Já escrevi sobre isso aqui. Mas agora tenho um exemplo bem atual para mencionar.
Ainda que o clube em questão me incomode demais, pela história e ligações suspeitas, temos que dar a mão à palmatória (alguém explica aos mais novos o que é isso).
Quero falar aqui sobre o futebol pragmático, mas tão bonito quanto qualquer outro, pela rapidez, objetividade e inteligência. Quero falar do futebol de resultados, tão condenado e pouco lembrado quando os times dão a volta olímpica no final do campeonato. Quero falar aqui do fim do mimimi, tão usado como flauta, mas que no final das contas adoece o Inter e também outros clubes.
O pragmatismo, os resultados e a vontade de jogar (que traduz o fim do mimimi) do atual Corinthians o coloca no topo da tabela, absoluto, porque está sete pontos na frente do SEGUNDO (as letras maiúsculas tornam desnecessário dizer o nome dos fulanos). O Corinthians hoje tem um time que me lembra um pouco o Boca de outras épocas. Fica alí, se defende, muitas vezes deixa o adversário jogando (ou ao menos pensar que está jogando) e com um avanço certeiro vai lá e mata o jogo. É preciso ter confiança e muita organização. Defende-se muito bem. Ataca quando pode atacar. Não desperdiça.
São cinco vitórias de um a zero. A imprensa paulista, assim como a torcida, até slogan positivo para esta fase já criaram. MAIS UMA GOLEADA DE UM A ZERO.Sim porque dois ou três gols, dão os mesmos três pontos que o famoso UM A ZERO. (Fala aí: fosse a imprensa gaúcha estariam azucrinando- muito pouco para quem quer ser campeão.Como assim um a zero?Lembra do início do Argel em 2016?)
É mas a imprensa de lá e a de cá se comportam diferente porque existe sim uma diferença básica. O time do Corinthians ganha de um a zero porque está pensando para ganhar.Não importa de quanto. Pensa em ter domínio da situação, mais do que posse de bola. Treinam e executam o “matar o jogo”. Organização como ponto máximo, porque organização é equilíbrio, herança deixada pelo Tite. Tudo isso a ponto de jogar duas partidas por semana (sem reclamar=sem mimimi) e sempre com o mesmo time. Isso não é fantástico?
Sempre com o mesmo time. Vou repetir:SEMPRE COM O MESMO TIME.
Vejam bem: oito passes para conseguir ultrapassar a linha do meio de campo.Mas dois para voltar ao campo de defesa. Mais 5 para sair de lá e avançar ao ataque, depois mais um para atrasar ao goleiro. Depois veio um balão e olhei bem para ver se o Paulão é que tinha feito isso.A bola saiu pela linha de fundo….Esse foi o Inter contra o Boa. Foi ruim.
O Boa defendeu-se.Inteiro. Foi um momento. Mas eles sentiram que dava. Deu. O meio de campo, apenas com posicionamento foi empurrando time do Inter para trás, em pleno Beira Rio (aceitamos esse jogo-temos medo de jogar) provocaram o erro dos nossos amados jogadores e em três passes marcaram um único gol para vencer na nossa casa. Não foram ameaçados uma só vez. O Inter apequenou-se de vez. Mas o Boa deu uma de clube grande. Planejou e executou sem medo.Com ORGANIZAÇÃO.
Quero o mesmo time em campo.Quero saber escalação. Quero jogadores que não tenham medo de jogar. Quero firmeza….ORGANIZAÇÃO. Vamos atacar? Defender? Jogar por uma bola? Ou o quê? Tem que começar por aí: Definir o que faremos em campo… Pode ser um grande jogo contra um time de várzea. Ou podemos fazer um jogo de várzea e engradecer o outro time.
Que Deus nos abençoe! Vista ele o manto da cor que for.
Saudações Coloradas!
Adriana Paranhos
A direção atual já começa a repetir os erros da anterior. Contratam “treinadores” medíocres, sem convicção e que fazem um monte de invenções levando a resultados catastróficos que tentam ser remendados com novas invencionices e aos poucos a moral da tropa vai para o ralo mas, ao invés de trazer um general de verdade para elevar novamente a moral da tropa, mantém o general medíocre e tentam resolver com profissionais de outros ramos (psicólogos, etc) aquilo que pertence ao ramo do futebol. Parece que o Guto Ferreira será o Celso Juarez da atual diretoria. Só espero que quando a panelinha se tornar insuportável ainda haja chances de acesso.
Oi, Adriana. Correta em tua análise, justa nas reivindicações, expressastes o que esperamos de um Clube, e não de uma Equipe ou time, que almeja manter ereto o título conquistado com o esforço da Torcida e de profissionais atletas de pertencer a Serie A do Futebol Brasileiro. O terror que hoje estamos passando não se compara ao que nos conduziu a este descenso. É desumano e lamentável e mais apavorante a cada rodada. Parece onze cristãos jogados simplesmente para uma tarde de “Coliseu”, cada um correndo para cada lado, desorientado. E agora? Com a reação de massa e não de torcida, como comparecer com a família motivado por fatos todos nefastos intra e extra-campo ao torcedor esperançoso? Como convencer aos próximos se não temos argumentos para convencer a nós mesmos? Pelo visto, devemos encontrar outras máximas além de “nada vai nos separar”… Ser colorado hoje é mais que ser “mãe – padecer no Paraíso”… Beira-Rio virou inferno, mas estaremos contigo! Até quando? Abraço!
Boa tarde!
Concordo.
Principalmente com o CHEGA DE MIMI E DESCULPAS!
Está mais do que na hora de jogar algo parecido com futebol!
Que pelo menos honrem essa camisa, onde torcedores fazem sacrifícios, para ajudar e tenho certeza que s nossa parte estamos fazendo!!
Como diria nosso eterno capitão:
Se você acha que fez o máximo, vai e faz mais um pouco!
VAMO INTER
Adriana, concordo plenamente contigo, mas acredito que o time que melhor pode representar o nosso Internacional, entenda não é ainda o ideal, precisa de Cuesta, Edenilson, Pottker e Nico López em campo e, com certeza, treinar, treinar, jogar e jogar. Aos poucos o treinador faz as alterações necessárias e a direção busca o que ainda falta, um zagueiro e um meia que atue pela direita. Sinceramente, Juan, na minha opinião, dá conta pelo lado esquerdo, pois mostra que é dinâmico, sabe marcar, sabe lançar e sabe chutar. Nesse jogo do BOA foi criada um falsa expectativa e a torcida foi iludida que veria grandes transformações, mas, ora bolas, ninguém muda tudo em uma semana (dois ou três treinos) e com os desfalques de peso. Para se ter uma ideia do que acontece, até Uendel fez falta. Nesse último jogo, como nunca tinha visto, muitos jogadores estiveram muito abaixo do rendimento que podem ter e é espantosa a queda de produção do D´Alessandro. Fecho totalmente com você, agora o treinador Guto Ferreira deve escalar um time titular, mesmo que não seja o ideal, pois já teve tempo suficiente para observar todos e pode colocar em campo os melhores que se adaptem à(s) forma(s) de jogar que pretende colocar no Internacional. Pode ser até fantasia, mas parece que falta alguém que tome a frente da raça e exija união, respeito mútuo e à camisa Colorada, empenho e entrega em campo. Não é possível admitir em profissionais experientes essa “tremedeira” e desorientação a cada gol sofrido.
Alô você Adri!
Pois é, me peguei pensando após o jogo de uma pergunta tua ali pelos 15 min de jogo. Como estavas sem audio (o famoso radinho) fostes pega de surpresa com a escalação e um desconhecido e perguntastes quem é aquele? Com a informação em meu ouvido pude responder: o Mossoró. Quem? Perguntastes querendo uma confirmação: Mossoró, respondi mais uma vez. Acho que é isso que queres e que queremos nos, no mínimo saber quem é aquele jogador que está entrando em campo com a camisa colorada. Como escrevestes SEMPRE O MESMO TIME,talvez seja o primeiro passo.
Coloradamente,
Melo