O paraíso é logo ali… está afirmação vem atormentando cada vez mais a mente do torcedor que por vezes até com seu ídolo perde a paciência. Se estar certo ou não vaiar a equipe por um tropeço não vou entrar neste mérito. Mas a “terra arrasada” sempre volta a ser manchete talvez o fato do capitão colorado foi para desviar o foco da equipe ter jogado mal. Se bem que o bom futebol está longe de ser o astro nos últimos anos.
“Uma tática de terra arrasada ou terra queimada envolve destruir qualquer coisa que possa ser proveitosa ao inimigo enquanto este avança ou recua em uma determinada área.”
O termo aparentemente é uma tradução do chinês 焦土 (Jiao Tu), que se refere à prática de queimar as colheitas para negar ao inimigo fontes de alimento, embora isso possa não se limitar aos estoques de comida, mas incluir abrigo, transportes, comunicações e recursos industriais, os quais assumem frequentemente valor igual ou superior na guerra moderna, visto que os exércitos da atualidade geralmente carregam seus próprios suprimentos.
O fato é que todos nós estamos ainda muitos feridos e está chata irá demorar mais tempo do que prevíamos. Para muitos não terá cura. E o que fazer? Talvez perdoar. Quem sabe o fato concreto é que o escrete colorado não é como a imaginava o torcedor, um time imbatível. No entanto o Inter mesmo com alguma fragilidade ele é sim líder da competição. Mas parece que para o torcedor isso é pouco, aliás quase incompreensível. Há muita dúvida na permanência de Guto Ferreira, porém uma pergunta fica empírica se Guto é bom para a acesso porque não seria para a temporada que se aproxima? Essa pergunta talvez não tenha uma resposta imediata. A verdade é que o Inter tem amealhar campanha da Série B e mesmo assim é vaiado.
Olhar para a reconstrução poucos se remetem a isso. E para o ano que vem precisará sim o escrete de reforços principalmente para a sua defesa; o lado direito é mais preocupante faz tempo que um Lateral Direito não aparece para chamar de seu aquele latifúndio, nem mesmo um zagueiro e essas posições tem tirado o sono da torcida e do técnico. Outras posições devem ser apreciadas com um certo carinho como no mínimo um volante com caraterísticas parecidas com a de Edenilson, um centroavante para ser substituto do Leandro Damião. O escrete está a dois passos do paraíso e parece que esses passos estão cada vez mais lentos de serem executados. O Inter vai ter que se inventar novamente, falta pouco seis jogos para o acesso e sim para o título, fácil não será mas quem disse que seria. Só o imaginário do torcedor é permitido sonhar com uma equipe imbatível.
Alô você Adriano!
A incerteza e a segurança tomou conta de parte da “nossa gente”. Por conta disso a cada resultado são emitidos “boletins” dando conta do estado do paciente. Calma gente. Nenhum dos times grandes que foi rebaixado teve uma atuação brilhante, amassando seus adversários na categoria abaixo. Fez, isto sim, resultados que o levaram de volta à parceria de sua turma e pronto. No ano seguinte com uma contratação aqui e outra ali já estava, com algumas excessões, em condições de encarar seus pares. Não se pode afastar do objetivo, TEM QUE CRUZAR A LINHA DE CHEGADA PRIMEIRO, não pode se afastar disso, mesmo que pensamentos diferentes rondem sua mente. Por exemplo, a repetição de que precisamos de um zagueiro pela direita, reforça o ânimo dos que lá estão? Claro que não. Ao atingirmos o nosso objetivo, gritemos alto, façamos côro, agora não. VAMOS INTER: FOCO, FORÇA E FÉ, nosso objetivo TEM QUE SER VOLTAR, só isso, sufoque o resto, não interessa.
Coloradamente,
Melo
Adriano, excelentes as tuas colocações. Palavras sensatas de quem conhece o futebol e suas agruras. Realmente a nossa torcida está muito ansiosa (não é para menos) e já não tem mais a calma necessária para suportar apresentações com baixo desempenho, mas o pensamento de “terra arrasada” vem de fora do Beira-Rio, daqueles que conscientemente sabem o mal que estão fazendo e defendem outros interesses. Quanto as vaias, entendo e respeito as opiniões contrárias, mas eu não vaio e nunca vaiei a camisa Colorada. As carências no time titular foram bem abordadas por você, também penso igual. Você sabe que qualquer empresa passa por fases durante seu crescimento, no Internacional não está sendo diferente. Necessariamente o que é bom agora, também será no futuro. O que mais importa agora é chegar à Série A e ganhar o título da Série B. Depois haverá a hora certa para avaliar todo o trabalho do Guto Ferreira, os resultados encontrados e então definir a sua manutenção (lógico, se quiser permanecer) ou a sua substituição. Apesar de entender que, nesse momento, é ele quem mais conhece o plantel Colorado e suas carências, acredito que qualquer definição seria prematura, pois essa definição depende do planejamento do clube para o próximo ano. O que não pode ser esquecido é que o treinador de 2018 deve participar desde o início da pré-temporada, exatamente para não repetir os erros dos anos anteriores. Tenho insistido que a lesão do Klaus (sem um substituto com suas características) e as constantes ausências de jogadores no time titular por suspensões devido a cartões amarelos evitáveis, estão comprometendo o desempenho Colorado. Outros fatores que devem ser considerados são a queda de rendimento de alguns jogadores, falta da qualidade exigida à posição em alguns (sem substitutos no plantel) e a teimosia do técnico em manter alguns no time titular.
Adriano, apesar de estar convencido pelas declarações da Direção que o GF irá permanecer, meu percentual de rejeição ao nome dele está aumentando. Muito disso pelas inexplicáveis (a meu ver) escalações de Roberson e Alemão no último jogo decisivo contra o Ceará. De troco, acrescento a escolha do GF pelo Danilo Silva, o qual também vejo como absolutamente insuficiente. E ainda pior pela demora não menos alarmante em mudar o time, tendo o feito apenas após ter levado o gol. Mas vai ficar para 2018. Sobre a exigência, cobrança e pressão que o INTER está constantemente submetido, isso se explica pela necessidade imperiosa de reversão de expectativas de um time que está liderando sim a série B, o que não é nenhuma surpresa pela brutal diferença de orçamento e qualidade à disposição na comparação aos demais. Mas isso continua sendo pouco para a parte da torcida que quer mais que uma simples participação de coadjuvante nos principais campeonatos nacionais e internacionais. SC.