UM TIME TITULAR E UMA MANEIRA DE JOGAR

Fico imaginando se será que já temos um time titular no Internacional e uma maneira definida de como jogar. Tenho vaga ideia de que um “esqueleto” já está definido e existem agora poucas dúvidas sobre a escalação do time titular. No meu entendimento falta agora buscar o entrosamento necessário, treinando, treinando, jogando, jogando e ajustando onde se fizer necessário, pois somente dessa maneira o time pegará conjunto e a confiança necessária para desempenhar com todo o seu potencial.

Como cada torcedor Colorado, assim como todo brasileiro que gosta de futebol, é um treinador nato e que já nasce sabendo de tudo, acredito que cada um já tenha suas escolhas para a formação do time titular do nosso Internacional.

Especificamente no meu caso, considerando os jogadores disponíveis no plantel e pelos jogos vistos até agora, arrisco um palpite. Eu escalaria hoje como titulares o Danilo Fernandes, Fabinho, Klaus, Cuesta, Uendel, Rodrigo Dourado, Charles, Edenilson, D´Alessandro, Pottker e Nico López. No banco de reservas escalaria Marcelo Lomba, Winck, Junio, Danilo Silva, Ernando, Iago, Mossoró, Juan, Gutiérrez, Diego, Marcelo Cirino, Joanderson, Carlos e Brenner.

A medida que o tempo e os jogos permitissem daria mais oportunidades para o Winck (pedindo uma oportunidade), Junio, Iago, Mossoró, Juan (pedindo passagem) e Joanderson (pedindo uma oportunidade), lógico, mantendo o máximo cuidado para não “queimar” as promessas. Danilo Silva, Ernando, Gutiérrez, Sasha, Diego, Marcelo Cirino, Carlos e Brenner já mostraram suas qualidades e quando devem entrar.

Acredito que temos duas carências a serem supridas, o mais rápido possível, na zaga e no meio que atue pela direita, assim como buscar a certeza que Gutiérrez é reserva à altura de D´Alessandro. Nas demais posições, se não são os ideais, com certeza, “dão conta do recado”.

Quanto a melhor forma de atuar acredito que deveria ser buscado um 4 x 4 x 2, oscilando com o 4 x 2 x 4, dependendo do momento, se defendendo ou atacando. Vendo outros clubes jogarem e que encontram bons resultados com essa formação, penso que no Internacional também daria certo. Dá boa consistência, deixa poucos espaços para os adversários facilitando a marcação e possibilita a passagem rápida da defesa para o ataque através de lançamentos curtos ou troca de passes. O que não pode dar certo é jogar 8 x 1 x 1 ou 1 x 9 x 0. A lógica mais básica do futebol é “quem não se defende bem, toma gol e quem não chuta ou não chuta bem, não faz gol” e parece que alguns ainda não entenderam isso.

Como sou apenas um leigo torcedor e quero o melhor para o Internacional, deixo para o treinador  Guto Ferreira e sua equipe “quebrar a cabeça” e encontrar a melhor formação e a melhor forma de atuar, de forma a proporcionar o retorno das vitórias, da confiança e a alegria à torcida Colorada. Do meu lado, contem com meu irrestrito e incondicional apoio, entendam nossas limitações e aceitem nossas críticas construtivas ou de qualquer outro Colorado, que também queira o melhor para nosso Internacional.

Para encerrar, uma certeza, as vaias irão acabar e o apoio voltará com tudo quando os jogadores em campo  demonstrarem que jogam para vencer e entenderem que os resultados ruins não são mais aceitos com meras desculpas, pois está no desempenho deles o futuro de nosso Internacional e ninguém mais aguenta esperar. Acredito que uma boa “lavagem de roupa” no vestiário, com igualdade e honestidade de expressões, com uma discussão sadia, com todos falando abertamente sobre as suas dificuldades para atuar, as da Série B e sobre a necessidade de união do grupo, sem divisão ou obediência a pseudo líderes, resolve a maioria dessa lamúria e inhaca que parece não teimar em não deixar o Internacional. Pode ser até fantasia, mas parece que falta alguém que tome a frente da raça e exija união, respeito mútuo e à camisa Colorada, empenho e entrega em campo. Afinal, são profissionais bem pagos , tem as melhores condições de trabalho e não há motivo para esse desânimo ou descontentamentos com A ou com B. Não é possível admitir em profissionais experientes essa “tremedeira”,  desorientação e verdadeiro pânico a cada gol sofrido. Essa pressão externa só irá acabar quando as vitórias e as grandes apresentações se sucederem em campo, fora isso, é querer se iludir e ficar buscando desculpas para justificar o injustificável.

21 thoughts on “UM TIME TITULAR E UMA MANEIRA DE JOGAR

  1. E aí Paupério? Como andam as coisas? Ruins pro nosso lado colorado não é mesmo? Bom, li todo teu post e concordo em muitos pontos com você. Tenho tido notícias do Winck, e de quem o acompanha de perto . Até onde me disseram está arrebentando.Mas isso ele já fez na categoria de base e não deu certo no profissional .Voltou a categoria de base e arrebentoui.Então foi para a Itália. Não deu certo. Ai voltou para a base. Parece que o problema é emocional com relação as responsabilidades…. Mas se este é o caso estamos mal.Ninguem tem equilibrio emocional para segurar e virar um jogo e vamos contar logo com um profissional assim? Espero que esta avaliação esteja errada e que o guri entre e se de muito bem. Mas também aposto em Fabinho para caso o Winck continue reagindo com lesões nos momentos em que o time leva um gol e precisa ir pra cima….enfim!

  2. Paupério, a imensa maioria dos Colorados e Coloradas estão esperando esse start de desempenho, atitude, supremacia e resultados. Não creio que algum torcedor vá ao estádio já pensando em vaiar, ao menos os bem intencionados que seguramente são a grande maioria. Se o conjunto de time, comissão técnica e direção conseguirem dar esse passo maior, mesmo com algumas deficiências qualitativas e quantitativas no grupo, poderemos ter uma melhora. Quiçá isso nos possibilite antes do término da competição já começarmos a pensar em 2018, onde a exigência será bem maior.

  3. Boa noite.

    Pauperio, fecho com o seu time, só já iniciaria com o Winck na direita .

    E chega de desculpas, esse time que trate de jogar, que a torcida faz a sua parte e empurramos de uma vez esse time para seu lugar de direito, a SERIA A.

    Vamos ver se a partir de sábado, muda, pelo menos a vontade e que volte algo parecido com futebol!

    Vamo Inter!

    1. Jairo, vi só agora pela manhã o teu comentário. Bom dia! Seria uma boa oportunidade ao Winck mostrar como está. Sinceramente, eu não gosto muito de dar oportunidade a alguém e esperar que em um só jogo possa haver um julgamento.

  4. Tarde, Paupério. Mas em tempo. Gostei. Tens planejamento, não de torcedor mas de profissional. concordo que o esqueleto é o que pode pode sustentar os músculos. Mas agregue-se a inteligência. Sem esforço inútil. Queremos muito. Mas no momento me contento com pouco. Assim como o Argel que de um em um conseguia três… Hoje, s.m.j., nada temos. Haja vista que a cada três, no máximo conseguimos um… Bem, continuemos então acreditando, desde que os onze homens exerçam um único segredo: a vontade de vencer, mesmo que seja de goleada de um a zero. Só assim, poderemos almejar outras coisas. difícil dizer depois de 2006 que tínhamos um padrão de jogo, bonito, envolvente e eficaz. Nada temos hoje, nem equipe titular, mas como amante sem futuro, Danilo Fernandes mais dez e vamos em busca da tão almejada Vitória. Grande abraço!

    1. Jaldemir, sinceramente, acredito no conhecimento do Guto Ferreira e posso até “me quebrar”, mas penso que de agora para a frente o time vai crescer. Vamos ver se o tempo confirma essa expectativa ou não. O certo é que não temos mais tempo a perder.

  5. Pauperio, Fabinho na lateral????? Chega de improvisações, tem o Winck, tem o Junio (este não morro de amores, mas tem), o inter é um time grande pra toda horas estar improvisando isso é até um desrespeito com o cara da posição, aí me vem uma noticia de que um dirigente vai á argentina contratar um centro avante!!!! Mas que bagunça que escualhambação que ta o troço.

    1. Vanderlei, acredito que não tenha sido bem entendido. Não defendo Fabinho na lateral, apenas afirmei que se Winck não apresentar serviço, ele pode “quebrar o galho” até a contratar um lateral. Vejo o Junio com características diferentes para o que nosso Internacional precisa agora.

  6. Alô você Pauperio!
    Anuncia-se uma formação bem próxima dessa que sugeristes. Deve ir o Winck na lateral e o Gutierrez vai compor o meio com Dourado e Edenilson cuja liberação foi anunciada no BID. Tendo produção no meio que municie a noss frente poderemos finalmente ter uma capacidade de atacar, o que não tem ocorrido nos últimos jogos.
    Será? ò duvida cruel!
    Coloradamente,
    Melo

  7. Meu caro Wolfgang, muito pertinentes tuas colocações no post anterior, com as quais concordo integralmente.
    O problema é que não vejo saída em relação às escolhas dos dirigentes. Afinal, os momentos de vitória, acabam criando as capitanias hereditárias, como as que tanto prejuízos acabaram causando ao Inter. Fernando Carvalho criou Pífero, que criou Luiggi, que criou Marcelo Medeiros… E isso que houve um intervalo, pois Pifero estava preparando o herdeiro Pelegrini para o cargo.
    Toda escolha do dirigente, recai sob dois pontos: os interesses dos conselheiros e a paixão dos sócios! E em ambos os casos, o passado fica à frente do presente. Lembro muito bem que no antigo Blog ZH Colorado, a eleição do Pífero foi saudada como a salvação da lavoura! Que Luiggi era tratado como o pior presidente da história do Inter. Ninguém imaginava da hecatombe que estava por vir! Ora, Pífero sempre foi um falastrão, um arrogante. E nos maus momentos de futebol na gestão Luiggi, Pífero vinha para os microfones arrotando grandezas e fórmulas de recolocar o Inter nos trilhos da vitória. Resultado, teve uma votação acima dos setenta por cento. Com sua imagem do passado! Aí, fez o que fez, detonou treinadores acabou contratando a sexta ou sétima opção de técnico. Aliás, a única que restou no mercado. Depois foi uma sucessão de erros. Quando a água chegou ao pescoço, apelou para seu criador, o FC . E aí novamente, todos saudaram a SWAT como a salvação contra a queda! Ledo engano. Era mais um retorno ao passado, atrelando Carvalho a Ibsen e a Roth. E deu no que deu…
    Mas como bem observou o Bike Boy Colorado, escapamos do pior. Imaginem Pífero à frente da reforma do Beira Rio, feita com recursos próprios? Hoje, em vez da segundona, estaríamos inviabilizados como clube, como instituição! então, dos males, o menos dramático!
    E voltando ao motivo da postagem: como mudar tudo isso, se conselheiros e sócios, com interesses e paixões, continuarão escolhendo nos nossos dirigentes? Sendo assim, sempre estaremos à beira de uma escolha malfadada, como a de Pífero. Não vejo saída nesse atual modelo.
    E essa é uma preocupação permanente a cada eleição.
    Abraços aos parças do blog!

    1. José, acredito que um chamamento para agrupar Colorados competentes e de fora da situação atua, de idas e vindas, se não pessoalmente, por indicados, poderia resultar em um movimento de mudança bastante favorável ao nosso Internacional. O caso Colorado tem similaridade com a situação política atual. Gente de bem, capaz, competente, honesta e idealista deveria entender que a solução em nosso Internacional passa por “colocar a cara para fora” e juntar esforços para uma grande frente de mudança. Existem muitos Colorados com competência e conhecimento suficiente para colaborar com a implementação de uma gestão moderna, profissional e voltada a resultados. O que não é mais aceitável é esse “chove não molha” com a repetição dos mesmos erros.

    2. José, bom dia! Obrigado pelos comentários. É bom ver que nós, colorados, estamos convergindo para as mesmas causas…oxalá alguém lá no BR pudesse ler todos estes comentários e pegar algumas sugestões

      Em relação aos nomes, devemos lembrar que pulamos Affatato duas vezes – na primeira eleição do Luigi houve um racha, com o FC apoiando Luigi e Piffero apoiando Affatato para candidato…Piffero ganhou de Marcelo e na última Marcelo Medeiros venceu Affatato…o pior é que veremos esta repetição nas próximas eleições….

    3. Tua resposta é bastante abrangente, josé, porque o que está pontuado no comentário do amigo Wolfgang, apesar de ser no comentário do Pauperio, é justamente a falta de identidade que assola o Inter e por ser um anônimo endinheirado, tem alguma deferência de seus adversários, até os 15′ do primeiro tempo, quando depois, se vê o amontoado de nabas e a bagunça em que se transformou o time do Inter, passa um jogo inteiro e não chuta uma bola à gol, vem pra cima, principalmente aqui no Beira Rio.

      Não se está fazendo terra arrasada. Como esperar mudança na estrutura do mesmo pessoal que colocou o Inter no buraco? É a mesma coisa que colocar a raposa para cuidar do galinheiro. A queda ano passado, o susto pelas atuações mostradas até aqui na B, isolamento para treinar, uma semana longe, hotéis 5 estrelas, vôos fretados, tudo é um conjunto de uma falta abissal de preparação para o metier administrativo para um clube de futebol profissional no século 21, com plenas condições financeiras, mas pecando no trivial: conhecimento de gestão e entender dos bastidores do futebol, onde se decidem títulos e patrocínios. Falta-nos isso à rodo. Infelizmente.

      Sobre o comentário do amigo Pauperio, concordo 90% com a escalação. Penso que na formação 4.4.2, o chileno tem melhores condições do que Charles ( vejo o guri como reserva do RDourado) no passe e na construção de jogadas pelo lado esquerdo. Ao contrário de ter Fabinho, acho ele um bom reserva para a volância, é preciso prestigiar quem é da posição e me parece que CWinck após o tratamento dentário, superou as constantes lesões que o afastavam do time e não deixavam a sua carreira estabilizar. Eram sempre altos e baixos. Jogando na sub-23 ele era um dos goleadores do time. Precisa ter chances. Agora é a hora.

      O restante, perfeito. Não temos outros melhores, apenas reservas de qualidade e outros não. Tudo consequência da falta de conhecimento e de tarimba no negócio de administrar um grande clube de futebol profissional num país corrupto e cheio de entrementes, mazelas e corrupção, como o Brasil.
      Grande abraço

      1. Gaude, tanto o Winck, como o Gutiérrez, estão a disposição do treinador, mas desconheço as suas atuais condições físicas. Por essa razão acredito ser mais prudente a escalação do Fabinho na lateral direita, mas, se escalado o Winck e não der conta do recado, ele estará disponível para substituí-lo. Quanto ao Gutiérrez, sinceramente, o time fica torto para a esquerda, pois concentra no time Gutiérrez, D´Alessandro, Pottker e Nico Lopez. Quem sabe com o Denílson o “buraco” ficará guarnecido. Penso Gutiérrez o substituto do D´Alessandro.

  8. Bom dia Pauperio e colorados…

    Olha,acho q essa formação q tá sendo treinada p sábado,tirando o Winck q ainda n vimos no time titular,é a ideal pelos jogadores q temos disponíveis e deveremos já ver algo próximo d futebol,coisa q nem isso estávamos jogando mas ainda teremos q assimilar os altos e baixos d equipe mas p quem só via baixos vai ser um alento…

    Agora,se essa formação n decolar, aí sim, só apelando p o Mago Isaias p nos livrar dos xamãs colombianos ou talvez contratando uns jogadores colombianos n resolveríamos nossos problemas???…kk

    Abs !!!

    1. João, quanto a escalação do time Colorado, concordo plenamente contigo. Winck, em 2017, para mim e para muitos ainda é uma incógnita. Se não der o “recado”, Fabinho estará a postos. Gostaria de ver o Juan jogando mais vezes ou no lugar do D´Alessandro ou Gutiérrez (por enquanto, quando substituídos).

  9. Chega de improvisações, chega de Fabinho na lateral, é WINCK. E na boa, esse Diego não merece nem banco no Inter, ele é um baita enganador, vive de dois penaltis convertidos e de um gol sem goleiro..e SÓ!!!
    Danilo, Winck, Klaus (contratação), Cuesta, Uendel, Dourado, Edenilson, Gutierrez (contratação), Dalessandro, Pottker e Nico…esse é o time.
    No banco: Lomba, Danilo Silva, Ortiz, contratação (Klaus), Carlinhos, Charles, Fabinho, contratação (Gutierrez), Juan (contratação), Sasha(Cirino/Carlos) e Brenner.

    1. Rafael, verdade, concordo contigo, todos nós estamos cansados de esperar um time competitivo. As preferências nas escalações são opções pessoais e não dá para discordar. No caso do Fabinho, entre os jogadores que tem sido escalados na lateral direita é o que melhor desempenha. O Winck ainda não teve a oportunidade dele (inclusive coloquei na postagem) e por essa razão, sinceramente, não posso opinar.

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