… Não vê o jogo, mas pensa que vê.
… Não lembra das regras e pensa que sabe tudo.
… Não tolera erros e acusa o juiz pensando que apitaria melhor.
… Não entende o que pretende o técnico, mas age como se tivesse acordo com ele.
… Não aceita as escolhas do clube, mas concorda com comentarista torcedor do time adversário.
… Faz espetáculo nas arquibancadas, mas vaia o time no empate final.
… Sofre antes, durante e depois de cada partida e não abandona a camisa jamais.
… Paga ingresso caro, destrói as cadeiras e continua defendendo o clube nas más.
… Canta, pula, fecha o olho e não vê a defesa que impede a derrota.
… Quer a vitória de qualquer jeito.
… Aceita correria no lugar da técnica.
… Aplaude os tres pontos e acredita sempre.
… Engasga com a derrota e põe a culpa na roupa que não deu certo.
É tudo compreensível com a torcida que realmente torce. É ela quem ganha, quem perde, quem empata. Ela é a dona do campo, o juiz e a bola. Tem a vontade, a superação, a garra. Tem a história, a tradição, o futebol.
Ela é que manda… a torcida que realmente torce!
Saudações coloradas!
Adriana, tua postagem faz pensar, traz reflexões e certezas. O torcedor que não é fanático, que gosta de futebol e do Internacional, não se deixa enganar facilmente. A torcida não é burra, tirando os exageros, ela enxerga e muito bem. Você é uma dessas torcedoras lúcidas, conhece futebol, é inteligente e que não se conforma com essa situação. Tenho insistido que ter um plantel mais qualificado, maior e melhor que de qualquer outro adversário não significa certeza de vitória, pois ela é só conquistada com um time que tem um desempenho melhor em campo, traduzido em gols e vitórias. Um equipe bem treinada, organizada, mesmo com jogadores de menor qualidade, tem mais chances de ter sucesso do que outra mais qualificada, mas sem um padrão de jogo definido, sem conjunto e com jogadores colocados em funções fora de suas características, mesmo que se desdobrem em campo na busca da vitória. Sinceramente, não penso ter sido obra do acaso o resultado do jogo contra o ABC. Acredito que o que houve foi falta de maior competência, dentro e fora do campo. Dentro de campo, porque profissionais que só jogam futebol, não podem perder os gols que perderam e que vem perdendo. Fora de campo, porque o time escalado com três atacantes, eu também queria, mas faltou coerência quando foram colocados D´Alessandro (titular absoluto, mesmo não repetindo boas atuações) e Gutiérrez (reserva limitado dele), juntos, no mesmo espaço de campo, deixando um “buraco” no meio, o time torto à esquerda e o ataque sem alguém para chegar pela direita. Some-se a isso, a colocação equivocada (novamente) do Cirino que é destro pela esquerda, ao lado de dois companheiros que são canhotos, jogando todos (meias e atacantes) no mesmo espaço. Sinceramente, não me parece sensato. Depois de cinco meses, vendo as mesmas coisas de 2016, minha paciência e tolerância reduziu em muito, pois não aguento mais ver essa repetição de não sei o que fazer e ir de um lado para outro, sem ir para frente.
metade que a torcida diz….
Adri, digamos pitaqueamos, pois se ouvissem a metade do que a torcida a coisa andaria melhor para todos.
Alô você Adri!
Bonito texto. Acho que cada uma dessas frases estampando a realidade pura serviria de título para uma matéria, tão profundo é.
Coloradamente,
Melo