dele seja brilhar até mais do que o clube. Infelizmente no nosso Interesse só vejo confeiteiros de biscoitos e bolachas, aqueles que quando inventar de fazer um bolo, acabam confeccionado um simples “cupcake”.
Cupcake! Boa, boa, Maurício! Copiei!
Pois prezado Vozão e Coloradagem, eu prefiro dar um voto de confiança a essa gestão atual do nosso Colorado. Ela (a atual gestão) tem se mostrada bastante antenada em relação às necessidades da equipe. Acredito que essa dita cereja do bola já deva estar sendo escolhida, mas tem que ser A CEREJA para não estragar o bolo. Ainda hoje escutei que tem mais quatro jogadores de saída (empréstimos). Paulão, Andrigo, Seijas e mais outro atleta. Um novo ambiente está sendo preparado, esperamos que seja bem salutar! Pelo que é noticiado pela imprensa, para cada jogador que chegou em 2017 saíram dois ou mais. Fabinho estava encaminhado para o Vitória da Bahia a pedido do Argel, mas como houve mudança de treinador no clube baiano, melou o negócio.
Na malfadada gestão anterior, ao invés do Píffero focar no Arrascaeta, ele preferiu apostar no Anderson. Que não veio de graça, já que o atleta mesmo liberado pelo Manchester, teve direito a generosas luvas que foram diluídas(repartidas) no seu também generoso rendimento mensal. Um dos piores custo/benefícios de nossa história.
Se a ideia era ter no Anderson um substituto para o Dale, fracasso total. Enquanto isso, Arrascaeta, depois de um período de adaptação, onde inclusive alternou reserva com titularidade no Cruzeiro, hoje é um dos destaques do time mineiro. E convocado para a seleção uruguaia.
Um dos bons meias de ligação/armadores/enganches jogando atualmente no futebol nacional atua pelo Santos, teve um fantástico 2015, caiu um pouco em 2016 e está jogando novamente o fino da bola. Chama-se Lucas Lima. Antes do Santos jogava no……… Inter de POA.
Quem quiser conhecer melhor as ideias do nosso treinador Zago, basta ir no site ESPN, blog do Renato Rodrigues. Há uma bela entrevista DO ACZ. Inegável que o cara tem conteúdo. E gosta do que faz. Já é meio caminho andado. Mas enfim, cada um que tire suas próprias conclusões.
Sempre encarei jogar futebol como uma diversão. Jogando futebol de campo aos domingos (fui um esforçado lateral), futebol de salão durante a semana. Depois criamos um time de futebol sete. Grandes e divertidos momentos, grandes amizades. Excursões até para fora do RS. Valeu muito a pena.
Esse outro que está tendo seu empréstimo conjeturado é o zagueiro Eduardo, bike! E quanto ao Fabinho, também o considero insuficiente para a titularidade, mas para grupo, até que o aceitaria. Naturalmente como opção para depois do Charles, inclusive. Abç!
Ah, mais uma coisa, bike: Voltando à cereja, bem lembraste, um cara que inobstante AINDA não seria meu enganche dos sonhos, mas na atual conjuntura do futebol brasileiro me serviria perfeitamente, e JÁ FOI NOSSO, o Lucas Lima. Fazer o quê, né! Já com relação ao Ricardo Goulart, que tento sucesso fez no Cruzeiro e igualmente aprendeu no Beira Rio, não faz muito o meu gosto.
Alô você Mauro Vozão!
Considerando “sua escalação”, seu indice de acerto por muito pouco não foi o máximo , acertou todos os de cima Ezequiel, Silveira, Ari Ercílio, Zangão, Kim e Sérgio Lopes .
Na parte de baixo acertou Alfeu, Sapiranga e Gilberto Andrade.
O primeiro da esquerda (agachado) é o Telmo e entre o Sapiranga e Gilberto Andrade está o Osvaldinho.
Coloradamente,
Melo
A MESMA FUÇA
Putz, então errei só por UM, Paulo, troquei o Osvaldinho pelo Paulo Véchio. Agora, repare bem na lata do Telmo e me diga aí se é barbada diferenciá-lo do Osvaldinho, rsss. Chego a desconfiar de uma pegadinha aí da turma do arquivo BAC, tipo um fotoshop, só prá sacanear o velho aqui, rsss! Valeu!
Grande Vozão, este passa a ser o próximo problema colorado logo após a partida de amanhã. Arrumar no mercado da bola um substituto à altura do também colorado D’Ale e seu talento como jogador.
E será um problema bem difícil de ser resolvido, porque estando com o caixa raspado, a temporada em andamento, há poucas, senão nenhuma opção viável para suprir a necessidade, ou se já tiver aberto a janela européia e possamos, num golpe de sorte, trazer uma solução não vou dizer perfeita, mas viável.
Os que poderiam estar já aqui, ou foram criminosamente desperdiçados, pois já estavam aqui ( Lucas Lima) ou porque comemos mosca para sair às compras e outros chegaram na frente, como no caso do Arrascaeta que foi oferecido para nós e a direção da época, gentilmente agradeceu a oferta.
Sobre rolar um couro, já fazem 25 anos que dependurei as chuteiras, Vozão. Mas quando estava na ativa, jogava na velha ponta esquerda, estilo Edu, aquele negão que jogava no Santos do Pelé, junto com Toninho de centroavante, eles infernizavam as defesas da época. Aí, me inspirei em jogar daquela forma e treinei muito para alcançar o ápice daquele estilo que era saber correr com a bola, ziguezagueando do pé esquerdo para o direito e dar o drible mortal para correr até a ponta e cruzar na marca do penalti, ou gingar o corpo caindo para a direita e lateral caído para a esquerda, e campo livre para do bico da área dar o chute à gol. Eu sou ambidestro, aí como vinha eu batia, de canhota ou de direita.
O Ruben Paz era carregador de piano e eu não sabia fazer isso. Gostava mesmo era de correr e entortar os caras que ficavam doidos comigo. Lá no falecido blog ZH contei uma história vivida desta época que me marcou. Mas isso é outro departamento. Agora é amanha levantar a taça de BI-HEPTA campeão Gaúcho!
DFernandes irá jogar e Ernando estará na lateral. Uendel volta para a meia esquerda e a composição fica menos ruim do que com Anselmo em campo. Tenho a impressão de que estaremos mais fortes do que os Nóias esperavam, para azar deles.
Grande abraço
cORRIGINDO. …… Acho que aquele da foto entre o Ari Hercílio e o Kim é o ZANGÃO, e não Claudio Dane, que chegou ao Inter no ano seguindo formando a dupla de zaga com Osmar (gauchão), este Claudio no juvenil do Inter era centro médio e treinador da época acho que foi Pedr Figueiro ou o Mendes Ribeiro o colou de 4º zagueiro e nunca mais saiu, indo jogar depois no Corintians e chegando a seleção brasileira, isto lá por 64 ou 65
DeiXem-me ver se ainda identifico essa escalação aí de cima. Se errar 3 ou mais, já me considerarei GAGÁ. Da esquerda para a direita.
Em pé: Ezequiel, Silveira, Ari Ercílio, Zangão, Kim e Sérgio Lopes;
Agachados: Osvaldinho, Alfeu, Sapiranga, Paulo Vécchio e Gilberto Andrade
Puxa vida !!!
Eu nem tinha nascido e os Amigos já estavam escrevendo sobre futebol…
Abs. Dorian Bueno
Eu sei que tu ainda estás molhadinho atrás das orelhas, Dorian! Incluí teu nome lá no texto só pra te tirar da toca, ver tu chiar com a pegadinha da idade que te foi aventada, rsss! Abç!
Bah tchê, eu tinha lido somente a tua escalação fora do texto.
Como estou ficando mais tuitado com preguiça de escrever, também tenho lido o título e a assinatura.
Abs. Dorian Bueno
SE eu estiver errado podem me corrigir, mas os da foto são os seguintes:
Ezequiel, Silveira, Ari hercilio, Claudio Dane, Kim e Sergio Lopes, Telmo, Alfeu, Sapiranga, Osvaldinho, Gilberto Andrade, a minha duvida é na ponta direita mas acho ser o Telmo, estava neste ano começando a ir aos estádios, o Larry já estava em fim de carreira entrava sempre no segundo tempo, naquela época as substituições só poderiam ser feitas até aos 44 minutos do primeiro tempo, se não fossem feitas ficaria ssim até o final tanto que quando alguém se lesionava o time com 10.
Deste time ai o Ezequiel morreu num treino quando estava no S.Jose, eu que morava bem perto neste dia estava vendo treino, Ary hercilio, S.Lopes, e Alfeu depois foram jogar no grêmio, Kim e Alfeu eram irmãos do Alcindo, segundo eles o maior centro avante que já tiveram, a bem da verdade era bom p/caralho, depois deste gauchão só fomos ganhar outro no ano em que foi inaugurado o B.Rio, quando
Ibsen Pnheiro então vice presidente da época invadiu o campo e disse p/juiz no grenal final quando ele anulou um gol legitimo do Valdomiro, SE NOS PERDERMOS O GRENAL POR CAUSA DESTE GOL EU MANDO ABRIR A COREIA, este juiz chamavasse ZENO ESCOBAR BARBOSA.
Dali p/ca até perdi as contas de quanto regionais ganhamos, e levo fé para amanha, atualmente por motivo que todos no sabemos, perdemos um pouco de respeito dos adversários, mas vamos resgat-la logo e estaremos tapando a boca destes coveiros da imprensa gaúcha.
Bom fim de semana a todos e fiquem com Deus.
Grande i inspirado Mauro Vozão, eu não sou do tempo do Sergio Lopes, aprendi essa com você. Meu primeiro contato com nosso Inter, escutando o Armindo Antonio Ranzolin e Lauro Quadros num radinho de Pilha lá no interior de Soledade e Sobradinho, eu já com meus 10 anos tinha Um meio de campo assim ó: Caçapava, Falcão e Paulo Cezar Carpegiane. Vejo no craque e melhor jogador da história Falcão o lançador perfeito citado em sua coluna, vejo o Paulo Cezar também as características citadas. De velocidade e condução.Depois tivemos outros tantos, com destaque para Rubem Paz, Jair, até chegar ao Dalessandro, respeitando as características de cada um.
Não fui citado, mas gostaria de me escalar também como alguém que sempre entendeu do riscado, futebol sempre foi comigo mesmo. Ainda jogo aqui em Curitiba, mas me lesiono tanto ultimamentese tivesse no Inter seria o companheiro de mate do Caraveta.
Alô você Mauro Vozão!
Osvaldinho e Sérgio Lopes. Ao tempo em que meia canchas eram escalados com dois jogadores onde o que mais se levava em consideração era o talento individual, assim verdadeiras glórias como Caçapava e Birinha (Brasil de Pelotas), Elton e Milton (Deles), Helenilton e Xameguinha (Floriano), no plano Nacional Ivo e Bráulio (América|), Clodoaldo e Negreiros (Santos) , Zito e Mengálvio (Santos) Denilson e Buglê (Fluminenese) Carlos Roberto e Gerson (Botafogo)só para citar ALGUNS. Ponto convergente? Coincidente? O talento de todos os meias (segundo homem) todos muito próximos da cereja desejada. Outros tempos meu caro, outros tempos.
Coloradamente,
Melo
Mauro Vozão, eu diria, falta o CONFETEIRO, para fazer o bolo ficar mais saboroso sem a CEREJA que também é importante em um time de futebol; Não sei se vcs notaram quando D’Alessandro joga recuado fazendo seus preciosos lançamentos os jogadores da frente são mais acionados e por consequencia o time parece mais veloz, mas o nosso meio confeiteiro teima e coloca-lo laaaaaa na direita na beirinha do campo, sendo muito fácil marca-lo, eu o colocaria mais recuado e sem a função de marcar, ou marcar so a zona do campo onde ele estar, sem essa de recuar até a nossa área e depois ir até a área adversária, isso nenhum guri de 18 anos teria folego pra fazer, ainda mais nosso capitão com sua melhor idade digamos kkkkkk. Quanto ao substituo pra ele (D’Ale) não me vem agora na mente algum nome aqui no Brasil pelo menos, apostar em jogador meia boca e caro na atual penúria financeira que está o clube acho que não dá. Mas teremso um ano pra contratar a tua cereja MV pra disputar a serie “A” ano que vem, pq dai acho que o D’Alessandro para e teremos sim que arrumar um substituto se é que tem.
FALTOU EU DIZER
Que em verdade ainda não vi certos craques DAS LETRAS daqui jogarem. Imagino eu que sejam tudo pernas de pau lá nas 4 linhas: João Colorado-Pr, Nelson tche, Vanderlei, Pauperio, Paulo Melo, bike-boy (opa, este NÃO PODE ser craque, se continua no Gravataí FC…), etc. O único que me parece levar ALGUM jeito de Sérgio Lopes, mas só por ser ESGUIO, é o Wolfgang. Ah, o Gaude também tem um QUÊ de Ruben Paz, mas imagino que só o Q. Agora, afirmar, eu não afirmo, VAI que um deles joga muito. A Adriana, aí, certamente joga menos do que minha filha, que é QUASE craque, inobstante às vezes errar em bola, sobretudo quando tenta com a canhotinha e aí se esborracha no chão.
E, mudando de assunto, não tem nada não: Amanhã, ó, a la ABEL: Prá cima deles! Na defesa, bola pro mato que o jogo é de campeonato, só lançamentos a la Paulão; No meio de campo, do pescoço prá baixo é canela; e no ataque, é chuta e chuta. Quero ver os jogadores colorados que nem no Samba do Crioulo Doido nesse jogo, só não que nem o velho aqui depois do butiazinho! Pelo amor de Deus!
Pois cheguei a ser profissionalizado em 1980 no Cascavel…mas talento que nasce para Barcelona não se dá bem em time de cobra…1,92cm de puro talento foi desperdiçado, porque optei por estudar e fazendo isso, perdi duas oportunidades na vida…uma de ser um craque de bola e a outra de ser Presidente da República…