Como reconhecimento e homenagem ao comentário colocado pela Luciana Michel, no dia 05/09/2107, no BAC – Blog Arquibancada Colorada (www.arquibancadacolorada.com.br), fazendo referência a uma foto do plantel de basquete Colorado e identificando seu tio Nelson Monteiro Neto (para nós, o Nelsinho), resolvi atualizar e repetir a maior parte do conteúdo das postagens de Fevereiro de 2014 e Janeiro de 2016. Na imagem título, origem do comentário da Luciana, inicia com o treinador Heron Heinz, segue da esquerda para a direita, Ussan, Alex, Rubens, Pauperio, Nelsinho e Chico (em pé) e Juca, Sergio Einloft, Thys, Tiaraju e Paim (agachados).
Muitas vezes me surpreendo pensando na frase que escutei, naquela época, da direção de nosso Internacional, sem dúvidas, uma administração voltada ao futuro e que sempre que possível deixava claro que “sem esquecer-se do futebol, a meta prioritária e razão de ser do Sport Club Internacional era cumprir sua missão de formar uma geração sadia, culta e digna”. Acredito que esse pensamento não tenha sido alterado com as novas gestões.
Os esportes amadores desenvolvidos pelo nosso Internacional, eram conduzidos pela vice-presidência de Esportes Amadores, estavam os Departamentos de Ginástica Rítmica Desportiva, Atletismo , Judô, Xadrez, Futebol de Salão e Ginástica Estética. O Jazz e a Aeróbica, em nosso Internacional, movimentava cerca de 200 alunas no Gigantinho. O Departamento de Judô, desde a sua criação, colecionava títulos regionais, nacionais e internacionais. Lembro, como se fosse hoje, que, ainda pequeno, meu pai Fredy me levava ao Estádio da Sogipa, para assistir e torcer pelos nossos atletas nas competições do Atletismo. Poucos Colorados sabem que tivemos uma grande várias campeã sul-americana de salto em distância, nossa Iris dos Santos. Nosso atletismo teve inúmeros títulos municipais e estaduais, assim como o basquete. essa história tem de ser recuperada e constar para o deleite da imensa torcida Colorada.
Com a inauguração do Gigantinho em 1973, o Internacional já desenvolvia o esporte amador do Clube, já consagrado pelo atletismo, futebol de salão (com inúmeras e brilhantes conquistas) e basquete. A equipe de basquete foi vice-campeão do torneio da festa de inauguração e o futebol de salão já davam espetáculos em Porto Alegre, nas cidades do interior do Rio Grande do Sul, pelo Brasil e pela América do Sul. Cresci admirando os jogos da equipe de basquete do nosso Internacional. Quem consegue esquecer Madrinha, Musso, Carlos, Delcio, Airton, Graef, Décio (“Mão Branca”), Kalil (“Queijo”) e outros jogadores importantes, que infelizmente minha memória falha para lembrar todos os nomes, que faziam jogos espetaculares em ginásios totalmente lotados. Os jogos eram transmitidos pelas rádios da época Gaúcha (com o Prates), Difusora e Farroupilha. A Folha Esportiva trazia as principais notícias de todos os esportes e nossos atletas eram manchetes de primeira página. Estão “vivos” em minha memória os momentos maravilhosos que vivemos jogando na inauguração do Gigantinho e depois com a repetição do jogo da final, na Fenarroz, em Cachoeira do Sul (das águas dançantes). Nosso basquete jogava de igual para igual com as melhores equipes do Brasil e representou com dignidade o basquete brasileiro, na despedida do grande Moglia, em Montevidéu, no Uruguai. Sem dúvida alguma, o maior jogador de basquetebol de todos os tempos no Uruguai. Foi Campeão uruguaio (1953, 56, 57, 66 e 67), Sul-Americano (1953 e 55), 3º Lugar na Olimpíada (Melbourne, 1956), Cestinha uruguaio oito vezes (1953 a 1960), Sul-Americano três vezes (1855, 67 e 59), Olímpico uma vez (Melbourne, 1956) e Mundial uma vez (Rio de Janeiro, 1954). Foi um jogador extraordinário, gênio em uma época de jogadores geniais, que se converteu em um mito, um símbolo e um exemplo aos iniciantes e praticantes do basquete celeste.
Plantel Colorado na despedida do Moglia
Pauperio, Delcio, Rubens, Alex, Ussan, Sergio (em pé), Cesar, Bonola, Paim, Juca, Thys (agachados).
Imagem do jogo, na foto Alex, Pauperio, Rubens e Sergio Einloft
Como esquecer as recordações das conquistas dos títulos estaduais. Só para reavivar um pouco a memória, vencemos em 1969, de forma invicta, em Santa Maria, ano na inauguração do Gigante da Beira-Rio, o Campeonato Estadual de Basquete do Rio Grande do Sul derrotando todos os clubes, inclusive o favorito da mídia da época, o Cruzeiro (de Porto Alegre), cantado em prosa e verso como o campeão e que havia nos “levado” o título citadino, no lotado Ginásio da Olimpíada, depois da Brigada Militar, inclusive com a presença dos Bambas da Orgia nas arquibancadas. A vitória do estadual ficou como compromisso e missão de todos e, sinceramente, os “deuses dos basquete” estiverem ao nosso lado, pois, naquela época ,vestir a camisa Colorada era motivo de orgulho e muita responsabilidade para todos nós. A charge do grande Sampaulo, com o negrinho Colorado enfiando o cartola cruzeirense na cesta, ficou gravado na memória de todos. Nesse ginásio tivemos a feliz oportunidade de ver a performance de um dos maiores jogadores de basquete do mundo de todos os tempos, Amaury Passos, em jogo contra uma Seleção Gaúcha espetacular que deixou saudades.
Outros grandes jogos deixaram algumas lembranças, como em Livramento, com o Guanabara e o Irajá (ficamos hospedados no Quartel), em Rio Grande, com o Regatas e o Ipiranga (nunca esqueci das tainhas feitas na brasa) e em Santa Maria, com o Corinthians, fora os grandes clássicos locais contra o Cruzeiro, Petrópole, Sogipa, Grêmio, União e outros. Lembro como se fosse hoje de nosso acidente rodoviário na ida para um jogo em Criciúma que muitos atletas se feriram, mas nenhum com gravidade. Uma triste recordação, quando jogamos em Joinvile, quando da 1ª corrida automobilística naquela linda cidade catarinense e que infelizmente ocorreu um grave acidente com perdas de vidas.
Como esquecer-se dos treinos na quadra externa dos Eucaliptos ou junto ao portão de entrada das sociais em dias de chuva ou muita cerração, os ensinamentos do inesquecível mestre Heron Heinz, do maior amigo de atletas que já conheci, o nosso querido “Espingarda”, do nosso inesquecível sábio e massagista “Maçarico” (e o seu olho mágico e milagroso “Xumico”, que curava de dor de dente, unha encravada a mau olhado) e dos demais integrantes do departamento técnico. Como esquecer a ajuda e o comando do Balbão, da habilidade do Cassel , do Cavalli e do trabalho dos médicos (Abreu e outros) que sempre estavam a postos para resolver qualquer lesão.
O treinador Heron Heinz e os jogadores Ussan, Pauperio, Tiaraju, Cesar, Zanini (em pé) e Lawson, Thys, Charly, Bruno, Otacílio e Sergio Einloft).
Jogadores (Charly, Domingos, Cesar, Pauperio, Ussan, Lawson, Chico, Bruno, Sergio Einloft e o treinador Heron Heinz).
Fotos na área interna, abaixo das sociais do Estádio dos Eucaliptos
Olhando o site oficial do Internacional e da Federação Gaúcha de Basquete, fico triste em ver que uma história linda do basquete gaúcho seja esquecida ou não valorizada. Quem sabe por essa e outras razões estamos fora das grandes competições amadoras e olímpicas. Volto a fazer uma convocação aos antigos companheiros “basqueteiros” do nosso Internacional a integrarem a Família BAC – Blog Arquibancada Colorada (www.arquibancadacolorada.com.br), lendo e comentando nossas postagens, enviando postagens, opiniões, experiências e imagens de um passado recente e fazendo parte de nossas reuniões e de nossos encontros festivos ao longo do ano. Temos “algumas” histórias para contar, inclusive de nossas participações na Seleção Gaúcha e nos Jogos Universitários Brasileiros (1972), no Ceará (3º lugar) e outras tantas experiências em Porto Alegre, no interior do Rio Grande do Sul, pelo Brasil, no Uruguai e na Argentina.
Medalha de prata do 2º lugar do Internacional na Inauguração do Gigantinho e medalhas de participação e 3º lugar as Seleção Gaúcha no Campeonato Brasileiro Universitário de 1972, em Fortaleza, Ceará
Penso que, quem sabe, com o atendimento a esse chamamento aos “basqueteiros” e com a importante participação de vocês, “tirando do armário as lembranças” e publicando-as, um dia conste, no site oficial do nosso Internacional e no site da FGB, uma linha sobre a “história esquecida” do nosso basquete vencedor, seus brilhantes e inesquecíveis jogadores do passado e que tanto deram orgulho à torcida Colorada e gaúcha. No basquete gaúcho, como não deixar registrado na história as lembranças de jogadores como Purpão, Purpinho, Roberto Leivas, Scarpini, Valença, Valencinha, Lawson, Escobar, Kalunga, Moisés, Cleomar e outros grandes jogadores. Se cada um de nós procurarmos em nossas gavetas aquelas reportagens e fotos que tanto nos davam orgulho e juntarmos com o pouco dos demais, teremos uma história muito especial para deixar registrada, a história do basquete Colorado. A mesma iniciativa poderia ser dos inesquecíveis atletas dos demais esportes amadores que poderiam também deixar registrada essa história, motivo de tanto orgulho no passado e que temos a responsabilidade de legar aos torcedores, a nossos filhos e netos. É uma história que fizemos parte, mas que não somos os donos dela. No dia 21 de Outubro de 2017 irá ocorrer o Encontro Gaúcho de Basquete Máster, organizado pelo Matheus Saldanha Filho, no Petrópole Tênis Clube e quem sabe não seja uma boa oportunidade para “costurarmos” uma busca da parte da história esquecida em nossas gavetas.
Nas imagens colocadas nessa postagem deixei de publicar alguns nomes que infelizmente não consegui lembrar, mas desde já peço antecipadamente desculpas e peço que quem se lembrar de seus nomes, por favor, coloque no seu comentário, que farei a correção. Aos companheiros que partiram, a nossa saudade e singela homenagem pelo que fizeram com a camisa Colorada, nossa eterna gratidão e imensa saudade dos momentos que desfrutamos juntos. Sim, choramos juntos algumas derrotas, que nos fizeram entender a responsabilidade e o respeito que devemos ter ao amor dessa maravilhosa torcida, mas, com certeza, nossos momentos de intensa felicidade foram muitos e inesquecíveis.
Gostaria de continuar sonhando e acreditando na viabilização da volta dos esportes amadores e olímpicos ao nosso Internacional. A todos os que nos honram com as suas participações no BAC – Blog Arquibancada Colorada (www.arquibancadacolorada.com.br), escrevendo, lendo ou comentando, por favor, juntem-se a nós. Para encerrar, gostaria de fazer um novo chamamento a todos àqueles que estiveram voltados aos esportes amadores de nosso Internacional, de todas as épocas, das mais diversas contribuições, seja dirigindo, fazendo parte das diretorias técnicas e administrativas, antigos atletas e torcedores, compartilhem conosco seus anseios na volta da vida dos esportes amadores e à utilização ainda mais nobre do nosso Gigantinho. Não é possível que uma torcida maravilhosa de mais de 100.000 sócios não contenha empresários dispostos a disponibilizar os recursos financeiros necessários à volta dos esportes amadores e olímpicos. Sem dúvida alguma, há retorno ao capital investido e tem a garantia de sucesso pela grandeza da imagem do Internacional e do total apoio da Massa Colorada. Vamos nos unir para voltar a ter a oportunidade de vibrar com nossos atletas, masculinos e femininos, do Basquete, Vôlei, Futebol de Salão, Judô, Xadrez, Handebol, Atletismo, Ginástica e Natação.
Tive muito orgulho de vestir a camisa do meu Internacional por um ano.
E e meu amigo Otacílio(falecido) viemos naquele ano do Gremio Náutico União.
E junto com estes grandes atletas sob a coordenação do Grandd Heron Heinz
disputamos o citatino e o estadual .
Bruno, que satisfação ver este comentário teu e poder retornar com nossos contatos. Ainda lembro daquele jogador rápido nos contra ataques e que muito pontos ajudaram nas vitórias Coloradas. Não tinha conhecimento do falecimento de nosso companheiro Otacílio, mas deve estar jogando com outros que infelizmente também nos deixaram.Todos nós nos orgulhamos de um dia ter dividido a quadra de basquete com os demais companheiros com a camisa sagrada do nosso Internacional. Vamos manter contato e reviver grandes momentos.
Sr. Pauperio, sou filho do Ussan. Como ele faz para entrar em contato com o senhor?
Belíssimo material este!
Abraço
Alex, é com muita alegria que vejo seu c0ntato com o BAC e proporcionar que eu volte a ter contato com seu pai e meu amigo Ussan. Grandes “batalhas” estivemos lado a lado em quadra e muitas boas lembranças das conquistas do basquete Colorado para lembrar. Vocês jovens poderiam resgatar essa história, abraçar essa bandeira e tentar liderar um movimento pela volta dos esportes amadores no Internacional. Minha postagem é antiga, mas é bem apropriada para o momento atual.Um grande abraço.
Pauperio,
Parabéns pelas informações trazidas e pela tua grande participação na história do Basquete colorado e gaúcho. Devias escrever um livro a respeito, já que nosso INTER não traz ao conhecimento de seu torcedor.
Abraço
Heleno, obrigado, tento fazer apenas a minha parte. Não só nossa torcida, mas também nossos companheiros que já foram para o “andar de cima”, seus filhos e netos merecem reconhecimento pelo que fizeram com a camisa Colorada. Minha dedicação foi total, mas muito pequena perto do que outros fizeram defendendo a camisa Colorada.
Grande Paupério! Maravilhosas lembranças num trabalho de muita qualidade.
Grande abraço.
Charly, que bom abrir o site e ver o seu comentário. Tenho acompanhado suas publicações no Face e sempre vem as lembranças de desafios que enfrentamos juntos com nossos companheiros. Caso tiveres reportagens, imagens ou fotos da época, faz favor, envie para meu e-mail: pauperio@granti.com.br ou bac@arquibancadacolorada.com.br
Buenas Pauperio !!
Excelente postagem … resgate histórico sensacional sobre o nosso clube !!
Sinto-me lisonjeado em ler seus artigos !!
Parabéns
Charles, obrigado pelo comentário Essa postagem traz um contribuição muito pequena da história dos esportes amadores Colorados, mas com o objetivo de puxar o fim da meada. São experiências lindas que fazem de parte de uma história que os torcedores, nossos filos e netos merecem conhecer.
Alô você Pauperio!
Acho que sentes um misto de alegria e tristeza. Alegria por ter partiicipado de algo tão grandioso , tão deliiciosamente profissional/amador, para a eternidade, tu e teus companheiros fizeram, escreveram a história do basquete gaúcho lamentavelmente desconhecida pelos mais jovens. Jornadas esportivas com transmissões exclusivas, ginásios esportivos lotados, jogos clássicos, embates internacionais, tudo isso na nossa Porto Alegre, no nosso INTER. A tristeza fica por conta da falta de continuidade dessa atividade esportiva que tantas glórias nos deu. Nem sequer como recreação. Fica a tristeza, por conta do descaso com o Gigantinho idealizado justamente para descortinar outros horizontes e incentivar o progresso daqueles que já existiam , como o basquete. Talvez esse seja o marco do regate dessa bonita história que ajudastes a escrever. Estamos juntos nessa CRUZADA. Parabéns Campeão.
Coloradamente,
Melo
Melo, fico contente com a repercussão da postagem. Meu único objetivo foi despertar em antigos companheiros e da geração que veio antes e depois de nós, pera recuperar o registro de verdadeiras relíquias do basquete Colorado e dos esportes amadores do clube. A medida que o tempo passa, minha memória me traz recordações de grandes companheiros de equipe (Alceu, os Fossati, Paulão, Garret e tantos outros) e adversários que respeito até hoje (o grande e quase imbatível marcador e pivô Rampinini, Douglas e outros). Lembrei de Campos, do União, o treinador que me ensinou os primeiros passos no basquete e o clube que permitiu um guri pobre e sua família frequentar suas dependências. Lembrei de Pedro Américo, treinador do Petrópole, do Torrano, da Sogipa e do “Piteira” grande treinador e amigo. Acredito que vários companheiros do basquete, não só do Internacional, poderiam ajudar a remontar essa história linda e fazer justiça aos grandes ídolos do passado. Seria corrigir possíveis injustiças de jogadores que tanto fizeram e que minha memória não trouxe para colocar na postagem. Lembrei do árbitro Franco Conte, o “Cacique”. Lembrei do Luiz Carlos Prates, grande locutor da Rádio Gaúcha, que começou seu sonho ao meu lado, desenhando um microfone na carteira do Colégio Nossa Senhora do Rosário e burilando sua voz que veio mais tarde a abrilhantar o esporte gaúcho. Fiquei triste consultando os sites à procura de algumas certezas sobre datas, para não escrever errado, mas não encontrei nada significativo. Uma lástima e uma perda importante da história que pode ser resgatada. Estou esperançoso que todos que tenham acesso à nossa postagem enviem informações e imagens desse tempo que os esportes amadores eram valorizados. Fico feliz em ver que gente da atual gestão mostra interesse em recuperar essa história e desde já me coloco à inteira disposição para ajudar onde puder. Aos donos, empresários e gestores Colorados de grandes empresas do Rio Grande do Sul, com o empenho da área de marketing do Internacional, poderiam viabilizar o ressurgimento dos espores amadores, priorizando o vôlei, o basquete e o futsal (no passado recente houve um movimento que morreu logo ao nascer), que hoje levam grandes públicos aos ginásios e trazem recursos financeiros das transmissões de jogos. Consultando a Internet, a referência do Gigantinho é maior como “casa de show” do que um local de prática desportiva, realmente, um desvio lamentável de finalidade.
Pode informar a época?
O Gigantinho foi inaugurado em 04 de novembro de 1973.
O técnico eu lembro.Não recordo se é do Inter.
O técnico Colorado era o professor e amigo Heron Heinz.
Bom-dia. Parabéns pelo resgate histórico. Talvez você possa me auxiliar. Estou procurando informações sobre o Festival de Inauguração do Gigantinho, que contou com um torneio de basquete em novembro de 1973. Tens dados deste torneio, como equipes e resultados?
Abraços.
Bom dia, Ernani. Nada mais estou tentando do que buscar justiça e valorizar as conquistas dos esportes amadores, hoje esquecidos pelo clube. As emoções do Festival de Inauguração do Gigantinho foi um dos momentos mais inesquecíveis de minha vida, pois se tratava de um momento sonhado e histórico para nós. Nos preparamos tanto e a ansiedade era tamanha que “passamos do ponto” no preparo físico e foi preciso fazer uma “meia trava”, para desintoxicar. Essa postagem visa resgatar fatos que minha memória, com 71 anos, me deixa na mão. Acredito que muita coisa irás encontrar na Caldas Junior, empresa que, na época, era presente em todos os eventos esportivos profissionais e amadores do Rio Grande do Sul. Na atual RBS (Rádio Gaúcha) também deve haver informações, pois o locutor Luiz Carlos Prates era presença obrigatória e insubstituível nos jogos de basquete. No basquete os clubes presentes que consigo lembrar são de São Paulo, o Amazonas Franca, do Rio, o Flamengo, do Rio Grande do Sul, nosso Internacional e o outro não consigo lembrar. Nossa “cabeça” na época estava voltada para não fazer “feio” e, sinceramente, não pensávamos em mais nada. Sei que houve outras grandes atrações, o futebol de salão era muito bom nessa época. Se conseguíssemos resgatar só esse momento já seria um grande ganho nessa postagem.